Vanesa :) 25/06/2011
Eu estava muito ansiosa pra ler Férias, por 2 motivos. Primeiro porque nunca tinha lido Chick-Lit e segundo porque é da Marian Keyes! Ouvi falar muuuito dessa autora e sem quis ler os livros dela. Férias é a continuação de Melancia, mas dá pra entender a história perfeitamente, mesmo sem ter lido Melancia (tipo eu T-T).
Rachel é irlandesa, mora na badalada cidade de Nova York, tem um empreguinho comum e divide o apartamento com sua amiga Brigit. Gasta todo o seu salário em noitadas, bebendo e cheirando. Acorda na cama de desconhecidos, sem lembrar como chegou lá.
Mas mesmo assim ela não se considera uma toxicômana, mesmo o seu namorado Luke, um dos Homens-de-verdade, insistindo que sim.
Pausa pra falar do Luke. Ele é muuuuito lindo e fofo (mesmo achando ele meio brega no começo), cada coisa que ele fez pra Rachel, mesmo ela não merecendo. Nem preciso falar que é o meu personagem favorito.
Até que ela passa do limite e acaba tendo uma overdose, onde quase morre e é obrigada pela família a voltar à Irlanda e se internar em um centro de reabilitação, o Claustro.
Mesmo sua vida desmoronando, sem emprego, deixada pelo namorado e traída pela amiga, aceita ir pro Claustro, afinal esses centros de reabilitação são cheios de artistas famosos, spa, banheira de hidromassagem, academia, etc. (Só o nome já diz que não).
Preciso falar da Josephine, uma terapeuta do Claustro, ela é simplesmente brilhante! Tá, no começa eu odiava ela, mas agora percebo como ela é boa. Como consegue arrancar o que está dentro dos internos é incrível e a verdade sobre ela é mais ainda.
Enfim.. no Claustro, podemos encontrar qualquer tipo de maluco, e acaba sendo a melhor coisa pra Rachel. Em todas as reuniões de grupo, vemos seus medos, seus defeitos e principalmente o seu processo de amadurecimento.
Uma coisa que somente chick-lit tem é essa pitada (grande) de humor, nunca li livros que sejam tão engraçados como Férias foi. Na verdade estava mostrando uma toxicômana e sua dependência, mas de uma maneira tão bem humorada que não tem como não gostar.