Dante 17/06/2020
Discutindo História. Holocausto, "A banalidade do mal".
Concordo com o escritor, quando relata, uma das maiores injustiças cometidas por alguns historiadores da atualidade consiste na negação do Holocausto, ou seja, em desacreditar de que houve uma matança sistemática de judeus, a um nível industrial, de grosso modo. Judeus, ciganos, homossexuais, entre outros grupos minoritários considerados " inferiores" por Adolf Hitler e seus comandados. Gostei a forma que o texto se desenrola, começa com as origens. As perseguições que buscavam destruir os Judeus da Europa. E esclarece a diferença entre a sistemática perseguições que Hitler estalou. Uma coisa é a inquisição perseguir é matar judeus por sua fé, neste caso, se os Judeus negacem a fé, seriam batizados. Já no sistema de Hitler, só bastava ser judeu, nem que seja de uma descendência de bisavó, não precisava ser praticante da religião judaica, podia ser um judeu protestante. Se tivesse sangue Judeu, já estava condenado aos terríveis campos de concentração, a indústria da morte.
A cada capítulo, cada frase, cada palavra, sua mente entra em choque, com as mais terríveis atrocidades cometidas durante o Holocausto. Hitler e seus comandados, levaram ao limite a maldade humana, a selvageria com elegância nas indústrias da morte. Sistemática e especialmente preparadas para matar em grandes quantidades o maior número de pessoas. Os famosos e terríveis campos de concentração. Quando, você lê uma frase, que fiz que a cada 25 minutos morria cerca de 700 pessoas. É algo assustador. Mais assustador é que vários líderes desses campos, no final do dia, ia para igreja, parques, cinemas levavam uma vida normal, como se o serviço se tirar vidas fosse como trabalhar em uma empresa qualquer, simples. A " banalidade do mal" como a autora Hannah Arendt muito bem pontua. É algo inimaginável. O mais incrível em tudo isso é que, no meio dessa sistematização da morte. Jurgil almas bondosas. Embora esse evento, tenha servido de amostra, ou melhor, tenha sido a mais terrível amostra daquilo que Hannah Arendt denominou acertadamente "a banalidade do mal", o Holocausto também nos apresenta exemplos magníficos de coragem e generosidade, de dedicação ao semelhante e ínsita caridade. O destaque nesse sentido, além dos diplomatas que favoreceram a imigração de judeus da Alemanha após a promulgação das Leis de Nuremberg, cabe a uns poucos homens que se transformam em lenda; alguns deles é Oskar Shindler, Raoul Wallenberg, Papa Pio XXII e a brasileira Aracy de Carvalho Guimarães Rosa. Este livro, representa um conteúdo que todos devem ler, por obrigação, afim, da humanidade nunca esquecer os horres passados e nunca cometerem novamentÉ.