A Pequena Vendedora de Fósforos

A Pequena Vendedora de Fósforos Hans Christian Andersen




Resenhas - A Pequena Vendedora de Fósforos


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Du_Scherainer 14/10/2021

Um conto pequeno com uma carga emocional enorme, é difícil não se sentir tocado.
Ando lendo várias histórias infantis, é bom le-las com um olhar mais adulto, agora entendo muitas coisas por trás delas.
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taissa 07/10/2021

triste pra caramba
Lembro que quando eu assisti o curta metragem da Disney sobre esse conto eu chorei muito, devia ter uns nove anos. E ler não melhora a situação muito não. É triste demais, me faz pensar no tanto de privilégios que a gente tem que não dá valor, como uma árvore de natal e um chinelo de tamanho decente. Recomendo e, apesar de ser bom, não gosto, me faz chorar.
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Julia 24/09/2021

Outra realidade
Marquei o livro que eu tinha quando era criança mas agora li o conto original, e eu não tinha a noção do que era morar na Europa no frio, sem nenhuma estrutura, passar fome, e morrer disso. Não que agora eu tenha noção, mas sei que essas coisas são reais.
Achei um ponto importante a hipocrisia das pessoas, que quando ela queria vender os fósforos era como se fosse invisível, mas quando morreu era ?ah pobrezinha?. Até eu já passei por alguém em situação de rua e ignorei, não tem como ajudar todos, claro, mas é bom repensar sobre campanhas de agasalho, doação de comida, e essas coisas. Sempre quando puder ajudar, ajude.
Sheryda 24/09/2021minha estante
Essa coleção era linda! Eu tinha e adorava olhar as fotos dos cenarios e das personagens! A sua reflexão aobre o frio e a pobreza é muito importante. E para além da questão da solidariedade e da caridade precisamos lembrar tambem que justiça social é tudo!




@esselivrotemhistoria (ig) 03/09/2021

Hoje tem #tbt aqui no nosso IG.

O livro é  da biblioteca do trabalho e faz parte da coleção "No país da maravilhas". Momento nostalgia para os nascidos na década  de 80. A coleção tem 8 livros ao todo com histórias de Hans Christian Andersen e dos Irmãos Grimm.

As ilustrações são fotografias de bonecos. A capa simulava um efeito 3D quando virada de um lado para outro. Curiosidade: para esse efeito usa-se uma camada de plástico canelada sobre a foto.

O livro da foto traz a história da pequena vendedora de fosforos de Hans Christian Andersen, de 1848. Um autor dinamarquês que não  tinha compromisso com finais felizes e personagens fofos.
Claro que o conto original tem alguns detalhes, que nos deixam com coração na mão,  mas nessa coleção da Record o conto é  entregue com muito respeito ao original.

?A pequena vencedora  de fósforos
?1972
?Ilustrações de Rose Art Studio
?A história é baseada no conto de Hans Christian Andersen, mas não traz que fez a tradução ou adaptação.
?Editora Record

É  a história  de uma menina que na véspera do ano-novo sai pelas ruas cobertas de neve para vender fosforos. Ninguém  a nota. Ela está  ali, mas ninguém compra sequer um fosforo para que ela possa voltar pra casa, pois seu padrasto assim a alertara. (No original é  o pai).
Com frio ela se senta ao pé  de uma casa e vê  pela janela a grande mesa farta e todos aquecidos.
Ela ascende um fosforo para se aquecer, e mais um, e mais um... A cada chama ela tem uma visão... Vê  uma estrela cadente que anuncia que alguém se foi. Nessas visões  é  resgatada por sua avó para um lugar melhor.

Alguns trechos do texto original:
"Mas a despeito de todo o frio, e da neve, e da noite que caía rapidamente, via-se uma menininha descalça e de cabeça descoberta."
(...)um rapazinho que saiu correndo, gritando que aquilo  ( o chinelo da menina) ia servir de berço aos seus filhos quando os tivesse.
Tinha na mão uma caixinha: não conseguira vender uma só em todo o dia e ninguém lhe dera sequer um níquel.(...)
Os flocos de neve caíam pesados sobre os lindos cachos dourados que lhe emolduravam graciosamente o rosto, mas para a menina isso nada valia, nem lhe era importante.(...)
Achou um canto, formado pela saliência de uma casa, e acocorou-se ali, com os pés encolhidos para abrigá-los ao calor do corpo, mas cada vez sentia mais e mais frio. (...)
Na madrugada seguinte, a menina jazia sentada no canto entre as casas, com as faces coradas e um sorriso nos lábios. Morrera de frio, na última noite do ano velho. O novo ano iluminou o pequenino corpo, ainda sentado no canto, com a mãozinha cheia de fósforos queimados.
? Sem dúvida, ela quis aquecer-se ? diziam os passantes."

Convido você  a ouvirem o conto na narração de @serenissima.notte. Tem uma palhinha ao final desse post.

#hanschristianandersen #contosmaravilhosos #contosdefadas #nopaisdasmaravilhas #vendedoradefosforos #anonovo #editorarecord #anos80
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Caco 09/08/2021

Imaginar
Ao ler ?A vendedora de fósforos?, imagino uma infância perdida. Imagino uma criança que precisou crescer cedo, deixando para trás a ingenuidade e a leveza da vida.

Imagino também o tamanho de suas preocupações, das suas responsabilidades e de também o peso de suas decisões.

Imagino todos os mecanismos desenvolvidos por esta jovem mente para enfrentar uma vida crua. E uma existência cruel. Imagino?

Imagino o poder das lembranças como pequenos (ou grandes) aquecedores que nos impulsionam para frente... imagino o conforto das memórias acolhedoras que aquecem o coração e a alma em uma noite fria de inverno.

Imagino a criatividade como único instrumento possível para lidar com esta realidade tão fria, tão ríspida e monocromática onde esta vendedora aprendeu a viver.

Imagino que quando a luz se encerra no breu, a imaginação se torna a nossa própria realidade. A vendedora não vendia fósforos; ela buscava no fogo, o calor humano que tanto lhe havia faltado.
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Maria4043 29/06/2021

Seguindo o desafio de Gilmore Girls
Não achei que enfrentar esses quase 400 livros me traria para leituras tão diferentes das quais estou acostumada. Sei que não completarei a lista inteira, mas pretendo ler um bocado.
Livrinho peculiar esse querida Rory.
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@karma 18/06/2021

"Ninguém podia imaginar que coisas lindas ela vira e em que glória partira com sua velha avó para a felicidade do ano-novo."
Um conto super curtinho, mas marcante! Em menos de 3 folhas, Hans conseguiu fazer uma crítica à desigualdade social bastante válida e ainda atual. É muito reflexivo, transmitindo tristeza e alegria ao mesmo tempo, em um cenário de festividades. O final é trágico e realça ainda mais a mensagem que o autor queria transmitir.

"Nunca sua avó parecera tão alta e bonita. Ela tomou a meninas nos braços e juntas as duas voaram em esplendor e alegria, cada vez mais alto, acima da terra, para onde não há frio, nem fome, nem dor. Estavam com Deus."
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Mariana Rocher 04/06/2021

Não recomendo se você chora por tudo
História triste demais e sem sentido. Jamais contaria pra uma criança. Esperava um final diferente, mesmo que não fosse feliz.
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Nara Rari 02/06/2021

Uma crítica social em um livro infantil, quando era pequena chorava horrores com essa história, se eu pegar para ler hoje com certeza choro também.
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Karin Cristine 08/02/2021

Conto pequeno e reflexivo
O Conto A pequena vendedora de fósforos conta a história de uma menininha pobre que vendia fósforos e que ao riscar um pode ver a luz e através das paredes via um mundo bem melhor e fiz.

É um conto bem pequeno e reflexivo.

Gosteiiiii muito, me emocionei no final e super recomendo!!!!

A leitura é simples e fluída.

??O fósforo ofereceu uma chama quente e brilhante, como a de uma pequena vela, enquanto ela mantinha suas mãos sobre ele.
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Priscilla202 29/01/2021

Tão atual que chega a doer.
Incrível como em tão poucas páginas o Hans Christian Andersen consegue dizer tanto. Lembro de quando assisti a um curta-metragem dessa história e o quanto foi chocante.
E ele foi tão inteligente ao retratar a história no ano-novo, época que as pessoas, supostamente, tendem a estar mais caridosas (em dezembro em geral, pelo menos no Brasil). Sensacional!
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Nat 05/01/2021

Rússia pré-revolucionária. Na noite da virada do ano, uma garotinha humilde vende caixinhas de fósforos. Da rua ela consegue ver e ouvir o som de alegria das casas onde as pessoas estão comemorando o ano novo. Menos ela, que tenta sobreviver ao frio cortante. Com medo voltar pra casa e dizer ao pai que não havia vendido nada, ela se senta na calçada e acende um fósforo para tentar se aquecer. No primeiro fósforo acesa, ela tem a visão de um aquecedor, que some quando o fósforo se apaga. Encantada, ela acende outros fósforos, que lhe trazem visões de uma mesa farta e uma bela árvore de Natal. Seu último fósforo revela a visão de sua amada avó falecida, e ela, com medo da avó desaparecer, vai acendendo um fósforo atrás do outro. Quando a avó abre os braços, ela só quer se aninhar no conforto do abraço conhecido...

A primeira vez que eu li essa história foi em uma dessas coletâneas infantis (eu tenho muitas coleções assim). Mas eu procurei e pesquisei porque queria uma edição mais completa. Não é como se existisse muitas coisas para serem completadas, mas no livro que eu li quando criança a história era bem resumida. Então fui atrás e acabei achando esse livro na biblioteca pública do estado. Li e chorei de novo. A história é muito tocante, não dá para não se emocionar. Totalmente recomendado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2016/02/a-pequena-vendedora-de-fosforos-hans.html
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Maria Faria 01/01/2021

O retrato do desamparo
Li A Pequena Vendedora de Fósforos pela primeira vez em 2014 e releio o conto todos os anos. O texto em inglês (The Little Match Girl) de Hans Christian Andersen está em domínio público e é possível encontrar facilmente várias traduções na internet. É um conto triste que rompe com o tradicional final feliz dos contos de fadas. É o retrato do desamparo e da solidão infantil das crianças pobres durante as festas natalinas e de final de ano. A narrativa centraliza-se no último dia de dezembro, véspera de Ano-Novo. Uma garota muito pobre, com uma roupa maltrapilha e os pés descalços, anda pela cidade a fim de vender fósforos para o pai. Neste dia terrivelmente frio, ela não consegue vender nenhum e com medo de voltar para a casa sem nenhum níquel, decide parar num corredor estreito para se abrigar do frio congelante. Inicia-se neste momento o ponto de tensão do conto, pois para aquecer-se, a criança decide riscar os fósforos um a um. Durante esse processo, ela começa a ter visões que revelam um misto de esperança e desamparo. Quando achamos que não é possível unir tristeza e beleza na mesma escrita, Andersen evoca elementos mágicos para atenuar a tragédia anunciada. Recomendadíssimo.
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