O Mulato

O Mulato Aluísio Azevedo
Douglas Tufano




Resenhas - O Mulato


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Edmar 24/09/2015

muito ruim.
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EXPLOD 09/08/2015

Impactante
“O Mulato”, obra literária de 1881, é peça inaugural da escola naturalista no país. Há diversas passagens que claramente demonstram essa qualificação, no entanto, não são passagens que superem a crueza e vitalidade comparativa e metafórica existentes em “O Cortiço”. Ao contrário desta outra obra sua, o autor concentra quase toda a estória numa única situação/problema: o romance que passa a existir entre Raimundo e Ana Rosa, prima sua. O final, apesar de eu já ter conhecimento do desfecho mesmo antes de fazer a leitura, é, apesar de ser até previsível tendo em conta o autor e a escola literária, surpreendente. Em simples e poucas frases é impactante, até mesmo para quem não costuma gostar de romantismos, e por tudo que se passou na estória, é no mínimo impactante. Isso pode ser explicado, por outro lado, em razão da abrupta transição entre vida e o acontecimento maior que envolve a personagem principal e que dá nome ao romance, pois a partir de então passa-se a descrever o que aconteceu depois de forma resumida, já no fim mesmo.

Como eu já tinha ouvido falar, a demonstração de amor realiza-se por reações corporais. Mas não é nada muito revelador como ocorre em “O Cortiço”, que já me é exagerado. Tanto que acontece algo com Ana Rosa que o leitor nem espera, por não ter existido um indício que indicasse maiores considerações.

Importante dizer que o ambiente é São Luís do Maranhão, e isso é muito revelador sobre Aluísio Azevedo.

Há uma passagem em que Freitas conversa com Raimundo, a fim de demonstrar seus conhecimentos, sem modéstia, e nisto se demora tanto que talvez o autor o tenha feito propositadamente para o leitor sentir o mesmo desprazer de Raimundo em ouvir tanta conversa besta. Ainda assim, Freitas, não sendo, no fim das contas, um verdadeiro reflexo da sociedade racista, tem muito em conta e consideração “o mulato”.

O que achei mesmo interessante foi que Aluísio Azevedo concentrou a figura do preconceito e da maldade consequente e típica do período em personagens femininas. Diogo, como cônego, representa uma forte crítica, mas não me impressionou tanto quanto o número de mulheres “criadas à moda tradicional do Maranhão”, comparativamente aos homens, possuindo desprezo e até ódio pela raça negra.

Raimundo, ao contrário de muitas ilustrações que representam o mesmo em várias capas de livros em outras edições, não é visivelmente um homem de muita “cor”; até seus olhos são azuis. Mas muitos conheciam sua origem, filho de escrava com português casado.

Aluísio Azevedo tratou muito bem a temática do racismo, tanto que, mesmo quem não queira pensar muito sobre essa questão passa a, mesmo inconscientemente, como foi o meu caso, refletir sobre o preconceito racial em nosso país e sobre os direitos. Afinal, quem, no Brasil de hoje, não possui sangue de origem negra correndo em suas veias, nem que ao menos remotamente?
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D. Felipe 24/10/2014

O Mulato, escrito por Aluíso de Azevedo, é um clássico da literatura brasileira, o que faz com que sintamos a obrigação de lê-lo, independente do objetivo em vista. Considerado um dos precursores do naturalismo no Brasil, o romance narra a história de amor de Ana Rosa e do Dr.Raimundo, advogado respeitável, que sofre com o preconceito da sociedade maranhense pela sua origem, resultado da reunião de um rico proprietário de terras com a sua escrava negra.

Existem pontos positivos e negativos no romance.

A história nos leva a pensar e a se indignar contra o preconceito e em como ele pode acabar com o futuro de um bom homem. Retrata como a sociedade enxergava o mulato, dando-lhe nomes ofensivos como "Cabra".

O problema do romance, como muitos naturalistas, é que muitas vezes nele são desenhados rótulos e esteriótipos: Os conservadores(O governo, o clero e a burguesia) são quase sempre vistos como maus enquanto os liberais(Intelectuais e ateus) são vistos como pessoas boas e de valores, que aceitam todas os outros como eles são. A verdade é que pessoas boas e pessoas ruins podem ser encontradas em qualquer parte da sociedade, seja ela política ou religiosa.

Podemos ver claramente a influência que "O crime do padre Amaro" de Eça de Queirós teve na obra de Aluísio. Poderíamos destacar inúmeros elementos contidos em ambas as obras, mas de todos é mais visível:"Os diálogos maçantes(Criticando a sociedade é claro)" e "Mostrar a danosa influência do clero(O cônego Diogo, Dias e o padre Amaro)na sociedade".

É uma boa leitura(Senão teria dado duas estrelas), mas é preciso estar informado acerca do naturalismo e a sua influência.
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Re 20/07/2014

O MULATO
MOVIMENTO LITERÁRIO:Naturalismo
AUTOR:Aluísio Azevedo
ANO DE PUBLICAÇÃO:1881
FOCO NARRATIVO:3ª pessoa (narrador onisciente)

O mulato é o romance que marca o início do Naturalismo no Brasil.Nessa obra há uma série de críticas que vão desde a escravidão ou preconceito racial que é o tema foco da obra até o clero os burgueses e os aspectos sociais do Maranhão.Tantas críticas acabaram causando escândalo na sociedade maranhense e Aluísio Azevedo ficou mal visto por aquelas pessoas.Ainda em um provável jornal da época um redator chamado Sr. Euclides Faria dirige duras palavras a Aluísio.

Para que o autor de O Mulato nos desse a medida exata do seu realismo, devia abandonar essa vidinha peralvilha de escrevinhadelas tolas.Vá para a foice e o machado! Ele, que tanto ama a natureza que não crê na Metafísica nem respeita a religião, que só tem entusiasmo pela saúde do corpo e pelo real sensível ou material,devia abandonar essa vidinha de vadio escrevinhador e ir cultivar as nossas terras.
À lavoura, meu estúpido! À lavoura! Precisamos de braços e não de prosas em romances (AZEVEDO,2010,p.15)


Como se fosse possível um escritor tão talentoso como Aluísio Azevedo,abandonar a carreira literária para viver somente de outro trabalho.Entretanto o escritor deu de ombros não se importando com tais palavras do redator e continuou a escrever cada vez mais.

ANÁLISE DA OBRA

O entender da obra se mostra injusto com certas personagens como é o caso de Raimundo que é impedido de se casar com Ana Rosa (sua prima) pelo tio,pela avó da moça e pelo cônego por ser mulato (filho do português José da Silva,que era irmão do pai de Ana Rosa, Manuel Pedro ou Pescada com a negra Domingas), como fica evidenciado nesse trecho quando Manuel revela o fato a Raimundo.

---Com certeza há parentesco de irmão entre ela e eu!
---Repare que me está ofendendo...
---Pois defenda-se, declarando tudo por uma vez!
---E o senhor promete não se revoltar com o que eu disser?...
---Juro .Fale!
Manuel sacudiu os ombros e resmungou depois,em ar de confidência
---Recusei-lhe a mão da minha filha, porque o senhor é ...é filho de uma escrava...
---Eu?!
---O senhor é um homem de cor!...Infelizmente esta é a verdade...(AZEVEDO,2010,p.187)

Esse trecho deixa claro que na época uma pessoa que não fosse por toda descendente de portugueses jamais poderia unir-se a alguém de pele clara,pois isso corresponderia desonra para as famílias.
Todavia nessa obra a moça se encanta pelo mulato praticamente a primeira vista.A educação, a fineza e a beleza do rapaz faz com que Ana Rosa fique perdidamente apaixonada.
Ao termino da obra percebe-se a falta de solução e de punição que deveriam receber certas personagens .Raimundo que era o único inocente é morto por Dias a pedido do “padre” Diogo, este por sua vez é promovido a cônego. Ana Rosa que quase morrera ao descobrir o falecimento de Raimundo, após alguns anos casa-se com Dias, assassino de seu grande amor, e que assim como o padre Diogo tem o crime encoberto e não é punido.
O Mulato foi a obra que ingressou Azevedo no Naturalismo, pois traz a observação científica do autor em relação a sociedade maranhense

REFERÊNCIA

AZEVEDO,Aluísio. O Mulato.2.ed. São Paulo: Martin Claret,2010
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Ana 26/12/2013

Muito além de um romance ...
O que disser sobre " O Mulato " ?
Mais um entre vários romances do movimento realista/naturalista, com intuito de mostrar a corrupta alma humana?
Não, não seria somente isso.
É uma grandiosa trama, envolvente, que mistura amor proibido, com traição, falsa pureza eclesiástica, em uma sociedade hipócrita, com seu preconceito racial, acima de qualquer virtude que possa existir no ser de cor ou descendente deste.
Nessas páginas, escrita com a alma e força, Aluísio de Azevedo, descreve o Maranhão do século XIX, com forte influência portuguesa, tanto nos modos quantos nos hábitos cotidianos dessa região.
Uma excelente leitura, que recomendo.
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MVGiga 24/12/2013

O Retrocesso
Incrível como o preconceito racial e social torna qualquer “civilização” ignorante e retrograda. Raimundo ou Mundico com seu ensino e educação superior não foi capaz de assumir uma posição social perante a sociedade maranhense pelo fato de ser filho de escrava e ser reconhecido por ser mulato. Aloísio Azevedo, que é uns dos meus escritores clássicos favorito, apontou uma falha moral daquela época que perdura até os dias atuais. Como pode haver evolução na sociedade e no país se ainda existe ignorância desse tipo no meio dessa? Livro para reflexão.
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Aline 14/09/2013

Aluísio me conquistou com esse romance.
Já tinha lido outros romance de Aluísio de Azevedo, mas com O mulato ele me conquistou totalmente.

Raimundo filho de um português com uma escrava, saiu nasce e em São Luis, mas ainda criança foi para Lisboa. Adulto decidiu voltar para o Brasil, rever o tio Manoel Pescada. Na casa do tio conhece sua grande paixão e prima Ana Rosa.
Esse amor encontra três obstáculos: O pai da moça que a queria casada com outro, a avô da moça que era racista ( e como ele era mulato não gostava de Raimundo) e cônego Diogo que matou o pai de Raimundo.
Raimundo decidi fugir com Ana Rosa, mas um plano para tirar a vida de Raimundo esta sendo traçado.

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Aldimir.Santos 07/08/2013

Quase tudo Natural
Uma das grandes obras literárias brasileiras e a primeira representante do movimento naturalismo no Brasil.
Aluízio Azevedo quis inaugurar na obra O Mulato os primeiros traços do movimento literário naturalismo, sendo essa umas das primeiras obras pra não dizer a primeira obra nesse seguimento literário no Pais. Não teve cem por cento de naturalismo sendo visível em varias partes da obra traços do romantismo.
Ao todo, Aluízio Azevedo conta no livro a historia amorosa entre Ana Rosa e Raimundo, esse, enfrentando ao longo da obra o preconceito e o racismo de uma sociedade hipócrita da época em quê a colônia portuguesa estava dividida totalitariamente em norte e sul. O livro acaba com uma forte tragédia e com a batalha sendo vencida pela hipocrisia da sociedade vigente da época - uma coisa não muito anormal contemporaneamente - no ultimo capitulo podemos sentir um forte traço do naturalismo aonde se pode constatar a prova de quê a obra foi feita com base no tal movimento.
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Rogerio Costa 08/02/2013

O mulato - Aluísio Azevedo
Um romance escrito para criticar os diversos preconceitos raciais e sociais do nosso pais.
Ainda no tempo dos escravos no estado do Maranhão, Raimundo, sofre diversos preconceitos por parte da sociedade, da igreja e até de seus familiares. Quando Mundico, como é chamado pelos mais íntimos, recebe um não, para o pedido de casamento que faz a Manoel Pescada, para se casar com sua prima Ana Rosa; ele insiste em saber porque não tem a benção do seu tio, que até o momento é a única pessoal pela qual Raimundo pode confiar, Manoel relata que ele é fruto do relacionamento de seu irmão com sua escrava e ele não pode conceder a mão da filha a um mulato.
Os dois apaixonados lutam por esse amor incompreendido mas tudo em vão.
Com um final trágico e um fato a meu ver exagerado sobre impunidade e de falta de caráter: é o cônego Diogo, que pratica assassinatos, adultérios e usa a sua batina e menciona Deus para justificar seus crimes e suas mentiras.
Kaik 31/07/2013minha estante
em que tempo se passa essa historia??




crixeno 17/01/2013

Comentários
Um excelente livro...super estória...mostra costumes e relata o racismo no Brasil anos atrás. Vale cada minuto gasto lendo-o.
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Gleide 14/11/2012

ACHEI O LIVRO INTRIGANTE E MUITO EMOCIONANTE. UMA HISTORIA DE AMOR CHEIA DE PRECONCEITO E CORAGEM.
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Pereira 10/09/2012

Estrategema
O Naturalismo é a escola literária que mais aprecio. Linguagem direta, fatos mais próximo do nosso mundo e o final sem maquiagens românticas. a abordagem do preconceito no Brasil na época próxima a abolição é perfeitamente descrita nesse romance instigante. Mesmo dotado de títulos e dinheiro a personagem principal não consegue se livrar dos grilhões que sua origem lhe impõe. O seu passado conturbado atrapalha o seu presente cheio de um futuro promissor. Felismente o autor não envereda pela trilha da idealização e constrói um livro muito bom. Como poucos têm coragem de dizer em suas obras, o mal é um elemento muito mais forte que o bem. O mal tem conhecimentos estratégicos, enquanto o bem tem a tolice do crer. Prefiro a luta de encarar a realidade (muitas vezes cruel) a devaneios à espera de um futuro incerto.
Bernardo 07/02/2013minha estante
Amigo, boa resenha.Apenas gostaria de acrescentar que há uma idealização bem a forma romântica tradicional presente na composição dos protagonistas.Vê-se claramente uma descrição detalhada de Raimundo preceituada nos valores de elegância e sofisticação da época, que somavam em uma áurea de sedutividade


Bernardo 07/02/2013minha estante
Amigo, boa resenha.Apenas gostaria de acrescentar que há uma idealização bem à forma romântica tradicional presente na composição dos protagonistas.Vê-se claramente uma descrição detalhada de Raimundo preceituada nos valores de elegância e sofisticação da época, que somavam em uma áurea de perfeito cavalheiro. É clara também a sua retidão moral, de homem honesto. Algo muito parecido se aplica a Anica, porém com uma formatação diferente. Ela, ainda que provinciana, personifica os valores da mulher subjugada ao objeto da paixão, o Raimundo, e consciente do sua condição feminina que era ser mãe, numa quase obsessão.Era bonita, frágil e digna. O desfecho e toda a preocupação em com a análise psicológica, somados com claros tons de positivismo outorgam um contorno mais naturalista a obra em questão, mas sem dúvida, conclusivamente, não há uma ruptura total com alguns elementos românticos, dentre eles a idealização que acabo de expor. Valeu pela resenha!




Roberto 08/07/2012

Atualidade
O livro foi escrito em 1881 mas parece tão atual. Mostra a hipocrisia da sociedade com relação à moral. Deve ter sido um choque naquela época, mas hoje não causa espanto. A sociedade e igreja maranhense devem ter execrado o Aluísio Azevedo na época. Vemos como tudo é atual. Já havia lido "O Cortiço" quando jovem e achado também muito atual.
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mfayon 09/06/2012

Interiores do Maranhão
Junto a obra "O cortiço" de mesmo autor, O mulato traz uma profunda reflexão a respeito dos preconceitos de cor, mostrando que naquela época nem a mais nobre instrução conseguia driblar tais discriminações. Obra clássica para a boa formação de um brasileiro, recomendo!
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Fran RW 30/05/2012

"O Mulato" - Aluísio Azevedo
A Verdade Gera Protestos

Certamente, pelo fato de seus pais não terem se casado formalmente e portanto terem sido alvo de escândalo na conservadora sociedade maranhense do século XIX, Aluísio Azevedo dedicou boa parte da vida a escrever romances que criticam e mostram com franqueza o lado preconceituoso da sociedade em geral.
Este livro é um deles. Nele percebe-se o desprezo contra o negro, existente de forma muito mais presente que nos dias atuais, no Maranhão daquela época.
A obra conta a história de Raimundo, um jovem filho de um comerciante português e de uma escrava. Sem lembrar-se dos pais, ele decide deixar Portugal - onde recentemente formou-se em Direito - e regressar ao Brasil para visitar o tio, irmão de seu pai.
Chegando aqui, apaixona-se e é correspondido por Ana Rosa, sua prima. O amor dos dois, porém, possui grandes obstáculos e geral desaprovação. Motivo: Raimundo é descendente de escravos, isto é, possui origens negras e segundo o tio, portanto não poderia casar-se com a prima. Sua persistência, no entanto, leva seus inimigos a proporcionarem-lhe o mais cruel dos castigos.

Por mostrar esta triste verdade, essa história causou enorme polêmica na época de sua publicação.

Achei o livro interessantíssimo. Gosto de romances como este, que mostram não aquele amor perfeito, que sempre tem um final feliz ou em que os vilões pagam caro pelo que fizeram - mas a realidade nua e crua, tal como ela é, goste o leitor ou não. Isso é prestar um "serviço comunitário" quando se escreve. Mostrar aos voluntariamente cegos que a realidade nem sempre é tão bela e os desfechos da vida real muitas vezes não são felizes, como preferíamos que fossem.


(20/02/2011)



pessoalmentefalando.blogspot.com
Luciana 23/05/2012minha estante
Muito boa sua resenha, foi um dos primeiros livros da nossa literatura que li e um dos que eu mais gosto com certeza.
Na época que li eu acho que estava na quinta ou sexta-série e tinha medo da capa, vc acredita? rsrsrs
Mas mesmo assim, me encantei com a riqueza de detalhes e o modo como Aluísio Azevedo escreve.


Fran RW 25/05/2012minha estante
Kk. Também já tive medo de certas capas. ;D

Que bom saber que tu gostou tanto do livro mesmo o tendo lido quando era criança. É difícil fazer as crianças gostarem de livros assim.




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