livrodebolso 14/10/2019
As aventuras que o autor francês escreveu são do conhecimento de todos; é quase impossível encontrar alguém que não tenha, ao menos, ouvido falar de um de seus livros, que fizeram bastante sucesso nos cinemas, inclusive.
Nesta obra, Verne criou um ambiente propício à ficção científica, considerando que o homem não havia ido à Lua ainda. Mesmo assim, ele sabia quais seriam os autores de tamanho empreendimento: os americanos.
Um clube de armas, que se tornou obsoleto após assinarem um acordo de paz e via seus integrantes vivendo um tédio lamentável, foi surpreendido quando Barbicane, o presidente do grupo, anunciou projeto audacioso: lançariam um projétil até a Lua.
Um anúncio que animou não apenas seus colegas, mas presidentes e empresários, e a população no geral.
Nada os impediu de realizar a façanha. Na verdade, o que aconteceu de interessante apenas os inspirou ainda mais: um francês, tal de Miguel Ardan, avisando através de uma rápida carta, decidia ir ele próprio para a Lua, dentro do projétil que, após os ajustes necessários, se tornaria uma cápsula, pois seria ele o primeiro homem a viajar para fora do planeta, era o que prometia. .
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De uma qualidade que apenas Verne era capaz, detalhando cada pormenor da viagem, seja matemática, astronômica e fisicamente, é de se acreditar que o livro se baseia em algum experimento real, feito na época em que vivia o autor. Mas, obviamente, é só imaginação. Das mais ricas e virtuosas aventuras que temos a honra de viver. .
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Um adendo que é interessante acrescentar, diz respeito aos espectadores da ida da cápsula ao satélite natural: pessoas se reuniram, sem se importar com sua classe social, suas vestimentas, seu dinheiro, sua cor, até mesmo com seu idioma. Se reuniram afim de contemplar um avanço, uma ousadia do homem. Eram todos juntos, torcendo por algo em comum: um gasto absurdo de dinheiro para provar quem estava correto. :)