A Arte de Ter Razão

A Arte de Ter Razão Arthur Schopenhauer




Resenhas - A arte de ter razão


160 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Gerson 23/05/2020

A partir da obra de Aristóteles, o autor faz uma lista de 38 estratégias utilizadas na dialética para "vencer" qualquer discussão, ainda que a razão não esteja com vc... rsrs... curiosamente a última delas é: "parta para o ataque pessoal" se nada mais der certo" - ou seja - esqueça as boas maneiras, esqueça o argumento e mire no seu oponente!!! Se não servir para deixar vc mais maquiavélico (não é a ideia da obra) pode pelo menos ser engraçado. Eu recomendo.
comentários(0)comente



Lelouch_ph 12/11/2020

Um livro que fala da necessidade de estar certo de muitos.
As estratégias descritas por Shopenhauer(perdão se digitei o nome errado) são utilizadas em muitas partes da vida, seja ela profissional, pessoal, empresarial e etc, sendo utilizadas de muitas formas e na maioria dos casos não se percebe. O primeiro a falar sobre isso foi Aristóteles através de uma coletânea de livros seus que salvo engano se chamavam "códigos", nesses livros já se falava sobre muitas das estratégias citadas no livro de schopenhauer que tinha como objetivo resumir, pegar as mais utilizadas e etc, um detalhe importante é que cada uma dessas estratégias são falácias e o que seria uma falácia? É um argumento que ele demonstra ser lógico e fazer sentido porém ele não é nem faz sentido, estas falácias são utilizadas para desvirtuar argumento de pessoas quando estiver debatendo e o objetivo é ganhar e não aprender, aí um dos participantes se utiliza elas. Mas claro você não precisa utilizar elas você pode aprender simplesmente para saber se proteger delas, o que é algo extremamente importante.
comentários(0)comente



Nathan375 22/10/2022

Você conhece o assunto ou só tem uma opinião sobre ele?
Esse livro é complicado, mas não é um bicho de sete cabeças. A escrita exige um pouco mais de foco para ser comprendido. E o que não falta nesse livro são referências a obras de filósofo.
O autor propõe no livro que vencer é melhor que ter a razão, e a partir disso ele mostra maneiras de como ganhar um debate.
Mesmo que eu não vá usar essas regras vou poder perceber quando alguém as usar contra mim.
comentários(0)comente



Daniel432 12/02/2010

Leitura filosófica não é fácil
Vou começar esta resenha pelo final. Se nunca leram livros de filosofia não comecem por este!!

O assunto (dialética) é até interessante, bastante útil no dia-a-dia de uma corporação onde se tem que defender seus pontos de vista mas, o autor (e os tradutores) gostam bastante de termos em latim e grego, dificultando o entendimento do assunto que, por si só, já não é fácil.

Resumindo ... cheguei ao final do livro com a mesma percepção que tive ao iniciá-lo, este livro deve ser estar sempre na cabeceira de qualquer bom advogado, afinal não são os advogados os especialistas em demonstrar que a sua verdade é mais verdadeira que a verdade do outro advogado?!
comentários(0)comente



SAM 14/01/2022

Diria... Interessante
A forma como é escrita esse livro, é de fácil compreensão, só peca em ter palavras em latim e grego sem a tradução por perto, outras com apenas uma vez, palavras que aparecem muito, mas fora isso, o livro é bem didático e auto explicativo.
comentários(0)comente



Lucimaura.0 13/04/2021

O que dizer dessas dicas? Elas são indicadas para aqueles que querem vencer, independente das escolhas dos meios para tal feito. O livro apresentam estratégias que são baixas mesmo, mas sabemos que muitos utilizam delas, às vezes inconscientemente, no entanto são formas agressivas e nem sempre convenientes com a verdade.
comentários(0)comente



Marina.Soares 01/05/2021

O livro traça estratégias para debates baseado em dialeticistas históricos, como Aristóteles e Platão. É simples, é bom, vai direto ao ponto!
comentários(0)comente



gabriel 14/04/2023

Schopenhauer lê Aristóteles

Achei bem interessante esse livro, muito mais do que eu estava esperando. Em alguns lugares, ele vem com o subtítulo "38 estratégias para vencer debates", o que apela para um lado mais pitoresco e mais "autoajuda", que está bem ao gosto das leituras mais recentes. Mas é um livro muito mais sério que isso.

Aqui, ele baseia boa parte deste pequeno tratado nas suas leituras de Aristóteles, principalmente (mas não reduzido a isso) nos Tópicos daquele autor. O conhecimento, então, do filósofo grego é desejável, porém não pré-requisito para o aproveitamento da leitura, até porque boa parte dos itens analisados são muito bem explicados pelo autor.

Não sou um grande leitor de Schopenhauer, tendo lido apenas trechos do seu "Mundo como Vontade e Representação" (sendo esta, provavelmente, sua obra magnânima) e uma coisa e outra aqui e ali. Aqui temos um texto bem curto, muito objetivo, e de leitura muito rápida, o que é uma vantagem para quem quer conhecer o autor rapidamente.

No entanto, não recomendaria exatamente este livro para se aventurar na filosofia do autor, pois apesar da sua (relativa) facilidade, não entra nos temas mais importantes dele, como por exemplo, o seu próprio conceito de "vontade", que tem um papel importante na sua forma de pensamento. Aqui, a vontade aparece transversalmente, recortando o texto, mas não é problematizada diretamente (apenas assumida, e de maneira um tanto informal, tendo papel na formação da "maldade" ou da "teimosia" humanas).

Cabe também anotar que a dialética aqui apresentada nada que tem que ver com aquelas dialéticas do Hegel ou então do Marx, que possuem um sentido bastante diverso. Aqui, é uma dialética muito mais simples, quase sinônimo de "debate", retomando um pouco o conceito dos antigos gregos.

Mesmo assim, Schopenhauer se insere entre autores que eu chamaria de "pensamento materialista simples" (ou então "materialismo em sentido amplo"), no sentido de tratar assuntos geralmente tomados idealmente de maneira bastante objetiva. Neste sentido, se aproxima bastante de Marx e de Maquiavel, pois estes são autores que dispensam a análise do mundo "como ele deveria ser" e passam a analisá-lo "como ele é" (o primeiro, em sentido histórico-econômico, e o segundo, politicamente).

Aqui, Schopenhauer faz algo parecido. Ele analisa os debates como eles são, e não como eles deveriam ser, uma abstração idealista, bonitinha, em que todos estão em busca da verdade e todos se cumprimentam ao final. Schopenhauer nutre zero ilusões em relação a isso, e algumas das táticas são, por exemplo, "injuriar a outra pessoa", tornando-nos "ofensivos, rudes e ultrajantes", com o objetivo de causar abalo emocional (e, portanto, a vitória no debate).

No entanto, é preciso entender o sentido filosófico disso. Ao contrário da lógica, não existe uma verdade apriori (antes da discussão), que se desenrola com o mero desdobramento da razão. Não existe uma dedução ou mesmo uma inferência. O debate (ou seja, a dialética) parte do princípio de que ninguém sabe a verdade. Cada um não sabendo nada, cabe a cada um colocar a sua opinião "na vitrine", para isso travando uma luta sangrenta. Eis a dialética (conforme concebida por Schopenhauer).

Mesmo não sendo grande leitor do mesmo, gosto (pelo pouco que eu li) do seu estilo direto e que prima por uma profunda clareza, bem como a honestidade do seu pensamento. O "Mundo como Vontade e Representação", ainda que mais complicado que este, também é marcado por este mesmo estilo, bem como por importantes características literárias. Em resumo: o cara sabia escrever.

Vale arriscar, a edição que eu peguei (do Grupo Folha, dentro da sua coleção "Os Pensadores") é pobre, só copiaram e colaram o texto, sem nenhuma nota de tradução ou qualquer contexto. Isso é péssimo, pois seria interessante entender as circunstâncias da sua publicação e de seus objetivos com isso.

Esta coleção da Folha não deve ser confundida com a excelente coleção da Abril "Os Pensadores", ambas tem o mesmo nome, mas a da Folha (mais recente) é mais pobre, opta por escolher textos secundários (como este daqui, por exemplo) e não ir nas grandes obras. Também não conta com revisão e introdução de especialistas, como a coleção clássica da Abril.

De modo que, inicialmente, eu não a recomendaria, apesar das capas serem bonitas e de ficarem bem na estante (e não estou sendo irônico aqui; é uma preocupação legítima de algumas pessoas). O texto em si é bom, duvido muito de sua aplicação prática, a maioria das estratégias empregadas são feitas intuitivamente, é divertido ver como a maioria faz as coisas que ele falou sem nem pensar.

A última parte, que deixa disponível alguns fragmentos, é bastante importante para entender as diferenças entre a visão de Schopenhauer da dialética e a visão de Platão, Aristóteles e alguns autores romanos, o que ele faz de maneira sintética e clara. Também diferencia a dialética da lógica e da sofística, explicando muito claramente cada um deles.

Trata-se, então, de um texto bom e rápido para entender algumas implicações de temas retóricos/lógicos dentro da filosofia e algumas de suas aplicações práticas. Recomendo, apesar da edição específica da Folha ser preguiçosa e pobre, devendo ser buscadas edições alternativas.
comentários(0)comente



Nicolito 24/02/2022

Resenha
Eu adorei o livro, foi o primeiro na área de persuasão etc? foi uma leitura muito boa, as 38 ideias para se vencer qualquer debate são detratadas de maneira direta e reta para o leitor. Nele é explicado um pouco sobre dialética e ao longo do livro são citados vários filósofos e várias correntes filosóficas, o que foi bem interessante, já que o conhecimento acaba sendo mais rico. A dialética é realmente apaixonante, pensar que é um sistema complexo cheio de estratégias de defesa e ataque, igual um jogo de xadrez. De fato, a dialética requer muito estudo e muita prática! A linguagem do livro é um tanto quanto interessante, considerando que o autor usa muito o latim e termos em latim e um pouco do russo se não me engano, mas ninguém precisa saber falar latim ou russo para ler o livro, pois o autor explica os termos e traduz as frases citadas ao longo do livro
comentários(0)comente



@eusoudanivieira 14/06/2020

Esperava mais...
Honestamente, esperava mais desse livro.
Tem argumentos bons?
Alguns sim, mas outros me soaram tão toscos que nem sei exemplificar.
Serviu pra divertir pelo menos pois não me imaginaria vencendo qualquer discussão que fosse com alguns dos exemplos.

O pensamento que fica é: pelo menos paguei barato no livro...

Talvez não fosse uma leitura para o meu momento.
comentários(0)comente



Otavio.Paes 30/10/2020

(obra póstuma, publicada em 1864; Shopenhauer nem chegou a nomeá-la, por isso pode ser encontrada com nomes diferentes)

Um manual de métodos e truques na arte da argumentação. Schopenhauer nos apresenta estratégias utilizadas para vencer um debate, mesmo sem ter razão; ganhar através de falácias, sofismas. Ele não está nos incentivando a usá-los, mas sim a termos precaução e não cairmos em discursos erísticos. Pois podemos ter razão em determinado assunto e mesmo assim perdemos um debate- provavelmente por desconhecimento das armadilhas da argumentação.

Nas redes sociais, nos jornais, nos discursos políticos, notamos largamente o uso de tais estratégias. Portanto, é um livro de grande pertinência ante nosso mundo atual.

.
Temos dois tipos de discursos, presentes desde a antiguidade, o de Platão e o dos sofistas: 1 discurso com a busca da verdade e empenho em fundamentá-la 2 discurso que não acredita em uma verdade universal, tendo como finalidade o convencimento, adesão, não importando ter razão ou não.

dialética erística: arte de discutir, mais precisamente a arte de discutir de modo a vencer, e isto, per fas et per nefas(por meios lícitos ou ilícitos).

.
-Schopenhauer desabafa, com base em suas experiências, sobre a vaidade e desonestidade do ser humano, especialmente no que tange às forças intelectuais; que, mesmo sabendo não estar ao lado da verdade, não concebe a ideia de perder um debate; e os que têm integridade o suficiente para suportar admitir não estar com a razão são raros . Como neste trecho:
Nada supera a satisfação da própria vaidade e nenhum machucado dói mais do que o ataque a ela. [...] Essa satisfação da vaidade consiste principalmente na comparação de si com o outro, em relação a qualquer coisa, mas principalmente em relação às forças intelectuais. Isso acontece de maneira efetiva e muito intensa nas disputas(dialéticas). Daí a exasperação do derrotado, sem que lhe inflijam injustiças, e por isso ele se apega aos últimos meios, a esta última estratégia( se refere ao ataque pessoal: argumentum ad personam)[...].



- Schopenhauer também fala como as pessoas aceitam, sem questionamentos e por imitação, a universalidade de ideias ( opiniões validadas e admitidas pela maioria); cuja preguiça lhes sugeriu que era melhor acreditar duma vez do que ter o trabalho de testar as questões por si mesmas. Isto ocorre com a maioria das pessoas, formando assim as massas/rebanhos.
[...] não existe ideia, por mais absurda que seja, que as pessoas não tomem como suas com tanta facilidade e tão logo se convençam de que tal coisa é adotada de maneira geral. [...] São ovelhas que seguem o pastor aonde ele for: para elas é mais fácil morrer do que pensar. É muito curioso que a universalidade de um pensamento tenha tanto peso sobre as pessoas, é como se sua própria experiência lhes dissesse que sua aceitação é um processo sem questionamento e por imitação. [...] Os que ainda tivessem dúvidas eram compelidos a validar o que era admitido universalmente, para não passarem por cabeças-duras que resistem às opiniões validadas pela maioria, ou por pessoas rudes que querem ser mais espertas que o resto do mundo. Agora, aderir, torna-se uma obrigação. A partir deste ponto, os poucos que são capazes de julgar se calam. E quem se aventura a falar é completamente incapaz de ter ideia ou julgamento próprios, simplesmente ecoam a opinião alheia; e mesmo assim a defendem com grande zelo e ignorância. Pois o que elas odeiam nas pessoas que pensam de outra maneira não são as ideias que elas professam, mas a pressuposição de que querem julgar as coisas por si mesmas, o que elas mesmas nunca fazem e disso são conscientes. [...] poucos conseguem pensar, mas todos querem ter opiniões ? o que resta a não ser pegá-las prontas dos outros em vez de formar as suas próprias? Como é isso o que acontece, qual o valor da voz de centenas de milhões de pessoas?

. Como Shopenhauer diz, ?a universalidade de uma ideia não prova nada?; pois: 1 a universalidade de opinião presente em um país majoritariamente cristão, é diferente da opinião universal presente em um país majoritariamente muçulmano; 2 existem erros que, em outras épocas, foram tomados universalmente.
comentários(0)comente



Bia 16/07/2022

Achei que era outra coisa
De autor alemão não podia ser algo simples né?! Precisa tá 100% atento e ler e reler pra juntar os argumentos e entender. Não que eu precisasse ler, pois sempre tenho razão já :P é interessante, mas leitura ok
comentários(0)comente



LaraF 21/03/2009

embora a linguagem seja rebuscada e cheia de artifícios, o livro demonstra com exemplos claros as 'ferramentas' utilizadas - ou que podem ser utilizadas - por pessoas, que, sem a mínima razão e, que, ainda, convencem. para quem quer saber quais são as artimanhas da linguagem é uma ótima indicação.
comentários(0)comente



Caio.Davantel 15/04/2022

Tenha razão, seja no verdadeiro ou no falso! *Contém ironia*
O livro contém 38 estrategemas para se ter razão em discussões que contenham argumentações (algumas vezes não). É interessante ver que alguns dos estrategemas já foram usados por mim, inconscientemente, e que alguns também já foram usados contra mim. Até porque o próprio instinto do ser humano de querer sempre deter a verdade, as vezes impõe essas estratégia de maneira intuitiva. No entanto, esse livro precisa de algumas releituras e estudos, para que se aprenda com cautela todos os estrategemas, exceto o último deles, pois insultar qualquer um sabe, né.
Meu primeiro livro de Schopenhauer, e me surpreendeu a sua escrita, já que não é algo denso e carregado. Apesar de ser um livro bem curto, e revisado para uma linguagem mais acessível, ainda considero um ponto positivo.
comentários(0)comente



@mixleticia 28/03/2023

"Eu digo, tu dizes e, no fim, o diz também ele: Depois que o disseram tantas vezes, não se vê outra coisa a não ser o que foi dito" .
comentários(0)comente



160 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR