Seis Contos da Era do Jazz e Outras Histórias

Seis Contos da Era do Jazz e Outras Histórias F. Scott Fitzgerald




Resenhas - Seis Contos da Era do Jazz e Outras Histórias


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Thalezito 18/06/2024

Contos imperdíveis
Nesse livro contém diversos contos do escritor F. Scott Fitzgerald. Contos que mostram seu estilo de escrita e capturam a essência da época em que vivia e da humanidade no geral.
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Poly 29/02/2024

Contos de jazz, que não tem nada de jazz
Vários contos aleatórios escritos pelo ilustre F. Scott Fitzgerald. Eles vão dos mais críveis para os mais sensacionais, uma mente que não tem fim para a imaginação e para o seu poder de criar algo que lhe prender do começo ao fim. Esses contos foram as primeiras obras que peguei dele, e se elas feitas a maioria - de acordo com ele - nas pressas ou apenas para passar o tempo, imagina então uma obra que ele se dedicou muito para escrever. Tenho muito interesse em ter mais experiências com ele!
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Cri_me_S 09/12/2023

Comtemporaneo e Cosmopolita
Os contos variam entre reflexões sobre a vida, comedias que me lembram muito animações do meio e começo do seculo 20 e uma vibe que me lembram muito de over the garden wall e snoopy, pelo o clima muito influenciado pelo jazz. Os contos mais elaborados sofrem muito de uma falta de ritmo (Oh, feiticeira ruiva por exemplo) mas a maior parte dos contos são divertidos e envolventes e te colocam na epoca. Poreeeeeeeem foi escrito na propria epoca então prepare-se para lidar com racismo e misoginia como gancho em metade desse contos :(
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Diego Rodrigues 06/09/2023

Desromantizando o pós-guerra
Com nova tradução, "Contos da Era do Jazz" chega para integrar a coleção Clássicos da Literatura UNESP. O volume reúne onze narrativas curtas publicadas originalmente em periódicos no início dos anos 20, em um EUA marcado pela extravagância e pela efervescência cultural, onde a economia ia de vento em popa e a vida parecia mais brilhante após o fim da Grande Guerra. Mas será que tudo era tão maravilhoso assim? Ninguém melhor que Fitzgerald para perscrutar o que havia por baixo dessa fina camada de verniz. Alguns anos mais tarde, o autor publicaria aquela que viria a se tornar sua obra-prima e também sua maior crítica ao sonho americano, "O Grande Gatsby", mas aqui já é possível perceber o olhar apurado e as reservas que o renomado escritor tinha para com a sua geração.

Apesar de trazer clássicos como "O diamante do tamanho do Ritz" e "O curioso caso de Benjamin Button", o primeiro uma crítica voraz ao capitalismo e o segundo uma reflexão sobre o tempo que temos aqui na terra, os contos são, em sua maioria, subestimados. A narrativa curta de Fitzgerald era muitas vezes vista como mero laboratório de experiências ou um meio de levantar alguns trocados de forma rápida para sustentar suas extravagâncias. Embora haja um fundo verdade aí, o mais correto talvez seja dizer que seus contos foram simplesmente ofuscados pelo brilho de seus romances. E claro, escrevia-os para se divertir. Não por acaso, os contos aqui reunidos são dotados de um humor cínico, embora embebidos de melancolia.

A atmosfera pode ser de glamour e excessos, mas o foco de Fitzgerald está nos personagens desajustados e acometidos de um sentimento de não pertencimento, como é o caso dos protagonistas de "O bon-vivant" e "Primeiro de maio", ambos extraterrenos em seu próprio mundo. Os dramas da vida conjugal também vêm à tona em contos como "A borra da felicidade" e "As costas do camelo", este último inclusive remete muito ao conturbado casamento do próprio autor com Zelda Fitzgerald, uma relação marcada por escândalos e abuso de substâncias. Há também contos mais contemplativos e reflexivos, como o já citado "Benjamin Button" e "Ah, feiticeira ruiva!". E ainda cabem duas peças: "Porcelana e cor-de-rosa" e "Sr. Icky". Além desses, o livro traz outros contos de menor destaque.

Bela desromantização do período pós-guerra, "Contos da Era do Jazz" é uma leitura gostosa e que intercala momentos de diversão e de melancolia. Adoro a ironia de Fitzgerald e é sempre um prazer voltar a lê-lo. Para aqueles que nunca o leram, acredito que esses contos sejam uma boa porta de entrada para o mundo do autor. A edição da UNESP conta com tradução e notas de Bruno Gambarotto e um sumário com comentários do autor sobre cada uma das narrativas aqui presentes.

site: https://discolivro.blogspot.com/
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mikael. 13/08/2023

Contos da Era do Jazz
Confesso que esperava gostar mais do que gostei. A primeira parte, Minhas Últimas Melindrosas, é de longe a que tem os melhores contos! O Bon-Vivant e Primeiro de Maio e O Curioso Caso de Benjamin Button foram os meus contos favoritos.
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Maria10726 28/06/2023

"Você é mesmo um enigma, amo você. É linda, inteligente e virtuosa, e essa é a combinação mais rara de que se tem conhecimento"

"Nunca tinha reparado nas estrelas antes. sempre pensei nelas como grandes diamantes que pertenceram a alguém. Agora elas me assustam. Elas me fazem sentir que tudo foi um sonho, toda a minha juventude."

? Após a primeira guerra mundial os Estados Unidos se tornou uma superpotência, em cidades como Nova York, as festas não tinham hora para acabar. Os jovens dessa época, ficaram conhecidos como "a geração perdida", lutavam para descobrir quem eles realmente eram, em meio a liberdade e o futuro.

? Embalados pelo Jazz, F. Scott Fitzgerald narra com perfeição os comportamentos e pensamentos dos jovens dessa era. O leitor é levado a grandes bailes, com salões lotados, em meio a noites de loucura, álcool e Jazz. Destaca-se também o amor juvenil, envolvido por uma elite competitiva e obcecada.

? Fiquei totalmente encantada com as descrições dos lugares feito pelo autor, por um momento fechei os meus olhos e senti a brisa da noite, a euforia juvenil, consegui ver o brilho dos vestidos e o coração selvagem dos jovens. Todos os contos reunidos nessa obra, nos mostra os limites da solidão e liberdade. Destaco alguns contos que foram os meus favoritos:

- "O curioso caso de Benjamin Button"
Um homem influente na elite de Nova York, espera ansiosamente a chegada do filho primogênito, porém uma condição rara o surpreende, invés de um bebê na maternidade encontra-se um velho de 70 anos o chamando de pai. Benjamin cresce tentando disfarçar sua doença, sendo excluído de várias coisas que até então seriam normais para jovens da sua idade. É realmente curioso observar o quanto a aparência é mais importante que a consciência para as pessoas.

- "Primeiro de Maio"

Uma guerra foi travada e vencida, e as comemorações não tinham hora para terminar. Os soldados voltaram com a glória, e envoltos pela pobreza absurda no seu retorno para casa, evidenciando entre eles que a guerra era um privilégio de ricos, como tudo naquela era. Aqui nesse conto, é retratado a necessidade, o amor antigo e a decepção em consequência do tempo, o vandalismo, a festa, a abundância, manifestação e pobreza.
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Jessy 08/04/2023

Imagine que você está no seu local favorito de leitura, com um livro em mãos e ouvindo jazz. Maravilhoso, não é mesmo?
Contos da era do jazz, de F. Scott Fitzgerald
@unespeditora; 322 páginas
Contos da era do jazz é composto por escritos que fazem parte de um momento histórico chamado jazzist soul. E é com esse ambiente musical que desfrutamos da companhia de personagens tão marcantes.

“Por cima do ombro, a parte da frente do camelo olhava para a parte de trás - e eles trocaram uma espécie de piscadela particularmente sutil e esotérica que apenas camelos de verdade podem entender.”

O livro é dividido em três momentos: minhas últimas melindrosas, fantasias e obras-primas sem classificação. No primeiro momento, o meu conto favorito foi As costas do camelo (o da citação). Ele foi o conto mais divertido de produzir, de acordo com o autor, e particularmente, o mais divertido de ser lido. Mesmo O curioso caso de Benjamin Button estando no segundo momento, quem conquistou meu coração foi O diamante do tamanho de Ritz. E por último, amei e sofri junto com Roxanne em A borra da felicidade.

Essa é uma leitura que nos permite sentir a euforia dos personagens, compartilhar dos seus dilemas, e como não poderia faltar, nos faz sentir a dor de um amor profundo e inalcançável. Ler Fitzgerald sempre é uma aventura fascinante.
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Amanda 15/11/2022

"De uma forma um tanto inapropriada, à minha mãe"
Evito fazer resenhas pois sinto que nunca falo o suficiente, nunca faço jus aos livros e maravilhosas narrativas que leio. Se faço essa resenha hoje, é pra registrar (e recomendar) a leitura de contos que, sem dúvida, mudaram algo de mim.
Engraçado que logo ao abrir o livro, pude ver uma foto do Fitzgerald e comentei com um amigo a estranha imagem que tenho na cabeça desse autor, é tão estranho ver uma foto do Scott, ele realmente parece um personagem, parece lúdico, doideira.

Esse livro é muito engraçado, é até estranho como ele consegue ser engraçado e melancólico, e eu adoro a escrita do Fitzgerald, adoro quando ele conversa com o leitor e adoro o fato de sua linguagem ser extremamente simples, mas carregar demasiado sentimento, demasiada verdade.

Leitura de contos, pra mim, pode ser muito conturbada. Li um livro de contos do Hurakami (autor que gosto bastante) e foi extremamente cansativo, confesso ter sentido receio, mas mergulhei e não me arrependo.

Não pretendo falar dos contos, acabei o livro ansiosa por essa resenha, e vou apenas dizer: leiam, se não deixei explícito valer a pena, digo que vale. Vale a pena.

Menção honrosa aos contos: "Ah, Feiticeira Ruiva!" e "A borra da felicidade", principalmente ao último que citei. "A borra da felicidade" suscitou lembranças e me afetou de uma forma diferente.

P.s.: o sumário conta com a apresentação do próprio autor. Incrível.

Feliz demais :)
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sohisolo 20/09/2022

O American Way of Life incorporado
Apesar de ser mais notável o conto de Benjamin Button, Fitzgerald retrata com perfeição aqui em seus diversos personagens e contos o estilo de vida estadunidense, especialmente antes da Crise de 29.

Me questiono um tanto, pois por alguns trechos é exposto o racismo e misoginia da época que, não pode identificar como sendo a ambientação adequada de sua época ou a visão do próprio autor.

Mas em casa personagem se faz presente a determinação de obter um sucesso que fazia parte da cultura daquele período, além de status e reputação que diversas vezes estavam em jogo.
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Sil 16/01/2017

Isso sim que é livro!
Simplesmente adorei os contos. As editoras deveriam lançar uma edição mais elaborada desse livro.
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FabrAcio.Eduardo 11/01/2017

F. ScottFtzgerald
Abri as páginas deste livro com grandes expectativas, afinal, iria adentrar ao mundo F. Scott Fitzgerald, aquele que jogou na cara da sociedade norte-americana dos anos 20 do último século, a sua nova realidade. Enfim, não fui enganado nas minhas expectativas, e ao contrário, fui surpreendido pela habilidade do escritor em apresentar textos que ao primeiro olhar parecem simples, mas na verdade são carregados de informações e emoções, verdades e humanidades; elementos tão naturais, que são desprezados ou repelidos, endeusados e vangloriados, por serem as "belezas e maldições" da nossa humanidade.
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jota 04/11/2016

Do jazz e de outros ritmos...
Seis Contos da Era do Jazz e Outras Histórias começa muito bem, com um ótimo ensaio introdutório de Brenno Silveira, A Era do Jazz e F. Scott Fitzgerald; ele também é o tradutor desta edição. São 34 páginas em que Silveira nos fornece um extenso panorama da história dos EUA do tempo de Fitzgerald e também muita informação sobre a literatura do autor de O Grande Gatsby.

Depois temos outra Introdução, mais curta (são 9 páginas apenas), mas não menos interessante, pois foi escrita pela filha de Fitzgerald, Frances Fitzgerald Lanahan, que procura esclarecer algumas coisas sobre seu pai e a mãe (Zelda). Ela insiste em que o pai não foi um escritor apenas da era do jazz: conforme o lendário editor Maxwell Perkins, citado por Frances, Fitzgerald transcendia esse tempo, ele "(...) não pertencia a nenhuma época em particular, mas a todas as épocas..." Por isso é que é reconhecido como um dos grandes autores americanos, como o são Ernest Hemingway ou William Faulkner, para citar apenas dois.

Esta edição da José Olympio traz nove contos que para alguns críticos estão entre as melhores obras curtas que F. Scott Fitzgerald escreveu nos anos 1920, a chamada Era do Jazz. Outros contos conhecidos dele podem ser encontrados numa edição de 2004 da Companhia das Letras, 24 Contos de F. Scott Fitzgerald, traduzidos por Ruy Castro, que também reúne o que de melhor em contos escreveu Fitzgerald, cerca de 160 histórias. Acho que essas histórias ficam melhores quando lidas intercaladas com outras leituras mais longas. Li enquanto lia/leio o volumoso e fabuloso livro de John Irving, As Regras da Casa de Sidra.

Temos aqui, pela ordem: O Boa-Vida; As costas do camelo; O curioso caso de Benjamin Button; Tarquínio de Cheapside; "Ó feiticeira ruiva"; O resíduo da felicidade; O conciliador; Sangue ardente, sangue frio; A soneca de Gretchen. Ainda que um ou outro conto tenha um fundo humorístico, seja em parte engraçado, contenha uma ou outra anedota etc. - e o melhor exemplo disso é, sem dúvida, As costas do camelo, que você pode terminar de ler com um sorriso nos lábios -, a maioria dessas histórias encerra certa dramaticidade, como é dramática em maior ou menor escala a vida de todos os seres humanos. Do mesmo modo que foi dramática a imaginária vida de Benjamin Button, vivida de trás para frente...

Lido entre 20/10 e 04/11/2016. Minha avaliação: 4,2.
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Bruno Malini 29/08/2012

bacana
nesse livro encontra-se o conto que deu origem ao filme O Curioso caso de Benjamin Button" com Brad Pitt
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Kat Munster 04/08/2011

Seis contos para devorar.
Quando peguei este livro para ler, não pude imaginar nem 10% da genialidade dos contos de Fitzgerald.
As histórias são absolutamente humanas e muitas mantem uma aura atual, embora tenham sido escritas há muito tempo atrás.
Adorei o livro e terminei de ler rapidinho. Recomendo para quem não dispensa histórias que façam pensar na vida.
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