Victor 31/12/2009Engraçado como as coisas aconteceram pra mim...
Há anos atrás, acho que em 2000 (exatamente 1 década atrás!), um amigo meu me emprestou o primeiro livro - "Harry Potter and the Sorcerer's Stone - em inglês, dizendo que era muito bom e que tava bombando lá fora. Como ainda não tinha muito costume de ler, e menos paciência ainda para ler um livro em inglês, acabei deixando-o de lado. Parei nas primeiras 15 páginas.
Pouco tempo depois, o livro de fato se tornou um sucesso e, de repente, todos ao meu redor faziam mil comentários sobre o Harry Potter e se empolgavam com o filme que estava prestes a estrear. Fui ao cinema, assisti e me diverti. Após a estréia do segundo filme, decidi ler um dos livros antes de ir ao cinema novamente.
O primeiro que li foi "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban". Vi que as histórias tinham realmente seu valor. Não fiquei mais surpreso em ver milhões de crianças totalmente encantadas pela fantasia criada por J.K. Rowling. Passei a compreendê-las. Aliás, não só crianças como adolescentes e adultos! Comecei a admirar a autora, não pelo fato dela escrever divinamente bem (ela escreve com uma fluência invejável, mas é aquilo, literatura infanto-juvenil; acho que não faz parte do objetivo dela ser uma escritora incrível) mas sim pelo fato dela conseguir despertar nas crianças modernas a vontade de devorar livros de 500 páginas, além de atingir uma das maiores riquezas da Inglaterra vendendo... livros!! Em pleno século XXI, com tanta coisa mais atrativa do que papel. Algum respeito ela merece, não?
Resumindo, mesmo deixando escapar a oportunidade de "sair na frente" e conhecer a história antes dela virar febre, o que com certeza me proporcionaria uma leitura mais imparcial, consegui gostar bastante do universo de Hogwarts (o suficiente para querer ir até o fim da série) com algum tempo de defasagem. O sexto livro da série foi o que mais gostei até então, daí o fato de eu ter escrito essa "resenha-não-resenha" logo aqui.
Mamães e papais: se seus filhos pedirem para lhes comprar os livros do Harry Potter, não neguem (a não ser que eles os queiram para servir de calço para o monitor do PC). Algum tempo depois vocês podem estar se esgueirando pelos quartos deles atrás dos livros, só por curiosidade...