Senhora

Senhora José de Alencar...




Resenhas - Senhora


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Quel Fagundes 29/09/2024

Clássicos são clássicos?
Como eu AMO ler um clássico da literatura brasileira. O coração fica quentinho, e é incrível q facilidade que me transporto para os salões da era imperial. Para as festas, bailes e amores. Um livro delícia de ler, enemies to lovers por assim dizer ?. Enfim, é um clássico, então apenas leiam.
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Lira Juazeiro 27/09/2024

É um livro que entrete, mas não é um livro bem elaborado. Acho que às vezes a personalidade dos personagens se contradizem. O que aconteceu com a relação de Seixas e a família não ficou claro. Mas mostra essa face da cultura do país de viver de aparências a qualquer custo e até mesmo ter o desejo de ser invejado.
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LILHÃO 23/09/2024

Entre tapas e beijos
Que livro! Só li ele pois era "obrigatório" pra fazer uma recuperação de teste de leitura, mas gostei bastante até. Aurélia é um pouco sonsa e fingida, mas não deixa de ser engraçada em alguns momentos. Realmente, uma heroína romântica! Seixas, coitado, ficou em dúvida se ele era uma vítima ou um parceiro. Tive nojo do tio da aurélia (que não faço questão de lembrar o nome) por motivos que é falado no passado dela. Em resumo, o livro não é ruim, na verdade é bem slow burn + enemies to lovers no estilo de época.
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May015 22/09/2024

É um livro fácil de ler. O sarcasmo e a ironia presentes no livro são incríveis, além disso as diversas críticas sociais e os dilemas dos personagens, fazem com que o livro seja encantador.
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eulalianivea 22/09/2024

Aurélia e Fernando ?
O que dizer desse clássico de José de Alencar?

O tema central desse romance é o casamento por interesse, que José de Alencar transforma em uma espécie de transação comercial ao dividir a obra em quatro partes com nomes bem sugestivos: O Preço, Quitação, Posse e Resgate.

Esse romance traz uma crítica sobre o modo como o dinheiro importava na sociedade da época.

A história em si tem um muído (uma repetição constante) para provar se o amor entre eles vai prevalecer ou não.

Nesse caso há um simples questionamento:

Será que o amor ? verdadeiro é capaz de ultrapassar qualquer barreira?
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Khryka 20/09/2024

Um clássico para refletir.
Muito bem escrito, estruturado, explanado.
Um clássico em tudo, desses para refletir!
Tão bem escrito que é possível sentir a dor, a tristeza, o amor ....a paixão dos personagens.
E sobre estes: Aurélia, mesmo muito jovem, inteligente, forte, (mesmo que tenha sido as circunstâncias que forjaram assim), determinada, mesmo que seja em se destruir! Intensa!!!! Muito intensa....
Já o Fernando, "A esse Seixas ?de alma podre, raso como uma poça de lama das ruas?. (Também este, as circunstâncias o forjaram assim, ou ele se deixou forjar). O certo é que vivia de aparência, para apresentar o que não era. Mas tinha sim bom caráter, e a "excelência de seu coração" foram aparecendo pouco a pouco.
Esses dois personagens realmente colidem num cataclisma orgulhoso de corações ofendidos.
(E será o livro inteiro assim... tirando as passagens que são contadas para que se possa compreender como chegaram a tal ponto).
Mas se estiver procurando por algo leve e divertido, esse não é o livro. É forte e intenso.
Claro, faz passar raiva, era tão mais fácil uma conversa e o perdão! Mas acho eu que é justamente o ponto....o que a falta de diálogo pode levar.
Mas..."Não pergunto à rosa que me enfeita e à seda que me veste qual o canteiro ou o tear que produziu essas maravilhas. Da mesma forma não inquiro do livro que cérebro o pensou, que mão o escreveu." Porque o fez assim....

Em suma, é um clássico, só leiam e tirem suas conclusões!?
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Camila.Diasas 18/09/2024

Amor, ódio e dinheiro!
Iniciei a leitura e já desdenhei de Aurélia, a achei um tipo arrogante, afundada em dinheiro, cheia de quereres supérfluos e altivez.

Que engano o meu!

Ao percorrer os capítulos lá estava sua história, a me fazer compreender o ponto que havia chegado, cruel de fato, principalmente com ela mesma.

E ali estava Fernando, embasbacado com tudo o que não tinha materialmente, mas que só se entendia como gente que se valha ao ter. Vamos ser honestos, existem vários Fernandos entre nós em plenos século 21.

Então, o rapaz se transforma, também pela dor, e um tantão pelo orgulho! E lá vemos uma nova pessoa.

Por fim, ambos são dignos do amor (e ódio) que nutrem, e isso me deixa satisfeita.
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manu1005 17/09/2024

Que livro gostoso sérioooooo. Ler esse daqui só me provou que existem momentos pra ler cada obra, tentei ler em outros momentos da minha vida e nunca dava certo, a obra nunca cativava minha atenção e o tanto de palavras sofisticadas também não ajudava. Mas agora eu pude desfrutar totalmente do que José de Alencar tinha pra oferecer no seu trabalho. Que homem! (E falo em termos de escritor, não enquanto indivíduo). As descrições desse aqui foram uma INSANIDADE. Enredo digno de novela da mais alta qualidade.
Eu não sabia que eu precisava de Romantismo até ler o do José de Alencar.
Fora de que a Aurélia é uma grande protagonista, cheia de si, decidida, desapegada ao dinheiro, mas pronta pra usá-lo como instrumento pra conseguir o que quer. Aurélia é uma ótima personagem e com profundidade, uma mulher decidida, forte e cheia de virtudes, mas tmabem das confusõe inerentes ao ser humano. Amei o drama. É isso.
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ryss 14/09/2024

Senhora
Um livro do Romantismo escrito por José de Alencar. O livro em si é dividido em quatro partes: Preço, Quitação, Posse e Regaste. Cada parte é essencial para entender a história.

Conta a história de Aurélia, uma menina que passou por muitas dificuldades na vida, mas um dia, inesperadamente, herda uma herança milionária do avô paterno. Ao ficar rica, resolve se ?vingar? de Fernando Seixas que foi o seu antigo pretendente.

Enfim, gostei bastante do livro, porém tem uma linguagem muito difícil, existem muitas palavras que nunca nem ouvi falar. Além de ser bem descritivo, o que torna a leitura um pouco cansativa. Apesar disso, acho que vale muito a pena ler pelo menos uma vez e conhecer um pouco da literatura brasileira.

Adorei toda a elegância de Aurélia e a forma como ela se referia a Seixas com muita ironia e sarcasmo. Não vou mentir tinha hora que eu ficava com dó do Seixas kkkkkkk

(Spoiler)

O final, infelizmente, achei decepcionante. Porque ela literalmente se humilhou pra ficar com ele. Entendo que não havia possibilidade de ter outro final como separação, por causa da época em que se passa a história. Divorciar era muito mal visto naquele tempo (se passa no século XIX). Mas acho que teria sido o melhor para eles.
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Sabrina 11/09/2024

Senhora (ou seria Serva do que sente?)
Fiquei perplexa com o quanto amei esse livro!
Imergi tão profundamente na história, que juro, a linguagem rebuscada não me foi um problema (confesso até que gostei e me sinto mais culta kkkk ainda que isso pareça idiota)!

Não fui a leitora que encasqueta com o significado de cada mísera palavra, e acredito que por estar envolta na história eu podia não saber a etimologia, mas sentia o que a palavra trazia consigo. Também emprego o fato que passei por alguns outros clássicos antes de me aventurar nesse, e que tenho leituras inacabadas com a mesma estrutura linguística; acho que me prepararam.

O principal, para mim, é que amo um autor que sabe usar e brincar com palavras. Amei a descrição do beijo, dos sentimentos, das decisões, das percepções dos personagens; descrições essas que fogem completamente de todo e qualquer romance que se lê. Acho que imprime mais efeito, mais sensação.

Desde o início, nas primeiras linhas, fiquei presa almejando descobrir o desenrolar do romance entre Aurélia e Seixas. Abismada com a genialidade de um homem escrever um livro onde a personagem principal é mulher, e o melhor de tudo, senhora de si. Ao meu ver, para aquela época, foi muito astuto.

No fim, gostei das linhas finais, da trajetória que ambos percorreram e de ver o amor sendo selado, (a muito custo, que fique claro!). O orgulho tomou conta de muitos capítulos, para não dizer de todos, mas, tudo em nome de um amor.

O que me fez refletir o quanto a época em questão tornava as tratativas tão mais difíceis. A imagem, a postura que se tinha de passar, era um tortura, no meu entender. Não poder se acorrentar às veredas do coração pelo simples fato de ser nobre e ter de agir como nobre (uma visão deturpada de nobreza, eu diria).

Talvez uma conversa tiraria os dois do suplício que viviam e poderiam ter se deleitado em uma história diferente em muitos pontos.
Mas, o que a sociedade diria?

Tudo se deu em vista dos obstáculos que as mulheres tinham de enfrentar, das obrigações que tinham, ou melhor, A obrigação, CASAR, afinal tudo se afunilava neste único intento. Me parece que se Aurélia não fosse pobre ou se tivesse meios mais eficientes de prover seu sustento, ao passo que era dependente do bom coração do avô (que demora a cumprir seu papel), Fernando não teria tido necessidade em deixá-la prevendo o futuro desta e de suas irmãs, se caísse em um casamento sem opulência e riqueza (não o vi como um caça-dotes). Em outras palavras, se a pobre não existisse apenas para se casar.

O que eu concluo, é que numa realidade tão engessada, tudo terminava em dinheiro, a não ser que o amor que se sintisse fosse maior.
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