A arte de ter razão

A arte de ter razão Arthur Schopenhauer




Resenhas - A arte de ter razão


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Adriel.Macedo 22/12/2020

Importante, mas meio monótono
Me perdoem aqueles que gostaram desse livro; ele é realmente importante, e digo mais; a leitura dessa obra nos capacita a perceber de forma clara quando estão tentando nos engabelar com algum discurso!
No entanto, a leitura é bem morosa e maçante; recomendo a leitura em pequenas doses diárias
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Matheus.Viga 21/12/2020

A busca da razão e seus Estratagemas!
Pra quem é iniciante na filosofia vai ter muita dificuldade para ler esse aqui. Eu sou iniciante, e tive muita dificuldade. Não é atoa que demorei muito pra finalizar o livro, que em si nem é tão grande. Mas tive que parar várias vezes para buscar o real significados de alguns termos e palavras que aparecem constantemente no livro. E também aparece muitos termos em latim, e muitas das vezes sem seu significado (Ad rem, Ad hominem, Ex concessis, Fallacia nun causae ut causae). Agora pra quem tem bagagem nesse universo de filosofia e é familiarizado com obras do Schopenhauer, vai ter uma leitura agradável e sucinta.

O intuito do Schopenhauer em alguns contextos do livro, é simplesmente vencer o debate, mesmo em que muitas das vezes se falte com a verdade. Ele deixa bem claro. E se tratando das ferramentas para se vencer tais debates e discursos, esse livro é repleto deles. Não é atoa que são 38 Estratagemas, e cada um deles com artimanhas para se sair vitorioso.

Os estratagemas 7, 16, 23 e 37 foram alguns que mais achei interessante, que de fato quando empregados podem trazer bons resultados. E são bem fáceis de entender.

Minha experiência com esse livro não foi das melhores, justamente por não ser familiarizado com o assunto. Mas obtive bom conhecimento e consegui aprender muitos termos em latim e muitas palavras que eu desconhecia, como: sofisma, apagogia, dialética, silogismo, erística.... E por fim consegui aprender bons artifícios para dominar debates.
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@pedro.h1709 18/12/2020

38 Estratégias de Schopenhauer
Esse foi meu primeiro contato com uma obra do filósofo Arthur Schopenhauer. O autor busca revelar as estratégias e artimanhas utilizadas na Dialética Erística, como ele a denomina, a arte de ter razão.

É um título muito interessante e uma abordagem bastante necessária. Impossível não se lembrar, principalmente nestes tempos, das disputas políticas engajadas no convencimento de eleitores, o que, aparentemente, não é nada tão difícil, quiçá devido à experiência dos bons oradores, quiçá devido à ignorância do eleitorado.

A Dialética Erística, entretanto, não se resume à política exclusivamente, mas está presente em todo lugar onde indivíduos distintos buscam defender suas diferentes opiniões, que não têm necessariamente nenhuma relação ao que se poderia entender como "verdade", uma correlação de fatos, causa e consequência. Segundo Schopenhauer, o homem, arrogante por natureza, apenas busca defender e estabelecer suas ideias, pois, conforme a menção a Hobbes, "Todo o prazer intelectual e toda a felicidade se baseiam no fato de ter uma pessoa com quem se comparar e em relação a quem se sentir superior".

Particularmente, senti que me faltaram mais exemplos para algumas das estratégias e outras me pareceram bastante semelhantes. No fim, as "38 estratégias para vencer qualquer debate" não irão criar nenhum manipulador de primeira linha, talvez nem impedir qualquer um de ser enganado, mas permitem uma nova avaliação das mais variadas argumentações e adoção de certas precauções, quando necessário.

Quanto a essa edição em específico, alguns detalhes me desagradaram significativamente.  É possível encontrar um erro ou outro de grafia e repetição de palavras, são poucos e não tornam o texto incompreensível, mas preferiria que não tivesse nenhum; além disso as ilustrações das estratégias precedem em demasia a sua apresentação por escrito, por exemplo, a ilustração da estratégia 18 aparece antes da explicação da estratégia de número 1, a 25 antes da 10, a 32 antes da 22 e assim por diante. Por outro lado, o fluxograma da dialética ajuda bastante no entendimento do exposto pelo filósofo.

Por fim, foi uma boa experiência de leitura, tenho bastante interesse pelos filósofos e espero ler ainda mais sobre o tema.
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Lelouch_ph 12/11/2020

Um livro que fala da necessidade de estar certo de muitos.
As estratégias descritas por Shopenhauer(perdão se digitei o nome errado) são utilizadas em muitas partes da vida, seja ela profissional, pessoal, empresarial e etc, sendo utilizadas de muitas formas e na maioria dos casos não se percebe. O primeiro a falar sobre isso foi Aristóteles através de uma coletânea de livros seus que salvo engano se chamavam "códigos", nesses livros já se falava sobre muitas das estratégias citadas no livro de schopenhauer que tinha como objetivo resumir, pegar as mais utilizadas e etc, um detalhe importante é que cada uma dessas estratégias são falácias e o que seria uma falácia? É um argumento que ele demonstra ser lógico e fazer sentido porém ele não é nem faz sentido, estas falácias são utilizadas para desvirtuar argumento de pessoas quando estiver debatendo e o objetivo é ganhar e não aprender, aí um dos participantes se utiliza elas. Mas claro você não precisa utilizar elas você pode aprender simplesmente para saber se proteger delas, o que é algo extremamente importante.
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Otavio.Paes 30/10/2020

(obra póstuma, publicada em 1864; Shopenhauer nem chegou a nomeá-la, por isso pode ser encontrada com nomes diferentes)

Um manual de métodos e truques na arte da argumentação. Schopenhauer nos apresenta estratégias utilizadas para vencer um debate, mesmo sem ter razão; ganhar através de falácias, sofismas. Ele não está nos incentivando a usá-los, mas sim a termos precaução e não cairmos em discursos erísticos. Pois podemos ter razão em determinado assunto e mesmo assim perdemos um debate- provavelmente por desconhecimento das armadilhas da argumentação.

Nas redes sociais, nos jornais, nos discursos políticos, notamos largamente o uso de tais estratégias. Portanto, é um livro de grande pertinência ante nosso mundo atual.

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Temos dois tipos de discursos, presentes desde a antiguidade, o de Platão e o dos sofistas: 1 discurso com a busca da verdade e empenho em fundamentá-la 2 discurso que não acredita em uma verdade universal, tendo como finalidade o convencimento, adesão, não importando ter razão ou não.

dialética erística: arte de discutir, mais precisamente a arte de discutir de modo a vencer, e isto, per fas et per nefas(por meios lícitos ou ilícitos).

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-Schopenhauer desabafa, com base em suas experiências, sobre a vaidade e desonestidade do ser humano, especialmente no que tange às forças intelectuais; que, mesmo sabendo não estar ao lado da verdade, não concebe a ideia de perder um debate; e os que têm integridade o suficiente para suportar admitir não estar com a razão são raros . Como neste trecho:
Nada supera a satisfação da própria vaidade e nenhum machucado dói mais do que o ataque a ela. [...] Essa satisfação da vaidade consiste principalmente na comparação de si com o outro, em relação a qualquer coisa, mas principalmente em relação às forças intelectuais. Isso acontece de maneira efetiva e muito intensa nas disputas(dialéticas). Daí a exasperação do derrotado, sem que lhe inflijam injustiças, e por isso ele se apega aos últimos meios, a esta última estratégia( se refere ao ataque pessoal: argumentum ad personam)[...].



- Schopenhauer também fala como as pessoas aceitam, sem questionamentos e por imitação, a universalidade de ideias ( opiniões validadas e admitidas pela maioria); cuja preguiça lhes sugeriu que era melhor acreditar duma vez do que ter o trabalho de testar as questões por si mesmas. Isto ocorre com a maioria das pessoas, formando assim as massas/rebanhos.
[...] não existe ideia, por mais absurda que seja, que as pessoas não tomem como suas com tanta facilidade e tão logo se convençam de que tal coisa é adotada de maneira geral. [...] São ovelhas que seguem o pastor aonde ele for: para elas é mais fácil morrer do que pensar. É muito curioso que a universalidade de um pensamento tenha tanto peso sobre as pessoas, é como se sua própria experiência lhes dissesse que sua aceitação é um processo sem questionamento e por imitação. [...] Os que ainda tivessem dúvidas eram compelidos a validar o que era admitido universalmente, para não passarem por cabeças-duras que resistem às opiniões validadas pela maioria, ou por pessoas rudes que querem ser mais espertas que o resto do mundo. Agora, aderir, torna-se uma obrigação. A partir deste ponto, os poucos que são capazes de julgar se calam. E quem se aventura a falar é completamente incapaz de ter ideia ou julgamento próprios, simplesmente ecoam a opinião alheia; e mesmo assim a defendem com grande zelo e ignorância. Pois o que elas odeiam nas pessoas que pensam de outra maneira não são as ideias que elas professam, mas a pressuposição de que querem julgar as coisas por si mesmas, o que elas mesmas nunca fazem e disso são conscientes. [...] poucos conseguem pensar, mas todos querem ter opiniões ? o que resta a não ser pegá-las prontas dos outros em vez de formar as suas próprias? Como é isso o que acontece, qual o valor da voz de centenas de milhões de pessoas?

. Como Shopenhauer diz, ?a universalidade de uma ideia não prova nada?; pois: 1 a universalidade de opinião presente em um país majoritariamente cristão, é diferente da opinião universal presente em um país majoritariamente muçulmano; 2 existem erros que, em outras épocas, foram tomados universalmente.
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Rodrigo Celestino Menezes 21/10/2020

Interessante para juristas
Boas estratégias para se sagrar vencedor em debates, seja se utilizando das técnicas enunciadas, seja identificando a utilização delas por parte do debatedor e desse modo previnir-se adequadamente.
A obra peca, contudo, por ser excessivamente lacônica. Serve como pontapé para aprofundamento na temática.
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Valéria 01/09/2020

"Se um pêndulo, mediante o reencontro do seu ponto gravitacional, finalmente chega ao repouso, cessando assim aparentemente a vida individual do mesmo, então ninguém presumirá que a gravidade esteja agora aniquilada, mas cada um concebe que ela está ativa, tanto quanto antes, em inumeráveis fenômenos? Sobre a morte

"Quem, portanto, não ama a solidão, também não ama a liberdade: apenas quando se está só é que se está livre (...) Cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exacta do valor da sua personalidade."
Sobre a vida

Segundo ele, o único elemento que nao se submete à razão é a vontade. Sendo o único elemento permanente e invariável do espírito, aquele que lhe dá coerência e unidade, que constitui a essência do homem.

Um dos meus malucos favoritos. ?
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Viviane.Barros 01/09/2020

Não gostei muito, mas indico para aqueles que gostam da temática.
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Angély 29/08/2020

Técnico
Comecei com uma expectativa alta mas tudo o que obtive foram capítulos curtos com afirmações técnicas e exemplos pouco ou nada aplicáveis. Não foi uma experiência válida para mim.
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Julianna Freres 28/08/2020

Até que ponto você iria para ganhar um debate?
Acredito que a verdade seja delineadora de carácter e seja ela qual for, precisa ser dita. Por vezes maquiada com palavras sutis e por outras ríspida e certeira porém, sempre verdadeira.

Então pergunto: Você já enganou a verdade?

Nesse pequeno tratado, Schopenauer defende que um debate deve ser encarado como disputa e você deve vence-la de maneira lícita... ou ilícita. Isso porque quando nos deparamos com um argumento exposto erroneamente da nossa parte, nossa vaidade inata nos faz querer estar certos de qualquer forma.
Você já se pegou em alguma situação que não queria “dar o braço a torcer” para a outra pessoa mesmo sabendo que não estava tão correto, não é mesmo?
Então, seja por vaidade de querer estar certo ou por medo de estar errado, você quer sair ileso e vitorioso desse debate. Sendo assim, Schopenauer nos ensina que a dialética (no livro denominada de dialética erística) deve ser usada a nosso favor, e ela não é nada mais nada menos do que a arte de disputar a razão, você estando de fato certo ou não.
Desta forma, Schopenauer nos explica, através de 38 métodos/estratagemas, como vencer nosso adversário de formas bem variadas e muita das vezes desonestas.

Minha impressão de leitura é complexa. Acredito que em um debate temos maneiras de dialogar e métodos de defender nossos pontos de vista sem a necessidade de ser desonesto ou mentir. Entretanto, acredito que seja um bom livro para pessoas que trabalham diretamente com filosofia, direito e áreas afins que tem como objetivo defender seus pontos de vista de muitas maneiras e reconhecer nos outros a veracidade do diálogo estabelecido.
Fora isso, gostei dos textos de apoio no fim do livro, mas nem isso tira a dificuldade que é acompanhar a leitura com muitas citações e nomenclaturas em latim no meio do texto sem uma explicação do que se tratava a nomenclatura em si.
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carolmc_ 20/08/2020

Leitura difícil
Peguei esse livro da minha mãe, ex estudante de Filosofia. Com um título aparentemente ?simples?, se mostrou bastante complexo, ao menos para os meus conhecimentos, mas deu pra extrair coisas interessantes.
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B.toffoli 06/08/2020

Shopenhauer é demais
A forma pela qual shopenhauer descreve os diálogos é surpreendente, com esse livro, compreendemos e criamos anticorpos contra certas formas de arguição.
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Mila 06/08/2020

A arte de ter razão #006
O livro é realmente muito interessante! Schopenhauer nos mostra, basicamente, a arte da dialética.
A arte de ter razão vai além de obter a verdade, é sobre convencer, mesmo que nada se saiba sobre a veracidade da própria coisa que se diz. No meu caso, a leitura foi proveitosa para que eu possa identificar um sofista logo de cara, pela forma em que ele apresenta seus argumentos e saber se a conversa de fato é proveitosa ou se é um eterno debate no qual o troféu é ter a razão.
Vale muito a pena a leitura. E, sobre mim, faço das minhas as palavras as de Voltaire: ?A paz ainda é melhor do que a verdade?.
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