O avarento

O avarento Molière




Resenhas - O avarento


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Miss.Amidala 19/08/2024

Uma das melhores leituras do ano!
Me diverti e ri muito com esse clássico de Moliére (pai da comédia francesa). A trama é uma peça onde os acontecimentos ocorrem todos no mesmo dia, e giram em torno de Harpagão, o cara mais pão duro que você verá na vida.

Na história Harpagão resolve se casar com uma mulher que seu filho é apaixonado e ela corresponde (mas o pai não sabe), enquanto isso a filha está apaixonada por um serviçal do pai e ambos esperam o momento certo para ter a bênção de Harpagão, que já planeja o casamento dos filhos com dois pretendentes que lhe pagarão dote. Foi uma leitura rápida, divertida, viciante e hilária.
Jeff_Rodrigo 20/08/2024minha estante
Parece um livro muito gostoso de ler.
Por acaso, você não teria ele em formato digital (Ebook para Kindle)?


Miss.Amidala 20/08/2024minha estante
Foi gostoso mesmo, eu tenho ele digital no google livros, existe uma forma de compartilhar? Pela internet já vi outras traduções dele em pdf


Jeff_Rodrigo 21/08/2024minha estante
Nunca usei o Google Livros. É bom?

Vou procurar esse livro em PDF. Obrigado


Miss.Amidala 15/09/2024minha estante
Por nada, não usei muito o google livros e não tenho kindle pra comparar. Mas achei bom a leitura no google




Paulo1376 05/04/2024

Excelente peça de teatro, ela através do cômico expõe o caráter ridículo e vil do ser avarento. A avareza de Harpagão é tão profunda que chega a ser até hilário.
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Michela Wakami 28/12/2023

Final forçado!
Eu estava amando a leitura dessa peça, e no finalzinho o autor me veio com um desfecho pra lá de mirabolante.
Que pena!
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GiihZagatto 18/11/2023

O Avarento
Muito interessante perceber a influência da Aulularia aqui. Moliere conseguiu colocar seu jeitinho de uma ótima maneira, além de trazer essa temática para a reflexão. É interessante como a avareza ultrapassa o dinheiro e chega nas palavras e sentimentos, como se economizar isso fizesse durar mais também.
O final em aberto me fez ficar pensativa sobre o que era verdade e o que era apenas um plano oportuno, mas me diverti.
A obra reflete bem o seu período histórico.
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@tigloko 14/07/2023

O muquirana original
A situações cômicas do pão-duro Harpagão me tiraram boas risadas, naquele formato de confusões e mal-entendidos comum daquele período. É muito engraçado o nível que chega a mão fechada dele. Ele ama o dinheiro acima de tudo, até mesmo da família. Foi impossível não gargalhar em vários momentos, como por exemplo ele oferecendo cordeiro para o jantar, só porquê as pessoas ficariam cheias e não comeriam mais nada. Ou servir bebiba aos convidados somente se pedirem, assim economizando mais kkkkk.

Também existem histórias de romance em paralelo ao personagem principal, que são trazidas para o lado cômico sempre. No geral é uma boa peça, recomendo pra quem curte esse humor mais bobo e caricato.
Núbia Cortinhas 15/07/2023minha estante
Já anotei! ? ??


@tigloko 15/07/2023minha estante
Boaa ???




João 27/01/2023

O Avarento / Tartufo
Excelentes peças de teatro!

A primeira, muito engraçada, apresenta a história de um velho narcisista e avarento, que valoriza mais a si e ao seu dinheiro que qualquer coisa no mundo. Tem trechos muito bons, que fazem rir.

Já Tartufo, trata da história de um pai de família que fica obcecado por um homem que ele "resgatou" por considerá-lo um exemplo de religioso. Essa peça levanta reflexões sobre o parecer ser e o ser de fato.

Vale muito a leitura das duas peças, são muito divertidas.
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Ângela Bittencourt Cardoso 31/12/2022

Peça teatral
Este livro tem uma história cômica e de linguagem bem tranquila, apesar de ter sido escrito há algumas décadas.
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Sue 21/12/2022

Divertido
É um absurdo atrás do outro em nome do dinheiro. Chega a ser divertido. Quem ama algo que não tem um coração que o aqueça, o compreenda é o queira bem, acaba por se tornar frio como o metal do dinheiro. Por sorte, no geral as pessoas amam pessoas e por serem amadas o mundo é possível de se viver.
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Mauricio292 15/12/2022

Me salvou da ressaca
Nessa peça, Molière consegue demonstrar seu talento enorme com atos e cenas que causam um deleite enorme ao serem desfrutadas. A história é muito fluida, no sentido de todos os eventos serem o fim de um acontecimento mas, ao mesmo tempo, darem um gancho para o próximo. O desenrolar das situações, os amores que se entrecruzam, os conflitos de pai e filho, as alianças contra os casamentos desprovidos de amor, tudo isso dá uma aura muito gratificante à peça e, principalmente, aos personagens, virtuosos em sua maioria ? com os poucos que não o são despertando em si uma intriga icônica.
Além disso, surpreendentemente consegui me escaldar em gargalhadas durante alguns momentos da peça, o que é louvável para uma obra tão antiga. O humor crítico de Molière, no qual desponta a história do avarento Harpagão com seus apaixonados filhos Cleanto e Elisa, é adorável.
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Aline 30/11/2022

Muquiranas que lutem
Uma leitura realmente divertida em que se pode ler o livro de uma vez só. O personagem muquirana rende boas risadas e as histórias de amor dos outros personagens tbm cheia de surpresas. Ótimo livro. Recomendo para quem procura uma história leve e engraçada.
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Ale 27/11/2022

Molière criou em suas peças caricaturas muito fiéis àquelas que conhecemos hoje, como por exemplo a personagem mesquinha e avarenta desta comédia. Harpagão é tão sem noção em relação ao seu dinheiro que chega a ser cômico, com certeza o desespero dele em uma cena específica foi o auge de toda a peça, sem contar nos diálogos super engraçados.
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Stella F.. 17/10/2022

Vale boas risadas!
O Avarento – Molière – L&PM Editora – 2018

No século XVI “coube a Molière o papel de Pai da Comédia – um gênero até então tido como menor e que, por sua pena, se alçaria ao patamar de obra artística e literária.” (pg. 2)
Na introdução dessa obra Dorothée de Bruchard, vai nos apresentar Molière, sua história de vida e falar um pouco de sua obra. E foi muito interessante conhecê-lo um pouco, já que conhecia o autor por ouvir falar de suas peças encenadas no cenário do teatro, mas nunca havia lido nada dele. E gostei.
A obra do autor abarca os anos de 1655 a 1673 entr3e comédias, farsas e comédias-balé sendo mais de trinta peças. Molière foi chefe de trupe, diretor teatral e ator. Muitas vezes o autor utilizou aspectos físicos e problemas de saúde próprios ou de conhecidos na descrição de seus personagens, além de muitas vezes atuar em suas próprias peças.
“Arguto observador da sociedade de seu tempo, ousou retratar, com um misto de fineza e crueza, os falsos valores que, sustentados pela hipocrisia, permeiam as relações humanas e sociais. Atento observador da alma humana, legou à posteridade um elenco de personagens [..] que encarnam arquetipicamente mazelas nossas universais.” (pg. 3)
Molière nasceu em Paris a 15 de janeiro de 1622, estudou em um colégio dirigido por jesuítas e depois formou-se em Direito em Orléans, abandonando a profissão e a empresa familiar. Se dedicou ao teatro, onde adotou o nome Molière, nunca explicado por ele.
Montou uma companhia de teatro, depois teve vários mecenas e ao final optou por criar enredos originais, com seus próprios textos, não mais imitando os outros, como era comum na época, tendo inspiração nos italianos, que eram os seus rivais naturais da Commedia dell’arte. O seu jeito de escrever contribui para que a comédia adquirisse o status de gênero literário.
Molière casou-se com Armande Béjart, em 1662, jovem atriz da companhia com quem teve três filhos e somente uma filha sobreviveu. Foi infeliz e teve muitos detratores ao longo da vida. Criou o que se chama Metateatro, levando seu próprio público a refletir sobre a recepção de sua obra. Além disso, o autor criou um novo gênero, a comédia-balé.
Em 1673 ao estrear a sua última peça “O Doente Imaginário”, acaba falecendo com 51 anos.
Somos apresentados aos personagens principais: Harpagão, o velho sovina; Elisa, sua filha apaixonada por Valério, Cleonte, seu filho, apaixonado por Mariana. E aqui começa toda a confusão!
Harpagão resolve que quer se casar com Mariana, sem dote, mas não sabe que seu filho é apaixonado por ela e nem tem ideia de que Valério, seu “empregado” é o amor de sua filha. Valério entrou na casa como empregado, para ficar mais perto e conhecer o funcionamento da casa, e bajular Harpagão para tentar conseguir a mão de Elisa mais facilmente. Mas o pai já tinha um pretendente para a filha, o Sr. Anselmo.
Mas nada sai certo! É uma confusão geral.
Harpagão gosta muito mais de dinheiro do que dos seus próprios filhos. É obcecado, esconde dinheiro em casa, faz mil e umas falcatruas e está sempre achando que está sendo passado para trás, que todos o querem roubar, inclusive desconfia de si próprio. Paga mal os empregados, há um controle total do que comem e bebem, os próprios cavalos não são ferrados, para não se gastar dinheiro. Os empregados acumulam cargos, trocando de função de acordo com a necessidade.
“Cleanto - Quem, na sua opinião, é mais criminoso: quem comprar um dinheiro de que está precisado, ou quem rouba um dinheiro que não lhe faz falta?” (pg. 60)
“Harpagão – Deus do Céu! Em quem se pode confiar hoje em dia? Não dá para pôr a mão no fogo por mais ninguém. Acho que, depois dessa, até eu era capaz de roubar a mim mesmo.” (pg. 133)
Quando se veem nessa situação meio sem volta, tentam armar para cima do pai, para reverter a situação a favor deles, e contratam a mesma mulher, Frosina, que o pai já havia contratado antes, para passar a perna nele. Essa senhora vive desses pequenos golpes. Onde ela levar a melhor, estará.
Temos situações bem engraçadas, e dei boas risadas.
Ainda temos um puxa-saco muito divertido, o Mestre Tiago, que tem as funções de cozinheiro e cocheiro da casa de Harpagão e tem ciúmes da influência de Valério junto ao patrão. Quando ocorre um roubo, de propósito, pelo Flecha, lacaio de Cleanto, temos uma cena impagável entre Harpagão, Valério e Mestre Tiago.
A peça foi encenada pela primeira vez em 1668.



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Amanda 23/07/2022

Enredo atemporal
Essa peça retrata personagens que fazem parte do imaginário social: um homem avarento, casais que se amam e não podem ficar juntos, o desafio de revelar e prosseguir com tal relacionamento além das dificuldades iniciais.
A peça é imperdível e atemporal, contudo, tive acesso à história por conta da novela dos anos 1980 "Amor com amor de paga" que foi inspirada na peça de Moliére e tem diálogos tão bons quanto os da peça, além de outros personagens interessantes e atemporais.
Fica a dica da leitura e versão da novela.
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Lívia 08/05/2022

Gostei
Muito bom, mas achei o final mal desenvolvido

?Quem, na sua opinião, é mais criminoso: quem compra um dinheiro de que está precisado, ou quem rouba um dinheiro que não lhe faz falta??
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William LGZ 28/04/2022

A leitura que mais me fez rir este ano!
A primeira peça de Moliére que leio e simplesmente adorei! Com uma trama básica, soube encantar com maestria tendo ótimos personagens e divertidas situações que me arrancaram inúmeras risadas.

Não tenho muito mais o que dizer, apenas leiam pois tenho certeza que será uma estupendo e descontraído passatempo para todos!
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