Resenhas - O império perdido de Atlântida

Donilde 25/06/2020

Então..
Esperava uma leitura divertida, sempre tive curiosidade sobre Atlântida, claro que não esperava nada de fadas e gnomos, mas esperava algo, no mínimo, diferente.
Anos de pesquisa estão aí. Muitas datas, nomes, especificações, etc.. Para quem gosta de história, recomendo.

Verona 17/03/2021

Excelente
Que livro maravilhoso de ser lido!! Para amantes de história antiga esse livro é um achado!! Já li outras obras do autor e gostei muito, a leitura é bem tranquila e faz você se sentir um verdadeiro detetive da história ou como diz a sinopse ? (...) Tão atraente quanto as aventuras vividas por Indiana Jones?

Ju Ragni 23/11/2022

Excelente
Peguei esse livro para ler porque vi o documentario da BBC sobre esse assunto, e muito se tem falado sobre isso ultimamente. Após a leitura, acho que vamos ouvir ainda mais sobre essa civilização antiga, que durante muito tempo foi tratada como lenda. O livro não é tão novo, foi escrito em 2011, lançado no Brasil em 2015. A leitura é prazerosa, apesar de ser um documentário, o autor envolve e fundamenta sua toda sua afirmativa em pesquisas e obras de outros autores. Há uma extensa bibliografia e também se pode visitar o site do autor. Depois da leitura, fica claro o quanto ainda sabemos pouco sobre nossos antepassados e a história do nosso planeta.

Punisher 17/05/2023

Já ouviu falar dos Minoicos?
Tenho certeza que sim. Quando você ouviu, contudo, esse nome devia estar com uma outra roupa.

Outro dia, estava lendo Vinte mil léguas submarinas, linda obra do Verne, onde o Capitão Nemo (já assistou "A Liga Extraordinária" ?) mostra ao professor um local no meio do oceano, muitos metros abaixo. Nesse local, Nemo escreve na areia ao fundo do mar "Atlântida". Isso aguçou muito a minha curiosidade sobre esse povo que tanto se ouve falar.

(Ainda bem curioso também é que após esse, parti para "Toda luz que não podemos ver" - que tornou-se um dos meus preferidos - e a personagem principal, está lendo também o Vinte mil Léguas).

De volta ao livro, Menzies parte para uma longa expedição para seguir as pegadas e desmistificar um dos maiores mitos. O que era Atlântida? Como eram? Eram, de fato, tão evoluidos? Faria sentido tudo que Platão havia descrito sobre eles?

Em uma incrível viagem, o autor começa a caçar relatos, itens arqueológicos e museus para poder responder essas e outras perguntas. Para quem gosta de história, é um livro sensacional.

Com uma capacidade de navegação imensa, matematica avançada, um conhecimento que Pitágoras descobriu somente muitos e muitos anos depois. Minoicos, um povo muito além da sua época que viveram até próximo a 1450 A.C. Até diria, com um pouco de soberba, que a Época do Bronze, se deve a eles.

Aliás, como se navega, sem uma bússula ou GPS? Eles catalogavam os astros! E digo mais, com a refinaria bem avançada, eram capazes de transformar o bronze em armas e ferramentas. Essas que eram de grande valia para os povos mais longínquos, alvos de suas visitas marítimas para os escambos e alianças sociais. Afinal, quem você acha que ajudou a cortar as pedras das Pirâmides do Egito que pesam entre 10 e 30 toneladas? Ou quem foram os construtores das Stonehenge? Sim, plural, eu também não sabia que existia mais de uma, e elas são perfeitamente alinhadas com os céus, próximas das minas de cobre e estanho. Atlântidos, povo de dar inveja.

Gavin ainda nos conta o que aconteceu para obliterar os Minoicos, o porquê do nome "Atlântida", quem deu a eles essa alcunha. Além de tudo isso, mostra imagens de artefatos, navios afundados, e desenhos feitos a mãos (eles eram artistas maravilhosos).

Eles viviam em Creta, Tera e Cnomos, que se pesquisar no Google, descobrirá que, algum tempo de depois, foi o berço do conhecimento de toda a humanidade, teria alguns deles sobrevivido então?