A Revolução Coreana

A Revolução Coreana Analúcia Danilevicz Pereira
Paulo Fagundes Visentini




Resenhas - A Revolução Coreana


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Marcos 22/10/2020

Apesar das poucas páginas, o livro consegue superar a superficialidade e o revisionismo, é uma obra que detalha bem os acontecimentos históricos e te explica o porquê da Coreia Do Norte ser A Coreia do Norte de hoje.
Eu recomendo muito para quem quiser se desamarrar da ocidentalização das notícias tendenciosas da Coréia Popular.
Ansioso para ler os outros dessa ótima série das revoluções da UNESP.
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Icles Rodrigues 16/06/2016

Resenha em vídeo o livro "A revolução coreana"
A resenha deste livro em vídeo pode ser assistida no link em anexo.

site: https://www.youtube.com/watch?v=BD6E7qpZ9bw
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rafaelcgodoy 27/11/2020

Para além do comum
Este foi um livro que custei a concluir a leitura, não só por ter me ocupado bastante nos últimos dias, mas por ter uma quantidade enorme de informações em apenas quase duzentas páginas, exigindo uma pesquisa para além do texto. Parece um livro simples, e de certa forma é, quando se consegue uma linguagem acessível se tratando da complexidade que é a Coreia Popular. Um livro que, de fato, quebra falácias.
Quando falamos da RPDC, existem considerações a se fazer, principalmente pelo fato de ser um país asiático, diferente da nossa cultura inundada pelo ocidente. Para além disso, a questão de uma pequena nação lidando com grande potências, tanto aliadas (China e URSS) quanto inimigas (EUA). A questão do forte nacionalismo defensivo e vários detalhes importantes na cultura política do país. Todos esses pontos são tocados no livro, que é um grande texto de entrada para o tema. Enfim, uma leitura um tanto cansativa, mas que vale muito a pena.
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Pacaterra 13/12/2019

Um antídoto ao orientalismo e ao anticomunismo
O livro é um ponto de partida fundamental para quem deseja conhecer a Coreia Popular para além da propaganda de guerra imperialista das agências de notícias sediadas na Coreia do Sul e nos EUA.
Traça um breve panorama histórico da península coreana antes de sua divisão, passando pela luta anticolonial, a revolução e a construção do Estado norte-coreano. Oferece excelentes pontos de reflexão sobre o socialismo Juche (ou Zuche), e a adaptação do marxismo-leninismo à realidade coreana, agregando elementos neoconfucionistas, que são determinantes para entender a construção da sociedade pós-revolucionária. Alem disso, a abordagem sobre a geopolítica da Coreia Popular nos dois contextos principais (guerra fria e pós-1991) é excepcional, caracterizando de uma forma bem detalhada a política externa frente às 3 potências regionais: URSS, China e Japão.
É uma importante ferramenta para o estudo da Coreia Popular, principalmente porque se propõe a fazer um debate sério, análises científicas da realidade concreta, sem cair num orientalismo tosco, anticomunsimo rasteiro e no senso-comum (na maioria das vezes racista) que retrata o país como um lugar temível, com lideres megalomaníacos e um povo completamente submisso, abordagem comum nos meios de comunicação hegemônicos no Brasil e no mundo.
Mais do que recomendado, seja para aqueles que querem se aprofundar nos estudos, seja apenas para quem possui curiosidade sobre o tema.
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Gabriel.Larrubia 28/10/2020

Muito fácil ver os testes de mísseis da Coreia do Norte nos noticiários e se assustar. Um pouco mais difícil é tentar entender por que existe um país que parece tão estranho e diferente do que conhecemos em um mundo tão globalizado, e por que tão constantemente exibem seu poder militar.
Ótimo livro muito completo, quebrando nosso entendimento vago e superficial do país para apresentar uma clara imagem (apresentando a história da cultura coreana e mostrando como foi cada década para esse país e seus vizinhos desde seu surgimento).
Spoiler: geograficamente cercados por potências mas querem ser um país livre que não abaixa a cabeça para nenhum vizinho. Desde seu surgimento estão sob constante ameaça americana, inclusive nuclear. Muitas das notícias absurdas que vemos sobre o país são puramente mentira para legitimar o controle e presença militar americana sobre o leste asiático.
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Gabriel.Bavaresco 11/02/2023

Esclarecedor.
Em resumo, foi capaz de sanar de forma muito didática muitas de minhas dúvidas pessoais sobre o regime.
É muito completo e surpreendentemente esclarecedor. Durante o livro tomamos varios tapas da realidade por termos sidos tão cegos perante a desonestidade ocidental, extremamente propagantista e preconceituosa. Entender a RPDC do ponto de vista material,histórico e geopolítico nos tira a membrana ocular embaçada pelo imperialismo norte-americano.
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dramosn 17/09/2020

muito bom.
um livro muito detalhado e descritivo, nos introduzindo em um mundo e conhecimento além do que imaginávamos! com a percepção dos autores, começamos a ter outra visão sobre a Coreia do Norte, o que houve na guerra entre as Coreias e quais os motivos de até hoje haver essa separação.
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Rhuan Maciel 13/11/2020

A experiência socialista mais caricata e demonizada
Como normalmente ouvimos da mídia e do senso comum, a Coreia do Norte é um regime ditatorial, stalinista, sanguinário e vil com seus cidadãos. Por causa dessa caricatura infundada nas nossas crenças, desde sempre demonizamos esse país, e, principalmente, não tentamos entender sua história sem as lentes "americanizadas" e "midiáticas". Portanto, essa leitura é imprescindível a todos que desejam desassociar-se das visões orientalistas, preconceituosas e mentirosas sobre a Coreia Popular. Para ter uma noção, até o nome do país é rotulado diferente do nome autoimposto pelos norte-coreanos. Desse modo, "desamericanizando" um pouco, a República Democrática Popular da Coreia nasceu em 1945, no final da Segunda Guerra Mundial., finalmente conseguindo se livrar das forças japonesas que determinavam a Coreia como sua colônia. Esse período de colonização foi extremamente brutal com o povo coreano, por isso desenvolveu-se um sentimento anti-japonês e anti-colonial. Assim, as guerrilhas comunistas (fortemente influenciadas pela experiência soviética), lutavam contra a opressão japonesa na península. Com a ajuda de soldados soviéticos e soldados chineses, a Coreia Popular, sob liderança de Kim Il Sung, conseguiu sua independência política e econômica, por meio de muita luta pela autodeterminação nacional. Em 1949, a China faz sua revolução comunista, e torna-se, junto com a URSS, os principais aliados desse "novo" país. Logo mais, as forças americanas, que adentraram o sul, atacavam a revolução popular, o que acabou desencadeando a Guerra das Coreias. No sul, Estados Unidos e Coreia do Sul, no norte, Coreia Popular, URSS e uma ajuda da China. Nesse sentido, já é possível perceber a tensão geopolítica e o conflito de interesses entre potências mundiais ao redor da península. E essa posição. levou o interesse de todos pela influência exercida no local. A filosofia de Kim Il Sung não foi nos moldes clássicos das teorias marxistas, ele e o Partido do Trabalho da Coreia desenvolveram um socialismo diferente, o socialismo Zuche, que defendia a autodeterminação e a autossuficiência nacional, portanto as classes foram trocadas pela nação, é um alto valor nacionalista surgiu, juntamente com a experiência da colonização japonesa, a qual nem permitia o registro de nomes coreanos e o uso do idioma nativo. Essa filosofia adotada, nos permite entender mais o porque do país ser tão fechado internacionalmente. A Guerra da Coreia, as intervenções americanas e a colonização japonesa são fatores de extrema importância que devem ser considerados ao analisar a conjuntura política e econômica do país. Após a morte de Stálin, a política exterior de barganha norte-coreana foi fortemente prejudicada, pois a China e a URSS começaram a conflitar-se, e o regime kruschevista fez uma crítica forte ao personalismo do período stalinista. E isso era extremamente relevante para a RPDC, pois seu sistema de governo, altamente influenciado por um neoconfucionismo, tinha caráter de apelo e respeito ao líder, a figura de Kim Il Sung era reverenciada por todos. Por esses motivos, houve um pequeno afastamento com os soviéticos, o que acabou rapidamente com uma tática de barganha com os dois países socialistas conflituosos. A China não queria que a URSS possuísse mais influência na península coreana do que ela, e os soviéticos também tinham essa pensamento inverso. Então, Kim Il Sung se aproveitou bastante do conflito das duas potências. E o socialismo Zuche levou a uma tentativa poderosa de ser autossuficiente. O poderio nuclear começou a ser desenvolvido (com a ajuda da URSS e China), a industrialização, a agricultura e o exército foram os focos da economia. Por ser um país montanhoso, apenas 16% das terras são possíveis para o plantio, o que dificultava intensamente o plano de alimentação para todos norte-coreanos. Após longos anos de conflitos com Coreia do Sul, EUA e Japão, acontece a queda na União Soviética, a morte de seu grande líder, Kim Il Sung, desastres naturais e o aproximamento sino-americano. Esses fatores levaram a RPDC a uma crise poderosa, e o regime de Kim Jong Il (filho de Sung), vê-se obrigado a ceder a empresas privadas sul-coreanas para manter a estabilidade político-administrativa. Nos anos 90, há um início de conversa com os EUA, que possuem o objetivo de desnuclearizar a Coreia Popular, alguns acordos são feitos, porém nem os americanos, nem os norte-coreanos colaboraram. No período de Bush (filho), há várias desavenças com as relações diplomáticas dos dois países. A China torna-se o único aliado do país, assim, os norte-coreanos tentam se aproximar do sul. A Rússia volta a negociar com o país pela importância posicional. No início dessa década, foi possível ver a troca de poder de Kim Jong Il, pelo seu filho Kim Jong Un, o qual parece e muito com seu avô, tem simpatia pelo povo e parece engajado nas pautas sociais e na resolução do melhor para o povo coreano. Mesmo com uma sociedade que parece ter superado as ideias socialistas, a Revolução Coreana continua em pé, e o povo norte-coreano tem muito orgulho e alegria pela resistência antiimperialista e antiamericana. O socialismo Zuche-Songun continua resistindo às garras da sociedade capitalista mundial. Não existe a possibilidade de um ataque à península, pois o país possui uma possibilidade de defesa muito grande, já que esse foi o foco da política Songun, "garantir a defesa nacional para poder investir em outros setores da economia". Os mercados privados são poucos, mas ainda persistem num estado de semilegalidade. As negociações exteriores avançam em alguns lados e pioram em outros, No fim, muita coisa importante ficou de fora, por isso é extremamente importante analisar a conjuntura política, econômica e social da Coreia do Norte com base na sua história, afim de entender as dinâmicas que perduram no país.
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IgorX96 31/12/2020

Para fugir de preconceitos e mídia ocidental
Esse livro é a introdução perfeita para quem quer entender o processo de formação da Coreia Popular, livre das amarras imperialistas e da mídia ocidental, que tanto promove fake news contra o país.
Mais um livro "saia da matrix".
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Ariel.SimAes 09/01/2024

Outra visão sobre a RPDC
Nós, enquanto país e sociedade, estamos expostos às informações que vêm até nós pela mídia ocidental. Esse livro é uma excelente oportunidade de conhecer a história e a cultura da República Popular Democrática da Coréia.
A extensão da destruição causada pelos EUA nos permite compreender um pouco da ideologia que inspirou a forte autonomia do povo norte-coreano.
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Oibaf 13/12/2021

Trabalho árduo e necessário
Cumpre com maestria aquilo a que se propõe: apresentar uma introdução a revolução corena e um breve panorama sobrr a atualidade da República Popular da Coreia, vulgo Coréia do Norte. Em tempos de acirramento dos conflitos de classe, a niveis nacionais e internacional, e de despolitização generalizada, construído ao longo de anos de literatura financiada pelos órgãos da repressão estatal estadunidense durante os anos de guerra fria. A imprensa tradicional, atuando como aquilo que Gramsci tão bem rotulou como aparelhos privados de hegemonia, tem sido responsável pela farsa teatral e a mentira que foge do próprio controle, como no caso em que caíram na farsa propositalmente criada pelo humorista Cid do blog Não Salvo. Essa visão intencionalmente deturpada de toda uma nação estará, com toda certeza, no hall dos crimes humanitários cometidos durante o século XXI. A caricatura racista e xenófoba moldada pelo orientalismo ocidental deve ser combatida, este livro é um bom começo para aqueles que se interessam.
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Andressa Pastore 20/06/2022

Ótima pesquisa
O livro no geral é muito bom e proporciona um entendimento profundo sobre a história e o regime norte-coreano, mas os autores dão uma passada de pano legal para a ditadura que existe no país tanto na introdução quanto na conclusão, por esse motivo não é um livro 5 estrelas. Entretanto, ele é uma ótima leitura para quem quer saber mais sobre esse país que é tão espetacularizado e estereotipado no senso comum, é um livro que permite um entendimento sobre a Coreia do Norte que nos vacina diante das noticiais sensacionalista e inverídicas sobre a vida nesse país que é o mais fechado do mundo.
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Alexandre.Nunes 29/11/2020

Uma bela contribuição
Sim, este livro abre nossos olhos a tentar ver o que faz esta nação ser tão fechada e atrair tanta curiosidade do ocidente, trazendo um pouco da história da RPDC que a mídia tradicional esquece de mostrar. Recomendado para sair dos esteriótipos.
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Alexandre 14/12/2022

A rejeição da caricatura ocidental
Este livro, mais um da ótima coleção da Unesp sobre Revoluções do Século XX, é riquíssimo em conteúdo sobre a história que envolve essa misteriosa nação. Particularmente, me espanta o nível de desinformação e ignorância acerca da República Popular Democrática da Coreia, popularmente chamada de Coreia do Norte; quase tudo que "sabemos" sobre o país é propaganda estadunidense sendo empurrada goela abaixo, de maneira a desacreditar e demonizar a porção norte da península coreana, prática comum e recorrente do mundo ocidental, a fim de afastar a massa proletária de mesmo imaginar a possibilidade de uma nação socialista bem sucedida, provendo maior qualidade de vida que até mesmo o centro rico do capitalismo.

Nadando na contramão do imperialismo, este livro faz papel importante na educação brasileira. Suponho que o grande trunfo dessa obra seja justamente explorar e expor aquilo que é tão rejeitado e ridicularizado pelos capitalistas, nos mostrando a realidade coreana da forma como ela foi e é. De maneira geral, não posso recomendar a leitura o suficiente: é como explorar um mundo novo, finalmente atravessando e estilhaçando as lentes da mentira burguesa.
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Eli 29/11/2023

Qualquer um que se coloque a falar sobre a Coreia do Norte ou estudar pode começar por aqui
E outra, o Namjoon já deu o papo "E acho que há muito preconceito sobre a Coreia por parte de outros[...] Mas não devemos julgar outras culturas através das nossas lentes. Seria maravilhoso se pudéssemos olhar para uma pessoa, um país e uma cultura de forma transparente."
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