O Francês

O Francês Daniel de Carvalho




Resenhas - O Francês


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Jheny.Correa 05/02/2023

Daniel (o autor) não é policial, mas prende a gente.
A história é maravilhosa e prende a atenção do leitor. Acho excelente o cuidado que o autor teve ao descrever algumas características dos povos indígenas, além da coerência ao narrar os fatos.
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Priscila 15/09/2015

O Francês
O escritor Daniel tem uma escrita maravilhosa, contagiante, mostrando duas épocas distintas e muito bem trabalhadas, ele nos conta a historia de dois casais Yara e Adrien, Jean e Karina. Uma envolvente historia de amor que depois de uma grande tragedia ressurgiu seculos depois.
O livro é descrito em dois momentos, em meados de 1725 à 1740, contando a historia de Yara, filha da índia Iraci com o português Borba e moram no arraial dos Franceses e Adrien filho dos franceses Nicole e Borges que vieram para o Brasil quando ele tinha 5 anos e em busca de uma vida melhor, foram atrás de ouro no arraial dos Franceses.
E 2013, contando sobre Karina neta da índia Iracema que mora em Carvalhos uma pequena cidade de Minas Gerais e Jean filho de franceses que mora no Rio de Janeiro e veio visitar Alaor, um amigo de faculdade em Carvalhos.
E assim começa nossa historia, Karina e Jean são atraídos como um imã desde o primeiro dia que se viram, logo, com os passeios para conhecer a cidade a atração ficou evidente, Karina leva Jean em sua casa e conta para ele, que a avó tem uma biblioteca trancada a sete chaves, ele amante da leitura e muito curioso conseguiu permissão para ver a tão famosa biblioteca e foi ai que todo mistério começou.
Um Diário misterioso o " Mon Jornal " desapareceu misteriosamente em 1741 que atravessou seculos e foi encontrado em 2013, este diário revela os mistérios que envolvem os dois casais de épocas distintas e diferentes. Mas os mistérios não param por ai tem ainda um ser que os acompanha durante toda a historia, que não pode ser visto, mas que em vários momentos pode ser sentido, causando grandes desconfortos e certo medo.
Com uma narrativa incrível, somos levados a conhecer duas historias que se enlaçam, vivendo a vida dos personagens a cada capitulo, tantos os personagens descritos trazem a esta leitura um emaranhado de emoções com suas dificuldades, alegrias, tristezas e cada um em sua epoca lutando pos seus sonhos, sejam eles material ou afetivo.
O que o Destino reserva aos nossos casais?
A capa é uma delicadeza tem tudo a ver com a narrativa da historia, a diagramação e perfeita, muito bem feita e de muito bom gosto, um livro de fácil leitura, da pra ser lido em menos de um dia, um romance que vai te prender assim como me prendeu impossível parar antes de saber o desfecho de tantos acontecimentos surpreendentes.

"...O ser invisível os observava. Se tal ser tivesse um rosto, e caso um humano pudesse vê-lo, talvez percebesse nesse rosto um traço de pesar aliado a um traço de obediência a uma força superior da natureza"

E como podem ver recomendo esta leitura sei que vão amar e se evolver com o amor de nossos personagens Yara e Adrien, Karina e Jean


site: www.leituraecia.com.br
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Bárbara @versosenotas 15/09/2015

Resenha: O Francês
Uma história de amor verdadeiro quem nem mesmo o tempo consegue apagar. Você acredita nesse tipo de amor? Passado e presente se misturam em “O Francês” tendo como ponte um amor que conseguiu transportar barreiras e o tempo. A distância é de exatamente 273 anos, mas para o amor nada é impossível e essa é a principal mensagem que este lindo livro nos deixa.

É fato que eu adoro narrativas que mesclam passado e presente, que tenham um certo mistério, uma linda história de amor e um diário que pode revelar muitos segredos. Encontrei tudo isso em O Francês e muito mais. Foi incrível ver todo o trabalho que o autor teve para nos apresentar o Brasil do século XVIII e foi com uma escrita leve, inocente e cheia de ensinamentos que o autor Daniel de Carvalho conseguiu conquistar minha admiração.

O livro inicia com a chegada de Jean ao município de Carvalhos. Antes de regressar a São Paulo em busca de emprego, ele resolveu fazer uma visita ao amigo Alaor e conhecer sua cidade, mas ele não podia imaginar tudo que passaria por lá. Logo no primeiro dia ele conhece Karina, uma linda jovem que provoca, instantaneamente, uma sensação diferente nele:

“Ambos sentiram um fortíssimo e inexplicável arrepio em todo o corpo. Como essa sensação durou apenas frações de segundos, foi rapidamente esquecida (...). Alguém, ou algo, não visível para aquelas pessoas observava de perto o que acontecia.”

Logo o amor nasce, mas o medo do sentimento não ser recíproco faz com que eles se considerem apenas amigos. Porém, tudo começa a mudar quando, em uma visita a Karina, Jean e a moça encontram um misterioso diário chamado Mon Journal. Movidos pela curiosidade eles iniciam a leitura conhecendo, assim, a história de Yara e Adrian, um casal que viveu no Arraial dos Franceses, na Capitania de Minas Gerais, no século XVIII.

Adrian nasceu na França, mas veio para o Brasil com os pais aos 5 anos de idade. Yara era cabocla, filha de uma índia tupi-guarani com um português. Desde a infância eles tornaram-se inseparáveis e com o tempo a amizade se transformou em amor. Anos se passam e tudo já estava certo para o casamento, até que algo terrível acontece e muda o curso do destino.

Não demora muito para que o casal do século 21 reconheça as semelhanças, afinal Jean também era um francês que veio pequeno para o Brasil com os pais e Karina era descendente de tupi-guarani. O mistério se intensifica a cada segundo assim como o amor entre eles. Além disso, esse terceiro alguém que sempre causava calafrios no casal parecia querer dizer algo e confesso que fiquei criando várias teorias sobre o que tudo isso significava.

Como disse acima, adorei a escrita inocente de Daniel. Digo inocente, pois há muito tempo não era apresenta a um romance tão puro, tão verdadeiro, tão belo. Achei genial a ligação de fatos que o autor criou e a ligação entre os casais. Também gostei de conhecer mais um pouco o Brasil do século 18 com a busca pelo ouro e o início da miscigenação característica do país. Além disso, foi muito bacana acompanhar o resultado do choque de culturas nessa época com a mistura de linguajar e hábitos de cada um. Temos passagens em francês, todas traduzidas, além de alguns termos e gírias em tupi e em português de Portugal.

“Chamamos de caboclos aos filhos de brancos com indígenas tupi-guaranis (...). Há também os cafuzos ― continuou Borba ― (...) filhos de negro e índia. (...) Há os mulatos, filhos de brancos com negros”.

Quanto à diagramação ela está ótima. Não encontrei nenhum erro de revisão durante a leitura, as folhas são amareladas e a capa exemplifica toda a história com esse estilo meio envelhecido e com a presença do Mon Journal. A editora Pandorga fez um ótimo trabalho!

É com um sorriso no rosto e acreditando no forte poder do amor que termino esta resenha indicando a vocês a leitura de “O Francês”! Em tempos onde o “eu te amo” virou algo tão comum é difícil presenciar um amor verdadeiro. Aquele amor incondicional que você não consegue se imaginar longe da outra pessoa. E, principalmente por isso, foi maravilhoso conhecer o amor entre esses casais. O autor Daniel prova que ainda é possível acreditar nesse sentimento e se entregar completamente a ele. Quando deixamos que ele nos guie, coisas incríveis podem acontecer e um sentimento tão forte quanto esse não pode acabar de repente. Ele precisa sobreviver ao tempo, certo?

“― Se mecê não existisse... para que eu existiria...?”
“― Et si tu n’existais pás, dis-moi pourquoi j’existirai?”
“― E se você não existisse, diga-me por que eu existiria?”

Visite o blog: http://versosenotas.blogspot.com.br/ onde tem essa resenha e muito mais!!


site: http://versosenotas.blogspot.com.br/
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Ani 22/09/2015

O Francês de Daniel de Carvalho é um livro que conta duas histórias. Em primeiro momento conhecemos Jean, um francês que chegou com sua família ao Brasil ainda criança, ele é formado em Sociologia e está de férias em Carvalhos, Minas Gerais. Jean foi acolhido pela família de Alaor, um grande amigo. Quando ele chega na casa do amigo, conhece Karina, amiga da família. E a ligação entre os dois é imediata.




Karina se oferece a apresentar a cidade a Jean e passar o tempo ao lado dela é tudo o que ele mais quer. Ao citar os pontos turísticos, um chamou mais a atenção do rapaz, o Distrito dos Franceses. Depois de um passeio, a moça o convida até a casa da avó dela e durante uma conversa o convida para conhecer a biblioteca. É quando um livro o chama atenção. O “Mon Journal”. Um diário onde se passa a segunda história.
O Mon Jornal foi escrito pelo patriarca da família Doubois. Eles eram franceses e estavam tentando a vida aqui no Brasil, decidindo então ir atrás de pepitas de ouro no interior de Minas. Essa história se passa em 1741 e o diário só foi achado e lido em 2013 por Karina e Jean.




O “casal” então começa a se encontrar todos os dias para ler e tentar entender porque eles sentem calafrios quando estão juntos. É como se o diário fosse a chave para eles.
Narrado em terceira pessoa, o autor de uma maneira inteligente conseguiu unir as duas histórias sem deixar pontas soltas. O enredo é extremamente rico de cultura principalmente quando narrado as histórias do diário.




Daniel provou que estudou bem a região e os costumes da época e isso é visível nas misturas de idioma, há francês, tupi-guarani e português de Portugal, tudo com suas traduções.
A diagramação está uma graça, a fonte é agradável, as folhas amareladas e com um espaçamento ótimo, a única coisa que peca é a revisão, já que eu encontrei alguns erros de português no enredo.




A escrita do autor é ágil, fácil de compreender e o enredo de te prende do inicio ao fim. É possível visualizar os ambientes narrados por todos os detalhes – não cansativos – contidos no enredo. Leitura aconselhada.

site: http://www.entrechocolatesemusicas.com/2015/09/o-frances-daniel-de-carvalho.html
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Conchego das Letras 25/09/2015

Resenha completa
Essa é a segunda obra que leio do autor Daniel de Carvalho (leia a resenha do livro Duas Vidas no blog). O autor tem tem uma escrita admirável e a medida que fui lendo fiquei ainda mais apaixonada.

Em O Francês não poderia deixar de comentar sobre a capa, simplesmente amei. É uma história de amor linda que o autor descreveu com tanta perfeição, narrando o passado e o presente. Amo histórias que nos fazem perceber que teve muito estudo e dedicação, e o Daniel nos apresenta com detalhes e perfeição o Brasil no século XVIII.

No ano de 2013 a história nos apresenta Jean, um francês que veio para o Brasil com os seus pais ainda criança e quando termina a faculdade, resolve passar uns dias na casa da família do amigo, Eloar, no município de Carvalhos, no estado de Minas Gerais. Logo que chega na casa do amigo, conhece Karina, uma amiga da família, e se encanta com a beleza da jovem. Os dois cultivam uma linda amizade, passeando e conhecendo a cidade.

Em uma visita a casa de Karina, Jean conhece a biblioteca da avó da jovem e eles encontram um velho diário escrito em francês, intitulado de "Mon Jornal". Ele conta momentos de uma família que viveu no Arraial dos Franceses, em Capitania de Minas Gerais, no século XVIII. Os jovens ficam interessados pelo diário, e assim, Jean o traduz, lendo para Karina. A partir daí o autor intercala a história com o passado e o presente.

Através da leitura do diário, que se passa no século XVIII, conhecemos a família do Rogê , sua esposa Nicole e o único filho do casal, Adrian. A família veio para o Brasil quando Adrian tinha somente cinco anos e resolveram melhorar a vida indo para Minas Gerais em busca de ouro. Quando estavam chegando perto do destino, encontram com a índia Iraci e sua filha. Percebendo que a família estava cansada, a índia oferece abrigo.

Iraci vive com o marido português, Borba e a única filha, Yara. Ao notar que a família francesa é composta de pessoas de boa índole e ciente de que ela e seu marido estavam precisando de funcionários, convida a família de Rogê para trabalharem com eles.

"Um sorriso de tristeza e resignação esboçou-se em seus lábios e uma grande esperança iluminou sua alma. Adrien sabia que de alguma forma aquele intenso amor não terminaria ali, nem naquele momento, porque um amor assim não morre nunca."

As duas crianças se tornam inseparáveis desde o primeiro contato, crescem juntas e alimentam um amor puro e verdadeiro. O tempo passa e o pai de Adrian sempre escreve no diário, contando momentos marcantes. Já adultos, Adrian e Yara marcam a data do casamento, mas algo terrível acontece e o amor deles é brutalmente interrompido.

Jean e Karina ficam cada vez mais encantados com a história contada no diário e querem saber o final, mas sempre sentem algo estranho, como se tivesse alguém por perto e percebem que a história do casal do século XVIII tem muitas semelhanças com eles.

O que será que o casal do passado tem a ver com o casal do presente? Quais são essas semelhanças? E esses arrepios que sentem como se tivesse alguém os observando, o que será?

Termino a resenha ainda mais apaixonada pela escrita do autor. Ele consegue envolver o leitor de tal maneira que me sentir lendo aquele diário. A história é muito bem escrita, em detalhes; assim pude conhecer um pouco mais do Brasil e a linguagem utilizada na época. O que achei bastante interessante é que Daniel escreve em tupi-guarani e francês devidamente traduzido para o português. Uma história leve, que nos mostra um amor de todas as formas. Com certeza, vou ler outras obras do autor.

"- Se mecê não existisse... para que eu existiria...? - Et si tu n'existais p´s, dis-moi pourquoi j'existerais?"

Gostou dessa resenha, feita por Daya Maciel? Quer ver as imagens ou ler outras resenhas? Então entre em nosso Blog!

site: http://conchegodasletras.blogspot.com.br/2015/09/resenha-o-frances.html#more
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The Best Words Br 03/10/2015

Resenha The Best Words Br
A história é dividida em dois momentos: uma parte é contada no século XVIII, mais precisamente na Capitania de Minas Gerais. Nosso personagem principal é Adrien, um menino francês que, junto com seus pais, veio para terras brasileiras a fim de garimpar ouro e consequentemente angariar uma vida melhor. Mas o que Adrien não imaginava era que, no meio da luta pela sobrevivência, iria conhecer Yara, uma descendente de indígenas tupi-guarani. Durante muitos anos, a história dos dois se baseava na amizade e cumplicidade, mas, com o passar dos anos, um amor avassalador tomou conta de seus corações, e eles decidiram se casar, sempre com o apoio de seus pais. Entretanto, uma terrível tragédia acontece, e o grande amor é interrompido para ressurgir com todas as forças depois de 272 anos.

A segunda parte da história já acontece no nosso século XXI, na cidade de Carvalhos, interior de Minas Gerais. Jean, um jovem sociólogo, decide visitar seu amigo Alaor. Assim que chega, se encanta por Karina, grande amiga da irmã de Alaor. A recíproca é verdadeira e não demora para que os dois comecem a andar mais juntos.

Em uma das visitas que Jean faz a casa de Karina, ao visitar a biblioteca de sua residência, Jean repara em um estranho diário, o “Mon Journal”, que estava localizado em uma das prateleiras. Ao abri-lo percebe que este estava escrito em francês, aguçando mais ainda sua vontade de ler. A cada página, a história vai envolvendo os dois de tal maneira que chega a ser algo quase sobrenatural, ainda mais que ninguém, nem mesmo a avó de Karina, sabe como tal livro foi parar em seus guardados.

Tal diário é o elo que esclarece a relação entre os dois casais de épocas tão distantes e tão diferentes.

Curiosos para saber que elo é esse??? Então, corram para as livrarias e adquiram logo o seu... sei que não irão se arrepender!

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Bom, vamos então aos meus mais singelos comentários....rs

Uma amiga minha, parceira no mundo literário, a querida Thaís Turesso, do blog Viaje na leitura, me indicou para a Pandorga para que eu fizesse essa resenha. De cara eu já curti, né? Aliás, quem não gosta de ganhar livros? Mas eu fiquei apaixonada quando li a história. Adoro romances e mais ainda quando estes são avassaladores.

Curti cada linha do enredo e ainda aprendi um pouquinho de francês, pois a cada parte, uma frase ou um trecho é escrito nesse idioma.

Pude perceber que até certas palavras nossas têm um pouco de origem no francês, por exemplo, Journal, que em francês quer dizer diário, em nossa língua quer dizer o tão lido jornal, que não deixa de ser um diário das notícias do mundo. Encontrei também a palavra Garçon que, em francês, quer dizer menino...será que ao trazer pro nosso idioma, o pessoal chamava quem trabalhava no comércio de menino???

Essa obra mostra bem que a miscigenação do nosso povo veio das diferentes culturas que aqui chegavam, como, por exemplo, o convívio entre os europeus com os africanos, infelizmente na condição de escravos, e com o povo indígena, que já estava aqui.

E o mais legal de tudo: a obra é de um autor nacional....isso mesmo! Isso nos mostra o como a nossa literatura vem crescendo cada dia mais.

Quer saber mais sobre esse talentoso autor? Então, clique aqui para conferir o site com mais informações sobre as outras publicações dele!!

Sem querer ser repetitiva, amei o livro e dou nota 9,5, apenas por alguns detalhes que não posso mencionar para não dar spoiler demais, mas tenho certeza que ao ler vocês irão entender o porquê da nota.

Mais uma vez, quero agradecer a querida Thais Turesso pela indicação do blog e também a querida editora Pandorga por confiar em nosso trabalho!

site: http://thebestwordsbr.blogspot.com.br/2015/08/o-frances-daniel-de-carvalho.html
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Lina DC 17/10/2015

Belíssimo!
A história é narrada em terceira pessoa e como a sinopse explica, é dividida em dois tempos.
Somos levados para Carvalhos, uma cidade de Minas Gerais no ano de 2013 para conhecer Jean, um jovem francês que veio com os pais para o Brasil aos cinco anos de idade. Jean está visitando o amigo Alaor e sua família, a mãe Jamilah, o pai Munir e a irmã Samira.
Passar uns dias na cidade, conhecer alguns locais paradisíacos e se divertir um pouco antes de procurar um emprego. Esse é o plano de Jean. Mas tudo muda quando ele conhece Karina, a amiga de Samira.
Sabe quando encontramos alguém e temos a nítida impressão de que existem borboletas no nosso estômago? Foi assim que os dois se sentiram. A aproximação dos dois é inevitável e Karina torna-se a guia de Jean.
Como ele é francês, seu interesse é aguçado em conhecer o Distrito Francês da cidade, que data da época da mineração do Brasil, em meados de 1700. E é lá que Karina mora com sua avó. Na biblioteca da casa, eles encontram um misterioso diário, chamado de Mon Journal e escrito pelo patriarca da família Dubois.
A história dessa família é contada a partir de 1720, onde Rogê e sua esposa Nicole, decidem ir para Minas Gerais, para tentar enriquecer com o ouro da mineração.
E assim conhecemos a história da índia Iraci, seu marido português Borba e sua filha Yara. O leitor acompanha a dificuldade encontrada pela família, o acolhimento gentil de Borba e sua família e amizade que nasce entre Yara e o jovem Adrien. Essa mistura de cores, nacionalidades e costumes descreve perfeitamente o nosso Brasil.
Acontece que conforme Jean e Karina mergulham nesse diário, começam a notar alguns eventos estranhos ao seu redor, realizados por um ser desconhecido...
Os dois começam cada vez mais a se envolver tanto um com o outro quanto com a história de Yara e Adrien e vão acabar descobrindo uma triste verdade.
A trama é bem desenvolvida e traz duas histórias ligadas não apenas pelo sobrenatural, mas também pelo amor.
O autor Daniel de Carvalho demonstra uma grande sensibilidade ao compor essa obra. A forma como ele romantiza os personagens e seus sentimentos é espetacular. Ele é cauteloso nas descrições do envolvimento físico, mas destaca os sentimentos. A troca de olhares, os corações acelerados, o nervosismo ao encontrar a pessoa amada. São situações que não vemos com tanta frequência nas obras atuais e que despertam o lado romântico do leitor.
Os personagens são carismáticos. Desde os secundários da história de Carvalho, como Alaor e Samira, que brincam e provocam os amigos enamorados, quanto aos secundários da história de Adrien e Yara, como Piatã e Ayubu. A diversidade cultural mostrada no livro e o modo como todos tentam "encaixar-se" nos costumes um dos outros é bonito de se ler.
Como uma parte da história se passa em meados de 1700, a linguagem muda um pouquinho também. Não há a concordância formal com a qual estamos acostumados e em alguns momentos temos a impressão de que a frase está incorreta. Porém, tal iniciativa do autor gera um maior realismo aos diálogos.
Em relação à revisão, diagramação e layout, a editora realizou um ótimo trabalho. Foram encontrados dois erros de digitação e grafia, mas nada que interferisse na compreensão do texto. Existem alguns detalhes internos no livro que enriquecem ainda mais a obra. A capa combina perfeitamente com o conteúdo e é muito bonita.
O Francês é uma história de amor atemporal, que comprova que as almas gêmeas esperam o tempo necessário para se reencontrarem.

"...E se você não existisse
Diga-me por quem eu existiria?
Estranhas adormecidas em meus braços
Que eu não amaria jamais..." (p.114)
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SylviaReginaPellegrino 18/11/2015

Resenha de O Francês, por Sylvia Regina Pellegrin
Daniel de Carvalho escreve fluindo sua historia, contagiando o leitor. Mostra o enredo em duas épocas distintas. O escritor nos conta a historia de dois casais Yara e Adrien, Jean e Karina. É um belo romance.
Em meados de 1725 à 1740, conta a historia de Yara, filha da índia Iraci com o português Borba e moram no arraial dos Franceses e Adrien filho dos franceses Nicole e Borges que vieram para o Brasil quando ele tinha 5 anos e em busca de uma vida melhor, foram atrás de ouro no arraial dos Franceses.
Já em 2013, conta sobre Karina neta da índia Iracema que mora em Carvalhos uma pequena cidade de Minas Gerais e Jean filho de franceses que mora no Rio de Janeiro e veio visitar Alaor, um amigo de faculdade em Carvalhos.
A historia se inicia com Karina e Jean sendo atraídos, desde o momento em que se viram. Após os passeios para conhecer a cidade a atração ficou evidente. Karina leva Jean em sua casa e conta para ele, que a avó tem uma biblioteca trancada. Ela não permite invasões ao seu tesouro. Porém, ele, amante da leitura, e muito curioso, conseguiu permissão para ver a tão famosa biblioteca e foi ai que todo mistério começou.
Um Diário misterioso o “Mon Jornal” desapareceu misteriosamente em 1741 e atravessou séculos até ser encontrado em 2013. Esse diário revela mistérios envolvendo os dois casais em épocas distintas. Os mistérios não param por ai. Um ser que os acompanha durante toda a historia, que não pode ser visto, mas que em vários momentos pode ser sentido, causando grandes desconfortos e certo medo, tem essa chave.
Com uma narrativa incrível, somos levados a conhecer duas historias que se enlaçam, vivendo a vida dos personagens a cada capitulo, tantos os personagens descritos trazem a esta leitura um emaranhado de emoções com suas dificuldades, alegrias, tristezas e cada um em sua época lutando por seus sonhos, sejam eles material ou afetivo.
O que o Destino reserva aos nossos casais?


site: http://www.travessa.com.br/o-frances/artigo/b3221418-77cf-4a85-92c8-5fe8fa1996d1
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Kamila 21/12/2015

Lindo, mas precisa de uma nova revisão
O Francês conta duas histórias em uma, entre elas, um hiato de 273 anos. Estamos em 2013, município de Carvalhos, MG. Jean está de visita na casa de seu amigo Alaor. Durante o almoço com seu Munir e dona Jamilah, pais de Alaor; e Samira, a irmã. Uma família de descendência árabe. Antes disso, ele conheceu Karina, amiga de Samira. O sentimento nasceu de imediato.

273 anos antes, no que viria a ser o distrito dos franceses, chegava a família Dubois: Rogê, a esposa Nicole e o filho, Adrian, que tinha apenas cinco anos. Antes de ser distrito, o local era conhecido como Arraial dos Franceses. Os Dubois resolveram sair da capitania do Rio de janeiro rumo a capitania de Minas gerais, em busca de uma vida melhor. Antes de chegarem ao Rio, eles tinham chegado da França.

Certo dia, depois de longa jornada, em que estavam famintos e imundos, os Dubois resolveram parar perto de um lago para se refrescar. Lá conheceram a índia Iraci e sua filha, Yara, que tinha a mesma idade de Adrian. Iraci, vendo o estado dos franceses, resolveu-lhes dar abrigo e alimento.

Iraci era casada com o português Borba, dono de um armazém no Arraial dos Franceses. Portanto, Yara era cabocla (filha de índio e branco). Depois de alguns dias, os Dubois resolveram se instalar na casa dos Borba e trabalhar para eles, claro.

O tempo passou, Yara e Adrian cresceram e se apaixonaram. Mas, uma brutalidade pôs fim a esse amor, deixando uma promessa em aberto.

Voltando a 2013, Karina levou Jean para conhecer a avó, Iracema, e sua biblioteca. Na biblioteca, Karina e Jean encontraram um livro. Na verdade era um diário. "Mon Journal", que surgiu misteriosamente entre os livros de dona Iracema.

E a ligação entre esses dois casais está neste diário...

O que dizer dessa história? Incrível! A trama está bem interligada, sem deixar pontos soltos. O mais legal é que os fatos reais se misturam com a ficção, como por exemplo, quando é citada a "língua geral". Pra quem não sabe, a língua geral foi o que podemos chamar de "embrião do português brasileiro" que, a grosso modo, seria uma evolução da língua tupi.

resenha completa em:

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2015/09/resenha-o-frances.html
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Vanessa Meiser 21/12/2015

A primeira observação que gostaria de fazer é sobre a magnífica capa deste livro, foi ela a responsável pelo meu interesse inicial na obra, claro que logo após fui ler a sinopse e confirmei minha louca vontade em ler o livro, não havia como não querer lê-lo, uma capa perfeita combinada a uma sinopse instigante é tudo o que me chama atenção quando coloco os olhos em um livro.

Já na primeira página pude perceber que minhas expectativas seriam totalmente alcançadas e até mesmo superadas. A narrativa do autor é extremamente simples e agradável, alem de que, nota-se que ele fez ampla pesquisa sobre os fatos e lugares aqui mencionados, ou seja, é um livro muito bem embasado e elaborado, com muitos fatos históricos sobre a colonização do nosso país, principalmente numa determinada região de Minas Gerais.

Querem saber um pouco da trama de O Francês? Então vou matar a curiosidade de vocês: Jean é francês e vive no Brasil (São Paulo) desde seus 05 anos de idade, recém saído da faculdade, ainda está decidindo onde irá trabalhar, neste meio tempo aceita o convite do melhor amigo – Alaor - para passar uns dias no interior de Minas Gerais, na cidade de Carvalhos. Logo que chega na casa, conhece Karina, uma grande amiga da família, a atração é mútua, os dois sentem-se atraídos assim que um põe os olhos no outro.

Não demora muito para que os familiares de Alaor percebam o clima entre os dois e, a irmã deste arruma uma maneira para que a dupla passe um tempo sozinha, ela dá a idéia de Karina apresentar seu povoado ao visitante, a idéia é imediatamente aceita por todos. Assim se sucede, Karina leva Jean ao seu povoado e imediações. Na casa desta, eles encontram um misterioso diário com aparência muito antiga que nunca antes havia sido visto na casa da moça, ela não sabe como aquele diário foi parar em sua biblioteca, nem mesmo sua avó sabia como ele teria chegado ali. Nunca haviam visto aquele livro intitulado “Mon Journal” escrito nada mais, nada menos do que 272 anos antes.

A partir do momento em que eles decidem ler o diário, somos apresentados ao outro núcleo da trama, o casal Yara e Adrien com seus respectivos pais. Yara é filha de Índia com um Português. Adrien é francês e veio para o Brasil também com 05 anos, assim como Jean, aliás, Karina é descendente de índios, assim como Yara, são coincidências que à medida em que eles avançam na leitura do diário vão ficando cada vez fmais evidentes e impossíveis de negar que por algum motivo desconhecido o diário foi parar em suas mãos...

Este diário é o elemento que liga o núcleo de meados de 1741 com o de 2013, o ponto chave da trama. Ele é que nos ajudará a desvendar o mistério que envolve os dois casais. Toda vez que Jean e Karina começam a leitura, sentem uma estranha presença e sensações inexplicáveis, é como se algo ou alguém estivesse lhes fazendo companhia enquanto eles estavam de posse do Mon Journal. O que será que tudo isto quer dizer? O que Jean e Karina possuem em comum com Adrien e Yara? Como duas histórias separadas por mais de dois séculos podem estar interligadas?

Termino esta leitura completamente apaixonada pela narrativa do autor e pela beleza da trama que ele criou, cada ponta em seu lugar, tudo muito bem desenvolvido e bem casadinho, o livro é extremamente detalhado. O romance é um show à parte, os casais são lindos e sensíveis, suspirei tanto por Adrien e Yara quanto por Jean e Karina. Fico sem palavras para agradecer ao autor pelo envio do exemplar e nem consigo expressar o quanto amei esta história. Termino esta resenha recomendando de olhos fechados a leitura de O Francês!
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Thays 18/02/2016

Emocionante
ele está a caminho de Minas Gerais para visitar seu amigo, que não se veem desde o ano interior desde a formatura, em São Paulo.
Jean nota uma linda moça chamada Karina, logo quando eles se veem ele sente o seu corpo inteiro formigar.

“Então, algo muito estranho ocorreu no exato momento em que os olhares se encontraram. Ambos sentiram um fortíssimo e inexplicável arrepio em todo corpo. Como a sensação durou apenas frações de segundos foi rapidamente esquecida. “


Logo essa moça se junta a eles pois ela é amiga da família. Em meio a conversas, Karina se oferece para levá-lo até o Distritos dos Franceses.

Após o passeio maravilhoso que Jean precisou, Karina o leva para a sua casa e lhe mostra a biblioteca, por obra do destino, um livro nunca visto antes na biblioteca lhe chama atenção, chamado Mon Jounal, que significa meu diário. Ele percebe que a escrita já é muito antiga, pois o francês usado na época é bem diferente do que ele fala. Mas isso não o impede e lê-lo e traduzi-lo para Karina, que logo também desperta um interesse pelo diário.

O diário conta a história de uma família francesa no ano de 1720, Rogê com esposa e filho foram até o Rio de Janeiro, em busca de aventuras e riquezas, após cinco anos estando no Rio de Janeiro, suas vidas estavam monótonas e isso não era o que eles desejavam, eles queriam aventura e ouro. Eles traçam a rota de que irão para um local em busca de ouro, essa viajem duraria um mês, e quando chegam perto do seu destino final o filho de Rogê, Adrien com dez anos de idade se depara com uma índia, e a sua mãe, logo essa mãe os ajuda e os acolhem no local aonde eles desejam estar.

Adrien viveu um caso de amor com a índia, Yara, mas como nem tudo são flores eles passaram por grandes dificuldades.

Karina e Jean ficam fascinado pela história de amor, e forma de como o diário terminou, a semelhança entre eles e o casal do diário é assustador, e eles não compreendem o por que de sempre estarem juntos sentirem arrepios, o amor entre eles vai crescendo a cada dia mais. Tornando-se inevitável o que os dois sentiam.

“Se você não existisse, por que eu existiria? “

O diário é uma ligação entre o casal atual com Adrien e Yara, e havia um ser que se fazia presente sempre que eles estavam juntos, e juntos tentaram entender o que está acontecendo.

O livro nos traz uma grande lição de vida, e um amor puro e sincero, um amor incondicional, é uma história que emocionará até os de coração mais forte. É quase tão inacreditável que algo tão belo assim possa acontecer.

Eu li esse livro em questão de horas sem levantar, pois, todo o mistério deixa o leitor ávido para saber o desfecho da história.

O único ponto negativo para mim foi que eu senti um pouco de falta de sentimentos mais profundos dos personagens atuais, Jean e Karina, acho que ficou um pouco superficial, pelo foco da outra época. Mas não tira o brilho do livro, uma escrita carregada de mistério e drama.
Uma história que mostra que mesmo através de uma desgraça o amor sempre vence.

site: http://thaysmdelima.blogspot.com.br/
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Anna na biblioteca 10/06/2016

Romance sensível e delicado!
O início desta história ocorre na cidade de Carvalhos em Minas Geras no ano de 2013. Jen acaba de chegar, para visitar seu colega do tempo de faculdade Alaor. A recepção é festiva por parte da família de seu amigo e com uma sensação especial, ao conhecer Karina, amiga deles.
Aos poucos o casal vai se aproximando, já que Karina se dispoe a mostrar a cidade para Jean, em especial o Distrito do Franceses, que despertou interesse no visitante, pois sua origem é francesa.
Em paralelo, a trama nos transporta para o ano de 1725, na companhia do casal de franceses Rogê, Nicole e seu filho Adrien, ou seja, a família Dubois que empreende uma jornada na região montanhosa da Capitania de Minas Gerais, em busca de uma nova vida.

O autor Daniel de Carvalho nos presenteia com um romance delicado, repleto de sentimentos e com uma escrita envolvente! A forma como descreve as emoções dos personagens, me encantou pela sensibilidade! Este romance é permeado por um clima de pureza, inocência, sutilezas e virtude.
O enredo também propicia uma certa tensão devido ao mistério que envolve um diário antigo e o rumo da família Dubois.
Um outro ponto que me agradou é a afetividade e carisma dos personagens secundários.
O trabalho de pesquisa, ambientação e também da linguagem foi primoroso, pois pude me sentir perfeitamente inserida no período mais antigo desta história.
Não posso finalizar minhas impressões sem elogiar a capa deste livro, que ficou belíssima!

Recomendo a leitura de "O Francês" aos leitores que se interessam por romances romãnticos, sensíveis e delicados, com uma pitada de mistério. Uma delícia de leitura!

site: http://arvoredoscontos.blogspot.com.br/2016/06/resenha-o-frances-daniel-de-carvalho.html
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Cintia430 02/11/2019

O Francês é um livro nacional, escrito pelo autor Daniel de Carvalho. Ele narra duas histórias de amor ocorridas em épocas bem diferentes, uma no século XVIII e a outra no ano de 2013, ambas em Minas Gerais.

Em 2013 conhecemos o Jean e a Karina, que desde o primeiro momento sentem uma forte ligação entre eles. Os dois encontram o "Mon Jornal", um diário antigo e escrito em francês que conta a história da Yara, uma descendente indígena, e do Adrien, um francês que chega ao Brasil ainda criança. A leitura do diário nos revela uma linda história de amizade que se transforma em amor.

O livro em si tem uma narrativa leve e envolvente que me prendeu do início ao fim. Durante a leitura, a ida e volta do passado não me atrapalhou, pelo contrário, as histórias se complementaram e a cada capítulo minha curiosidade só aumentou em relação ao desfecho dos dois casais e quais eram suas ligações. Senti falta de mais profundidade no romance do casal atual, mas isso não interferiu na beleza do livro.

Por fim, foi uma leitura muito boa e cheia de aprendizado. Foi também o primeiro livro que li do autor e ele me surpreendeu positivamente, fico feliz por mais essa descoberta dos nossos talentos nacionais. Recomendo muito a leitura!
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