Camille.Pezzino 04/01/2023
RESENHA #232: CARAS DA HISTÓRIA
Na infância, ao conhecermos histórias de aventura e mistério que nos empolgam, sempre buscamos interpretar ou rever inúmeras vezes seus personagens. Por isso, não é estranho vermos reinventado o ideal dos mosqueteiros, seja através de um filme da Barbie ou de diferentes adaptações, tão famosos graças à obra de Alexandre Dumas, Os três mosqueteiros.
Os mosqueteiros, uma companhia de elite do rei cujo intuito era ser a guarda pessoal, surgiram no governo de Henrique IV. Seu nome se deve ao mosquete, uma arma de fogo, porém eles utilizavam também a rapieira, uma espécie de espada comprida. Eram um grupo de filhos de nobres e de soldados consagrados que podiam ascender socialmente através do seu título. Da mesma forma que na obra de Dumas, os mosqueteiros, além do título, também tinham prestígio e um treinamento diferenciado, sendo refinados tanto na espada quanto nos traquejos sociais da corte. D’Artagnan, o protagonista dessa narrativa, é o exemplo perfeito de candidato, tanto pela idade quanto pelo renome do pai e até sua origem de nascença.
Como ele, há diversos personagens históricos na obra, por conta disso, Os três mosqueteiros é caracterizado como romance histórico, enquanto foca em muitas cenas cômicas e de ação (quase como um romance de cavalaria) ao mesmo tempo em que utiliza o período histórico de Luís XIII como roupagem para criticar o absolutismo. Sua narrativa, como ocorre em O conde de Monte Cristo, é ágil e própria para o entretenimento, com muitas reviravoltas e personagens caricaturizados. Isso se deve, sobretudo, porque a história era voltada para as grandes massas através da publicação de folhetim, como ocorre com David Copperfield, de Charles Dickens, por exemplo.
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