Quadros de Guerra

Quadros de Guerra Judith Butler




Resenhas - Quadros de Guerra


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Livia.Labanca 02/10/2024

Judith Butler é a autora que eu mais uso em todas as minhas pesquisas, essa mulher tem uma potência acadêmica que me deixa espantada, amo seus textos embora nem todos sejam fáceis de ler, os temas são dolorosos mas muito importantes, essa leitura foi ótima e me ajudou a compreender melhor alguns conceitos que quero aplicar em artigos futuros
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Messias 03/05/2024

O livro oferece ótimas reflexões, especialmente para pensarmos na construção de um certo pensamento em torno do Islã que tem uma base completamente racista. É preciso considerar que o livro foi feito a partir de uma série de artigos relativamente independentes. Assim, embora a construção teórica de Butler vá se desenvolvendo ao longo da obra, alguns pontos são tratados de maneira um pouco repetitiva. No entanto, fica nítido que a autora retrabalhou nos textos para compor o livro, enriquecendo os diálogos possíveis entre os artigos.
A edição é agradável tanto no formato quando na diagramação do texto.
Um ponto negativo é que o texto da introdução é um pouco truncado, pouco fluído, mais difícil de compreender. Mas, superando o início difícil, os cinco artigos que compõe os capítulos são de leitura mais fácil e agradável.
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carolina 07/11/2021

Nessa obra a autoria Judith Butler faz observações sobre a política imperialista perpetrada pelo governo dos Estados Unidos, na era George Bush, contudo é facilmente aplicável a conjuntura política atual.
As análises focam nas violências simbólicas (e as não-simbólicas) com base nas relações contemporâneas.
A palavra "quadros" que forma o título se refere aos enquadramentos sociais construídos históricamente, esses enquadramentos categorizam classes que são passíveis de luto e as que não são, essas são vítimas de discursos que modelam e oprimem as minorias.
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Isabelle 28/09/2021

Confesso que adiei essa leitura pela linguagem complicada e nas primeiras páginas fiquei extremamente confusa e desmotivada. Acho que o medo de muitas pessoas em ler Butler é esse, de não entender suas ideias complexas e seu modo de expressar. Apesar disso, dei uma chance e me surpreendi. Gostei demais do que a autora propôs e várias vezes me via pensando fora da caixinha com ela. Recomendo pra quem se interessa em discussões pós-estuturalistas e discussões de gênero e afins. Tenho mais um para ler dela e depois formarei uma opinião melhor de sua escrita.
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Soraia 15/08/2021

Qual a vida é digna de luto?
Quais vidas validamos como aquelas que merecem nosso luto ou que merecem ser enlutadas?
Que critérios utilizamos para essas escolhas?
Leitura forte, triste e mobilizadora!
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rorolovespizza 03/06/2021

Muitas reflexões...
Esse livro fez minha cabeça explodir (no bom sentido) de tantas reflexões. Uma leitura importantíssima para todas as pessoas.
Infelizmente a segunda metade do livro foi arrastada para mim, por motivos que não tinham a ver com o livro em si e por conta da escrita complexa de Butler.
Creio que esse é um livro para ser lido e relido de tempos em tempos.
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Alanna Fernandes 28/05/2021

Fantástico! Esse livro mudou minha vida e minha percepção sobre a realidade e como os enquadramentos se organizam a fim de estabelecer determinada normativa que se organiza a fim de designar quais vidas são ou não passíveis de luto e porque. Ainda mais, tendo em vista o argumento de que algumas vidas não são consideradas humanas, portanto não passíveis de luto, apenas visando a manutenção do status quo. Um belo exemplo (que a autora não cita no livro) é a permanência do racismo e a implementação do monopólio de uso da força do Estado brasileiro em cima da população negra a fim de que estruturas de poder se mantenham.
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Alanna Fernandes 28/05/2021

Fantástico! Esse livro mudou minha vida e minha percepção sobre a realidade e como os enquadramentos se organizam a fim de estabelecer determinada normativa que se organiza a fim de designar quais vidas são ou não passíveis de luto e porque. Ainda mais, tendo em vista o argumento de que algumas vidas não são consideradas humanas, portanto não passíveis de luto, apenas visando a manutenção do status quo. Um belo exemplo (que a autora não cita no livro) é a permanência do racismo e a implementação do monopólio de uso da força do Estado brasileiro em cima da população negra a fim de que estruturas de poder se mantenham.
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Tarciano 02/05/2021

Impressões...
É desafiador resumir sucintamente o conteúdo deste livro.

Dentro do vasto arcabouço teórico-filosófico solidamente fundamentado, é possível identificar como ponto de partida as análises sobre os enquadramentos, uma espécie de normatividade, da vida, e as considerações acerca de sua precariedade, entendida como uma condição radical da vulnerabilidade da existência humana, especialmente no contexto das vidas que não recebem o devido reconhecimento público (visíveis).

As condições de vulnerabilidade da vida remetem à sua ontologia, ou seja, à própria natureza da existência humana, pois o simples fato de existirmos nos expõe a um processo de modelagem e a uma inserção na estrutura social. Todavia, as questões abordadas neste texto suscitam reflexões sobre os mecanismos e modalidades de violência e violação dessa existência, gerando uma condição precária, amplamente difundida, por vezes desapercebida ou não reconhecida, e que, sob determinadas circunstâncias políticas, pode se tornar intensificada ou veementemente repudiada.
É impraticável resumir de maneira abrangente em poucas palavras, porém, gostaria de provocar uma reflexão que permeia grande parte dos capítulos: não se trata apenas de levar uma vida boa ou qualificada, mas sim de questionar se a vida é, e em que medida, verdadeiramente vivível em sua totalidade.
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Kevin 25/07/2020

A normalidade implica relações de poder. A autora percebe como a ontologia, a normatividade, estiveram a serviço de algumas vidas em detrimento de outras, as vidas pelas quais há enlutamento, a comoção pública, a arquitetação da comoção, etc., enquadramento, a violência, multiculturalismo, enfim, são muitos temas, ao mesmo tempo em que parecem poucos, por estarem concatenados.
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