Resenhas - A Epopéia de Gilgamesh

Anderson Theodoro 18/11/2021

Revelador
Muito interessante a leitura. Nos remete ao pensamento de uma sociedade antiga e também nos faz refletir sobre a dependência da humanidade aos "deuses".

Aline 04/12/2021

Uma aventura épica
Um livro bastante interessante, narra a história do rei Gilgamesh que procurava a imortalidade. Enkidu seu inimigo, se transformou em seu amigo e irmão. A história mais curiosa é a do dilúvio (que tem mais de 4 mil anos). Enfim, um bom livro.

Murasakibara12 31/12/2021

A primeira obra
É simplesmente incrivel poder estar lendo uma obra traduzida de tábuas de barro de 4.100 anos atrás. A poética precisa de algumas camadas de legibilidade para ser entendida, mas é muito interessante o modo como é explicitado o amor, o mitológico e a morte. A relação do Gilgamesh com o guerreiro Enkidu é incrivelmente complexa para os termos narrativos e a jornada em si tras muitas implicações socioculturais do berço da nossa civilização, e a tradução direto do acadio é com certeza única.

Jonathas dos Santos Benvindo 17/03/2022

Acho que a resenha é mais pela qualidade do livro em si do que pelo texto. O livro é cheio de anotações que auxiliam muito a compreensão, linhas cronológicas com vários eventos da época em que o texto foi escrito, como foi feita a tradução e muitas outras coisas. O texto é um pouco confuso mas é bem interessante em certas partes, mas tem muitas palavras faltando justamente por que o original também estava faltando essas palavras, e o texto (isso é bem legal) narra sobre o dilúvio que também aparece na Bíblia, ou seja, com isso sabemos que essa história esteve presente em mais de um cultura - tendo ele de fato acontecido ou não. Enfim, uma leitura rápida mas complexa. É bom conhecermos a história da literatura do mundo. Ja li os principais da literatura ocidental e agora iniciando a leitura da literatura oriental.

IGDrumond 31/03/2022

Ele que o abismo viu
?Gilgámesh que o abismo viu, o fundamento da terra,
Seu caminho conheceu, ele sábio em tudo?

O primeiro registro escrito da história da humanidade é simplesmente uma obra prima!
Uma narrativa envolvente, um protagonista que se humaniza cada vez mais com o decorrer da obra (mesmo indo em busca da imortalidade) e uma excelente jornada do herói: essa é a Epopeia de Gilgámesh

Ao final do poema propriamente dito, os comentários de Jacyntho Lins Brandão sobre cada tabuinha ajudam na compreensão e contextualizam o leitor em relação à mitologia do antigo povo mesopotâmico!

10/10

Filino 11/04/2022

Um herói e seu destino
Um personagem que, apresentando dois terços de natureza divina e marcado pela finitude dos mortais, traz virtudes e fraquezas - ao fim e ao cabo, um comportamento humano, demasiado humano. Gilgamesh é o personagem principal dessa trama, na qual homens e deuses se entrelaçam; fortes laços de amizade são construídos e cenas de ciúmes e ira por parte de divindades são algo comum. Uma história curta e cativante. A edição é primorosa; possui um texto introdutório bastante esclarecedor acerca da descoberta das tábuas que traziam as versões do texto antigo, bem como ao final um glossário que muito auxilia na identificação dos personagens que compõem a trama.

Priscilla Santiago 15/01/2023

Um daqueles clássicos que todos precisam ler
Não sei o que dizer sobre esse livro, então eu só vou falar do que senti sobre a minha leitura. Resolvi fazer um projeto lendo os clássicos, pois quero muito fazer o mestrado em literatura e, na minha cabeça, eu tinha que conhecer muito mais obras clássicas que conheço (por mais que meu interesse seja na literatura fantástica e japonesa). Então resolvi começar por Gilgamesh por ser a obra mais antiga que se tem registro.
No primeiro momento achei os textos de apoio bastante esclarecedores e fiquei animada para começar a história, mas quando começou achei tudo muito confuso e fiquei varias vezes perdida. Ao longo do tempo eu fui conseguindo me adaptar e as análises do tradutor também ajudaram muito a compreender a história. Ao final, a sensação que tenho é esse livro é incrível, valeu muito conhecer uma figura que é usada bastante dentro da cultura pop e fiquei bastante surpresa pelo fato de ter uma relação homoafetiva (não porque eu achava que na época que não tinha, mas sim porque eu não estava esperando mesmo). Com certeza no futuro eu irei reler!

Milinha 28/02/2023

Gostei muito da edição com ótimas notas e um bom sistema para avisar as partes de texto que não foram recuperadas. além disso bem lindinha!

SadRato 07/03/2023

Uma mensagem sobre morte e imortalidade
"A epopeia de Gilgamesh" não é um texto fácil, mas também não é difícil. Há lacunas entre os versos que podem atrapalhar um pouco, porém é possível compreender o contexto geral.

Recomendo a versão com os comentários de Jacyntho Brandão pois expande um bocado as interpre6e estudos sobre a obra.

No mais, a epopeia de Gilgamesh é um relato que nos deixa pensativos sobre a mortalidade dos humanos e os jogos que os deuses fazem com a humanidade.

Atente-se à tabuinha 11 e seu relato mesopotâmico do dilúvio.

ga.galvao 29/03/2023

Épico
Bom, se espera uma leitura fácil e completa fuja dessa epopeia.

A verdade é que algo tao antigo nao poderia vir a luz da modernidade sem peças faltando. Mas ainda assim causa um grande impacto.

Diria que as palavras aqui tem poder. A repetição de frases nos faz pensar em mantras.

Conhecer Gilgamesh e um pouco sobre a mitologia dessa civilização perdida, assim como sobre seu conto sobre o diluvio foi uma experiência majestosa.

Camaradalopes07 27/04/2023

Clássico!
A epopeia de gilgámesh é em forma de tabuinhas que conta uma aventura do nosso querido rei, que ao seu caminho vive uma aventura épica com várias mitologias suméricas.

vininho 30/04/2023

O incrível da leitura de Epopeia de Gilgamesh é a possibilidade de ter contato com o texto literário mais antigo que se tem conhecimento. Toda a construção épica de personagens, deuses e fábulas, leva a tudo que conhecemos das grandes fantasias - ou seja, é inegável a influência desses textos orientais no imaginário popular e na criação de novos conteúdos.

sadproses 12/12/2023

Os primeiros gays do mundo
Two bros chillin in a hot tub five feet apart because they are not gay

agora sério:
fiz um trabalho de faculdade sobre o relacionamento de enkidu e gilgamesh, por isso acabei relendo umas 3 vezes. acho que independentemente da interpretação em relação a homossexualidade ou não dos protagonistas, é pra além de uma obra clássica absurda que sobreviveu ao tempo e inspirou outras histórias, uma narrativa sobre companheirismo, amizade e a possibilidade de mudança

beatrzzz 18/12/2023

Essa aventura fabulosa é uma narração sobre o dilema humano mais simples e mundano: a morte. Tal história, sem autor atribuído e, possivelmente, a obra literária mais antiga já produzida, vem contando há centenas de anos essa grande questão da coletividade humana através dos feitos épicos de Gilgamesh. Além disso, admiro como o autor (ou autores) escolheu tecer essa aventura a partir da amizade entre Gilgamesh e Enkidu, pois o encontro dessas duas figuras é o momento chave da epopéia: das diferenças entre eles nasce a complementaridade, e, desta, nasce o equilíbrio, que conduz à compensação das faltas entre um e outro.

Essa história é sobre uma amizade que se constrói sobre diversas ações e desemboca na morte e na imortalidade. Enquanto existirem humanos, pensaremos sobre isso, e a antiguidade dessa obra nos diz que nossos medos e desejos mais profundos não são tão diferentes dos povos antigos. Os versos de Gilgamesh sobre seu legado nos revelam como a imortalidade pode ser alcançada nessa nossa ligeira travessia pela vida - e ao terminar o livro, percebemos que ele não poderia estar mais certo!

Marlon164 23/01/2024

Digno de Nunca ser Esquecido
A história da epopeia é fascinante e suas discussões filosóficas estão muito a frente de seu tempo e personagens extremamente humanos. O primeiro dos grandes heróis da literatura, uma história que daria a origem a muitas histórias.

Sobre o livro em si particularmente particularmente me incomoda o fato de que a epopeia só começa depois da metade. É extremamente massante ler tanto sobre artigos científicos que só seriam interessantes caso eu já tivesse lido a obra. Esse problema seria facilmente resolvido se no início do livro houvesse um rápido e contexto sobre a obra e o período histórico e toda o texto que foi colocado como "introdução" fosse colocado no final do livro.

"esse também é o destino dos homens"

"ele que o abismo viu"