A Revolução Coreana

A Revolução Coreana Analúcia Danilevicz Pereira
Paulo Fagundes Visentini




Resenhas - A Revolução Coreana


34 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Trapp 03/07/2024

O livro apresenta uma visão breve dos acontecimentos que levaram a revolução na península coreana.
O estudo é bem documentado e mostra uma visão honesta dos acontecimentos
comentários(0)comente



maicon 24/07/2024

Um livro honesto e lindo!
O teor científico e plural do livro se diferencia totalmente do que nós, seres humanos médios, estamos acostumado a ver e ouvir sobre o lado norte da península coreana. Achei interessante de ver que os autores se preocuparam em trazer referências coreanas e norte-americanas para a obra. Quem é interessado por estudar Coreia vai ter uma experiência muito especial como eu tive ao ler a trajetória do país desde os antecedentes da guerra até mais ou menos a atualidade. Este livro é mister para compreender a estrutura política coreana e explica de modo conciso e, até simplório, sobre a formação sócio-cultural do país. Não poderia dar menos de 5 estrelas!
comentários(0)comente



IgorX96 31/12/2020

Para fugir de preconceitos e mídia ocidental
Esse livro é a introdução perfeita para quem quer entender o processo de formação da Coreia Popular, livre das amarras imperialistas e da mídia ocidental, que tanto promove fake news contra o país.
Mais um livro "saia da matrix".
comentários(0)comente



Liz 04/06/2019

Didático e muito elucidativo
É um ótimo livro para quem quer começar a estudar a questão coreana. Dizer que recomendo é pouco. Um livro, embora breve, extremamente didático. Primeiro livro da coleção que li. Pretendo ler outros, nomeadamente A Revolução Chinesa.
comentários(0)comente



Pacaterra 13/12/2019

Um antídoto ao orientalismo e ao anticomunismo
O livro é um ponto de partida fundamental para quem deseja conhecer a Coreia Popular para além da propaganda de guerra imperialista das agências de notícias sediadas na Coreia do Sul e nos EUA.
Traça um breve panorama histórico da península coreana antes de sua divisão, passando pela luta anticolonial, a revolução e a construção do Estado norte-coreano. Oferece excelentes pontos de reflexão sobre o socialismo Juche (ou Zuche), e a adaptação do marxismo-leninismo à realidade coreana, agregando elementos neoconfucionistas, que são determinantes para entender a construção da sociedade pós-revolucionária. Alem disso, a abordagem sobre a geopolítica da Coreia Popular nos dois contextos principais (guerra fria e pós-1991) é excepcional, caracterizando de uma forma bem detalhada a política externa frente às 3 potências regionais: URSS, China e Japão.
É uma importante ferramenta para o estudo da Coreia Popular, principalmente porque se propõe a fazer um debate sério, análises científicas da realidade concreta, sem cair num orientalismo tosco, anticomunsimo rasteiro e no senso-comum (na maioria das vezes racista) que retrata o país como um lugar temível, com lideres megalomaníacos e um povo completamente submisso, abordagem comum nos meios de comunicação hegemônicos no Brasil e no mundo.
Mais do que recomendado, seja para aqueles que querem se aprofundar nos estudos, seja apenas para quem possui curiosidade sobre o tema.
comentários(0)comente



dramosn 17/09/2020

muito bom.
um livro muito detalhado e descritivo, nos introduzindo em um mundo e conhecimento além do que imaginávamos! com a percepção dos autores, começamos a ter outra visão sobre a Coreia do Norte, o que houve na guerra entre as Coreias e quais os motivos de até hoje haver essa separação.
comentários(0)comente



Marcos 22/10/2020

Apesar das poucas páginas, o livro consegue superar a superficialidade e o revisionismo, é uma obra que detalha bem os acontecimentos históricos e te explica o porquê da Coreia Do Norte ser A Coreia do Norte de hoje.
Eu recomendo muito para quem quiser se desamarrar da ocidentalização das notícias tendenciosas da Coréia Popular.
Ansioso para ler os outros dessa ótima série das revoluções da UNESP.
comentários(0)comente



Gabriel.Larrubia 28/10/2020

Muito fácil ver os testes de mísseis da Coreia do Norte nos noticiários e se assustar. Um pouco mais difícil é tentar entender por que existe um país que parece tão estranho e diferente do que conhecemos em um mundo tão globalizado, e por que tão constantemente exibem seu poder militar.
Ótimo livro muito completo, quebrando nosso entendimento vago e superficial do país para apresentar uma clara imagem (apresentando a história da cultura coreana e mostrando como foi cada década para esse país e seus vizinhos desde seu surgimento).
Spoiler: geograficamente cercados por potências mas querem ser um país livre que não abaixa a cabeça para nenhum vizinho. Desde seu surgimento estão sob constante ameaça americana, inclusive nuclear. Muitas das notícias absurdas que vemos sobre o país são puramente mentira para legitimar o controle e presença militar americana sobre o leste asiático.
comentários(0)comente



Rhuan Maciel 13/11/2020

A experiência socialista mais caricata e demonizada
Como normalmente ouvimos da mídia e do senso comum, a Coreia do Norte é um regime ditatorial, stalinista, sanguinário e vil com seus cidadãos. Por causa dessa caricatura infundada nas nossas crenças, desde sempre demonizamos esse país, e, principalmente, não tentamos entender sua história sem as lentes "americanizadas" e "midiáticas". Portanto, essa leitura é imprescindível a todos que desejam desassociar-se das visões orientalistas, preconceituosas e mentirosas sobre a Coreia Popular. Para ter uma noção, até o nome do país é rotulado diferente do nome autoimposto pelos norte-coreanos. Desse modo, "desamericanizando" um pouco, a República Democrática Popular da Coreia nasceu em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial., finalmente conseguindo se livrar das forças japonesas que determinavam a Coreia como sua colônia. Esse período de colonização foi extremamente brutal com o povo coreano, por isso desenvolveu-se um sentimento anti-japonês e anti-colonial. Assim, as guerrilhas comunistas (fortemente influenciadas pela experiência soviética), lutavam contra a opressão japonesa na península. Com a ajuda de soldados soviéticos e soldados chineses, a Coreia Popular, sob liderança de Kim Il Sung, conseguiu sua independência política e econômica, por meio de muita luta pela autodeterminação nacional. Em 1949, a China faz sua revolução comunista, e torna-se, junto com a URSS, os principais aliados desse "novo" país. Logo mais, as forças americanas, que adentraram o sul, atacavam a revolução popular, o que acabou desencadeando a Guerra das Coreias. No sul, Estados Unidos e Coreia do Sul, no norte, Coreia Popular, URSS e uma ajuda da China. Nesse sentido, já é possível perceber a tensão geopolítica e o conflito de interesses entre potências mundiais ao redor da península. E essa posição. levou o interesse de todos pela influência exercida no local. A filosofia de Kim Il Sung não foi nos moldes clássicos das teorias marxistas, ele e o Partido do Trabalho da Coreia desenvolveram um socialismo diferente, o socialismo Zuche, que defendia a autodeterminação e a autossuficiência nacional, portanto as classes foram trocadas pela nação, é um alto valor nacionalista surgiu, juntamente com a experiência da colonização japonesa, a qual nem permitia o registro de nomes coreanos e o uso do idioma nativo. Essa filosofia adotada, nos permite entender mais o porque do país ser tão fechado internacionalmente. A Guerra da Coreia, as intervenções americanas e a colonização japonesa são fatores de extrema importância que devem ser considerados ao analisar a conjuntura política e econômica do país. Após a morte de Stálin, a política exterior de barganha norte-coreana foi fortemente prejudicada, pois a China e a URSS começaram a conflitar-se, e o regime kruschevista fez uma crítica forte ao personalismo do período stalinista. E isso era extremamente relevante para a RPDC, pois seu sistema de governo, altamente influenciado por um neoconfucionismo, tinha caráter de apelo e respeito ao líder, a figura de Kim Il Sung era reverenciada por todos. Por esses motivos, houve um pequeno afastamento com os soviéticos, o que acabou rapidamente com uma tática de barganha com os dois países socialistas conflituosos. A China não queria que a URSS possuísse mais influência na península coreana do que ela, e os soviéticos também tinham essa pensamento inverso. Então, Kim Il Sung se aproveitou bastante do conflito das duas potências. E o socialismo Zuche levou a uma tentativa poderosa de ser autossuficiente. O poderio nuclear começou a ser desenvolvido (com a ajuda da URSS e China), a industrialização, a agricultura e o exército foram os focos da economia. Por ser um país montanhoso, apenas 16% das terras são possíveis para o plantio, o que dificultava intensamente o plano de alimentação para todos norte-coreanos. Após longos anos de conflitos com Coreia do Sul, EUA e Japão, acontece a queda na União Soviética, a morte de seu grande líder, Kim Il Sung, desastres naturais e o aproximamento sino-americano. Esses fatores levaram a RPDC a uma crise poderosa, e o regime de Kim Jong Il (filho de Sung), vê-se obrigado a ceder a empresas privadas sul-coreanas para manter a estabilidade político-administrativa. Nos anos 90, há um início de conversa com os EUA, que possuem o objetivo de desnuclearizar a Coreia Popular, alguns acordos são feitos, porém nem os americanos, nem os norte-coreanos colaboraram. No período de Bush (filho), há várias desavenças com as relações diplomáticas dos dois países. A China torna-se o único aliado do país, assim, os norte-coreanos tentam se aproximar do sul. A Rússia volta a negociar com o país pela importância posicional. No início dessa década, foi possível ver a troca de poder de Kim Jong Il, pelo seu filho Kim Jong Un, o qual parece e muito com seu avô, tem simpatia pelo povo e parece engajado nas pautas sociais e na resolução do melhor para o povo coreano. Mesmo com uma sociedade que parece ter superado as ideias socialistas, a Revolução Coreana continua em pé, e o povo norte-coreano tem muito orgulho e alegria pela resistência antiimperialista e antiamericana. O socialismo Zuche-Songun continua resistindo às garras da sociedade capitalista mundial. Não existe a possibilidade de um ataque à península, pois o país possui uma possibilidade de defesa muito grande, já que esse foi o foco da política Songun, "garantir a defesa nacional para poder investir em outros setores da economia". Os mercados privados são poucos, mas ainda persistem num estado de semilegalidade. As negociações exteriores avançam em alguns lados e pioram em outros, No fim, muita coisa importante ficou de fora, por isso é extremamente importante analisar a conjuntura política, econômica e social da Coreia do Norte com base na sua história, afim de entender as dinâmicas que perduram no país.
comentários(0)comente



rafaelcgodoy 27/11/2020

Para além do comum
Este foi um livro que custei a concluir a leitura, não só por ter me ocupado bastante nos últimos dias, mas por ter uma quantidade enorme de informações em apenas quase duzentas páginas, exigindo uma pesquisa para além do texto. Parece um livro simples, e de certa forma é, quando se consegue uma linguagem acessível se tratando da complexidade que é a Coreia Popular. Um livro que, de fato, quebra falácias.
Quando falamos da RPDC, existem considerações a se fazer, principalmente pelo fato de ser um país asiático, diferente da nossa cultura inundada pelo ocidente. Para além disso, a questão de uma pequena nação lidando com grande potências, tanto aliadas (China e URSS) quanto inimigas (EUA). A questão do forte nacionalismo defensivo e vários detalhes importantes na cultura política do país. Todos esses pontos são tocados no livro, que é um grande texto de entrada para o tema. Enfim, uma leitura um tanto cansativa, mas que vale muito a pena.
comentários(0)comente



Alexandre.Nunes 29/11/2020

Uma bela contribuição
Sim, este livro abre nossos olhos a tentar ver o que faz esta nação ser tão fechada e atrair tanta curiosidade do ocidente, trazendo um pouco da história da RPDC que a mídia tradicional esquece de mostrar. Recomendado para sair dos esteriótipos.
comentários(0)comente



Icles Rodrigues 16/06/2016

Resenha em vídeo o livro "A revolução coreana"
A resenha deste livro em vídeo pode ser assistida no link em anexo.

site: https://www.youtube.com/watch?v=BD6E7qpZ9bw
comentários(0)comente



Oibaf 13/12/2021

Trabalho árduo e necessário
Cumpre com maestria aquilo a que se propõe: apresentar uma introdução a revolução corena e um breve panorama sobrr a atualidade da República Popular da Coreia, vulgo Coréia do Norte. Em tempos de acirramento dos conflitos de classe, a niveis nacionais e internacional, e de despolitização generalizada, construído ao longo de anos de literatura financiada pelos órgãos da repressão estatal estadunidense durante os anos de guerra fria. A imprensa tradicional, atuando como aquilo que Gramsci tão bem rotulou como aparelhos privados de hegemonia, tem sido responsável pela farsa teatral e a mentira que foge do próprio controle, como no caso em que caíram na farsa propositalmente criada pelo humorista Cid do blog Não Salvo. Essa visão intencionalmente deturpada de toda uma nação estará, com toda certeza, no hall dos crimes humanitários cometidos durante o século XXI. A caricatura racista e xenófoba moldada pelo orientalismo ocidental deve ser combatida, este livro é um bom começo para aqueles que se interessam.
comentários(0)comente



jhagmolina 28/01/2022

Uma Bela coleção da EdUnesp!!!
A Coleção Revoluções do Século XX, da Editora da Unesp, traz de maneira resumida, didática e contextualizada uma análise do processo revolucionário das principais revoluções desde a Revolução Russa e as demais experiências na Ásia, América Latina e África. Com destaque para os livros que já tomei contato: Revolução Vietnamita, Revolução Coreana, Revolução Cubana e Revolução Portuguesa
comentários(0)comente



34 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR