Para você não se perder no bairro

Para você não se perder no bairro Patrick Modiano




Resenhas - Para Você Não Se Perder No Bairro


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Rahrt 29/04/2021

Você não vai se perder no bairro - e sim no livro
Vale pelas analogias e por uma passagem ou outra que é muito bem escrita, mas, tirando isso, é um monte esquisito de mais do mesmo que se repete incansavelmente do princípio ao fim.
A história deixa muitas lacunas a serem preenchidas e subentendidas, mas é um quebra-cabeça desinteressante que te faz ficar "tá, e aí?" a cada página, querendo só que a história acabe logo e, no fim, é só isso mesmo.
Não é meu tipo de leitura, mas pode ser que agrade os que gostam de bastante subjetividade.
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Rond 10/08/2020

Um Nobel não diz nada
Para mim, "Para você não se perder no bairro" de Patrick Modiano é uma leitura que não cumpre com minhas expectativas. Embora a premissa parecesse intrigante e promissora, a narrativa se perde em uma confusão de memórias e personagens, deixando o leitor desorientado.

O protagonista, Jean Dagarane, é um personagem pouco cativante, que passa a maior parte do tempo confuso e sem rumo. A história começa a ganhar um pouco de ritmo quando a personagem Jill entra em cena, trazendo um pouco de suspense e mistério. Mas, logo depois, a trama se torna confusa e difícil de seguir, com muitos personagens secundários e subtramas que não são bem desenvolvidas.

A escrita de Modiano é peculiar e, em alguns momentos, poética. No entanto, neste livro, ela parece cansativa e repetitiva, tornando a leitura arrastada. A história se arrasta sem um ritmo constante e os diálogos são truncados e pouco convincentes.

Embora a trama seja baseada em um crime, o mistério em torno dele é pouco explorado, deixando o leitor sem uma verdadeira sensação de resolução no final. Em geral, a leitura é decepcionante e não cumpre o que promete.
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Jacqueline 06/12/2015

Do porque é necessário se perder no bairro ou Do porque escrevemos sempre para alguém
A epígrafe do livro - "Não posso oferecer a realidade dos fatos, mas apenas a sua sombra" (Stendhal) - anuncia seu tema. Stendhal reafirma (de forma bastante peculiar) o que tantos outros escritores e filósofos já haviam dito. Verdade irrefutável, não porque sempre contamos os fatos sob a nossa perspectiva ou com os óculos do nosso sistema de crenças ou ideologia, mas porque estamos sempre condenados ao esquecimento, que é, contraditoriamente, o que nos liberta.
A história é narrada em três tempos diferentes que se entrelaçam: o presente narrado, em que encontramos um protagonista sexagenário, tempos e fatos de sua infância e de sua juventude, nesse caso, mais precisamente, 15 anos depois de um acontecimento marcante de sua infância. Em cada uma das etapas da vida do escritor Jean Daragane - que se inicia na carreira com a escrita de um romance que teve como intenção maior encontrar uma pessoa da qual desconhecia o paradeiro atual (genial!) - , temos acessos a relatos de fatos que se desenvolvem e apresentam desfechos parciais, que só quando entrelaçados no final do romance permitem que o quebra-cabeça se monte.
A narrativa apresenta uma fluidez marcante (daqueles livros que, se bobear, a gente lê no mesmo dia) e, desde as primeiras linhas, somos arrebatados para dentro da história e aceitamos sem resistência o convite para desvendarmos o mistério disparado por uma caderneta de telefone encontrada/roubada (?) – mote aparente – e os fatos dolorosos da infância do protagonista - mote latente do romance.
Ainda que a ausência de esclarecimentos do mote aparente possa ser lido como um indicador dessa sua condição de disparador de algo mais intenso e relevante, não deixa de parecer uma ponta solta na história ou talvez seja minha voracidade leitora que preguiçosamente tenha preferido saber mais ao invés de imaginar.
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Tico Farpelli 06/09/2020

UM PASSEIO PELA MEMÓRIA
Modiano é perfeito. Seu protagonista é um homem falho, um escritor que se esconde do passado sem perceber e, que aos poucos, vai o tendo descortinado.
Norberto 06/09/2020minha estante
Aff eu amo demais!


Tico Farpelli 06/09/2020minha estante
Tem alguma coisa em Modiano que faria eu ler até a lista de compras dele...




Pateta 12/08/2016

PERDIDO NO BAIRRO
É muito frustrante quando não consigo apreciar o livro de um escritor mundialmente consagrado. O autor desta história ganhou o Nobel de Literatura. É o primeiro livro seu que li e penei para chegar ao final, apesar de ter apenas 142 páginas. Obviamente, me faltou inteligência para compreender a temática ou sensibilidade para saborear o estilo as duas coisas. Vou tentar novamente na próxima encarnação. Isso, é claro, se eu não me perder no caminho.
Michely Looz 02/11/2016minha estante
Padeço de mesmo mal, está complicado. Tem tudo para ser fascinante mas não me pegou. ?


Pateta 08/11/2016minha estante
Ah, que bom que não fiquei sozinho nessa! Já estava me sentindo meio mal por não ter me empolgado com a narrativa.


Mara.Sousa 13/04/2018minha estante
Também acabei de ler na marra, nada acontece, que tédio...Ou seja, assim como você, acho que num intindi nada rs rs rs




Felip 16/01/2021

Simplesmente dispensável
Tenho costume de procurar livros aleatórios de laureados com prêmio Nobel para ler, até este livro tinha 100% de êxito, só li livros bons, até aqueles difíceis de saborear (naipaul e faulkner são meus principais exemplos).
Este do modiano é ruim, não dá pra definir de outra forma, é ruim, escrita pobre e narrativa fraca... Dá para se perceber a intenção do autor de transmitir as confusões do personagem, mas ao tentar fazer isso ele te deixa mais confuso que ele...
Enfim, não vale o tempo perdido.
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Luis.Fernando 19/05/2020

Insípido
Schopenhauer teceu, certa feita, a analogia de que os livros são como alimento: fornecem os blocos fundamentais pra nossa constituição, mas não carregamos conosco todos que consumimos. Pois bem: ler esse livro foi como comer isopor. Sem gosto, sem nutrição alguma, quiçá até indigesto. Hei de ler no original pra ver se a tradução não é pecabilizável por isso - afinal, o autor tem um Nobel, não? - mas não me parece o caso.
Cristiane190 19/05/2020minha estante
Olhando pelas outras resenhas, mais gente se decepcionou.




Michely Looz 09/11/2016

Resenha Crítica: Para você não se perder pelo bairro
O que se passa é o seguinte: como criticar negativamente um livro cujo autor tem um Nobel no bolso da jaqueta? Sim, é complicado, geralmente não nos achamos preparados para tal. No entanto, a melhor forma de fazê-lo é pontuando as características que o fizeram desgostar do processo de leitura. Com Patrick Modiano foi bastante interessante. Venho de uma série de leituras descompromissadas, sem aquela afeição toda. Descobri o autor por meio de um romancinho francês que, apesar de bom, não era extraordinário. Mas sou fascinada por esse ar melancolico de Paris e pensei, se curti esse livro posso ler outro parecido. Triste pensamento.
Talvez porque, de fato, não costumamos saber qual o primeiro passo para conhecer as obras de um escritor. O que fiz neste caso foi procurar conhecê-lo superficialmente, e acabei por me atrair por “Uma rua de Roma”. Numa tentativa frustrada de encontrar o livro na web para ler no Kindle, acabei escolhendo outro material do mesmo autor: “Para você não se perder pelo bairro”. Continuava empolgada e mesmo assim o que vinha a seguir era um misto de tédio com a percepção de algumas carências na produção do livro que me estimularam a uma chateação descomensurada.
Na trama de “Para você não se perder pelo bairro”, o autor traz como personagem principal Jean Daragane, um homem que vive em um apartamento em Paris e que, por já não ser tão jovem, assume características de quem já não tem paciência para muito alvoroço. Uma agenda telefônica perdida o une a um casal um tanto peculiar e que fica tempo suficiente na história para causar contratempos. Gilles Ottolini e Chantal Grippay surgem por tempo tão curto que chega a perder sentido, são personagens facilmente descartáveis. As tantas experiências vividas por Daragane durante a história poderiam ter nascido de um simples passeio ao parque. A estada dos dois personagens termina tão rápido quanto surgiu, o que soa bastante sem sentido. Além do que os dois não contribuem em nada para a trama de fato.
Os flashbacks ao longo do livro também não fisgam o leitor como deveriam e Daragane não se mostrou um personagem atraente aos olhos de quem lê. Me lembrei em certo ponto de um Saramago que li, o personagem de Ensaio sobre a Cegueira parece ter a mesma idade de Daragane mas suas características eram cativantes. Esta é uma infeliz comparação mas que me serviu como reflexão, pois que permaneço acreditando que um personagem não tão jovem pode sim (!) ser atraente e trazer uma bagagem interessante para a leitura.
Dois bons pontos de imersão na história, foram: a ambientação inicial e a parte em que comenta sobre o leprosário durante conversa com dr. Voustraat, um personagem que surge em momento já adiantado do livro. Os devaneios temporais do livro foram se fundindo na mente a ponto de confundir a leitura. Fora isso, foram 144 páginas de puro tédio e nenhuma atração por nenhum dos personagens da história. Infelizmente. Já que sempre bate a tristeza e desejo de que o tempo perdido com a leitura tenha algum retorno positivo.
Por fim, assumi o seguinte posicionamento. Farei, em breve, uma nova tentativa e desta vez com “Uma rua de Roma” para sanar a curiosidade e descobrir se minha primeira experiência não foi interessante ou, de fato, não me identifiquei com o autor. Vamos as estrelinhas: 2/5. Dizem por aí que não se deve perder tempo com leituras ruins. Mas como saber sem experimentá-las?!
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Angelica185 22/10/2021

Para você não se perder
O livro mostra um homem que vive no esquecimento de sua velhice até ser despertado por dois desconhecidos que encontram uma misteriosa caderneta de endereços. Paris como pano de fundo para essa história de resgate da memoria de um menino.
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HigorM 01/10/2016

Sobre nossas ações refletidas na vida alheia
Modiano tinha um livro pronto quando foi feito o anúncio do Nobel de 2014, o que veio em boa hora – para a editora e a poupança recém-cheia do autor. Logo todos queriam, além do magnum opus, Dora Bruder, ler o mais recente livro dele.

Trata-se então de ‘Para você não se perder no bairro’, que, sinceramente, não tem nada de novo para quem já leu ao menos um livro do autor, mas que pode, sim, ser uma boa pedida para quem quer se aventurar pela primeira vez.

O plot é o mesmo de todos os outros: um homem, no caso, o escritor Jean Daragane, se vê voltando ao passado, a lugares que não visitava na própria mente, mas que marcaram sua vida de maneira indescritível. O que causa esse transtorno, no entanto, é o que causa estranhamento de início, já que poderia vir a não dar tão certo assim: uma caderneta de endereços. Em tempos dos mais diversos aplicativos, é raro de se anotar endereços ou telefones em agendas, e me preocupou durante todo o livro. Em vão.

A história vai mais além, e quando somos lançados nos costumeiros passeios (de todos os livros) do personagem em busca de si mesmo, temos uma espécie de válvula de escape ao ver que o assunto batido é tratado com frescor: a importância de nossas ações. O que fazemos é refletida na vida de quem a gente nem imagina, indiretamente. Talvez a gente queira beneficiar alguém que amamos, mas, sem perceber, estamos impedindo que alguém desconhecido se beneficie, quando era ele a ser o felizardo, originalmente.

São coisas pequenas, meros detalhes, como empregar alguém conhecido, mesmo que um entrevistado seja melhor, e precise mais. A ‘indicação’ certamente vai trazer caos para a vida desta pessoa desconhecida, como mais dificuldades em encontrar outro emprego. Enfim, exemplo um tanto tosco, mas é interessante pensar que somos fantoches quando se trata de conduzir nossa vida, mas, mesmo inconscientemente, somos a mão por trás da cortina quando se trata de condução da vida alheia.

Por fim, as últimas páginas são angustiantes e assustadoras, sentimentos que ganham pontos – ou perdem, dependendo do leitor, mas que marcam e fazem com que se leia com a mão na boca.

Uma nota: quem leu ‘Remissão da pena’ com seu angustiante final, vai entender que, talvez o escritor Jean Daragane, seja, na verdade, o escritor Jean Patrick Modiano, e que ‘Para você não se perder no bairro’ seja apenas mais um livro do autor em que o leitor se perde entre o que pode ser ficção e biográfico. Não importa, o final é desolador.

Este livro faz parte do projeto 'Lendo Nobel'. Mais em:

site: leiturasedesafios.blogspot.com
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lavinia.pontes 11/09/2018

Antes perdida no bairro do que nesse livro
Ai gente, o livro começa bem e por toda a história a narrativa me prendeu, mas enquanto as páginas foram passando fui ficando mais confusa. Primeiro que os personagens que primeiro são apresentados somem, depois fiquei sem saber se o narrador estava falando sobre o presente ou passado, e por último o livro simplesmente acaba sem explicar nada. Até vim na internet ver se o minha versão não estava completa ou algo do tipo e qual minha surpresa ao descobrir que o autor tem prêmio Nobel. Mas é que assim, tem livros que acabam e você pode imaginar como seria o futuro, pois conhece bem detalhes do que aconteceu antes, mas deixar pra imaginar o passado, ainda mais quando possivelmente tem um crime escondido... não é para mim. Nem recomendaria para pessoas com o mesmo gosto que eu, ou com curiosidade igual ou pior, porque isso não se faz kkk
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Adriana1161 18/03/2020

Confuso
O livro é muito bem escrito, mas a história é chata.
Um indo e vindo pelo passado e presente. Começa bem, mas vai ficando confuso, desconexo de um jeito ruim.
Parece um pouco o Minotauro.
Personagens: Gilles Ottolini, Chantal Grippay, Daragane, Annie Astrand.
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Karen 28/03/2023

"It's french!"
O título da resenha é uma citação do seriado FLEABAG quando ela reage ao corte de cabelo da irmã.
É tudo o que me vem em mente quando penso sobre o que escrever a respeito do livro.
Leitura boa, texto envolvente, mas é isso... "it's french!".
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uepa 11/07/2022

Penei
A narração é clara e fluente, ademais, não chega a ter nem 200 págs, mas meudeus.
O livro não é ruim, só realmente não é pra mim. Acredito que as outras obras do Patrick carreguem mais sua essência do que essa
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