A Cabana do Pai Tomás

A Cabana do Pai Tomás Harriet Beecher Stowe




Resenhas - A Cabana do Pai Tomás


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Edna 08/05/2020

Notável
"Não foi para outra coisa que nascemos __ Se não fôssemos capazes de enfrentar qualquer perigo por uma boa causa, seríamos indignos de viver."

Ao publicar este livro em 1852, a autora fez despertar toda a consciência do povo norte-americano que vinha escravizado e humilhando toda uma raça, negando-lhes o mais básico dos direitos humanos, a Liberdade, esse livro foi citado em Fharenheit 451, me despertando para fazer essa leitura tão esplêndida, mesmo sendo recontada do original que mais é um Documentário histórico, Herberto Sales resumiu a essência da obra para contar em 180 pág. a história de homens dignos, confiantes em Deus, que retratados em Tomás, injustiçados e explorados por um sistema cruel não abandonaram a fé nem a esperança em dias melhores.

Tomás o homem humilde, mas que em determinado tempo viveu sob o domínio de amos humanos, George Shelby o filho dos Seus Srs o ensinou a ler, o que o sustentou em diversos momentos de sua vida, lia a Bíblia e cria naquelas palavras.

Mesmo submetido ao escravismo e contrariando aos costumes da maioria dos Senhores de escravos onde imperava a desumanização ele era um negro educado, servil mostrando a igualdade que todos podem ser educados e levados a praticar o evangelho, alimentando a esperança de ser livres, livres de serem separados dos filhos, vendidos como animais para donos maus que jamais aceitaria um negro com conhecimento, alguns eram torturados apenas por ter uma idéia, embora o beneficiado por essa idéia fosse seu dono, eram tratados como insolentes.

Não é um livro religioso, apenas relata a fé como ponto base que era como um apoio com valores Cristãos para suportar a escravidão, as separações dos seus entes queridos, as fugas e todo o contexto social abordado, que sempre houve e haverá quem resiste Como os Shelbys à um sistema desumano e que não apoiava o conhecimento em igualdade de direitos.

Encontramos algumas famílias que ajudavam os escravos que fugiam e uma familia Rachel Halliday e Van Trono, povo "Quakers", realmente pertenciam à velha seita protestante fundada na Inglaterra no século XIII..

É impossível sair dessa história ilesa,
balança as estruturas, viajamos juntos Mississipi até o velho Rio de águas primorosas e espumantes que inspirou tantos poetas e romancistas.

Quero reler em breve essa grande obra.
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Carol 20/01/2020

A história inicia com a conversa entre o senhor Shelby, dono de terras e escravos, e o senhor Haley, comerciante de escravos, nas propriedades do primeiro, no Kentucky. Shelby deve dinheiro a Haley e, para saldar suas dívidas, cede ao comerciante dois de seus escravos: o bom e fiel Tomás (Tom no original em inglês), que lhe serve desde que ainda era uma criança, e o pequeno Harry, filho de Eliza, escrava de sua esposa. Eliza não aceita a venda do filho e decide fugir com ele em direção ao Canadá, para onde seu marido e muitos outros já haviam fugido em busca de sua liberdade, desencadeando uma das mais corajosas e emocionantes sequências do livro. Em contrapartida, Tomás aceita a sua venda e não aceita fugir com Eliza, embora isso signifique deixar sua esposa, Cloé, e seus filhinhos na fazenda dos Shelby. Tomás tem fé na promessa de que o senhor Shelby irá conseguir o dinheiro para readquiri-lo, o que lhe permitiria retornar a sua família. Porém, isso dependeria da promessa do senhor Haley de não vender Tomás antes de um ano, a qual é descumprida, dando início a outra sucessão de acontecimentos, dessa vez com o personagem que dá nome à obra.

site: Leia mais em: https://papoliterario.com.br/2019/05/31/a-cabana-do-pai-tomas/
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09/01/2020

A Cabana do Pai Tomás - Harriet B. Stowe
Tomás era um escravo muito querido por seus donos, mas devido à uma crise financeira seu dono se viu obrigado a vendê-lo.
Ao mesmo tempo, o dono de Tomás pensa em vender o filho de Elisa, uma escrava também muito querida pela família que é casada com George, um escravo de uma fazenda vizinha.
O livro narra a história de Tomás após ter sido vendido e também a história da família de Elisa.
Acredita-se que a publicação deste livro contribuiu para que o povo norte-americano despertasse para a crueldade da escravidão, o que deu início à Guerra Civil.
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Negres 26/12/2019

A Escravidão Sangrava o Físico e a Mente.
Muitos consideram esta importante obra, que foi o romance mais vendido do século XIX, como o marco inicial da causa da abolição da escravatura.
Harriete coloca de forma especial a emocionante história do Pai Tomás que causou comoção na década de 50, pois trouxe uma reflexão clara e corajosa da maldade, desumanidade e desonestidade do regime de escravidão. Ela sofreu na época críticas por consideram exageros os assuntos polêmicos colocados no livro, mas teve reflexões positivas de pessoas que se inspiraram para realizar mudanças, e alguns chegaram a entender que este livro teve importante papel no início da guerra civil americana.
O Livro mostra também quão forte é a força de uma mãe para defender seus filhos, Elisa é um exemplo de grande força e coragem para defender seu filho que foi envolvido em uma negociação de venda.
Uma obra imperdível, forte, triste e corajosa. Harriet fez mais que um livro, fez um verdadeiro documento histórico.
Boa Leitura
Sinopse por Ricardo Maia
26/12/2019
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R...... 21/08/2019

HQ EBAL, Edição Maravilhosa 11 - 1949 (1ª edição)
Essa leitura despertou curiosidade. Li a HQ antes do romance (geralmente escolho o caminho inverso) e nada sabia da história, tendo apenas noção de ser obra contra escravidão, impactante e de grande popularidade (incluindo o Brasil, onde foi adaptada numa polêmica novela de sucesso na década de 1960).
Somei a isso os informes de ter sido baseada em fatos reais (não sei em que extensão, se apenas no contexto da escravidão nos EUA ou nas particularidades descritas) e, o aspecto mais relevante, os registros que colocam o romance como uma das inspirações para o movimento abolicionista e consequente Guerra da Secessão, sendo citada pelo presidente Lincoln em seus discursos.

Fiquei instigado e sugestionado a uma visão de exaltação.

Na real, o desenrolar é bastante melodramático e, se não soubesse da inspiração em contexto real, estava tendencioso a achar a história melosamente chata, parecendo forçada. Com a percepção diferenciada, tornou-se impactante, especialmente na resiliência cristã demonstrada pelo protagonista (fui descobrindo o clássico aos poucos, né!). Fiquei bastante tocado e, de certa maneira, inspirado na fé.

A trama ilustra os absurdos desencadeados pela escravidão, em coisas que sensibilizam o leitor e, desse contexto, o que mais impactou foi mesmo a disposição cristã em pai Tomás. Confesso que estava esperando um guerreiro justiceiro, aí me deparo com um homem que ilustra humildemente a vivência na fé ante dificuldades e lutas tempestuosas.
Podem até dizer que é um servilismo conformista, mas fico com a percepção de vivência em amor e constância na fé, ainda que em contexto que tratava de inibir isso.
Me senti tão pequeno, enquanto um iracundo propenso a tolices e grosserias.
Foi o que a obra fez perceber.

No contexto da escravidão, certamente estimulou também muita indignação e disposição a um basta, como o que vemos no final, e como a fatídica guerra civil americana mostrou.

Destrinchando mais um pouco, a história tem também episódios de muita ação, empolgantes ao leitor, e entre as personagens, não sei explicar direito porquê, mas Topsy foi uma descoberta das mais interessantes, em sua história de devaneios e aprendizagens, que me fez lembrar um pouco da Emília. O quadrinho em que seu rosto foi apresentado é pra lá de carismático.

A concepção artística é tosca, mas gostei, especialmente pelo esmero artístico em reproduzir as emoções nas expressões faciais.

Que história melosa nada! Curti, fui edificado, percebi boas coisas, tive indignações, olhar interno de auto avaliação, e motivação a coisas que gostaria, e pretendo, cultivar e manifestar.

Valeu a leitura!
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Edna 21/07/2019


"Não foi para outra coisa que nascemos __ Se não fôssemos capazes de enfrentar qualquer perigo por uma boa causa, seríamos indignos de viver."

Ao publicar este livro em 1852, a autora fez despertar toda a consciência do povo norte-americano que vinha escravizado e humilhando toda uma raça, negando-lhes o mais básico dos direitos humanos, a Liberdade, esse livro foi citado em Fharenheit 451, me despertando para fazer essa leitura tão esplêndida, mesmo sendo recontada do original que mais é um Documentário histórico, Herberto Sales resumiu a essência da obra para contar em 180 páginas a história de homens dignos, confiantes em Deus, que retratados em Tomás, mesmo injustiçados e explorados por um sistema cruel não abandonaram a fé nem a esperança em dias melhores.

Tomás o homem humilde, mas que em determinado tempo viveu sob o domínio de amos humanos, George Shelby o filho dos Seus Srs o ensinou a ler, o que o sustentou em diversos momentos de sua vida, lia a Bíblia e cria naquelas palavras.

Mesmo submetido ao escravismo e contrariando aos costumes da maioria dos Senhores de escravos onde imperava a desumanização ele era um negro educado, servil mostrando a igualdade que todos podem ser educados e levados a praticar o evangelho, alimentando a esperança de ser livres, livres de serem separados dos filhos, vendidos como animais para donos maus que jamais aceitaria um negro com conhecimento, alguns eram torturados apenas por ter uma idéia, embora o beneficiado por essa idéia fosse seu dono, eram tratados como insolentes.

Não é um livro religioso, apenas relata a fé como ponto base que era como um apoio com valores Cristãos para suportar a escravidão, as separações dos seus entes queridos, as fugas e todo o contexto social abordado, que sempre houve e haverá quem resiste à um sistema desumano e que não apoiava o conhecimento em igualdade de direitos.

Encontramos algumas famílias que ajudavam os escravos que fugiam e uma familia Rachel Halliday e Van Trono, povo "Quakers", realmente pertenciam à velha seita protestante fundada na Inglaterra no século XIII, eram pacíficos e puro em seus costumes.

É impossível sair dessa história ileso, ele balança as estruturas, mas vamos juntos com alguns personagens atravessar "O Mississipi" o velho Rio de águas primorosas e espumantes que inspirou tantos poetas e romancistas.

"O amo comprou o meu corpo...Minha alma é livre "
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Cristiane Roveda 18/11/2018

Descolar o olhar temperal é fundamental para ler e compreender a escrita da autora.
Deve ser lido como documento histórico e não como marco de resistência à escravidão. Por colocar a liberdade nas mãos de deus, os homens são excluídos de suas responsabilidades.
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Maria Aparecida 18/11/2018

Li esse livro na minha infância. Me marcou muito, é um livro maravilhoso.
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David.Albuquerque 17/07/2018

Liberdade e Fraternidade: os caminhos da civilização nos EUA segundo Harriet B. Stowe

Em "A cabana do pai Tomás", Harriet Beecher Stowe narra o sofrimento e as injustiças contra negros escravizados nos Estados Unidos dos anos 1850, em plena luta abolicionista. A história de dor, luta e libertação busca conquistar o reconhecimento dos negros como seres humanos, que tem - nas palavras de Harriet - "alma e raciocínio". O escravismo os reduz a animais ou a coisas, sem consideração a sua subjetividade, a seus sentimentos ou a sua dignidade, e, como tal, é, para Harriet, uma perversidade completa. Harriet aponta para a necessidade de construir uma civilização em que os negros assumam papéis fundamentais, como qualquer cidadão.

Na visão de Harriet B. Stowe, apesar de selvagens e pagãos, os negros não devem ser açoitados ou escravizados, mas educados, civilizados, e o caminho natural para isso é - na sua visão - o ensino da verdadeira doutrina cristã, que ensina o amor ao próximo e pode "salvar suas almas". Para Harriet, não é a violência, mas a educação cristã o método civilizatório legítimo e eficaz na construção de uma nação fraterna.

Tomás é a expressão viva - contrariando os preconceitos da época - de que os negros podem ser educados e levados a praticar o evangelho, mas que, se o sistema escravista permanecer, aqueles que se aproximam do exemplo de Cristo continuarão a ser torturados, humilhados e assassinados, tal como Cristo o foi. Nem a mais básica instituição cristã, a família, perdura no terreno onde o escravismo domina, pois irmãos, pais, filhos, mães etc. são vendidos e separados no mercado de escravos. Escravismo e cristianismo são, para Harriet, mutuamente excludentes. O fim do escravismo é, portanto, condição para a construção de uma nação cristã, verdadeiramente livre e fraterna nos Estados Unidos.

Apesar da exaltação dos valores cristãos, "A Cabana do Pai Tomás" não se reduz a uma peça de publicidade religiosa; trata-se de um belo romance histórico, eivado de uma evidente intencionalidade sociopolítica de Harriet Beecher Stowe em defesa da abolição.
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Luc 11/07/2018

Podem matar seu corpo físico, mas sua alma aos homens não pertence
O personagem principal do livro Tomás ao decorrer da história nos apresenta uma força e fé imensurável, e como seus ideais cristãos jamais se perderam ou estiveram próximos do mesmo, independente da situação que o mesmo estivesse, seja ela favorável ou desfavorável. O livro explora muito bem esse lado religioso do personagem, como descrito algumas vezes, uma pessoa diferente das outras, ou um negro escravo diferente dos outros. Abordando um tema delicado que foi o período de escravidão dos EUA pré guerra civil ele trás as mais diferentes visões desse período, e cada leitor poderá ter um posicionamento diferente sobre esse fato da história, visto que durante o livro ele percorre entre os acontecimentos da vida do escravo Tomás e outros escravos (vale apontar aqui uma outra personagem importante, Elisa e sua família), e que no fim todos queriam somente um objetivo em comum que era a liberdade.
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Lilian 01/02/2018

A Cabana do Pai Tomás causou fortes repercussões
Escrito pela norte-americana Harriet B. Stowe, em junho de 1851 em formato de folhetim e em 1852 em formato de livro, A Cabana do Pai Tomás ganha versão capa dura pela Amarilys Editora​ . Considerado um dos pivôs da Guerra Civil Americana e da abolição dos escravos no país, o livro chegou a ser um best-seller da época, vendendo milhares de exemplares.

http://www.poesianaalma.com.br/2018/02/resenha-cabana-do-pai-tomas.html
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Samara 31/01/2018

Abnegação forçada
Resenha por fazer
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Sally.Rosalin 25/12/2017

A Cabana do Pai Tomás - Harriet B. Stowe
A Cabana do Pai Tomás é um clássico norte-americano que só agora tive a oportunidade de ler. Acredito piamente que ele pode ser sugerido como leitura para os alunos que começarem a estudar a Guerra Civil (Guerra da Secessão), processo abolicionista e afins. Claro que nos passa a ideia de um escravo sempre passivo e pacífico, sem contar que ele era totalmente cristão (religião imposta pelo escravizador), o que não me faz acreditar em toda essa influência que dizem que essa obra teve para libertação dos escravos ("Foi a senhora que, com seu livro, causou essa grande guerra" Esta consideração do então presidente Abraham Lincoln ao encontrar-se com Harriet Beecher Stowe). Fora essas análises, podemos ver a luta pela liberdade (fuga para o Canadá), o auxílio dos quaker´s, o debate entre o Sul e o Norte sobre a escravidão (levando em conta que foi um livro escrito às portas da Guerra Civil - lançado em março/1852 -, logo o assunto estava em pauta) e etc. Pai Tomás em particular é um escravo admirado, generoso, obediente, temente a Deus e teve seu destino dirigido pela escravidão.

site: https://sallybarroso.blogspot.com.br/2017/12/a-cabana-do-pai-tomas-harriet-b-stowe.html
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naldho 09/10/2017

Apesar de ser escrito em forma de romance, esse livro é um tratado sobre a escravatura e sobre religião. Contado com uma mistura de emoção e realidade, mostra os dois lados da história, a do oprimido e a do opressor. Leitura recomendada,principalmente nesta época,que apesar de longe dos tempos em que se passa a narrativa, joga uma luz sobre as nossas atitudes e vicissitudes dos tempos modernos.
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Silvio Almeida 04/09/2017

Um dos maiores clássicos históricos de todos os tempos
O livro retrata o cotidiano no século XIX do período escravagista nos EUA em que havia uma divisão entre o sul escravagista e o norte abolicionista. Diz-se inclusive que o Presidente norte-americano Abraham Lincoln atribuiu ao livro a inspiração para a Guerra Civil norte-americana.

O ponto alto do livro são os personagens com características muito bem definidas dentro do contexto da obra. É impossível não se identificar ou até mesmo ver alguém que você conheça com perfil emocional muito parecido com os personagens do livro.

Apesar de ser uma obra que tem a fé bíblica como pano de fundo, personagens infantis muito marcantes e adultos com os quais nos afeiçoamos, o livro contém descrição de cenas e diálogos fortes devido ao seu objetivo de retratar os horrores da escravidão. Por este motivo, creio que o livro seja recomendado para leitura conjunta com crianças que já tem uma certa maturidade (9~10 anos) para absorver a realidade cruel desta história.

Outra grande virtude desta magnífica obra é retratar os dilemas e a aplicação prática da fé bíblica aos quais estamos sujeitos.

Para os mais emotivos como eu, o livro é realmente impactante e traz cenas que nos fazem ir as lágrimas.

É uma pena que uma obra de tão grande envergadura tenha caído no esquecimento, pois este livro é com certeza um dos maiores clássicos históricos de todos os tempos que agradará jovens, adultos e crianças. Li suas 200 páginas em apenas um domingo com tempo para pausas e fazer outras atividades.

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