Em busca de sentido

Em busca de sentido Viktor E. Frankl




Resenhas -


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Eros 15/02/2022

A Mais Contundente Experiência
Em Busca de Sentido é o berço da Logoterapia, a terapia do sentido. O autor, Viktor Frankl, psicólogo, prisioneiro em quatro campos de concentrações nazistas durante a Segunda Guerra, observou seus companheiros - e mais que isso - a si próprio durante as agruras dos serviços forçados e maus tratos daquele período. Seus relatos, técnicos, quase frios, mas carregados de uma energia emocional angustiante, apresenta o ser humano em sua pior face, seja como algoz, seja como vítima dos mais sinistros eventos, e nos revela a humanidade sob essa inimaginável pressão social. É quase incompreensível que alguém tenha preservado sua sanidade como ele preservou! No entanto, essa é exatamente a defesa de sua tese, ao apresentar um sentido para a manutenção da vida nos piores momentos experimentados. Ao invés de um divã estofado, o divã deste analista são os catres com palha nos enregelados campos de concentração. Ao invés de um paciente ele tinha centenas de espectros humanos, inclusive ele próprio. É um livro que nos faz pensar do conforto de nossa sala de leitura. Nesta edição específica, da "coleção logoterapia", ao final tempos dois extratos (capítulos), mais técnicos, mas bastante interessantes, embora "quebrem" o impacto do escrito original, não obstante sua relevância.
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Augusto Stürmer Caye 17/06/2022

Quem dá o sentido é você
Tive algumas sessões com minha psicóloga falando sobre o sentido da vida. Permanecemos um mês discorrendo sobre as vertentes filosóficas a respeito, até que desenvolvi a minha concepção pessoal:

?o sentido é você quem faz, e ele só se mostrará realizado se este sentido se consubstanciar em algo pelo bem não só individual, que pode até não existir, e sim pelo outro. Donas de casa que se realizam nos filhos, país que se sentem felizes pela casa que sustentam, religiosos que amam seu Deus e fazem o bem ao seu rebanho, trabalhadores que se orgulham dos feitos que ajudaram os terceiros. Isso tudo é no que eu pensava. Não tem relação com utilidade, e você pode até sofrer muito no caminho; o sofrimento em si poderá ser uma forma de dar sentido a sua vida e, assim, sentir-se realizado?.

Quando terminei de falar, a minha psicóloga me comentou como o que eu dizia era quase idêntico a logoterapia e ao que Viktor Frankl defendia, e me emprestou esse livro. Li, achei bom, esta é uma versão bem resumida dos horrores que ele sobreviveu e dos seus principais conceitos, mas é bom.

Nessa época de niilismo, de mera produção momentânea e sempre efêmeras realizações, o sentido é despido dos atos. Relações superficiais, stories, práticas que não são de fato realizadoras, tudo isso mata o espírito da pessoa. É urgente a busca de um sentido, e a logoterapia poderá ajudar quem está perdido na vida.

Eu já tinha minha filosofia pré-concebida e ando a conduzindo desde muito tempo antes de ler o livro, e confesso que sou feliz hoje por andar nessa linha. O livro apenas consolidou em uma teoria formal meus pensamentos, bem como abriu novas vertentes dentro do meu próprio pensamento, que jamais será dogmático.

Obrigado a Laura P. do Valle, minha maravilhosa terapeuta, pelo livro emprestado e pela terapia até hoje.

Recomendo a quem esteja perdido em seu sentido de vida e quem busque uma leitura simples, didática e resumida.
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Jéssica 30/08/2022

Interessantissimo
Aqui temos Victor Frankl que conta a sua nada breve passagem por três campos de concentração.
A partir dessa experiência ele compartilha o modo como se relacionou com todas as adversidades que surgiram durante todo tempo em que esteve confinado.
Inclusive, a partir disso, criou a Logoterapia.
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Ana 05/09/2022

Interessante
O livro traz uma visão interessante sobre a vida e os aspectos psicológicos de maneira geral. Alguns pontos fazem sentido, de fato. Os relatos sobre os campos de concentração do ponto vista psicológicos são interessantíssimos. Vale a pena a leitura.
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Tchê 04/10/2023

Nada sobrou
Esse é mais um dos livros que adquiri na época da faculdade por indicação de algum professor e resolvi reler agora. O autor esteve preso nos campos de concentração e ao se dar conta de que nem os próprios pelos do corpo lhes eram permitidos ter, nada mais sobrava a não ser sua consciência. Apenas isso não lhes tinham como arrancar. Fundador da Logoterapia, Victor Frankl foi dos poucos afortunados que aguentou até o fim e saiu com vida do Holocausto.
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