Júlio César

Júlio César William Shakespeare




Resenhas - Júlio César


164 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |


Maitê 14/11/2020

única coisa que eu lembrava sobre Júlio César é o pouco que eu vi em um episódio de Chapolin. Depois dessa vergonha vou estudar mais esse período.
No momento só posso dizer que amei Brutus e Cassius, como eles são antes e depois do fato.
comentários(0)comente



Gleisson 01/10/2020

Política, Rigor e Entretenimento
Sobre César, ditador(não no sentido como entendemos, já que a ditadura era um recurso das leis romanas) e precursor de um título que atravessa a história humana e o torna mais em um símbolo do que em um homem; Czar, Keizer, todos significam a mesma coisa, César. Sobre a obra, Shakespeare atingiu seu nível "maduro", no significado de conseguir atingir as pessoas sensivelmente sem utilzar ferramentas afetadas da arte; tem muitos pontos reflexivos, que são os pontos que me chamam mais atenção, mais do que o que ocorre de fato nas cenas. Este é um livro sempre bem vindo, dependendo da versão pode ser entendiante, mas se você tiver forte interesse em Shakespeare, para entender essa sua fase "madura", leia, sempre é bem vindo.
comentários(0)comente



Jacque 18/09/2020

Et tu
Primeiramente devo falar dessa edição da penguin company! Que edição incrível! Minha coleção toda de Shakespeare é da penguin company! Prólogos que nos ajudam a entender a história, tradução incrível e notas do autor que fazem toda a diferença para o entendimento da obra. A associação que ele faz com a biografia de Cesar e as explicações com relação a tradução tornam essa edição impecável!
Dito isso, essa é uma das minhas obras favoritas do autor! Diálogos inteligentes, interessantes e dinâmicos! É com certeza uma das melhores leituras do ano! Super recomendo
comentários(0)comente



LuisfelipeBN 07/09/2020

Obra prima do uso da retórica
Shakespeare mostra como o uso politico da retórica pode controlar as massas por escolhas linguísticas sutis. A política é parte inseparável da vida e a linguagem não menos.
comentários(0)comente



JJ 09/11/2010

Quando Shakespeare inicia a peça Júlio César com a visão dos defensores de Pompeu, governador romano que antecedeu o personagem-título da obra, a intenção era mostrar que governantes vem e vão e que a política sempre foi campo de um jogo sujo e que nada nesse mundo fará mudar. A história imortalizada de Júlio César é daquelas sobre a qual não restará dúvida do status de eterna.

Encontramos exemplos em expressões como "idos de março" e falas inesquecíveis como "até tu, Brutus". A transposição de Júlio César para os cinemas contou com a participação de um jovem Marlon Brando no papel de Marco Antônio, torna a leitura dessa obra em especial de Shakespeare mais interessantes para os cinéfilos. Apesar de Antônio ser quem mais se aproxima de heroi na trama, o destaque do início da peça fica por conta de Cássio, movido por uma resignação responsável pelas melhores partes do texto. A sutileza da conspiração em seu início é contrariada pela euforia da certeza da glória em seu intento. Grandes aulas sobre a natureza humana que só Shakespeare consegue proporcionar.

A leitura casada de Júlio César e Noite de Reis coincide com dois clássicos do cinema assistidos por mim dias antes: Aurora e O Encouraçado Potemkin. Creio ser uma comparação pobre, mas no universo das obras do dramaturgo inglês, Júlio César está para o longa de Eisenstein assim como Noite de Reis está para a obra-prima de Murnau (ver resenha de Noite de Reis).

O viés político de Júlio César permite tal comparação. Argumentos e conclusões acerca do risco da centralização do poder, bem como a facilidade da queda de César, que parecia ter esquecido ser um homem comum, permitem que a leitura da peça, mesmo conhecida de todos, ainda surpreenda. A figura clássica do político retratada em Marco Antônio também merece ser citado. Por trás da fidelidade a César, está uma pessoa que emite a opinião que lhe convém e é capaz de alterar o ritmo de seu discurso com o escopo de se aproximar do povo - basta comparar a fala de um Brutus cheio de energia em oposição à sutileza de Antônio, quase vítima do primeiro na Cena 2 do III Ato, o funeral de César.

Por fim, a ideia de povo é a pior possível, eis que parecem sempre conduzidos, sobrando pouco espaço para aqueles com algum senso crítico emitirem suas opiniões. O epílogo em meio a uma batalha, no clímax do "triunfo de Brutus sobre si mesmo" talvez tire um pouco da profundidade dos outros Atos de Júlio César, até então irretocáveis.
comentários(0)comente



Sa 12/04/2020

Esse ano prometi a mim mesma que tentaria ler todas as peças de Shakespeare e frequentar mais teatros. Já tive contato com duas outras peças dele anteriormente e apreciei muito. Júlio César foi meu primeiro contato com Shakespeare esse ano. É uma peça que foi desenvolvida muitos séculos atrás porém ela trás uma contemporaneidade nos seus escritos que pode traduzir até mesmo alguns cenários políticos atuais. Vibrei com a leitura, fiquei ansiosa para saber o que iria acontecer e se tornou minha peça favorita até esse momento. Estou ansiosa para minha próxima leitura de Shakespeare.
comentários(0)comente



Carlos Nunes 22/03/2020

O nome da peça está equivocado
A mais politizada peça de Shakespeare deveria se chamar BRUTUS. Ele, sem dúvida, é o personagem principal dessa narrativa, que narra o assassinato de Júlio Cesar e os fatos que ocorreram após sua morte. O próprio Júlio Cesar aparece muito pouca na trama, que foca principalmente nos dilemas morais de Brutus, um republicano convicto que oscila entre seu patriotismo e seu amor e admiração por César que vem tomando ares de imperador. Destaque para o fantástico discurso de Marco Antonio no funeral de César, uma obra-prima, em que ele expõe ao povo os verdadeiros líderes da revolta, ao mesmo tempo que exalta suas atitudes honestas e consegue manter oculta sua própria posição política. Obra fenomenal!
comentários(0)comente



Cinara... 15/02/2020

"Et tu, Brute?"

Nos ajuda a rever nossas amizades! Hahah
comentários(0)comente



Jose Henrique 26/02/2011

Julio Cèsar é um livro água com açúcar mais merece 3 estrelas, não é ruim, conta a morte trágica de César e pelo conspiradores.
comentários(0)comente



Gláucia 04/10/2015

Júlio César - William Shakespeare
Provavelmente escrita em 1599, faz parte das tragédias e retrata um período da história romana trazendo como personagens centrais o imperador Júlio César, seu filho adotivo Brútus, Caio Cássio e Marco Antônio.
Brútus se vê atormentado pela dúvida e fica dividido entre ser fiel a seu amigo César e derrotar o tirano imperador em nome do povo romano. Traz a famosa cena história do assassinato na escadaria do Capitólio. O ponto alto foi o discurso proferido por Marco Antônio em homenagem ao imperador assassinado logo após a fala de Brútus pois essa parte demonstra bem a força da oratória e como o povo é tão facilmente levado pelo poder das palavras.
Uma boa peça mas ainda assim não é o tipo de leitura que se faz por entretenimento puro e simples.
comentários(0)comente



Beatriz3345 03/08/2018

Nessa curta peça podemos acompanhar o terrível destino de Júlio César, que, mesmo avisado por várias pessoas ainda assim "confia" nos seguidores errados. A obra que deu origem a famosa frase: "Até tu, Brutus - Et tu, Brute" é a primeira de muitas no gênero tragédia de William Shakespeare.
Como todas as peças que li do autor, essa é intensa, curta, triste e impactante. 'Shak' é uma leitura obrigatória
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 25/07/2018

"[...]Não nos peças, Antônio, morte alguma.
Embora pareçamos sanguinários
neste momento, e cruéis, como nos mostra
o ato por estas mãos levado a termo,
vedes apenas nossas mãos e a empresa
sanguinosa por elas realizada.[...]"

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788588069695
comentários(0)comente



Paulo Silas 17/11/2017

A tragédia de Júlio César aos olhos trágicos de Shakespeare. A peça, cuja história adianta o êxito da obra tanto por ela mesma, como ao considerar o seu autor, apresenta o assassinato de Júlio César e algumas de suas implicações prévias e posteriores ao crime. As motivações que ensejam no episódio da trama são desnudadas de um modo próprio, expondo-se emoções, ambições, frustrações e intenções nas falas das personagens, transmitindo-se assim ao leitor todo um ambiente específico no qual se insere o livro.

Júlio César - salvador para alguns, ditador intragável para outros. A obra parte dessa ambivalência tida aos olhos dos outros, já que não há uma imersão em fatos anteriores que levaram Júlio César a ocupar sua maior posição já tida. Inicia-se em seu auge, apresentando-se ao leitor a percepção do povo para com o então soberano e a daqueles amigos e colegas próximos. Júlio César confia naqueles que lhes são próximos, sequer podendo imaginar o mal que o ronda. Essa confiança acaba por facilitar o plano conspiratório de Cassius e Brutus, os quais se reúnem com outros conspiradores a fim de dar cabo à empreitada assassina: matar Júlio Cesar. "Et tu, Brute?" - as últimas palavras que eternizam o momento fatal da descoberta da conspiração.
César foi de fato um tirano tamanho a ponto de justificar os atos de Brutus, Cassius e dos demais que auxiliaram na efetivação da conspiração, ou teria sido uma mera vítima da mesquinharia e de sentimentos nefastos daqueles que o mataram? Seja como for, Brutus e Cassius acabam tendo de fugir, pois as consequências de seus atos passam a os perseguir. O fim da trama aqui narrada se encerra com o fim da vida desses dois.

A peça é rica justamente por expor os conflitos internos de cada qual das personagens, dito no sentido de se construir toda uma série de valores de cunho ético e moral que perpassa no plano psicológico desses. É daí que se vê Brutus, Cassius, Júlio César, Marco Antônio, Otávio e outros em diálogos coesos que evidenciam toda essa robustez de sentimentos ínsitos de cada personagem. Conforme aponta Barbara Heliodora na introdução dessa edição do livro, "o que torna a obra fascinante é o quanto Shakespeare faz os representantes das duas posições coerentes com as mesmas, o quanto eles são sinceros em suas convicções diversas e, como ele faz toda a ação da peça depender de uma sequência de ações que são, inexoravelmente, resultado direto uma das outras".
Uma peça brilhante, portanto. Vale!
comentários(0)comente



Fco EC Arruda 02/07/2017

Uma boa leitura
Pra quem gosta de literatura histórica, esta é a melhor peça histórica de Shakespeare.
comentários(0)comente



164 encontrados | exibindo 16 a 31
2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 |