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Resenhas - Terra Nostra
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Luis 15/01/2010
A do Benedito Ruy Barbosa é melhor.
Carlos Fuentes é frequentemente colocado em um altar ao lado de Mário Vargas Llosa e Gabriel Garcia Marquez. Pode até ser que ele tenha o seu lugar, mas a julgar por "Terra Nostra", minha até aqui única experiência com sua obra, esse local está bem aquém do alcançado por seus colegas .
Ao longo de mais de 800 páginas, o autor mexicano leva adiante um enredo confuso em uma obra pretensiosa e que, a meu ver, não consegue chegar a qualquer objetivo. Que me desculpem os fãs de Fuentes, mas "Terra Nostra" por "Terra Nostra", melhor ficar com a do Benedito Ruy Barbosa.
A do Benedito Ruy Barbosa é melhor.
Carlos Fuentes é frequentemente colocado em um altar ao lado de Mário Vargas Llosa e Gabriel Garcia Marquez. Pode até ser que ele tenha o seu lugar, mas a julgar por "Terra Nostra", minha até aqui única experiência com sua obra, esse local está bem aquém do alcançado por seus colegas .
Ao longo de mais de 800 páginas, o autor mexicano leva adiante um enredo confuso em uma obra pretensiosa e que, a meu ver, não consegue chegar a qualquer objetivo. Que me desculpem os fãs de Fuentes, mas "Terra Nostra" por "Terra Nostra", melhor ficar com a do Benedito Ruy Barbosa.
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Wander.Oliveira 19/11/2018minha estante
"Terra Nostra" do Benedito Ruy Barbosa não é melhor. Mas deve ser mais fácil de ser meditada por quem não possui muita capacidade interpretativa. Confuso e pretensioso parece-me ser o resenhista que não entendeu a obra de Fuentes em uma primeira leitura. Deve ser mesmo muito difícil entender referências históricas e metafóricas numa obra barroca como esta. Principalmente se não se dispõe a pesquisar e estudar o texto como ele merece. Ao leitor que estiver disposto a trabalhar na construção dos possíveis sentidos da obra, terá a satisfação de desvendar um panorama enriquecedor e totalizante da identidade latino-americana. O diálogo de Fuentes não deve ser dirigido apenas a Llosa e Garcia Marquez, mas a Juan Rulfo, Lezama Lima, Cabrera Infante, Cortázar e Octávio Paz, entre outros.
"Terra Nostra" do Benedito Ruy Barbosa não é melhor. Mas deve ser mais fácil de ser meditada por quem não possui muita capacidade interpretativa. Confuso e pretensioso parece-me ser o resenhista que não entendeu a obra de Fuentes em uma primeira leitura. Deve ser mesmo muito difícil entender referências históricas e metafóricas numa obra barroca como esta. Principalmente se não se dispõe a pesquisar e estudar o texto como ele merece. Ao leitor que estiver disposto a trabalhar na construção dos possíveis sentidos da obra, terá a satisfação de desvendar um panorama enriquecedor e totalizante da identidade latino-americana. O diálogo de Fuentes não deve ser dirigido apenas a Llosa e Garcia Marquez, mas a Juan Rulfo, Lezama Lima, Cabrera Infante, Cortázar e Octávio Paz, entre outros.
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