Maurício 24/01/2023
Divertida e rápida leitura
"Tão emocionante foi a narrativa, e seus modos eram tão impressionantes, que ficamos sentados, quietos e absortos. Mesmo os detetives profissionais, por mais indiferentes que fossem diante de todos os detalhes dos crimes, pareciam muito interessados na história. Quando o homem terminou, ficamos por alguns minutos num silêncio que só foi quebrado pelo riscar do lápis de Lestrade ao dar os toques finais em seu relato taquigráfico."
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Eu tive uma experiência com esse livro que me fez sentir como um leitor 'juninho' e eu explico. Bem, a história é contada por Watson e é bem quando ele conhece Holmes.
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Para quem já assistiu a série da BBC e nunca leu nada de Doyle, os personagens são aquilo mesmo da série, um Watson cético e o Holmes "um pouco excêntrico em suas ideias; um entusiasta de alguns ramos da ciência".
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A história tem uma premissa básica, acho que mesmo quem nunca leu sabe o que esperar: um crime, no caso, um assassinato de circunstâncias não convencionais e a polícia londrina conta com Holmes para resolver o caso, à sua maneira, claro.
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Bem, resumindo, obviamente o caso é resolvido, mas aí que vem o que me pegou. Do nada, de forma abrupta, a história do crime se "encerra" e aí parece começar um novo conto, totalmente aleatório.
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A história que começa é sobre um pai e sua filha, lá nos EUA que enfrentam uma seita religiosa que impõe um casamento à menina. E aí tem mórmons no meio da história e eu fiquei "que p**** é essa?".
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Aí fui na força do ódio terminar esse conto porque sou desses que não gosta de largar um livro. E, para meu espanto, não é que as benditas histórias se complementam? Doyle seu danadinho.....
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Quando entendi essa estrutura narrativa, eu fiquei positivamente surpreso. Que coisa fantástica, não acredito que não pensei que as histórias na verdade é uma só. Eu estava, de veras, acreditando que era um livro com dois contos distintos e que a história de Sherlock Holmes tinha terminado "do nada".
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Vale muito a leitura, ela é rápida, fácil e entretém.