Platina23 05/01/2015" Viver dói, mas não se usam analgésicos para isso."Depois de Melancia e todas as desventuras da recém-mãe, Claire Walsh, conheceremos a filha do meio, 3ª da linhagem, Rachel Walsh.
Rachel tem 27 anos e vive em Nova York com a amiga Brigit e seu namorado Luke Costello. Tendo um emprego deprimente em um hotel de sétima categoria, tamanho 40 para roupas e um complexo de inferioridade que nem sua alta estatura consegue solucionar, Rachel acaba de ser taxada como toxicômana pelos amigos e pela família, depois de um pequeno "acidente" que acabou no hospital com quase overdose e uma lavagem estomacal violenta.
Com isso, o namorado de Rachel rompe com ela, ela é demitida do emprego de onde já estava para ser demitida devido as diversas faltas e a ela ir trabalhar bem chapada. Agora Rachel esta de volta a Irlanda para uma estadia em uma clínica de reabilitação denominada Claustro, que mostra ser um lugar onde famosos e gente podre de rica vai para tirar um tempo das drogas e purificar o organismo em piscinas de hidromassagens, banhos com alga, academias, e qualquer outro tratamento de beleza e relaxamento( praticamente um spa para viciados!).
Assim que ela entra lá, porém, nada é o que parece e o spa cinco estrelas se mostra na verdade, muitas pessoas alcoólicas do interior vestindo roupas horríveis, várias palestras, milhões de sessões de terapia em grupo e tarefas domésticas entre os internos. Mas tudo bem, ainda existe uma pequena luz de esperança! E essa luz se chama Chris. Um homem também taxado como Toxicômano e que nunca revela nada sobre ele, e ainda sempre tem um ombro para Rachel chorar em cima. Será que ele poderia apagar a Luke do coração de Rachel e os dois saírem daquele inferno e viverem felizes para sempre cheirando uma montanha de coca?
Leiam para saber.
Peguei o livro para ler, porque Melancia se tornou um dos meus chick-lits favoritos da vida e esse era o segundo livro lançado pela autora( estou tentado ler na ordem de lançamento). Qual não foi minha surpresa quando descobri lendo ele( não eu não gosto de ler sinopses) que se tratava de uma drogada que pertencia a família Walsh e que não era Ana! No começo o fato de tratar de drogas foi um tapa na cara e me deixou em choque por um tempo, até a Helen aparecer e eu perceber como a família ainda era a mesma.
Rachel é mais nova que Claire e tem bem menos auto estima que a irmã, além de ser bem mais insegura, nos mostrando um novo ponto de vista e histórias bem divertidas sobre a mesma família do livro anterior. Outra diferença em relação ao livro anterior, é a evolução e amadurecimento não só de Rachel, mas de várias pessoas que convivem com seus vícios e suas histórias de passados brutais. O que não foi nada bonito, muito menos engraçado. Em algumas partes eu ficava pensando e me analisando segundo o que era dito no livro( foi quase uma sessão de psicanálise via livro O.O").
A autora, para não deixar o clima pesado o tempo todo, mescla cenas do passado de Rachel em NY com Luke e algumas cenas boas e descontraídas dentro do Claustro. Pra mim acabou não funcionando muito, já que eu fiquei depressiva a maior parte do livro, mas não há como negar que o que era pra ser engraçado era hilário! Vide a Dança do Carro Roubado( trágico, porém cômico). Enfim, essa foi a maior impressão que eu tive do livro: ele é bem mais triste! Mas ainda consegui dar umas risadas( boas risadas!). Agora, aguardo ansiosa para o próximo livro na lista: Sushi.
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