spoiler visualizaringridaquilino 21/10/2024
Os sonhos ainda vivem!
Essa resenha talvez fique um pouco sentimental, mas não tem para onde correr.
Comecemos pelo livro: quando eu li ACOTAR, de cara eu detestei Tamlin com todas as minhas forças e entranhas. Talvez a minha aversão a loiros tenha contribuído consideravelmente? É bem provável. Mas desde o Calanmai que o meu coração pertence a Rhysand, e como é gostoso estar certa (não, eu não peguei nenhum spoiler)! Como é maravilhoso ter entendido quem ele era na história, e como uma boa #teamJacob, como é bom desde ACOTAR ter encharcado meu pano de glitter e me tornado uma inabalável #teamRhysand.
Enquanto ACOTAR é um livro chato, com mocinhos entediantes, com uma história que se arrasta e choraminga, ACOMAF vem metendo o pé na porta, vem como um vendaval, tirando tudo do lugar, e te obrigando a respirar fundo, gritar e chorar junto com ele. É uma história dinâmica, envolvente e deliciosa, emocionante do início ao fim. Assistir a construção do amor entre Feyre e Rhys é de derramar muitas lágrimas, ler as agressões e abusos de Tamlin é de ter vontade de tacar fogo no livro, e conhecer Velaris é viajar para um mundo mágico muito próximo do qual eu viajava na infância e adolescência, com Harry Potter e Crepúsculo.
E essa é a minha deixa para a parte sentimental: desde muito nova eu sempre fui fã de fantasias, e então, aos 15 anos, eu me tornei uma escritora de fantasia. Ao longo dos anos, e com todas as reviravoltas da vida real, o sonho da escrita foi adormecendo, sendo deixado de lado, sendo desacreditado. Ao concluir a leitura de ACOMAF eu vi a Ingrid de 15 anos gritar dentro de mim. Eu vi a leitora voraz e sonhadora eclodir e voltar a vida, e a leitora cheia de ideias e sonhos ter as suas esperanças renovadas.
No início desse ano, depois de anos sem um bom ritmo de leitura, eu decidi que colocaria uma meta e que voltaria a ler, e ACOMAF foi definitvamente a confirmação de que eu estou de volta!