A Época da Inocência

A Época da Inocência Edith Wharton




Resenhas - A Época da Inocência


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rafinha 02/07/2021

perfeito!
a delicadeza dessa literatura é fenomenal, sinto pena pelo personagem da May entretanto. fora isso incrivel e leitura necessária
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Veronika Platkevicius 06/05/2021

Final chocante
Newland Archer me irritou profundamente no final do livro... Quando tudo que sempre quis esteve logo a sua frente, desistiu. Na minha opinião não era amor, mas sim paixão pelo proibido. Quando deixou de o ser, não se interessou mais. Porém também pondero o fato de a revelação de que May sabia de tudo, sofreu em silêncio e reconheceu sua mudança teria feito com que desistisse de Olenska quando ficou "livre" 30 anos depois.
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Carol Amaro 20/03/2021minha estante
Que resenha ótima!


Kamilla 20/03/2021minha estante
Obrigada!




Jesi 13/01/2021

Livro fofo, mas eu não gostei do final.
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Amanda Tonietti 25/10/2020

Eu tento... ?
Como um livro clássico, é um livro que agrega muito sobre literatura e historia. Mas... que povo chato! Esses personagens me deixaram entediada.
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Letícia 10/08/2020

três meses lendo....
Today I’ll talk a bit about The Age of Innocence (1920), an awarded book written by Edith Wharton. Being the first novel I read from the author, the book introduced me to the high society of New York during the 1870s, a context in which Wharton was born and raised. In fact, during all the book it is possible to notice the sympathetic indignation of the author, insofar as she raise her subtle criticism about the rules that dictated living in that age. The main theme of the book is, actually, that society and the ways allowed (or not) to behave in there. To illustrate this we’re lead to follow a classic love triangle between Newland Archer, May Welland and Ellen Olenska. Each and every of them belong to elite families of New York, which were living in peace until Olenska came to the city, separating from his husband with whom she used to live in Europe. In certain point, Archer, engaged to May, fall in love with Olenska and have to choose between them and deal with his desires and divergent societal pressures. From this process result an internal discovery and change, that slowly makes him questione the mores. After some chapters the readers are already able to understand the whole universe and social criticism of the author, and I personally got bored of Newland and his eye-opening process. The characters don’t have anything of interesting and the story is sluggish. After all, it is a medium book, which I neither recommend or disrecommend, it’s up to you.
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Rony 12/06/2020

Um romance histórico
A época da inocência é considerado o romance de guerra da autora Edith Wharton, que tanto contribuiu durante a Guerra Mundial e escreveu esse romance após o conflito.

A história se passa em 1870 em Nova York, tendo como personagem principal o jovem advogado Newland Archer. A vida deste passa a ter novas cores com a chegada da prima de sua noiva, a condessa Ellen Olenska, na qual o faz entrar em conflito com tudo o que acredita ser seguro e infalível.

A autora, a partir de cada personagem, retrata cada camada da sociedade, como os de grande prestígio, mas que já estavam ficando obsoletos, as gerações intermediárias, que ainda seguiam vários rigores, mas que também enfrentavam as mudanças que ocorriam com relutância e a nova classe de ricos que vinha surgindo, já sem tantas amarras sociais.

Apesar do personagem principal ser um jovem com tendências a inclinar-se para a evolução, ele está preso em uma tradição, à formalismos e é a partir disso que a trama se envolve: como sair desse mundo, abdicar da segurança que a família proporciona em prol de sua liberdade. Nisso me recordo do "contrato social" de Rousseau, em que essa troca é necessária para haver uma funcionalidade na sociedade.

Nesse romance, Newland parece ser o mais sonhador e inconsequente, mesmo que atribua a figura de sua noiva o aspecto ingênuo, as personagens femininas se apresentam bastante realistas e perspicazes.

O final, refeito 3 vezes muito me agradou, mostrando o amadurecimento do protagonista e até mesmo um processo mais real e consistente com alguém que foi criado como foi.

O passado e o futuro, as inovações e as mudanças são palco desse romance histórico, tendo referências reais de artistas, lugares e conflitos de gerações e padrões de comportamento. Tudo o que preocupava Archer quando jovem, não tem nenhuma importância para os jovens da nova geração.

Um ótimo livro, muito bem escrito, mas com um começo bem lento, com pouca ação. Perfeito para quem é apaixonado por História, sobretudo a de Nova York.
Alê | @alexandrejjr 12/06/2020minha estante
Muito bem escrita a tua resenha.


Rony 12/06/2020minha estante
Obrigada *-*




adrianovinicius1976 11/04/2020

Um livro que se passa num ambiente histórico onde todos vivem de castrar emoções, transformando todos em robozinhos da alta sociedade, com os mesmos pensamentos, vícios e opiniões compartilhados em fofocas depois de elegantes jantares abastados.
Neste ambiente, se desenvolve um amor onde o personagem principal, se casa com uma mulher, mas se vê apaixonado pela prima da mesma. Neste contexto de uma sociedade baseada em valores rígidos, os mesmos seguem reprimindo o amor e o desejo que permeia a relação entre ambos.
Uma escrita densa, bem detalhista da sociedade da época, e que flui para um final onde nos perguntamos: o amor pode ser mais forte que tudo?
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Thamih 15/02/2020

Bela escrita
Uma escrita rica e que nos leva aos detalhes de uma época em que ainda se podia encontrar inocência. E covardia.
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Cristina 20/08/2019

Maravilhosa
E lindas as palavras e uma história encantada
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Ana Letícia Brunelli 31/12/2018

Um romance muito mais profundo do que eu imaginava.
Em alguns momentos a leitura é monótona por causa da riqueza de descrições, que são, no entanto, essenciais para o entendimento da atmosfera em que acontece a história.
Essa obra nos convida a inúmeras reflexões, entre elas, a necessidade do indivíduo de estar inserido em um grupo versus suas aspirações pessoais; e o impacto que a cultura assimilada pela convivência com o grupo tem nas atitudes e decisões individuais.
Além disso, a autora aborda a forma como romantizamos nossos ideais, e o risco disso nos levar a viver fantasias irrealizáveis ao invés de aproveitarmos os prazeres que a "vida real" pode nos proporcionar.
Essa história é um convite ao amadurecimento; a abandonarmos ilusões e encararmos que "as coisas nem sempre correm bem para o mundo inteiro"; e que "o verdadeiro desafio de cada homem e de cada mulher deve ser o de criar alguma forma de felicidade possível", porém nunca perfeita.

"Não é verdade que ela cega as pessoas. Ela faz justamente o contrário: mantém nossas pálpebras bem levantadas, privando-nos para sempre de nossa bendita escuridão".
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Quero Morar Numa Livraria 06/12/2018

A época das aparências
É sob a perspectiva de um personagem masculino que Edith Wharton retrata a Nova Iorque oitocentista de A época da inocência. A sociedade conservadora é abalada por um escandaloso incidente: a condessa Olenska, membro de uma das mais tradicionais famílias, retorna de Paris. O motivo foi a separação do marido após vários episódios de traição por parte dele.

O costume da época era de que mulheres viúvas ou divorciadas vivessem uma vida de resignação. Ellen Olenska quebra esse paradigma ao se mostrar na ópera ou em jantares. Ela tampouco evitava companhias masculinas ou tinha interesse em mudar seu jeito de ser. Tinha sido criada na Europa, suas maneiras eram outras.

Wharton não escondeu a inspiração que recebeu de Tolstói, tanto pelas reminiscências da guerra bem como a condição do casamento e a liberdade da mulher. Retratou a sociedade tal como a conheceu. Os mesmos esnobes ganharam vida através das moças valorizadas pela beleza, mas que nunca tinham opinião a cerca de nada e dos velhos mexeriqueiros.

É nesse contexto que Newland Archer se vê dividido entre a noiva, a linda May Welland, educada para ser boa mãe e dona de casa, e Ellen Olenska - a mulher que faria seu mundo de hipocrisia desmoronar.

Wharton tece uma crítica avassaladora: ?Por que ela não pode ser chamativa, se quiser? Porque haveria de viver encolhida, como se fosse a causa da própria desgraça??. Ellen Olenska sabia que não poderia fazer a mesma escolha de Anna Kariênina, não importa o lugar ou quem escolhesse para viver. May, Newland e Ellen foram fortes e sábios à frente de uma sociedade que usava a tesoura de poda a qualquer um que ousasse cometer erros. Edith Wharton finalizou sua obra de um jeito comovente e coerente. Uma sábia decisão entre o conflito interno e as aparências.
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Tay_reads 04/12/2018

A simbiose entre realismo e romantismo
Livros realistas, em geral, não são meus favoritos: até hoje não consigo entender o burburinho em torno de Gustave Flaubert (Madame Bovary) e Anna Kariênina (Tolstói), até agora, me contentou apenas com o filme (2012). Não obstante, comprazo-me em apreciar a ironia e a crítica social (nunca velada) frequentemente inerentes a este movimento literário. Por isso, quando comecei a ler A ÉPOCA DA INOCÊNCIA e notei o caráter realista do texto, resolvi persistir na leitura mesmo assim. Ao fim, percebi que Edith Wharton é realmente uma voz única na literatura, que conseguiu a simbiose perfeita entre romantismo e realismo.

Nesta obra, publicada em 1920, cujo enredo é ambientado no glamoroso mundo aristocrático da Nova York de 1870, conhecemos o triângulo amoroso entre May Welland, Newland Archer e a condessa Ellen Olenska. A obra conferiu à Edith Wharton o prêmio Pulitzer de 1921. Ademais, ganhou uma adaptação para o cinema em 1993, dirigida por Martin Scorsese, que, dentre diversas indicações, rendeu o Oscar de melhor figurino.

A história gira em torno de New Archer, um jovem advogado de Nova York, pertencente a uma família tradicional e noivo da jovem May Welland, a qual, segundo a estreita visão do rapaz, é tão inocente quanto bem educada conforme estabelece o bom tom e as tradições familiares e sociais. O casal, envolto em uma névoa de felicidade que antecede seu casamento iminente, pouco conhece de fato um ao outro. Não sem motivo, logo as expectativas que cada um carrega em relação ao casamento serão questionadas com a escandalosa chegada da prima de May, a condessa Ellen Olenska, que fugiu do marido e das libertinagens a que era submetida por ele vivendo na Europa. No entanto, quanto uma mulher que pretende se divorciar do rico marido a fim de viver uma vida mais digna em pleno século XIX pode esperar, em termos de aceitação e respeito, de uma sociedade conservadora alicerçada sob a sagrada instituição familiar, cuja aparência de receptividade ao estrangeiro é tão questionável quanto suas regras de etiqueta?

Desta forma, a autora se propõe a compartilhar o desencanto da geração perdida (1920) com uma visão mais complexa da condição humana, trabalhando o equilíbrio entre renúncia e satisfação na busca pela felicidade do indivíduo em convívio com a comunidade na qual está inserido e da qual depende. É um livro sobre o conflito entre as imposições das velhas tradições e as exigências da falsa liberdade individual, que evidencia o fracasso de uma visão puramente romântica.

Wharton torna-se uma autora singular desse período, porque entende as necessárias mudanças do mundo pós-guerra e a melindrosa busca pela liberdade da nova geração. De forma madura, experiente, sabe reconhecer as virtudes do mundo pré-guerra, olhando para o seu passado para além de toda a frivolidade e hipocrisia social também presentes. Com sabedoria, entende que a liberdade plena e individual concebida pelos jovens da nova geração é utopia enquanto ser social. Com admiração, aponta a capacidade dessa sociedade de apreciar a beleza no singelo seio familiar ao mesmo tempo que critica a exigência da adoção de uma conduta rígida pelas moças e a imposição de perspectivas limitadas aos rapazes, que tinha o poder de acarretar desastrosos danos ao ambicioso espírito dos jovens, homens ou mulheres.

Edith não acreditava que qualquer indivíduo livre do suposto fardo das imposições sociais pudesse se sentir realizado e plenamente feliz, pelo contrário acreditava que a relação entre o eu e a sociedade era intrínseca e inescapável. Segundo a introdução da especialista Cynthia Griffin Wolff, na introdução do livro, A ÉPOCA DA INOCÊNCIA é um estudo das complexas e íntimas relações entre coesão social e crescimento individual.

Por fim, em relação a construção dos personagens, é importante compararmos os principais traços que compõe o caráter dos protagonistas. Enquanto May e Ellen representam personagens realistas, cuja superficial inocência obedece os parâmetros de seus respectivos papeis na sociedade, visto que ambas entendem a necessidade de se viver com base em princípios mais importante, como a lealdade e a honra. A lição de que todos, em qualquer lugar, precisam da segurança que só uma sociedade estruturada pode proporcionar, através da base familiar, é a lição que deverá ser aprendida pelo inocente Archer. Logo percebemos que a paixão de Archer por Ellen representa seu anseio pela libertação das convenções e expectativas de um futudo já definido e limitado; na sua visão, Madame Olenska é o mistério do mundo da arte e do progresso intelectual, que alimenta sua sede de conhecimento pelo novo. No entanto, o leitor atento é capaz de perceber que Newland também é fruto de uma visão social limitada que o faz constantemente emitir julgamentos equivocados. Suas boas maneiras em confronto com seus ideais românticos e egoístas de liberdade, porão em cheque sua honra e a forma como vê e como se posiciona no seu círculo social. No final das contas, suas decisões sempre prevalecerão em direção a segurança e a estabilidade familiar de um mundo já conhecido e garantido, apesar de decadente.
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Magasoares 03/12/2017

Fascinante!
May, uma mulher admirável!
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Valério 01/12/2017

Delicado
Um livro que me remete a tantos outros.
Um "amor nos tempos do cólera" às avessas.
Um final melancólico, mas lindo, simbólico.
Um enredo onde o não falado tem mais conteúdo que o falado.
Um romance real, com menos sentimentalismo que na maioria dos livros românticos.
Um homem que acha que tem tudo sob controle. Mas que na verdade, é muito mais controlado.
Um bom livro, uma boa história.
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