Tiago 07/07/2011
Tudo começa com Maugham contando que conheceu a pessoa mais estranha de toda sua vida. Até ai tudo bem, e conforme as páginas vão sendo folheadas começamos a perceber os motivos que levam Maugham a dizer isso desse homem chamado Larry, que presenciou uma guerra, é tido como um vagabundo e não consegue se adaptar a vida social que o cerca.
Além de Larry, também se encontram outros diversos personagens, mas entre eles se destacam Isabel, mulher vaidosa e gananciosa que se ve pobre do dia para noite e precisa se adaptar a isso. Gray, seu marido, que sempre está doente mas que ama trabalhar e busca fazer isso sempre que possível. Elliot, tio de Isabel, rico, elegante, mas que da muito importância ao modo de vida que leva, as festas que vai e as pessoas que conhecem e o que as mesmas pensam a seu respeito. Por fim, temos Sophie, mulher com uma Beautiful Mind - li em inglês e essas palavras realmente me marcaram - que leva uma vida cheia de vícios que ao mesmo tempo acabam e melhoram sua vida.
Durante uma vida toda, esses personagens se encontram e desencontram, algumas vezes estão felizes e outrora encontram-se tristes e desolados, com excessão de Larry, que ajuda a todos que estão no árduo caminho da busca pela felicidade.
O livro trata desse assunto tão discutido mundo afora, de uma maneira suave e simplificada. Será que uma pessoa encontra a felicidade permanente ou momentaneamente? Ou melhor, será possível encontrar a verdadeira felicidade? Se sim, qual o próximo passo depois de atingir esse objetivo? Morrer em paz? Talvez sim, talvez não.
Encerro aqui com uma frase muito usada na Indía e um tanto quanto propícia para o momento:
"The path of true happiness is difficult to follow. It is as difficult as walking on the edge of a razor."