Destinos de Papel

Destinos de Papel Luciane Rangel




Resenhas - Destinos de Papel


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Camila Lobo 26/08/2016

Resenha: Destinos de Papel (Por Livros Incríveis)
Rebeca é uma jovem de 19 anos que é meio desmiolada, cheia de próprias regras que segue a risca, ainda mais por conta de algumas situações que passou na vida. Sem esperanças para o futuro e cursando psicologia só porque conseguiu uma bolsa, ela é surpreendida ao conseguir um estágio num colégio, passando a atuar como conselheira dos alunos. E é assim que conhece a adolescente Júlia Nakagawa, uma garota estranha que usa maquiagem pesada, sempre se mete em problemas e consegue ver o passado e prever o futuro ao tocar em uma pessoa.
O que Rebeca achava se tratar apenas de um simples estágio, se transformará em algo maior quando conhece um possível amor (algo impossível em suas regras) e Júlia vê algo que se recusa a falar para alguém, mas que pode mudar a vida de todos eles.

É tão difícil resenhar um livro que se gosta tanto, porque faltam palavras para descrever uma história que tanto cativou e tanto te fez sentir. Portanto, peço desculpas antecipadas caso eu não consiga mostrar o quão adorei Destinos de Papel.
Ao contrário de Tenshi, seu livro anterior, Destinos de Papel já possui um ambiente familiar (ao menos para mim) porque se passa no Rio de Janeiro. Logo, muitas cenas foram particularmente ainda mais gostosas de ler, porque a autora consegue passar a familiaridade do dia a dia carioca na história. Vale lembrar que a protagonista tem uma fala que passa muito sobre como o carioca costuma falar. Mas a leitura não se torna cansativa e Rebeca não se torna forçada e chata. Pelo contrário, achei que por não ter uma linguagem extremamente formal e ao mesmo tempo, sem muitas palavras de baixo calão, o livro é muito bem escrito, já que é narrado pela jovem como se ela estivesse contando a história da vida dela ao leitor. Por isso, trata-se de uma leitura rápida, onde se assimila facilmente os acontecimentos.
Como Rebeca passa a ser estagiária de psicologia (apesar de ela mal saber o que está fazendo, gente!), temos a depressão como o tema principal. Assim como em outras resenhas, volto a bater na tecla: esse assunto é de EXTREMA importância. E é ótimo que cada vez mais livros sejam lançados tratando da doença de diferentes perspectivos. Em Destinos de Papel, a doença é abordada de forma dolorida, pois lida com adolescentes. Os motivos que levaram a doença são tristes e são reais. Entretanto, Rangel consegue abordar o assunto de forma muito sublime, enfatizando a importância de falar sobre e lutar contra, sem deixar a essência dos personagens acabar. Ou seja, por mais que o livro seja emocionante e faça as lágrimas rolarem – lencinhos são aconselhados – ainda há inúmeras partes que conduzem o livro recheadas de leveza, que provocam boas gargalhadas e profundos suspiros.

“Queria saber te explicar que os dias ruins vão sempre existir e que as pessoas cruéis cruzam nosso caminho o tempo todo, mas que existe o outro lado. Existem os dias bons, as pessoas boas... existe gente por quem vale a pena se apegar.”


Eu me identifiquei com a Rebeca. Não porque sou parecida com ela, mas porque queria ser como ela em muitos aspectos. Como mencionado no início da resenha, ela é desmiolada. Ou como ela menciona ao leitor logo no início do livro, ela é um espírito livre. O fato é que a protagonista é um tanto avoada, não pensa, é impulsiva e faz muita coisa errada. Mas o fato de ela ser tão espontânea, autêntica e coração aberto – por mais que ela evite o apego. É totalmente contra o apego – fazem Rebeca ter um conjunto de características muito especial, tornando a personagem alguém que eu gostaria muito de ter amizade com. Ela é muito original e é uma protagonista com presença realmente forte durante toda a história, dando tom e cor ao livro.

“Sim, meu peito doía a insuportável dor do apego. A dor sem cura, causada por alguém que você gosta além do que deveria e sabe que não suportaria ver essa pessoa ir embora. Só que as pessoas sempre vão embora, sem se importar com a dor que deixam.”


Como não poderia faltar, Júlia Nakagawa, principal paciente da estagiária de psicologia, é descendente de japonês. Perdeu o pai ainda criança e por isso, mudou radicalmente a atitude, sendo uma garota mal educada, se afastando propositalmente de todos. Para completar, ela tem o estranho dom de visualizar o passado e o futuro das pessoas, e por isso, Rebeca a chama de garota satoru-kun, lenda japonesa parecida com Júlia. A relação dela com o irmão, Lucas (o interesse romântico da protagonista) é muito triste. Ele não sabe como ajudá-la, ela não sabe como pedir ajuda. Foram momentos extremamente tristes na história, onde o sofrimento de Nakagawa era palpável. São personagens muito queridos, assim como tia Rosa, e Laura, personagens que também me foram muito queridas, mas que não posso me estender muito sobre (olha o tamanho da resenha, gente!)

O mistério ao redor do destino dos personagens não é bem um mistério, e dou isso como proposital. Afinal, logo no início já sabemos o que vai acontecer, e a partir de então a protagonista narrará os acontecimentos que desencadearam aquela situação. Foi algo que gostei na história, e por isso, a considero QUASE livre de spoilers. O principal o leitor já descobre logo no início e a curiosidade fica por como os personagens chegaram naquele ponto. Particularmente, foi um dos pontos que mais gostei, porque é justamente por isso que gosto de spoilers. Pra mim, a graça está em como aconteceu.
Entretanto, o que mais gostei mesmo foi sobre como Luciane Rangel aborda a questão do apego. A protagonista bate incessantemente na tecla sobre nunca se apegar a ninguém. Obviamente, ela vai se apegar. Mas a sensação que fica no leitor é que ele também não vai se apegar e quando menos se espera, já está sofrendo com as pessoas que parecem tão reais na história. O apego vai chegando sem que nos demos conta. E quando percebemos que já amamos Rebeca, Júlia, Lucas, Laura e tia Rosa o sentimento é ainda mais gostoso.

Depois da história fofa que foi Tenshi, Luciane Rangel traz outro romance cativante, com assuntos mais sérios e tratados de forma exemplar, sem deixar de lado seus traços marcantes, com personagens de olhinhos puxados, muitas cenas fofinhas e comicidade. Destinos de Papel é uma leitura recomendada a todos que gostem de qualquer um desses traços.

site: http://porlivrosincriveis.blogspot.com.br/2016/08/resenha-destinos-de-papel-luciane-rangel.html
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Miloca 16/09/2016

Rebeca sempre foi rebelde e desapegada. Vive sua vida como bem quer e seguindo suas próprias regras, especialmente a de evitar o apego a qualquer custo. Depois de sofrer muito quando era criança por conta de pessoas que a abandonaram, ela chegou à conclusão de que era bem melhor não se apegar.
Porém tem uma pessoa que Rebeca não consegue evitar, Laura, a irmã mais velha da sua ex-melhor-amiga-de-infância. Foi por conta da moça mais velha que Rebeca, apesar de toda sua displicência, entrou na faculdade de psicologia. Não que ela frequente as aulas com regularidade, porém ela está fazendo o curso.
Para fazer com que Rebeca dê um rumo melhor a sua vida, Laura lhe consegue estágio em uma escola muito bem-conceituada do Rio de Janeiro. Beca é daquelas que detestam colégios, porém a promessa de um bom salário a leva até o Santa Agnes e ela termina empregada como estagiária de psicologia para atender alunos que causam problemas, com foco para um caso especial: Júlia Nakagawa.
Júlia se mantém isolada dos colegas, só usa roupas escuras – inclusive casaquinhos o tempo todo, mesmo no calor do Rio – e maquiagem pesada. Ela e Rebeca não se dão nada bem logo de cara, porém terão que se aturar, pois Cris – o chefe de Beca – quer que a rebelde se aproxime de Ju para ajudá-la com seus problemas. O que ele não explica é que Júlia aparentemente tem habilidades místicas, fato que Rebeca descobre logo e que a deixa incerta do que pensar.
No entanto, quanto ao irmão da garota, Beca sabe exatamente o que pensar. Lucas é um jovem charmoso e que se importa demais com Júlia, por isso, ele conversa com Rebeca e pede que ela o ajude a entender melhor a irmãzinha para cuidar dela. Além disso, os dois se interessam um pelo outro, porém há muito para acontecer antes de eles se envolverem.

Quem vê a Rebeca logo nas primeiras páginas sendo bruta, irresponsável e muito rebelde pode até se enganar achando que ela é apenas isso, mas a personagem é muito mais. Rebeca se importa, sofre e luta por aqueles com quem se relaciona. Ela não se dá por vencida diante das adversidades e vai descobrir muito sobre si mesma durante seu estágio no Santa Agnes.
Ela sofreu dois grandes traumas antes dos 15 anos e eles e suas consequências a transformaram em quem é. Ouso até dizer que a Rebeca se vê de uma maneira que não é exatamente quem ela é e é durante a história que ela mesma se redescobre e nós leitores temos a oportunidade de acompanhar sua evolução.
Prefiro não falar dos demais personagens para deixar que vocês que se aventurarem a ler Destinos de Papel descubram quem eles são e qual a importância de cada um na vida da Rebeca durante a leitura. Vou apenas dizer que Tia Rosa, Júlia e Lucas são especiais e vão mudar a vida da protagonista, fazendo também vocês refletirem.
DDP aborda assuntos muito importantes e que ainda são tabu para grande parte das pessoas: depressão e suicídio.
É preciso nos conscientizar que depressão é uma doença, a pessoa que sofre dela não quer isso, e o menor gesto de apoio já é uma ajuda para a pessoa tentar se recuperar. Suicídio é um mal que atinge muita gente, especialmente os jovens e é preciso preveni-lo. Eu mesma não via com bons olhos quem tenta o ato, porém ler DDP me ajudou a refletir mais sobre o assunto e já não vejo os suicidas da mesma forma que antes. Apesar de ainda ter problemas com isso, não sou mais tão intolerante.
Fiquei séria de repente, não é? Mas isso é porque a reflexão que o livro traz é realmente muito importante. Mesmo na seriedade dos temas abordados, a narrativa não é tão pesada, pois a Rebeca é doida e seu jeito de agir dá uma leveza à história me fazendo rir nos piores momentos.
Leiam! Leiam mesmo! DDP é MA-RA-VI-LHO-SO!

site: http://colecionadores-de-historias.blogspot.com.br/2016/09/382-destinos-de-papel-luciane-rangel.html
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Mony 20/10/2016

Resenhaaaaaaaa
Hoje vamos falar de "Destinos de papel" o terceiro livro que eu leio e me acabo esse mês. Como eu conheci? Na bienal comprei ele junto com "Tenshi" da linda Luciane Rangel que inclusive está no Cantinho do Autor .

Mãos à obra?????

Rebeca uma total irresponsável de 19 anos ( Por que sera que eu me identifiquei com ela???? A idade que não foi kkkk apesar de estar com 19 também, enfim continuando...), vive no Rio junto com seu pai, um homem viciado em bebida, Rebeca se vê sozinha desde muito nova ( Imagina uma pessoa louca, imaginou?Multiplica por 5, acho que chega perto, brinks Rebeca amo você =), então ela aprendeu a se virar sozinha desde muito nova, já que nem com seu pai ela podia contar.

Bom ela é do tipo que não dura mais de 2 meses no mesmo emprego, porém se vê sem saída quando sua amiga Laura (Esqueci de dizer ela faz faculdade de "Psicologia") arruma um emprego para ela em uma escola de luxo, sem saída e com as contas acumuladas, ela acaba ficando com o emprego de estagiaria.

Ela conhece Lucas (Gatooooooo s2 s2 s2) logo no seu primeiro dia na escola (Mentira na entrevista). As coisas iam ao mil maravilhas, até que é jogado sobre ela um caso de uma garota, Julia a esquisita da escola. Aí que o desafio é lançado.

Rebeca ao logo nas semanas vai descobrindo coisas estranhas sobre Julia, descobre que ela é irmã do carinha que ela ta gostando e mais, ela acaba descobrindo que Julia tem um dom, estranho, muito estranho por sinal, seu dom acontece através do toque, ela consegui ver o passado e o presente das pessoas nitidamente.

Agora eu te pergunto, o que acontece ? Boaaaa, só lendo pra saber =D

Muito sério é um dos livros que estão na minha lista de preferido. Eu esperava por uma coisa e o livro me trouxe algo bem diferente e surpreendente, amei de verdade, fora que tem piadas o livro inteiro ao mesmo tempo que você quer matar alguém e chorar.

Parte preferida????Difícil ... Acho que tenho dois momentos favoritos, o primeiro é quando Rebeca salva Julia obviamente, a segunda é o penúltimo capitulo quando ela supera o fantasmas do passado.

Esse livro mostra situações pesadas e preocupante que infelizmente é realidade em muitos casos, como a depressão, que pode levar ao suicídio ou a auto-mutilação (como é descrita no livro), também fala de bullying em seu estagio máximo, porém consegui ser leve quando retrata o amor em sua forma pura. Consegui enxergar algo que eu via como uma bobagem que se não dermos a devida atenção pode ser tarde demais.

Resumindo amei e levo comigo todas as lições que aprendi com esse livro. Luh já não canso de dizer que você arrasou, porque realmente arrasou, obrigada pelas lições que me passou por ele.

site: https://qualemony.blogspot.com.br
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Lina DC 28/10/2016

A trama é narrada em primeira pessoa pela Rebeca. No prólogo, vemos uma garotinha de onze anos de idade que tenta não demonstrar suas emoções e sim usar os punhos para extravasar todos os problemas. Sua mãe a abandonou com um pai problemático para formar uma nova família, incluindo um bebê e para Rebeca, ficou apenas a amizade de Luana, outra garotinha que tinha seus próprios problemas para lidar...

A história tem início oito anos após o prólogo, quando Rebeca é uma jovem de 19 anos, uma jovem que ligou o "dane-se" para o mundo. Afinal de contas, foi ele que a maltratou primeiro.

"Meu nome é Rebeca, tenho dezenove anos, e isso é tudo o que você precisa saber a meu respeito. Certo distanciamento é importante, talvez até essencial, para evitar o apego. Porque essa é a lei número um da minha vida: quando me apego, as pessoas vão embora. E, já que é assim, eu prefiro deixá-las ir sem aproximação. É mais prático, além de indolor". (p. 12)

A única constante em sua vida é Laura, uma amiga dez anos mais velha e psicóloga. Rebeca está cursando o primeiro ano da faculdade de psicologia e para poder pagar suas contas, precisa arranjar um emprego. Arranjar um emprego propriamente dito não é o problema de Rebeca, e sim mantê-lo, já que é "um espírito livre".

"Apesar da pouca idade, eu já tive um número considerável de "empregos". Fiz alguns bicos de garçonete em festas infantis, trabalhei como atendente em uma lojinha do meu bairro, já fui caixa de mercado... Sempre em comércios pequenos, nunca com carteira assinada e jamais durando mais do que dois meses no mesmo local. As pessoas me diziam que responsabilidade não era o meu forte. Eu prefiro encarar de outra forma: sou um espírito livre. E um espírito livre não consegue passar muito tempo no mesmo lugar". (p. 15)

Laura consegue para Rebeca um estágio muito bem remunerado no Instituto Santa Agnes e sem muitas opções, Rebeca o aceita. É a partir desse momento que sua vida nunca mais será a mesma...

A escola está iniciando um projeto comandado pelo doutor Christian, psicólogo da equipe. Contratar estagiários para que os jovens se sintam mais conectados com alguém de idade próxima e se sintam mais à vontade para conversar. Rebeca é a primeira estagiária e seu desempenho será o teste para saber se o programa funciona ou não. O doutor Christian designa um único caso fixo para a protagonista lidar: Júlia. Júlia é uma jovem vista como "esquisita" que a primeira vista tem atitudes bem grosseiras, tanto que a primeira interação entre as duas foi bem difícil.

Porém, Rebeca precisa lidar com Júlia, já que foi contratada para isso e descobre que por trás de toda a atitude da garota existe uma complexidade e uma vulnerabilidade que a própria Rebeca conhece muito bem...

O livro tem um tom leve e descontraído com a narração da desmiolada da Rebeca, mas trata assuntos densos e importantes sobre o comportamento humano. É uma obra voltada para o público jovem que é capaz de impactar e até mesmo ensinar aos leitores a importância de se procurar ajuda quando necessário. Entre as confusões causadas por Rebeca, as revelações de Júlia e um possível romance para a protagonista temos também o enfrentamento dos problemas (tanto do presente quanto os do passado) dessa estudante de psicologia. É até mesmo difícil avaliar quem ajudou mais quem: se Rebeca ajudou Júlia ou se foi Júlia quem mais ajudou Rebeca a lidar com seus problemas.

A escrita da autora Luciane Rangel é leve e descontraída ao mesmo tempo que encaminha os leitores a encarar situações densas e sensíveis. Uma trama muito bem desenvolvida, coesa e com muito conteúdo.

A Editora Qualis realizou um ótimo trabalho. Existem detalhes no início dos capítulos, uma revisão impecável assim como a diagramação e o layout. A capa está linda e combina perfeitamente com o enredo.

site: http://www.viajenaleitura.com.br/
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Bi Faria 20/12/2016

Capa linda! E é uma leitura com assuntos profundos, que tocam a alma. Rebeca vive a vida como se não houvesse amanhã, do jeito que ela acha certo, sem apego e sem se preocupar com o futuro. Ela tem um trauma do passado que partiu seu coração.
Começa um estágio de psicologia no colégio, onde aconselha os alunos... Sua principal paciente/aluna é Júlia Nakagawa, uma adolescente com um problema sério e um dom. E com esse estágio, uma adolescente-problema, e uma escola para lidar, tudo muda, Rebeca conhece o amor, que abala sua estrutura de "não se apegar nunca". Mas Júlia sabe de um segredo que pode mudar a vida de muitas pessoas, inclusive a da Rebeca. O que vai acontecer? Um passado não resolvido que requer ajustes e um futuro incerto. " Às vezes a gente se pergunta porque certas coisas acontecem na nossa vida. Mas nenhum sofrimento é totalmente RM vão. Eles nos preparam para outras situações da vida." "Na dor o ser humano consegue fazer uso da forca que nem ele próprio desconfia ter." Luciane Rangel Qualis Editora
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Anelise 02/09/2017

Resenha Destinos de Papel
O que falar sobre Destinos de Papel?
Admito que não sou a melhor resenhista da vida e nem da internet, mas de uma coisa podem ter certeza: sou sincera nas minhas resenhas.
O livro conta a história de Rebeca, ou só Becca, uma garota de 19 anos, estudante de psicologia e uma das personagens mais loucas e divertidas que já conheci.
Gente, a Becca é muito eu nessa vida! Em vários momentos do livro me peguei rindo do que ela fala, ainda mais quando ela se perde nos próprios pensamentos e as pessoas estão falando com ela e acabou não escutando nada.
Becca é uma pessoa que já passos por muitos traumas na vida, a começar pela mãe que a abandonou e só dá notícia quando quer. O pai é alcoólatra. E sua melhor amiga de infância, Luana, se suicidou quando elas tinham uns 13/14 anos. Rebeca nunca absorveu muito bem isto, mesmo depois de tantos.
Após um prólogo que mostra a infância de Becca com Luana - que é muito fofo, a propósito - já entramos em um capítulo que é o ápice do livro. Mas, calma, a gente volta tudo e vai de onde começou. Só que adorei esta jogada de botar a gente já no momento tenso que só volta perto do final do livro - por que ele é o clímax, não é mesmo? -, é algo que eu faria com certeza.
Enfim, Rebeca nunca foi um exemplo de aluna, nem no ensino médio e menos ainda na faculdade. Ela falta diversas aulas e para ela está tudo bem.
Só que surge uma proposta de estágio para ela (só em livro que aluno de primeiro período ganha estágio, porque na vida real...), indicada por Laura, irmã de Luana e terapeuta da Becca. É para trabalhar numa escola e auxiliar os alunos. E claro, Rebeca adora escola e "pirralhos", como ela mesma diz.
No dia seguinte, ela vai a até a escola e aceita o estágio, mas mais pela grana do que qualquer outra coisa. E ainda arruma crush! (#SomosTodosBecca)
A função de Rebeca é ser psicóloga auxiliar, já que a escola tem psicólogo, que é um senhor do muito fofinho, recebendo alunos quando eles se envolverem em algum problema e também tem a paciente fixa, que é Julia Nakagawa. Uma adolescente "Gótica e trevosa".
Só que Júlia é uma garota problema, por conta de ter um poder especial. Ela é capaz de prever o futuro das pessoas. E assim que conhece Becca, ela vê que seu futuro e o dela estão entrelaçados.
E temos um estranha relação começando.
Todos os personagens do livro são maravilhosos, a começar pelo Lucas, nosso crush. (Só não supera Shimada-sensei em meu coração.)
E é legal ver o quanto a Rebeca muda no decorrer do livro, porque ela tem algumas regras que segue em sua vida - e que dão nomes ao capítulos - mas, a principal é: Não se apegue.
Por conta desta regra principal, todos os relacionamentos dela são superficiais, pois ainda há nela o medo de se envolver e acontecer como aconteceu com sua melhor amiga.
Destinos de Papel ensina que o nosso destino é tão frágil e mutável quanto uma folha de papel, só cabe a nós saber o que fazer ele, a forma como vamos escrevê-lo, rasgá-lo, pintá-lo, amassá-lo.
Parabéns, Luciane Rangel por mais um livro maravilhoso!

site: http://zodiacane.blogspot.com/2017/09/resenha-34-destinos-de-papel.html
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Nat 21/11/2018

Rebeca tem 19 anos e vive a vida como se não houvesse amanhã. Não tem namorados porque não gosta de se apegar, cicatriz que carrega devido ao fato de ter sido abandonada pela mãe ainda criança. Sua única amiga é Laura, dez anos mais velha e psicóloga. Elas tem em comum a perda de uma pessoa querida... Rebeca também cursa psicologia (mas só porque não sabia direito o que queria fazer da vida) e acaba sendo contratada pelo Instituto Santa Agnes. Esta escola está realizando um projeto comandado pelo psicólogo chefe, Christian, e consiste em contratar psicólogos jovens para que os adolescentes se sintam mais a vontade. Utilizando um tipo de psicologia reversa, Rebeca acaba caindo nas graças dos alunos, exceto em um caso: Júlia, a mais “problemática”, não está nem aí para o que Rebeca oferece de ajuda, mas com o passar do tempo, as duas acabam se ligando cada vez mais, porque a jovem psicóloga logo percebe que por baixo de toda aquela marra, se esconde uma menina tão frágil e complexa, cuja vulnerabilidade Rebeca viu anos atrás em uma outra pessoa...

Mais um livro da Luciane Rangel que quase acabou comigo. Não pude deixar de notar uma similaridade com Os 13 porquês, não sei se por causa do tema do suicídio ou por causa da maneira como ambos autores resolveram abordar o tema, o fato é que a carga emocional em ambas histórias é impactante. É sempre intenso ver em uma história o quanto o suicídio de alguém acaba com quem fica para trás, seja família ou amigo, e como isso afeta não só o modo de vida das pessoas próximas, mas também sua capacidade de sentir emoções. A protagonista da história é um ótimo exemplo desse tipo de situação. A ligação dela com Júlia é uma coisa bonita de se ver e só nesses momentos que eu fui entender a ligação da história em si com o prólogo. Não preciso dizer que esse livro me emocionou e me deixou vidrada nele, só larguei quando terminei mesmo. Como tudo que a Lu Rangel escreve e eu tenho a sorte de ter em mãos, completamente indicado.

site: http://ofantasticomundodaleitura.blogspot.com/2018/11/destinos-de-papel-luciane-rangel-bl-2018.html
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Comenta Livros 22/04/2019

Um livro para te emocionar
Esse livro é muito bom.

site: http://comentalivros.com/destinos-de-papel-luciane-rangel/
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Ana Carolina 19/05/2020

Incrivel
Quero dizer que vale muito ler este livro, as pessoas precisão entender a importância de um Eu te Amo, o impacto que morte nos causa e como a fé, a dor, o amor nos dá força, ela só tinha 19 anos mais tinha uma bagagem de sofrimentos e nem por isso desistiu da vida, na verdade ela teve que ser forte o suficiente para aprender e salvar. Bem amei o livro a Lu me surpreendeu de novo, ela é uma ótima escritora, parabéns e vocês vão adorar o livro.
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Thata 18/08/2020

Um tema forte, trabalhado excepcionalmente
Depressão não é um tema fácil de trabalhar, e além destes, este livro carrega outros temas pesados que você embarca em sentimentos profundos.

Destino de Papel traça a história da Rebeca, que perdeu alguém importante no passado, após está pessoa se suicidar, por não aguentar a carga pesada que a vida jogava em suas costas. Traumatizada, pregando a ideia do desapego, não queria sentir nada por mais ninguém. Porém, tudo isso muda quando conhece a Júlia, o Lucas, a Tia Rosa e muito mais, no Colégio Santa Agnes.

O livro aborda a superação, a luta contra o bullying, perdas e muito mais. Entretanto, a Lu consegue usar uma abordagem mais leve, sem deixar o livro pesado, com uma protagonista para lá de perfeita. Eu amei a Rebeca!

Enfim, é uma leitura que vale super a pena a todos e vocês precisam conhecer. Corre e vai conhecer a Rebeca e os livros da Luciane Rangel!
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Clara.Pamponet 10/02/2021

Maravilhoso
Destinos de papel é um livro da Luciane Rangel, é um livro muito intenso e que nos traz diversos sentimentos.


O livro conta a história de Rebeca, uma jovem adulta que já sofreu demais e que agora não quer se apegar a ninguém. A única pessoa que ela permite apego é com Laura, uma amiga de anos atrás.


Rebeca é aquela personagem principal divertida, que põe regras na sua vida para não sofrer mais uma vez.


Mas o destino não quer que Beca seja solitária e da a chance dela encontrar Lucas no seu novo emprego, o que ela não imagina é que ele seria o irmão e responsável da sua aluna/paciente.


Nesse livro Luciane nos mostra que pequenos gestos são maiores que grandes atitudes, que apenas dizer "eu te amo" com todo o coração é mais que o suficiente para mostrar a uma pessoa o quanto ela é querida.


É um livro com muitos ensinamentos e que me fez pensar muito sobre a vida e o quanto a falta de compaixão e empatia pode nos destruir. Eu já passei por isso, assim como a Júlia e a Luana, e ver a forma que a Lu aborda o tema me fez chorar ainda mais.
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_lara_borges_ 18/08/2021

É um livro que pode gerar gatilhos em algumas pessoas. Apesar disso, é um livro muito bom, com a leitura fluída e com notória evolução das personagens principais. Recomendo àqueles que não teriam problemas em lê-lo.
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luwwy 06/01/2022

esse livro me prendeu desde o início, ri, chorei e me encantei com os personagens. É muito importante falar sobre casos como depressão e como as pessoas lidam com ela. A importância de poucas palavras, mas que podem mudar muitas coisas.
o jeito como julgam e criticam tudo que está fora do padrão para as pessoas mexeu muito comigo!
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hotsootuff 20/02/2022

Nostálgico
Esse livro é lindo, um ótimo infanto-juvenil que me trás lembranças.
A história e o desenvolvimento é muito bom e o fato de ser nacional é melhor ainda!
Comprei esse livro em 2018 quando fui num evento, comprei Destinos de Papel por recomendação dos vendedores lá, e consegui ele autografado pela autora (que é um amor de pessoa já dizendo!).
Na época, li em menos de uma semana e me ajudou a desenvolver muito bem a minha leitura.
É um livro lindo, queria que mais pessoas conseguissem ler e aproveitar tanto como eu fiz :) !
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