Perdão Mortal

Perdão Mortal Robin LaFevers




Resenhas - Perdão mortal


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Lu 06/01/2018

Fazia um tempinho que eu ouvia falar dessa trilogia, mas tenho que admitir que a ideia de colocar a palavra Freiras e Assassinas na mesma frase me soava um pouco esquisita. Mas a sinopse me pareceu interessante, gostei especialmente do fato da história se passar no ducado da Bretanha, e não na Inglaterra, e, chamem-me de purista, mas o fato da modelo da capa estar usando um vestido correto para a época em que se passa a história acabou me conquistando.

A mitologia criada por LaFevers é estranha e com um quê de dark. A Ordem é quase uma CIA das Cruzadas, o que serve bastante bem à história. A mocinha é badass, e eu confesso que andava com saudades de histórias assim. Desde o final de Bloodlines que não leio um bom livro de aventura protagonizada por uma mulher. Saudades dos tempos que a Richelle Mead acertava o compasso de suas histórias...."suspiro"

A narrativa da Robin é muito boa. Detalhista, mas não em excesso. O suficiente para você se sentir no final do século XV. A tradução respeitou a formalidade dos diálogos e aos "demoiselles" que devem ter no original e que deram um toque especial à história. Como eu disse no primeiro parágrafo, adorei a ambientação.

Embora a parte histórica não seja detalhada, dá para ver que houve uma pesquisa. Há menção ao rei Carlos da França, que a Inglaterra tinha um novo rei, Henrique VII, que inauguraria a famosa Dinastia Tudor e fala até mesmo, mas muito por alto, nos Príncipes da Torre, um dos mistérios mais sombrios daquele período. Para quem gosta de intriga palaciana, mistério e história renascentista ( como é o meu caso), é um prato cheio.

Antes que você venha me perguntar se tem a ver com as Crônicas de Gelo e Fogo, a resposta é: NÃO. Ele tem intrigas políticas, questões envolvendo casamento, terras, guerras, lealdade. Mas em nenhum momento isso me fez lembrar a obra de Martin. Nem é necessário. Acho que o livro da Robin tem méritos próprios, e que são muitos. Mas ASOIF é um outro departamento. Uma história bem mais complexa.

Quanto aos personagens, gostei de todos. Achei Ismae forte e íntegra, e fácil de gostar dela, assim como de Gavriel charmoso na medida certa, Ana, Fera.... a lista segue. Eu acho que todos os personagens se encaixaram em seus papéis. Alguns trouxeram boas surpresas, inclusive. Não me lembro de nenhum que estivesse fora do tom ou fosse irritante.

Enfim, foi uma ótima surpresa. Quero muito ler os próximos livros e fechar a trilogia. Adorei conhecer a escrita da Robin, e seus personagens.

Super recomendado!
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Camaria 05/08/2017

Virei Ema Gótica Metaleira, Serei Serva do Deus da Morte e Encontrarei um Duval na Minha Vida
Meu maior arrependimento foi de ter demorando tanto pra ler esse livro. No início já começa com um quase estupro e eu fiquei tipo:

"uuoooouuuu, vai com calma ai Robin, ainda não somos íntimas!".

Por mais que eu tivesse amado logo de cara o mundo que a Robin criou, eu não consegui me apegar muito a história. Sei lá, eu não estava acostumada com aquele tipo de narrativa - p*era nenhuma, pq com o tempo eu nem reparei que li 100 páginas de tao fluida que foi a leitura - e pq achei um pouco feminazi demias, sei lá.


Mas obviamente, eu fui surpreendida, como sempre acontece, e simplismente era obrigada a largar o livro pq tenho que ir a escola no outro dia. Mas se dependesse de mim, ficaria até duas horas da manhã lendo!

De início eu já me apeguei a todos os personagens apresentados e criei um estranho carinho com eles. Mas poxa, não esperava que Robin LaFavers fosse dá uma de George RR Martin. Aahh, meu coração dói só de pensar em todas as mortes que aconteceram. Poxa, foi tão injusto, enquanto os filho da puta tudo sobreviveu. E de todos os personagens que amei, eu não esperava que dois desses fossem morrer, simplismente não esperava pq era injusto e chorei ao ver que eles realmente morreram.

Só não coloco três pq recebi spoiler de que um não está morto, mas mesmo assim. Aaahh meu coração.

E com o coração partido - mas feliz - que termino essa resenha que pensei que nunca escreveria. Mal vejo a hora de ler os outros, mesmo sabendo que também levarei facadas com eles.

#PartiuVirarServaDaMorte
Hemy Gomes 06/08/2017minha estante
Meu Deus, para de colocar nota ruim nas coisas, fica parecendo que o livro é um lixo


Camaria 06/08/2017minha estante
Mas eu não coloquei!!!! Tá 5 estrelas


jesusa02 13/08/2017minha estante
Eu não gostei da sequência, vamos ver se vc concordará comigo!




Rachel 23/07/2017

Tem o equilíbrio certo
Perdão Mortal é sobre uma menina que procura saber o que exatamente significa ser A filha da Morte.Entrando no convento, começa o seu treinamento de assassina e após 3 anos tem sua primeira missão e é aqui que começa sua aventura, tanto interna quanto externa.

Ponto positivos:
- Você vê claramente a evolução da protagonista junto com a história, sua ingenuidade até a sua maturidade. Isso faz com que seus erros façam sentido por causa da sua experiencia de vida
- Para quem gosta de um conflito político, Perdão mortal tem a dosagem certa. O motivo, o histórico, a consequência, as estrategias e traições são todos bem trabalhados e pelo que eu me lembre, todos respondidos
- Pra mim, o livro consegue trazer ação,romance,aventura de uma maneira equilibrada
- No livro nos é apresentado mais duas personagens que terão sua própria historia nos próximos livros. Achei essa ideia ótima e dinâmica, por isso, perdão mortal é um volume único, focado em Ismae (a protagonista)
Extra: Acabei pegando amores pelo personagem a Fera e fiquei feliz de que o próximo livro ele volta.
Extra: O que esse livro mais me agradou foi os sentimentos "ruins" que passa pela cabeça da protagonista, digo como: orgulho e egoismo. Gosto quando a heroína não é um Deusa e sim uma humana que sente todos os tipos de sentimentos

Pontos Negativos:
A Passagem do convento é muito rápida, o capitulo seguinte já se passaram 3 anos e é meio chato quando isso acontece por que a gente não vê uma evolução do personagem. No caso de Ismae, nem parece que ela evoluiu mentalmente falando, ela se parece com a mesma pessoa q entrou no convento, mesmo o livro dando uma explicação, é um pouco desapontante.(Não falo da parte de treinamento na matança)
É triste por que o treinamento me pareceu muito interessante e eu gostaria de ter visto mais.


Não esperava muito, mas fui surpreendida
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Cecilia.Lechkiv 10/06/2017

Rejeição, essa é a palavra certa para definir os momentos iniciais desta história. Ismae, nossa personagem principal, sempre foi rejeitada pelo pai e pelos moradores da aldeia onde ela cresceu, tudo porque supostamente ela seria filha do deus da morte.

O ponto de virada da protagonista é quando ela casa com Guillo ( homem que a comprou do próprio pai ) e foge após uma noite de núpcias fracassada. Ismae acaba indo parar em um convento ,freiras servas do deus da morte , que a acolhem e a ensinam as mais diversas técnicas para matar com o objetivo de servir Mortain ( o deus da morte ).

Em uma das missões Ismae conhece Durval , um homem que desperta amor em Ismae e também um processo de busca pela verdade .Gostei da história, no começo achei um pouco maçante ,mais acabei dando um crédito para ver o que acontecia.E o final me surpreende de maneira muito positiva.

site: https://sonholiterariosite.wordpress.com/
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Tainara 19/05/2017

Bom mas não foi tudo que eu esperava.
Então demorei uma semana para terminar esse livro e vou dizer o liro é cansativo.
A trama politica é bom. Os intricados são excelentes. A descoberta do vilão antes do dito final do livro foi muito bom, me surpreendeu, mas o romance de Ismae e Gaviel não me convenceu. Não desceu. Não teve química. No meu ver o romance só existiu para quebrar mais a tensão politica da história.
Dei quatro estrelas por causada trama política que foi muito boa de verdade.
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Vai Lendo 03/05/2017

Um romance instigante, intrigante e surpreendente
Para uns, a morte representa o fim. Para outros, o recomeço. Ao longo da vida, enfrentamos dilemas, desafios, provações. Nas horas mais difíceis, principalmente, nos questionamos e a fé é colocada à prova. Assim como a nossa capacidade de perdoar. Essa questão é levantada de maneira surpreendente, intensa e arrebatadora em "Perdão Mortal", o primeiro volume da trilogia "O Clã das Freiras Assassinas" – escrita por Grave Mercy -, que agora faz parte do catálogo da Plataforma 21, o selo jovem da V&R Editoras Brasil.

Na trama, acompanhamos a jornada de Ismae, uma jovem que é salva de um destino cruel e de um – péssimo – casamento arranjado ao ser recrutada para o convento de Saint Mortain, o Deus da Morte. Lá, ela descobre uma nova perspectiva para a sua vida ao treinar para se tornar uma habilidosa assassina e servir a Mortain. Mal sabia ela, porém, que a missão mais importante seria também a mais reveladora e que mudaria tudo… para sempre. Agora, não apenas o destino de um país inteiro, mas também o de seu verdadeiro amor, está em suas mãos.

"Perdão Mortal" é uma grata surpresa. Tanto que foi impossível tirar os olhos das páginas. A narrativa de Grace é completamente instigante. Mesclando romance, com muita ação, intrigas e reviravoltas, a história de Ismae me hipnotizou. Fiquei tão envolvida com a trama, que me peguei – muitas vezes – em dúvida se continuava a leitura para descobrir logo o que mais iria acontecer ou se tentava parar um pouco para que o livro não terminasse. Bom, vocês podem imaginar o que aconteceu. Aliás, desafio a quem for ler conseguir parar!

O interessante de "Perdão Mortal" é a dualidade contínua. Não há simplesmente o bem e o mal. Mas a redenção e o perdão. E essa decisão cabe apenas aos personagens. Inclusive, um dos pontos positivos da história é a sua protagonista, que representa bem isso. Ismae não é uma mocinha. E muito menos uma vilã. É uma jovem que busca um futuro, um objetivo e uma nova perspectiva de vida. Ela é forte, corajosa, destemida e humana. Convicta dos seus ideais, ela não exita ao servir ao Deus que a abrigou. Todavia, também consegue refletir e questionar as suas ordens quando elas lhe parecem falhas (destaque para o momento de revelação de Ismae, sobre o qual não irei me aprofundar para não estragar o momento de vocês, mas que achei de uma profundidade e sensibilidade emocionantes). E, acima de tudo, é capaz de amar incondicionalmente. Sua interação e química com Duval são cativantes, e é incrível ver como as personalidades de ambos, apesar de distintas, se complementam e enriquecem os personagens. Taí um casal de respeito.

Em meio aos dilemas e conspirações, o ritmo da narrativa é frenético. Durante a leitura, senti que não era apenas a história de Ismae que eu acompanhava, mas também do futuro da Bretanha e de sua duquesa. Por falar em duquesa, menção honrosa aos personagens secundários que brilharam ao longo da trama. Sinceramente, me apeguei, gente. E forte. Todos muito bem trabalhados, com funções claras e participações fundamentais para o desenvolvimento do livro. Grave consegue amarrar a sua obra de maneira honesta e bastante digna, nos presenteando com o início, meio e fim de um primeiro volume de trilogia – o que, sabemos, pode ser um pouco difícil. Para quem curte um romance medieval, "Perdão Mortal" é uma excelente pedida! Eu mal posso esperar para conhecer as histórias de Sybella e Annith!

site: http://www.vailendo.com.br/2017/03/07/perdao-mortal-o-cla-das-freiras-assassinas-1-de-grave-mercy-resenha/
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Carol Ruiz - @leiturasecreta 04/02/2017

Perdão Mortal | 3/5
​Em Perdão Mortal, 1° livro da trilogia O Clã das Freiras Assassinas, conhecemos Ismae. Ismae é uma garota que é vista como um 'monstro' porque acreditam que ela é filha do Deus da Morte. Então ela vive um relacionamento abusivo com o pai que chega a vende-la à um criador de porcos para se livrar da garota.

Logo após de se casar com o homem Ismae é salva pelo próprio padre de ficar trancafiada num cômodo, afinal, quando seu 'marido' descobre que ela tem a marca que confirma ser filha do Deus da Morte, não a deseja por perto. Sendo assim, Ismae é levada para um convento onde todas freiras e noviças são consideradas filhas do mesmo Deus da Morte
.
Lá Ismae recebe proteção e uma vida digna em troca de sua fidelidade ao convento e ao seu próprio Deus, jurando servi-los sem questionamento. Ao longo dos anos Ismae aprende todos os tipos de artes para se proteger e parar matar uma pessoa, o convento treina as garotas para caçar traidores da corte de Bretanha, um território que luta para conseguir autonomia da França.

O livro retrata aspectos históricos e todo seu contexto é determinado pela época em que realmente ocorreu o Ducado da Bretanha. Apesar dos detalhes de fantasia, o livro trata bastante a política e as relações interpessoais nessa época da Idade Média.

Ismae é uma protagonista super forte e decidida, o que eu adorei. Por causa do seu histórico de relacionamentos abusivos ela construiu uma muralha para se proteger de qualquer sentimento. Mas isso aos poucos vai se desfazendo ao longo da história quando ela tem que conviver com um nobre para realizar sua missão.

O romance não é avassalador, afinal, é inspirado em uma época onde as mulheres não poderiam ser vistar sem um acompanhante. Mesmo assim eu gostei muito, acho que ele foi desenvolvido muito bem para caracterizar como realmente acontecia.

Por fim, eu achei o livro bom, há todo um mistério para descobrir os reais traidores do Ducado que só ocorre no finalzinho do livro.
Para quem gosta de livros com 'que' histórico/medieval sem o romance como foco principal, e personagens femininas fortes, esse livro é super indicado.

site: https://www.youtube.com/channel/UCoUQrTnrbbfHzcPo1GSGDzQ
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Bruna.Batista 02/02/2017

Mesmo para uma filha das Trevas, há espaço para luz!
A história de Ismae, serva da morte, filha de Mortain. Conta sobre como ela viveu até descobrir que poderia ser algo mais, uma serva da morte. Sua missão é mandar para os braços de Mortain aqueles marcados com seu sinal. Mas ao longo dessa jornada ela vai descobrir que mais do que isso, seu Pai também perdoa e tem misericórdia. E algo que ela não esperava conhecer surge em seu coração, o amor por Duval. Agora as coisas dependem dela, de seus conhecimentos, seus sentidos e seu coração.
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mikele | @respiropalavras 18/01/2017

O Clã das Freiras Assassinas
Ismae Rienne sofreu a vida toda nas mãos do seu pai, para que no fim, ele a vendesse por três moedas, a Guillo, um criador de porcos. Casada e presa a um homem detestável, Ismae visualiza seu futuro: sendo agredida, sufocada e infeliz, mas ao ver sua longa cicatriz, causada pelo veneno que sua mãe usou para expeli-la de seu útero, Guillo fica aterrorizado e vai buscar alguém, provavelmente para matá-la.
Porém, Ismae é resgatada por um padre e levada à Abadia de St. Mortain- o Santo Padroeiro da Morte -, um convento onde ela será cuidada, treinada, e aperfeiçoará seus dons, pois como filha da própria Morte, ela é uma verdadeira assassina.

Após cumprir com muito sucesso duas das missões que lhe foram designadas, Ismae é enviada para proteger e auxiliar na ascensão de Anne, duquesa da Bretanha, e vai
precisar passar pela mais difícil de suas missões: defender o seu próprio coração.


Ismae é aquela protagonista forte, decidida, independente, e que sabe muito bem o que quer e o que fazer para conseguir. Depois de passar pelas piores situações com seu pai, parece até ironia que ela caísse nas mãos de um homem pior. Mas, Mortain a agraciou com seus olhos, resgatando-a e lhe dando uma nova vida, um novo objetivo.

Aprendendo a como matar um homem de mil maneiras possíveis, a fazer de qualquer coisa a seu redor uma arma, lidando com os mais variados venenos que podem matar alguém tão rápido ou tão lenta e cruelmente possível, Ismae encontra um sentido para sua vida.

Este é um livro que além de nos apresentar O Clã das Freiras Assassinas, fala sobre história, política, e traições, mas algumas coisas me incomodaram durante a leitura. Uma delas foi o romance, a necessidade de introduzir uma imagem masculina para dar 'sentido' a personagem, Ismae estava se mostrando auto suficiente, mas depois que Duval entrou na história, começaram os suspiros, arrepios e faltas de fôlego, sem contar que o amor dos dois não foi tão convincente para mim.

A outra, foi o final dado pela autora. Algumas coisas foram previsíveis e esperei algo mais trabalhado, pois todas as tramas e traições mereciam algo melhor, mas gostei bastante do modo como a autora conduziu a história, nos prendendo a cada capítulo e criando mistérios a serem desvendados. É um ótimo livro e quero muito ler os próximos.
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Nicoly Mafra 17/01/2017

Resenha - Perdão Mortal
Namorei Perdão Mortal por muito tempo, desde a primeira vez que vi comentários sobre este livro; com uma sinopse que fala sobre freiras assassinas, não tem como não ficar interessada pela leitura. Demorei para tirar esse livro da minha TBR, mas finalmente conclui a leitura deste livro espetacular!

Perdão Mortal é o início da trilogia O Clã das Freiras Assassinas, onde cada livro vai contar a história de uma personagem, neste primeiro livro conhecemos Ismae, uma garota que teve uma infância bem difícil. Nascida de uma gravidez indesejada, e marcada pelo veneno da tentativa falha de seus pais para interromper a gravidez, Ismae teve que aguentar os maus tratamentos de seu pai até que chegasse o dia do seu casamento. Porém, o seu novo marido é tão horrível quanto o seu pai, talvez ainda mais; mas, de modo inesperado, seu destino muda na noite após seu casamento.

Com a ajuda de um padre, Ismae é retirada da casa de seu marido e levada à Abadia de St. Mortein – santo padroeiro da morte –, lá Ismae é convidada a se juntar às irmãs e servir a St. Mortein, tornado-se uma assassina e realizando as vontades do santo.

Ismae é treinada pelas melhores irmãs em várias áreas, como, por exemplo, lutas, venenos, conhecimentos políticos, e até na arte da sedução. Depois de cumprir suas duas primeiras tarefas com sucesso, Ismae é enviada para fazer o que for necessário para ajudar a ascensão ao trono da jovem duquesa da Bretanha, fazendo sempre o que suas irmãs mandam e a vontade de St. Mortein.

Eu realmente adorei Perdão Mortal, Ismae é uma personagem bem cativante, forte e determinada, o enredo é bem interessante, cheio de tramas políticas e surpresas, e adorei as diversas ferramentas que são utilizadas por Ismae quando ela precisa assassinar alguém. Porém, o que ficou um pouco a desejar foi o romance; Duval é um personagem maravilhoso, mas ele não me conquistou muito não, mas, felizmente, este fato não afetou tanto o quanto eu gostei da leitura.

Este livro é uma ótima escolha para os amantes de um bom enredo, com personagens femininas fortes e bastante intrigas políticas! Recomendassímo! Mal posso esperar para ler os dois últimos livros da trilogia.

site: www.instagram.com/nickmafra
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GabiCrivellente 27/12/2016

RESENHA – PERDÃO MORTAL (ROBIN LAFEVERS)
os dezessete anos, tudo o que Ismae Rienne conhecia era pobreza e homens abusivos: garotos que a atacavam com pedras, um pai violento e um pretendente repulsivo, que a comprou por três moedas de prata. Até que ela é levada para o convento de Saint Mortain, o misterioso Deus da Morte. Lá ela é treinada para se tornar uma habilidosa assassina e descobre que foi abençoada com perigosos dons pelo próprio Mortain. Para provar que merece o título de filha da Morte, Ismae parte em uma importante missão envolvendo a segurança da duquesa da Bretanha e o aniquilamento de seu traidor. Mas, ser uma serva da Morte pode não ser exatamente o que as freiras tinham ensinado no convento. Ismae vai aprender que a independência é conquistada com duras consequências, e que o destino de um país inteiro – e do único homem que ela seria capaz de amar – estão em suas mãos.
Queridos leitores, nessa história vamos conhecer a Ismae Rienne. Uma garota que, na sua infância, acreditava ser amaldiçoada por conta de um veneno que a sua mãe tomou quando ainda estava grávida dela. Ela, obviamente, sobreviveu, mas ficou com uma mancha vermelha nas costas. Todos acreditavam que ela havia sido gerada pelo santo padroeiro da morte, Saint Mortain, considerado um dos nove deuses da Bretanha.
O seu pai a obrigou a se casar com um cara asqueroso. Após a cerimônia, ao tentar consumar o casamento, ele descobriu a “maldita” mancha. Com isso, ele bate nela e a tranca no porão. Para a sorte dela, o padre que celebrou o casamento a resgata e a leva para um convento. Ao chegar lá, a Ismae descobre que realmente possui alguns dons concedidos por Mortain, entre eles, saber quando uma pessoa vai morrer.
A abadessa explica como ela foi concebida e o motivo dela carregar os dons do santo. Além disso, esclarece qual o objetivo do convento, que é treinar mulheres geradas pelo Deus da Morte. Essas mulheres aprendem a desempenhar os seus deveres com rapidez e eficiência. Porém, para a Ismae ficar no convento, a madre superiora questionou se ela aceitaria as regras do santo, que era matar as pessoas que eram marcadas por ele. Então, ela aceitou servir ao Mortain.
Ao longo dos anos, a Ismae aprendeu como matar, ser furtiva, astuta, dominar todos os tipos de armas, manipular venenos e, principalmente, sobre o cenário político da Bretanha. Desta forma, após o sucesso da sua primeira missão, a abadessa pediu que ela matasse uma outra pessoa, que assim como a primeira, conspirou contra a duquesa da Bretanha, Anne. Ambas as missões seriam testes para saber se ela poderia, de fato, deixar de ser uma noviça para se tornar uma freira. O objetivo das missões era eliminar os traidores da duquesa.
Porém, nessa segunda missão, ela se deparou com o Gavriel Duval, um dos conselheiros mais próximos da Anne. Por causa do encontro deles, o Gavriel descobriu que a Ismae era uma das assassinas do convento que havia matado suas duas testemunhas, que seriam o ponto chave para ele descobrir quem era o traidor da duquesa. Então, ele foi ao convento para tirar satisfações com a abadessa. Após muitas discussões, ficou acordado que a Ismae o acompanharia, com o pretexto de ser apresentada à sociedade, mas para que pudesse identificar os outros traidores da corte e matá-los.
Leitores, gostei muito deste livro. A Ismae apresentou uma grande capacidade de lidar com situações inusitadas, mesmo com a sua falta de experiência fora dos portões do convento. Neste livro não espere freiras boazinhas, mas sim extremamente determinadas a cumprirem os desígnios do santo. Acho que a autora poderia ter aprofundado um pouco mais na história da nossa personagem principal, como a questão do casamento dela. Gostaria, também, que tivesse tido mais romance entre a Ismae e o Duval. Eu sei, sou romântica mesmo. Mas, fora isso, adorei a leitura. ☺
A série é uma trilogia, sendo que cada livro conta a história de uma noviça. O segundo será a história da Sybella, que conhecemos um pouquinho neste livro. Aqui a autora nos apresenta um mundo rodeado de detalhes históricos, intriga e traição.
A autora do livro, Robin LaFevers, foi criada lendo contos de fadas, a mitologia de Bulfinch e poesia do século 19. Não é de surpreender que ela tenha se tornado uma romântica incurável. Embora nunca tenha treinado como uma assassina ou se juntado a um convento, ela frequentou a escola católica por três anos, o que incutiu-lhe um profundo fascínio por rituais sagrados e o conceito do Divino. Ela está em uma busca de respostas para os mistérios da vida desde então. Embora essas respostas ainda sejam poucas, teve a sorte de encontrar seu verdadeiro amor, e está vivendo feliz para sempre com ele no sul da Califórnia. Para saber mais sobre a autora, clique aqui.
O livro possui 54 capítulos, narrado de forma linear cronológica, em primeira pessoa, pelo ponto de vista da Ismae. Ressalto que tem apenas um capítulo narrado pela Pauline. Em alguns momentos a autora optou por colocar no título do capítulo os nomes dos personagens (Kaden e Rafe) e em outros o título deles (príncipe e assassino), com o objetivo de confundir o leitor sobre quem é cada personagem.
Para a alegria dos leitores, todos os livros da trilogia já foram lançados aqui no Brasil.

RESENHA COMPLETA:

site: http://academialiterariadf.blogspot.com.br/2016/12/resenha-perdao-mortal-robin-lafevers.html
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Cristiane 21/12/2016

Vou confessar que, quando vi a capa e a sinopse, eu fiquei muito empolgada para ler. Fiquei namorando por um tempo e foi então que solicitei os livros para a nossa editora parceira V&R e que agora, tem seu selo juvenil chamado Plataforma21.

Conhecemos nossa personagem principal Ismae Rienne. O livro todo é retratado pelo ponto de vista dela. A moça é filha de um plantador de nabos de uma pequena cidade, mas ele era uma pessoa horrível para ela. Para termos uma noção da sua ruindade, ele vendeu sua própria filha por três moedas de ouro para um homem chamado Guillo.

Ismae já sabia que sua vida seria um inferno vivendo com aquele homem horrível. Ela sentia seu pai triunfante por ter conseguido finalmente livrar-se dela. Ela já sabia que sua vida dali para frente seria terrível. A cerimônia de seu casamento com Guillo foi simples e rápida, para o desespero da moça. Depois de finalizada, o homem pede para que ela o espere em seu quarto. Ela sabia que seria horrível o que ia acontecer com ela, mas não tinha nada que ela poderia fazer.

“- Boas intenções são apenas mentiras que os fracos contam para si mesmos.(...)”

É então que nesse momento, o segredo mais íntimo de Ismae é revelado e o homem simplesmente a rejeita completamente e a tranca dentro de um porão. A moça fica sem entender e se sente até aliviada, mas ela ainda acha que não está segura. Algo de muito ruim ainda pode acontecer a ela.

Depois de ter adormecido sem perceber, ela é acordada por uma mulher dizendo que ia ajudá-la, mas ela tinha que ser rápida. Ismae não pensa duas vezes e foge com a mulher. Ela não fazia ideia para onde estava indo e nem se era alguma armadilha. Mas algo dentro dela, dizia para confiar e seguir em frente.

Foram muitos dias de viagem escondida, desconfortável, sem conseguir dormir ou comer direito, mas ela já se sentia mais segura. Sabia que estava muito longe de casa e que aquelas pessoas horríveis que a maltratavam, não estavam mais ao seu alcance.

Finalmente ela chega ao seu destino final. O convento de Saint Mortain o Deus da morte. Ismae não entende muito bem o motivo de estar ali, mas sabia que estava segura naquele lugar. A abadessa do convento explica que, ela é filha da morte e questiona Ismae sobre seu nascimento. Na mesma hora a garota explica que sua mãe tomou um veneno para tentar expulsa-la de seu ventre, pois a gravidez não era desejada, mas que não adiantou, e a consequência para ela da atitude da sua mãe, foi uma marca enorme em suas costas. A abadessa explica que por ela não ter morrido naquele momento, o Deus da morte a concebeu como sua filha. E então, Ismae entende o que ela está fazendo ali. Ela será treinada para matar em nome de Mortain. Se ela decidisse fazer seus votos, teria que servi-lo de todas as formas que ele precisar e desejar. O treinamento consistia em, aprender a manusear todo tipo de armas, facas, punhais e uma das coisas mais complexas e perigosas, aprender a manusear venenos de várias formas possíveis.

“Ser gerada por um dos santos mais antigos coloca sua linhagem em uma classe própria, uma classe tão intocável pela nobreza quanto a nobreza pelos plantadores de nabos.”

E então, depois de sair da sala da madre superiora ela conhece a noviça Annith. De cara as duas se tornam amigas e a garota ajuda a Ismae entender melhor como funcionam as coisas. Quando as duas chegam até o dormitório, Ismae vê uma garota com os braços amarrados. Sybella era o nome dela. A garota chegou até o convento muito agitada, não deixava ninguém se aproximar, parecia que a garota estava ficando doida. E então, ela não sabia exatamente qual era o objetivo de manterem ela ali. Ninguém conseguiu explicar o real objetivo do convento. Só depois de muita insistência é que a garota começa a ouvir o que todas têm a dizer sobre o local e começa a se acalmar.

Uma grande amizade entre Ismae, Annyth e Sybella começa, o que eu achei muito legal, ver a união delas, sempre querendo uma ajudar a outra a superar as dificuldades em algum tipo tarefa, uma ensinando a outra algo que já sabia. Como Sybella já teve experiências amorosas, ela ensina as garotas segredos de sedução e de como chamar a atenção de um homem. Sim, se fosse necessário, elas teriam que dormir com homens desconhecidos para conseguir cumprir a missão designada por Mortain.

Nos dois testes que Ismae fez a mando do convento, tudo deu certo. Ela viu a marca de Mortain nos dois homens que matou, a marca da morte, aquela que mostra que a pessoa está destinada a morrer. Só que, essa marca, com o tempo vai intrigar muito Ismae sobre o que realmente ela significa. Mas, como nem tudo são flores, parece que alguém não ficou muito feliz com as mortes causadas por Ismae. Conhecemos finalmente nosso querido Duval, que delicadamente invade a reunião que a madre estava fazendo com sua noviça e o Chanceler Crunard. Ele é irmão da Duquesa Anne, que está envolvida em uma confusão enorme entre a Bretanha e a França. A regente Francesa está querendo tomar o poder da Bretanha das mãos de Anne, mas Duval está tentando de tudo para impedir tudo isso, mas parece que seus planos de investigação foram atrapalhados pelo convento que dizia estar do lado da Duquesa. As duas mortes foram determinas pelo Chanceler Crunard, que era fiel a duquesa e queria ajudar a acabar com os traidores. A situação da Duquesa era bem complicada. Tinha sido prometida em casamento para vários homens e um deles o conde D’Albret, havia decido por si só que se casaria com ela a qualquer custo. Para conseguir se proteger da regente francesa, a duquesa teria que se casar para conseguir juntar forças e ter um exército a sua disposição, o que deixava as coisas ainda mais complicadas. Ela teria que se casar querendo ou não com alguém. Mas, Duval não deixaria de maneira nenhuma que a Duquesa se casasse com um monstro.

“As pessoas ouvem e veem aquilo que esperam ouvir e ver.”

É então que a abadessa decide mandar Ismae junto com Duval para que o convento tivesse dois olhos junto aos nobres que cercavam a duquesa. E foi ai que a primeira missão de Ismae estava para começar. Assim como Sybella, Ismae finalmente ia poder sair do convento e exercer suas habilidades especiais. Já Annyth, não se conformava em ter que ficar trancada naquele lugar sozinha, sem notícias de suas duas amigas.

Com a partida de Ismae para o castelo, a história muda muito, e fica bem intrigante. No começo, percebemos que Ismae serve ao convento fielmente e segue todos os passos que foram passados a ela. Até que, em certo momento ela desperta para a realidade. Todos somos seres humanos, será mesmo que podemos confiar o tempo todo um no outro? Outra coisa, Duval questiona Ismae em certo momento que como ela poderia matar alguém sem nem se preocupar em saber quem era aquela pessoa? E se a pessoa fosse inocente? E se a pessoa fosse uma peça fundamental para toda uma história e ela simplesmente matasse a pessoa sem nem tentar dar uma chance de para a pessoa mudar de ideia? O “e se” começou a perseguir Ismae e em muitos momentos a fez hesitar em cumprir ordens que deveriam ser seguidas. Fiquei muito feliz por isso, pois parecia que Ismae era uma marionete nas mãos do convento, e que faria sempre tudo o que eles pedissem sem questionar nada.

“- Então certamente todos deveriam ter a marca de Mortain pela traição.
- Apesar disso, não têm. Como eu disse, desconfio de que seu santo seja mais complexo do que seu convento a fez acreditar.”


Acredito que ela só tenha realmente acordado, depois de conhecer a Duquesa e começar a perceber que a situação dela era tão difícil que ela deveria começar a usar a cabeça antes de usar uma faca. A história é repleta de revira voltas, traições e falsidade para todos os lados. Eu me surpreendi bastante com a leitura, principalmente por não ser nada cansativa, muito pelo contrário. O que me deixa feliz é já ter em mãos a continuação! Sinceramente, tenho muitas expectativas para o próximo livro que vai falar sobre Sybella. Tenho certeza que será uma leitura tão incrível como foi a desse primeiro livro.

site: http://www.sugestoesdelivros.com/2016/09/resenha-perdao-mortal.html#.WFst6FMrLIU
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Lane @juntodoslivros 10/10/2016

A vinda de Ismae Rienne ao mundo foi uma benção ou um desastre?
Ismae te uma marca vermelha em suas costas, do ombro esquerdo ao quadril direto. Isso é a prova de que sua mãe não a queria. Mal pode nascer e a mãe de Ismae usou veneno para expeli-la de seu útero deixando a mancha em suas costas. Ismae deveria ter morrido, mas não morreu. Muitos diziam que ela havia sido gerada pelo Deus da Morte e por esse motivo ela não morreu, mas teve que enfrentar a fúria de seu suposto pai.

Ismael teve uma vida miserável por 14 anos com o pai. Esse nunca lhe deu amor ou carinho. O que nunca faltava a Ismae era uma boa surra e com isso ela aprendeu que os homens nunca eram confiáveis e que eles queriam apenas brincar com as mulheres ao alcance deles. Além disso, as pessoas de sua aldeia a tratavam com desprezo. Ali não era seu lar. Mas a vida de Ismae está prestes a mudar.

No dia de seu casamento forçado com Guillo, Ismae teve a sorte de ser resgata de mais uma vida de submissão e socos. Ela é levada ao convento de Saint Mortain. O convento dedicado ao Deus da Morte

“Virei e tomei o caminho do convento, ansiosa para ver o que aqueles que veneravam a Morte queriam de mim.” Página 8

No convento, a abadessa Etienne De Froissard oferece a Ismae uma vida muito diferente da que ela levava. Ismae nasceu com dons especiais, esses são ferramentas que o Mortain lhe deu para fazer seu trabalho: matar pessoas, aqueles que o Mortain designar como um traidor da Bretanha, marcando-os para que apenas as filhas de Mortain possam vê-las.

Decidida a fazer o melhor por seu país e ser digna de seus dons, Ismae decide ficar no convento e treinar para se tornar uma assassina de Mortain. Por três anos, Ismae aprende várias habilidades de como matar um homem, que vão da utilização de punhais até as artes femininas. A partir de então, ela pode se defender de qualquer um que tente se aproximar sem seu consentimento.

Agora aos 17 anos, Ismae vai para sua primeira e segunda missão e sai delas bem sucedida, mas o destino quis colocar um obstáculo ainda maior para o cumprimento de sua terceira missão. Ela deve ir para a corte e descobrir se um certo nobre bretão não está envolvido em armações contra Anne, a duquesa da Bretanha. O nobre é Gavriel Duval, o meio-irmão de Anne.

Gavriel ama a irmã acima de qualquer coisa. Ele pretende proteger Anne e seu trono de qualquer um que queira fazer mal ao seu país ou a qualquer um dos dois. Ele sabe que Ismae é uma assassina de Mortain e precisará dela para ajudar a descobrir os traidores da Bretanha, mesmo sentindo que não deva confiar de todo nela.

As vidas de Ismae e Gavriel se entrelaçam e os dois vão ter que decidir se devem unir forças contra o inimigo comum ou ficar um desconfiado do outro e deixar escapar uma oportunidade de desfazer essa trama. Apesar de todas as desconfianças, o envolvimento amoroso dos dois é bastante sutil. Aos poucos as desavenças contra o ducado que aparecem no caminho, acabam unindo os dois. O livro não foca no romance, ele é mais voltado para as intrigas e traições políticas, o que deixa o romance ganhando força aos poucos e trama fica mais envolvente.

O livro é no estilo medieval e se passa entre 1485 e 1488, na Bretanha. A autora utilizou alguns fatos e personagens históricos reais para o embasamento da história, o que dá uma verossimilhança ao livro. A história é narrada em primeira pessoa pela visão de Ismae. A diagramação do livro está ótima e a imagem da capa combina bastante com a história. O que me incomoda, como sempre, é o material do qual a capa é feita: soft touch.

Confesso que Ismae me irritava às vezes, mesmo tendo seus motivos para isso. Passou 14 anos presa com seu pai, um homem horrível que só lhe causava dor e sofrimento. Não é a toa que ficou tão desconfiada sobre as intenções dos homens. E agora que seu coração resolveu se abrir, ela não sabe se deve confiar em Durval ou continuar apenas seguindo os desejos do convento.

“– Temo que seja isso que meu convento espera. – disse a ele. – Elas podem nos treinar nas artes do amor, mas nossa mente e coração pertencem firmemente a Mortain.
– Eu discordo de seu convento. – disse. – Por que temos coração então?” Página 268

O livro tem a grossura que tem e não é à toa. A história é bem construída. Muitas coisas vão acontecendo e vamos vendo uma noviça bastante furtiva e um nobre muito leal, mas não posso deixar de comentar que em alguns momentos me senti jogada em algumas revelações. Eu tive a sensação de que alguns detalhes que apareceram no decorrer da história poderiam ter sido inseridos de forma antecipada, mas isso não tira o mérito da história. Robin me conquistou e me deixou com o gosto de quero mais para os próximos livros.

Perdão Mortal é o primeiro livro da série O Clã das Freiras Assassinas. A série tem mais dois livros já lançados: Divina Vingança e Amor Letal. Olhem essas capas, não são lindas? Louca para lê-los!!!

site: http://www.lagarota.com.br/2016/10/livro-perdao-mortal-robin-lafevers.html
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Maycon 12/01/2017minha estante
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Lane @juntodoslivros 12/01/2017minha estante
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