Incarceron

Incarceron Catherine Fisher




Resenhas - Incarceron


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Murphy'sLibrary 19/01/2011

"Paredes tem ouvidos.
Portas tem olhos.
Árvores tem vozes.
Bestas contam mentiras.
Cuidado com a chuva.
Cuidado com a neve.
Cuidado com o homem.
Que você acha que conhece." — Músicas de Sapphique

Incarceron é uma prisão—mas não é uma prisão comum. Suas alas são diferentes umas das outras, e sim, há celas, mas elas não são a maior parte da prisão. As alas de Incarceron são cidades em ruínas, vastos desertos, e, como em qualquer outra prisão, as pessoas lá estão reunidas em grupos. A prisão por si só é um personagem, porque Incarceron tem Olhos em todos os lugares, e fica irritada, e fala com os Prisioneiros—todos os criminosos, indesejáveis, políticos extremistas, degenerados e lunáticos foram levados para lá. A Prisão foi construída há 160 anos, pessoas tem nascido e morrido em Incarceron, mas apenas um homem conseguiu Fugir, de acordo com a lenda: Sapphique. Ninguém sabe exatamente onde Incarceron fica, exceto seu Diretor, e as pessoas lá Fora acreditam que Incarceron seja exatamente o que foi construída para ser: um mundo perfeito, com comida nutritiva, educação gratuita e cuidados médicos até melhores dos que estão disponíveis lá Fora.

Você não consegue sobreviver lá sozinho, e esse é o motivo pelo qual Finn, também conhecido como o Starseer, fez um juramento com Keiro, um garoto que é parte do grupo da Escória. Finn não se lembra de nada de sua vida, exceto os últimos três anos em Incarceron. As pessoas acreditam que ele é um cell-born, o que significa que ele é um dos filhos de Incarceron, nascido da Prisão. Quando Keiro e Finn capturam uma mulher do grupo dos Civicry, Maestra, Finn tem o que eles chamam de visão: ele de alguma forma a conhece, ainda que ela diga que nunca o viu antes, ele tem certeza que a conhece. Mas de acordo com Gildas, um Sapienti, as visões de Finn são sinais vindos de Sapphique que os levarão para Fora também—ainda que algumas pessoas sequer acreditem que lá Fora exista.

Enquanto isso, lá Fora, o destino de Claudia foi traçado. Ela é a filha do Diretor de Incarceron, e deve se casar com o filho da Rainha, Caspar, um rapaz que ela não conhece. Caspar foi expulso da Academia por causa de seu mau comportamento, então a Rainha e o Diretor decidiram antecipar o casamento. O Diretor diz a Claudia que será fácil lidar com Caspar, que ela precisa conduzi-lo, que ela será a pessoa no comando, e que um dia ela se tornará Rainha. Ele a criou para isso, e acredita que ela está pronta para a tarefa.

Mas Claudia não tem tanta certeza assim. Ela terá que deixar sua casa e viver na Corte, com a Rainha como vizinha. Ela não gosta de Caspar, e gostaria que Giles, seu meio-irmão, o filho do falecido Rei, estivesse vivo. Ela foi prometida em casamento a Giles, mas ele caiu do cavalo e morreu, então ela foi prometida a Caspar. Ela gostava de Giles—não o conhecia bem, mas o pouco que conhecia, gostava dele—e quando, com a ajuda de Jared, seu tutor Sapienti, ela começa a suspeitar que a morte do rapaz foi planejada, ela começa a descobrir várias coisas que não deveria saber. Tudo começa quando ela entra no escritório de seu pai e rouba um cristal, uma chave. Com essa chave, Claudia consegue falar com Finn em Incarceron, e descobre que a Prisão não é exatamente aquilo que lhe contaram.

Eu gostei de Incarceron, apesar do fato de que, no meio do caminho, a narrativa se mostrou um pouco lenta pro meu gosto. Eu amei o mundo distópico que Fisher criou—e como ela nos deu pequenas pistas em cada capítulo. Nós conhecemos um pouquinho da lenda de Sapphique através de suas músicas, o projeto de Incarceron através do Decreto do Rei, os relatórios dos Sapienti, os contos dos Lobos de Aço, os Arquivos da Corte, e muito mais... Há excertos no começo de cada capítulo, mas muito também nos é contado através dos personagens e conforme a história se desenrola. Obviamente, como em qualquer outra história com um mundo distópico, o começo é confuso e demora um pouco para que consigamos nos acostumar com os termos e a atmosfera, mas se você é fã desse tipo de história, você vai adorar.

Eu já comprei Sapphique, a continuação de Incarceron, e estou ansiosa pra começar a lê-lo. Também estou animada pra ver o filme que farão a partir desse livro, será ótimo ver como eles vão criar esse mundo na telona. Infelizmente, o filme Incarceron ainda está em produção e não será lançado até 2013. Rumores indicam que Taylor Lautner (o Jacob Black da Saga Crepúsculo) interpretará Finn.
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Rotina Agridoce 27/04/2012

Incarceron
A história é contada através de 2 pontos de vista que são intercalados no livro: o de Finn, um prisioneiro sem memória, que somente se lembra dos últimos três anos em Incarceron, e todos acreditam ter nascido na prisão, porém ele tem flashes de memória que ele acredita ser de quando ele morava do lado de fora, ele lembra "de bolos", uma festa de aniversário e de uma linda garota, ele tem esperanças que esses pedaços de memória o ajude a descobrir quem ele era antes de acordar em Incarceron.
E temos outra personagem na qual a história é contada: Claudia,a filha do Diretor da prisão, que deve-se casar com o filho da Rainha, Caspar, um rapaz que ela não conhece e quando conhece não gosta dele. E o seu pai o escolheu, e ele a criou para isso, e acredita que ela está pronta para a tarefa. Mas ela não quer se casar.

Incarceron é uma prisao...
leia o restante em meu blog:

http://lostgirlygirl.blogspot.com.br/2012/04/resenha-internacional-incarceron-de.html
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Paula 03/01/2012

Surpreendente
Quando eu li o resumo, talvez já um pouco decepcionada com livros do gênero, não esperava o profundo desenvolvimento que Catherine Fisher deu a história.

Conhecemos o universo de Incarceron, que ao invés de ser a prisão paraíso que seus criadores esperavam, tornou-se uma criatura de vontade própria, corrompida, que brinca com seus habitantes e os tortura em nível físico e psicológico. Finn é um dos prisioneiros, e pouco sabe sobre seu passado, exceto pelas confusas visões que o acomete e que deram a ele a força de vontade para buscar a saída de Incarceron. Ao encontrar uma chave, ele passa a comunicar-se com Cláudia, na esperança de que ela tenha a resposta que o leve a liberdade. Cláudia, filha do diretor, e destinada a casar-se com o futuro herdeiro do trono, decide ajudar Finn nessa complicada fuga.

Começa de maneira lenta, confusa e até um pouco entediante. A autora não sabe descrever o cenário de forma tão clara, o que no começo me irritava, mas depois fui me acostumando. Do meio do livro em diante, o ritmo torna-se eletrizante, diversos conflitos aparecem, você fica cada vez mais ansioso para saber o final. Eu praticamente devorei as últimas cem páginas. Se você espera mais um romance adolescente cego sem pé nem cabeça, nem comece a ler Incarceron. Ou comece, talvez você se surpreenda com o quanto é bom ler um livro com uma ótima e original história, personagens inteligentes e um suspense eletrizante.

A obra de C. Fisher só não recebeu cinco estrelas e um coraçãozinho devido a falta de detalhamento em algumas cenas, o que com certeza tornaria a história ainda mais instigante.
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Naty 27/01/2012

www.meninadabahia.com.br
Não fiz resenha para esse livro, segue apenas um breve comentário:



Mais um livro distópico. O que adoro na Catherine Fisher é sua alma poética. A leitura é tão gostosa que quando se percebe já terminou.

Quase todo início de capítulo tem um trecho, como se fosse cantado. Sempre que leio um livro da Fisher lembro dos trovadores.


Esse livro é MUITO BOM!
Citações:

"Você consegue imaginar isso, Finn, um dia, abrir uma escotilha e escalar a escuridão, para fora de Incarceron? Ver as estrelas? Ver o sol?"

Por um momento, Finn estava calado. então, balançou uma corda passando pelo Sapiente. "Eu já vi".

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Ele se afastou subitamente desconfiado. "O que vc fez Claudia?"
Seu sorriso era penetrante. "O que eu esperei tantos anos para fazer. Descobri a porta para o segredo dele. A entrada para Incarceron".
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Isis 27/01/2012

Incarceron- Catherine Fisher
Sou completamente fascinada por livros distópicos, e ultimamente andei bem servida com as recentes publicações: Delirium, Matched e Divergent. Quando li a sinopse de Incarceron, fiquei louca de vontade de ler. E o livro realmente me surpreendeu, pois a criação do mundo distópico é superior a qualquer um dos livros acima.

Catherine Fisher criou um universo totalmente fascinante em Incarceron. O livro conta a história de Finn, um prisioneiro com visões, que acredita ser do Lado de Fora de Incarceron. Embora essa teoria seja louca, uma vez que nenhum dos demais prisioneiros acredite que exista um Lado de Fora, Finn parte em uma jornada para escapar de Incarceron após encontrar uma misteriosa chave de cristal. A chave acaba levando Finn a conhecer Cláudia, filha do diretor da Prisão, que por sua vez tenta escapar, do Lado de Fora, de um casamento arranjado, em uma rede de mentiras e intrigas. Ambos vão tentar se ajudar, sempre amparados pela lenda de Sapphique, o único homem que já fugiu de Incarceron.

Lendo esse livro, me senti novamente no mundo de Viagem ao Centro da Terra (Julio Verne), embora as publicações não possuam muitas semelhanças. Na verdade, o que me remeteu a isso, foi a criatividade da autora em criar o mundo de Incarceron. Suas descrições são extremamente envolventes (e espero que sejam muito bem adaptadas no filme). Adorei os personagens, todos complexos e muito bem construídos. O livro sempre brinca testando sua lealdade e sua coragem, o que nos faz vê-los de maneira mais profunda. A narrativa mantêm um certo ritmo, sempre entremeada por cenas de ação. Dessa forma, o livro nunca é cansativo. Os mistérios revelados no final também são bem surpreendentes.

Recomendo Incarceron totalmente. Se você procura ação e mistério, esse é um ótimo livro.


“... ou isso significa que o homem contém dentro de si mesmo as sementes do mal? Que mesmo que seja colocado em um paraíso perfeitamente formado para ele vai envenená-lo, lentamente, com seus próprios ciúmes e desejos? Temo que possamos culpar a Prisão por nossa própria corrupção.” (Incarceron)
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Ynara 31/07/2012

Nem sei por onde começar...
Essa distopia, "Incarceron", é uma das mais surreais e imaginativas que já li, com certeza. Um mundo onde o tempo parou por um decreto real, onde as pessoas vivem como numa corte medieval, mas com modernidades futuristas, e uma prisão que foi criada para ser o "mundo perfeito", mas que virou uma espécie de universo paralelo, localizada no lugar mais improvável que se possa ter idéia...é muita informação pra minha cabeça. Em alguns momentos a estória da lenda de Sapphique se torna meio confusa e difícil de acompanhar, e os personagens não são cativantes como na maioria das distopias, mas a prisão realmente causa repulsa durante a leitura, e se consegue criar uma certa empatia com o nosso mocinho, Finn, atormentado por (falta de) lembranças e visões reveladoras. Muitas vezes a impressão que tive é que a ação ocorre meio aos tropeções, mas o final me deixou grudada na leitura, eletrizante. E nossa heroína Cláudia não tem certos "mimimis" de outra mocinhas do gênero, e as revelações sobre ela também me surpreenderam. Um livro para ser lido com paciência, mas que vale a pena. Pretendo ler a sequência.
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Tribo do Livro 08/01/2013

A prisão viva
Resenha por Ver Sobreira

"O experimento será ousado, e talvez haja riscos que não tenhamos previsto. Mas Incarceron será um sistema de grande complexidade e inteligência(...)"


Nos últimos anos o conceito de distopia tomou conta da literatura e já que a maior parte dos livros publicados aqui são de literatura estrangeira, seria muito difícil não aderirmos a mais um subgênero. Incarceron da inglesa Catherine Fisher, foi muito aclamado pela crítica na época de seu lançamento em 2007. Chegou as livrarias brasileiras no fim do ano(Novembro-2012). Não sei como está sendo a receptividade, mas afirmo é uma leitura interessante e muito reflexiva. Misto de ficção-científica e distopia a trama retrata a luta de dois jovens: Finn e Cláudia. Um está dentro de Incarceron e o outro está fora, mas ambos estão encarcerados.

Em um mundo não identificado apesar de toda tecnologia, pessoas vivem como se estivessem em uma era passada muito distante e suas vidas são regidas por Protocolos; e é também neste mundo que está Incarceron, a prisão viva. Uma inteligência artificial. Nanotecnologia e clonagem, duas descobertas da ciência voltadas para este experimento. Incarceron era para ser um organismo regenerador de uma sociedade que queria estabelecer a lei e a ordem, porém ao longo do tempo a prisão ganhou vida própria.

O Guardião, único sabedor de sua localização pensava ter tudo sobre total controle, mas ele não contava com a perspicácia de sua herdeira, Cláudia. Criada para ser Rainha, ela terá que representar um papel, um casamento arranjado. Sempre desconfiada das razões do pai para aceitar este casamento, ela faz descobertas impensáveis sobre ele. Finn é um prisioneiro de Incarceron, porém ele tem lembranças do mundo exterior e isso está o matando aos poucos. Decidido a descobrir que ele é, resolve ir em busca de um saída para fugir do inferno que é Incarceron. Todos dizem que ele é um nascido nas celas, porém ele não acredita nisso.

A narrativa criada por Catherine Fisher é sem par. Ela discute em seu livro, diversos problemas das sociedades atuais. As fraquezas do ser humano, a ganância, a luta pelo poder. Faz uma alusão também a quem realmente somos e se somos capazes de dar conta de nós mesmos e como o sistema pode ser manipulador. A fantasia gerada na trama sustenta reflexões sérias sobre a natureza humana.

A maioria dos personagens criados por Fisher têm algo de interessante a mostrar. Cláudia é uma jovem destemida e decidida; Finn é um personagem médio.; Keiro, irmão de Finn por juramento é ganancioso, frio, porém um personagem fortíssimo; Attia, é doce apesar de todas as provações que passou; Gildas é um sapiente louco e Jared, tutor de Cláudia e que parece ser o mais frágil dos personagens deterá em suas mãos o futuro de Incarceron.

Narrativa surpreendente, mistérios, intrigas, traições, suspense é o que aguarda você em Incarceron. Não deixe de ler. Breve leremos Sapphique, a continuação.
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Ju Lemos 19/12/2013

Leitura gostosa. Personalidades ímpares. Defeitos e qualidades
Incarceron é a prisão e essa prisão é algo vivo, algo que te observa, rasteja pelos esgotos e pode te surpreender e tornar-se seu pior pesadelo. É algo tão real quanto respirar e muito assustador! Incarceron foi criada com objetivo de prender em seu interior os piores tipos e manter o exterior a salvo. Porém na prática não é bem assim, pois pessoas comuns, boas, também vivem em Incarceron.. Na miséria e lutando dia a dia por suas vidas! A prisão a muito foi esquecida e seus habitantes não tem a quem recorrer. Apenas vão vivendo dia após dia na esperança de sobreviverem.

Em Incarceron vive Finn e ele acredita que não pertence à prisão; que não nasceu ali.. Que veio do exterior seja lá o que isso signifique, já que as pessoas não fazem ideia do que tem lá fora, apenas boatos e histórias circulam desde que se entende por gente! Ele tem fleches que só podem vir de uma outra vida no exterior e com isso ele crê com todas as suas forças que precisa achar seu caminho de volta! Keiro é que protege Finn nos confins de Incarceron.

Ele é seu irmão de juramento e sempre está ao seu lado, apesar de sua personalidade um tanto quanto difícil. No exterior vive Claudia que é filha do guardião de Incarceron e prometida ao príncipe. Ela não está satisfeita com a vida que leva ao lado de seu pai. Um homem frio e que nunca está presente.

O sonho de Claudia é descobrir como chegar a Incarceron e fugir de seu destino forçado. Na busca constante de Claudia ela irá descobrir muito mais do que desejava e coisas que irão abalar seu mundo interior e mudar sua vida para sempre.

A história é muito criativa e repleta de aventuras, seres e sentimentos.. Fiquei encantada a cada página que virei. A leitura foi muito gostosa e o mundo criado por Catherine como sempre, rico em detalhes, com personagens palpáveis, pois os mesmos possuem personalidades bem ímpares, assim como defeitos, qualidades e todo o resto que um ser humano fora das páginas de um livro possui.
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Marcos 08/01/2015

Finn é um jovem que acaba de acordar de um sono profundo. Logo ele percebe que está acorrentado no meio de uma avenida em um local que ele não sabe onde é. Mesmo se esforçando para tal, ele não consegue lembrar do que aconteceu para que ele estivesse ali ou, até mesmo, de sua infância e da sua vida antes daquele momento. Ele acredita fielmente que nasceu no exterior daquela prisão. Porém todos dizem que Incarceron está fechada há séculos e ninguém sabe exatamente se há pessoas vivas fora dali.

Por outro lado, conheceremos Claudia, uma jovem que vive em um reino distante e que está prestes a se casar contra a sua vontade, com um duque de uma outra família real. Seu pai é o Rei e também o Guardião de Incarceron. Tudo o que ela sabe é que lá é um lugar onde pessoas "erradas" são colocadas e que ninguém consegue acessar o seu interior facilmente.

Incarceron é uma prisão que tem vida própria. Ela é tão vasta que contém não somente celas para seus prisioneiros, como também cidades inteiras, com florestas, estradas e mares. Uma lenda corre os seus corredores: Sapphique, um jovem que no passado foi o único a conseguir sair dos domínios da prisão e ter sua liberdade de volta. Finn, ao saber disso, resolve partir numa jornada em busca de ter a sua vida de volta. Ele encontra uma chave de cristal que acredita ser a que abre os gigantescos portões da prisão. Mas conseguirá ele voltar para o exterior e descobrir qual a sua verdadeira vida? E Claudia conseguirá da prisão que o seu casamento arranjado se tornou?

Incarceron e o primeiro livro de uma duologia steampunk que já tem seus dois livros publicados no Brasil. Trata-se de um universo criado baseando nas premissa do gênero, com toques de fantasia e de distopia, mas recheado com tecnologia permeando todos os cenários. A narrativa da Catherine Fisher é muito boa. A autora sabe dosar bem as cenas de ação e de drama ou desenvolvimento romântico. Há muito suspense na trama, o que a deixa ainda mais interessante. A leitura me envolveu muito, o que é raro no gênero steampunk, vide minhas experiências não muito boas com livros anteriores. Porém, esse tirou todo o meu estigma que tinha com histórias desse tipo.

A construção do universo e dos personagens foi algo que me interessou muito. As descrições dos cenários foram o ponto chave da escrita da autora, que conseguiu me transportar para dentro das cenas e captar o elemento mágico delas. Quanto ao inglês do livro, achei num nível entre o básico e o intermediário. Apenas algumas palavras são um pouco mais específicas são pouco usuais, que me fizeram ter que consultar o dicionário em alguns momentos. No mais a leitura é tranquila para quem consegue ler no idioma.

No mais, recomendo demais a leitura desse livro para quem gosta do gênero e tem interesse em histórias desse tipo. O inglês é tranquilo, dá para ler sem problemas, apenas consultando uma ou outra palavra. E a história é muito boa, com bons momentos de climax e de tensão. Recomendadíssimo.

site: http://www.capaetitulo.com.br/2015/01/resenha-incarceron-incarceron-1-de.html
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Thais 06/04/2021

Diferente
Tirando alguns erros de digitação e ortografia, o livro é ótimo. A história é muito criativa, os personagens são bem completos, tudo é bem desenvolvido. Louca para ler a continuação!
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Louis 06/12/2023

Um bom exemplo de que menos é mais
O livro conta a história de uma prisão chamada Incarceron, um vasto local contendo corredores, florestas e cidades, onde a população atravessa gerações sem entender se existe algum tipo de delimitação. Ela foi selada em sua construção para que ninguém mais pudesse entrar ou sair, e o único homem que escapou até hoje é conhecido apenas como Sapphique, e suas lendas alimentam os sonhos dos prisioneiros, entre eles Finn, que acredita ter nascido no Exterior e agora busca sua libertação.

Do outro lado, a filha do Guardião também se vê aprisionada. Claudia vive num castelo onde o tempo não existe mais e foi prometida em casamento a um príncipe, mas uma rede de segredos, intrigas e conspirações faz ela perceber que a prisão pode conter a chave da sua liberdade. Assim, resta a pergunta: onde fica Incarceron?

Conforme Finn e Claudia se aproximam, acompanhamos o desenrolar de uma trama construída com poucos elementos bem encaixados e uma narrativa fluida. Os personagens não querem se deixar moldar pelo ambiente onde cresceram e isso reforça suas motivações, os capítulos contribuem para a sua evolução e os conflitos são resolvidos para que outros apareçam depois. Não espere, porém, uma jornada épica com reviravoltas ou grandes revelações, a autora capricha ao trazer entretenimento ao leitor e oferece uma história divertida para passar o tempo, mas não vai além disso.

Se você recém ingressou no mundo da leitura ou procura algo tranquilo para relaxar enquanto dá asas à imaginação, Incarceron é a escolha ideal, com o bônus de que você pode praticar o inglês se assim desejar, a edição original se mostra um ótimo exercício por ter uma linguagem fácil de entender.
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