Resenhas - Ensaios sobre psicologia social e psicanálise

Pagliuca 03/02/2023

Psicólogos/sociólogos/filósofos são os meus eternos heróis
Mesmo para quem não é letrado no idioma da filosofia/sociologia/psicologia (com ênfase em psicanálise) aproveitei bastante partes desse livro. De forma clara Adorno mostra as nuances quase imperceptíveis para a implantação do pensamento fascista no ser humano. Os ensaios, teses e textos foram produzidos na primeira metade do século passado, mas conseguem, ainda, mesmo que alguns já ultrapassados (em parte) nos ajudam a entender esse imbróglio todo.

Larissa.Cifarelli 13/12/2021

Adorno
Este livro fez parte de um grupo de estudo, onde por um ano de grupo estudamos outras obras como forma de introdução para chegar até ele, e este ano foi praticamente dedicado a esta obra.
É muito incrível ler alguns capítulos desse livro e ir comparando com nossa situação política atual, o capítulo sobre propaganda fascista é simplesmente espetacular, para entender é importante saber o básico de psicanálise, no geral é um ótimo livro.

Marcus 01/12/2021

O Freudo-Marxismo
Importante escritos de Adorno, que facilitou nossa compreensão com o brilhante prefácio do professor Dunker a respeito da densa análise adorniana sobre Psicologia e Psicanálise.
O texto necessita que o leitor tenha já conhecido alguns conceitos Freudiano, sem isso torna-se um desafio a leitura dada suas ricas referências à psicanálise e ao marxismo.
O que adorno propõe é uma crítica social psicanaliticamente orientada, que conhece delicadamente as fronteiras de determinações psíquica e social, sem se perder no mistério da totalidade humana.
É um rigoroso método analítico que nos requer a releitura sempre!

Luisa 26/05/2021

Theodor W. Adorno foi um filósofo alemão e um dos principais teóricos da cultura. Fez parte da corrente conhecida como Escola de Frankfurt, ao lado de Max Horkheimer, Walter Benjamin e Jürgen Habermas.

Esse autor defende que há uma nova forma de configuração dos indivíduos, expressada por atitudes e comportamentos individuais padronizados e por um ego frágil, facilmente cooptado por movimentos sociais totalitários.

Para ele, a Psicologia Social deveria estudar esse objeto para que, com o esclarecimento produzido e difundido, os indivíduos possam resistir à adesão cega a movimentos sociais irracionais, tal como o fascismo, insistindo que a determinação desses movimentos não é individual, mas social.

É um livro interessantíssimo. Adorno constrói de forma brilhante uma crítica social psicanaliticamente orientada, e a leitura exige um conhecimento básico prévio dos escritos Freudianos.