La Máquina del Tiempo

La Máquina del Tiempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Fer - Mato Por Livros 06/04/2015

Uma viagem pelo tempo.

Li esse livro porque foi solicitado no curso que estou fazendo. Mas apesar de ser uma leitura “obrigatória” foi uma leitura que gostei. Bem obrigatória entre “”, pois eu podia escolher entre alguns livros, e esse foi minha opção. Eu precisava mesmo ler um clássico rs.

Realmente me senti como em uma viagem no tempo, afinal o livro data de 1895.
A história é sobre um cientista que cria uma máquina do tempo. E tenta fazer com que alguns amigos descrentes, acreditem em seu trabalho.

Em uma determinada reunião em sua casa, o cientista volta do que parece ser uma viagem no tempo e inicia sua narrativa, contando a seus amigos o que vivenciou nessa viagem.

Ele narra toda sua experiência em um futuro muito, mas muito distante mesmo. Ele avança no tempo mais de 800.000 mil anos.
Lá ele encontra duas “espécies” diferentes de habitantes, os Elois e os Morlocks. Não vou contar muitos detalhes, afinal o livro é curto e posso estragar algumas surpresas contando mais sobre o enredo.

O que posso dizer é que esse mundo futurista é de dar medo. A espécie humana já não é mais a mesma, se quer podemos acreditar que realmente ela ainda exista.
Os Elois são seres que apenas “vivem” sua existência sem nada saber do seu passado ou até de si mesmos.
E os Morlocks são seres que vivem no subterrâneo e eu realmente nem vou contar para vocês do que eles se alimentam, porque é de dar medo.

A história é leve e fluida boa parte do tempo. Mas confesso que em alguns momentos das descrições do cientista me achava meio perdida e precisava voltar no texto. Ou seja, em alguns momentos a leitura ficou meio cansativa e não me prendia.
Mas foi pouco, a forma como o autor conduz a história, seus mistérios e suspenses nos deixam ligados, curiosos e ansiosos pelo que será o seu fim.

E realmente o final me surpreendeu. Não é o final que gosto em livros, mas nesse enredo achei pertinente.
E o maior ponto positivo do livro, são os momentos de reflexão acerca da humanidade e nosso futuro – ou não – na terra.
Impossível não pensar se realmente a história apresentada, pode sim um dia se tornar real e nos tornarmos alguns daqueles seres que o cientista conheceu.
Eu gosto de livros assim, apesar de ficar muito assustada. O ultimo livro que me deixou com essas reflexões foi Inferno de Dan Brown. Mas o futuro de Wells é mais assustador. Digamos que o seu futuro seria um futuro bem distante do apresentado por Brown.

Enfim foi uma leitura agradável, mas não entra para minha lista de prediletos. Não sei se leria de novo.
Mas eu indico esse livro principalmente para quem gosta de ficção cientifica e viagens no tempo.


Beijosssss

site: www.matoporlivros.com.br
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Érica 22/03/2015

O homem não pode emporcalhar as roupas em cima de um paradoxo
Tive uma sensação única lendo esse livro, algo que eu nunca tinha sentido com nenhum outro livro: fiquei desde o início com vontade de reescrevê-lo! Tive essa ideia em várias partes do livro. Logo no início, na reunião na casa do viajante do tempo, fiquei com vontade de reescrever os diálogos e até a reação dos personagens diante do que era dito. Quis escrever outros acontecimentos envolvendo os Eloi e os Morlocks.

Não imaginei que eu fosse chorar (sério) com o final desse livro. Nem antes de começar a lê-lo e muito menos depois que eu já estava quase no fim. Só sei que do nada eu senti uma desolação muito grande com a experiência do viajante do tempo (spoiler!) no período do fim da Terra com o sol se tornando cada vez mais frio, vermelho e maior. E aquelas criaturas estranhas sem história na praia. Comecei a pensar em como o homem passou séculos lutando contra a ignorância e suas conquistas não foram suficientes para esclarecer nossas questões mais básicas. Também fiquei com vontade de reescrever essa parte, mas não para salvar a Terra e dar um final diferente. Tive vontade de reescrever colocando outro cenário para o fim do mundo, sei lá porquê.

Esse livro é classificado como ficção científica, claro, mas não é uma scifi típica. Acho que a principal diferença de outros scifis é a abrangência da história e a menor importância dada ao aparato tecnológico. Não há dimensão política envolvida na história, também não há contextualização histórica e social. Não há um panorama do mundo futuro, apenas pequenos cenários onde o viajante do tempo esteve. Fiquei me perguntando sobre outros cantos da Terra quando o viajante estava lá com os Eloi (no ano 802.701). Apesar disso, gosto do estilo desse livro, diferente do estilo catalográfico e sistematizante, que tenta dar conta da história com um abrangência sem limites.

Uma coisa que me incomodou é que o viajante do tempo é um pouco burro. Ele inventa a máquina do tempo e não é suficientemente inteligente para imaginar que suas muitas suposições sobre o futuro são só suposições. Ele não parece ter muito rigor científico na sua forma de pensar. Outra coisa estranha é sua falta de medo. Ele não toma medidas de segurança e não se preserva.

Uma coisa bastante limitante da história na minha opinião é a interpretação dada de bandeja pelo personagem sobre a hierarquia dos dois grupos. Eles seriam uma evolução do Operário e do Capitalista, segundo o viajante no tempo. Sua divisão social história teria resultado em uma evolução biológica segregada. Gosto de pensar que ele (o personagem) estava errado sobre isso, rs.

Como assisti às duas adaptações antes de ler, não consegui deixar de ver a máquina dos filmes enquanto lia, com aquele disco giratório. Aquela que os caras do Big Bang Theory compram uma réplica em um dos episódios da série, numa rara referência a um scifi que eu gosto. Meu artefato steampunk preferido do cinema, junto com o pomo de ouro do Harry Potter.
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SakuraUchiha 22/03/2015

Abre a mente para idéias filosóficas.
Fascinante e incrível. História maravilhosa de esperança contra a autodestruição da raça humana, que realmente me pegou e me embalou junto. Uma viagem para a imaginação e uma história que perdura por muito tempo após a leitura. eu li quando tinha 16 anos, e fiquei surpresa ao descobrir que eu realmente gostei da linguagem utilizada e o estilo de escrita.
Se você gosta de ficção científica e uma leitura rápida, este é o mais digno. um autor fantástico que estava sempre à frente de seu tempo.
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Jadna.Rocha 14/01/2015

A Máquina do Tempo - H. G. Wells

Se eu não engano esse é o primeiro livro a tratar sobre viagem no tempo (mais especificamente sobre uma máquina do tempo) e como gosto muito do tema,achei importante ler.

Mas o problema é que esse não é um livro especificamente sobre viagem no tempo,ou não tem a estrutura de uma história de viagem no tempo que geralmente se espera. Ele é uma mistura de distopia,mistério e até terror.
Num primeiro momento pode até parecer uma coisa boa,mas eu fiquei um pouco confusa. A história,apesar de ser interessante,tem uma narrativa um tanto lenta. A demora pra revelar o que era aquela raça que habitava a terra no futuro por exemplo,me incomodou.Uma hora me deixava com medo,mas como via que o próprio protagonista não tinha medo,passei a ficar só curiosa,mas quando ficava curiosa,o protagonista ficava com medo!

O final é surpreendente e tem bastante ação,mas demora pra acontecer,apesar do tamanho do livro.
Érica 22/03/2015minha estante
Verdade essa questão da "curiosidade X medo" que o personagem parece sentir de forma inversa a nossa! Sobre a história evoluir de maneira lenta, lembre-se de que o livro foi escrito em 1895.


Jadna.Rocha 30/03/2015minha estante
Pois é,eu nem me incomodaria com a lentidão se não tivesse ficado confusa com essas ações do protagonista. Eu queria saber o que tava acontecendo,mas parecia que o livro não chegava a conclusão nenhuma,infelizmente.




A Holdford 12/01/2015

Aquele que influenciou todas as boas ficções cientificas sobre viagem no tempo
Impossível não gostar de filmes de ficção como “De Volta Para O Futuro”; séries como “The Flash” e “Dr Who”; ou, até mesmo, desenhos como “X-men” e “Sailor Moon” – que tratam todos, de alguma forma, sobre um dos grandes enigmas da humanidade: a viagem no tempo. Não há como gostar de uma dessas obras e não se interessar em ler essa obra do H. G. Wells, o pai desta loucura toda.
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Wells é uma figurinha que eu sempre quis ler, pois só as curiosidades que se descobre sobre eles já são intrigantes em si: o pai do “celular”, da “viagem no tempo”, entre outras coisas. Mas eu nunca achava um livro dele para comprar em minha cidade (já que é bem antigo e as editoras pareciam não quererem relançá-lo no Brasil).
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Porém a popularização dos pdfs é uma coisa divina, não acham? Foi assim que enfim eu consegui lê-lo e digo com todas as letras que se achar o livro físico eu compro na hora, não preciso nem pensar, compro no ato.
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Mas você deve estar se perguntando sobre o que diabos essa história fala, não? Pois esse suspense todo cansa, não é? A história pode ser mais antiga que minha avó, mas ela trata de temas que até hoje intrigam a humanidade, tais como: Você imagina como seria viajar no tempo? Mudar as coisa na história do passado afetariam seu futuro? E mudar as coisas no futuro é perigoso? Como a humanidade viveria daqui alguns anos? Será que enfim encontraríamos a paz? Ou será que as guerras acabariam com tudo? E, mesmo que as guerras não acabassem, será que haveria mesmo um fim do mundo alguma hora?
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O livro é até que curtinho para a magnitude de debate que ele apresenta, mas impossível não se viciar na leitura e perder horas lendo, sem nem se dar conta. Ele serviu de base pra todas essas coisas citadas na introdução, mas ele não é um livro cientifico de debate filosófico não, ele é uma história, e como história eu vou falar um pouco de como ela acontece.
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Hells não deu nome aos personagens, ele apenas os chama por sua profissão, não que isso fosse interferir, mas a ideia toda é mostrar já de cara que a intenção e os fatos são mesmo mais importantes que os nomes de seu personagem.
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O “Viajante do Tempo” começa a história contando a alguns amigos que tem a ideia de tentar construir uma maquina do tempo. A princípio ninguém bota muita fé nele, acha que ele piorou, mas ele começa a explicar o como isso é possível.
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Ele explica os conceitos de como o tempo e espaço são coisas relativas, assim como as medidas matemáticas de comprimento, largura e altura. O tempo é uma variante, e assim como as outras medidas, não é fixo. Uma explicação bem bacana dada na história é:
“Esse Espaço, tal como o entendem os nossos matemáticos, é considerado como tendo três dimensões, que podemos chamar
Comprimento, Largura e Altura, e é sempre definível em referência a três planos, cada um em ângulo reto com os outros. Mas alguns espíritos filosóficos têm indagado por que hão de ser necessariamente três dimensões — por que não mais uma direção em ângulo reto com as três outras — e experimentaram construir uma Geometria Quadridimensional. (...) Sabemos como, sobre uma superfície plana, que tem apenas duas
dimensões, podemos representar a figura de um sólido tridimensional. De igual forma, esses pensadores acham que, por meio de modelos de três dimensões, eles poderiam representar um de quatro — se conseguissem dominar a perspectiva da coisa. Compreenderam?
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Essa explicação te lembrou uma coisa, não? Aquela cena mítica de “De Volta Para O Futuro” onde o Dr. Emmett Brown pega uma lousa e tenta explicar para o Marty McFly que o tempo não é algo linear, não? Aposto que você lembra dessa cena! E, sim, ela é totalmente inspirada na primeira conversa do Viajante do tempo com seus conhecidos.
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Outra situação que lembra muito o filme, é que um dos amigos do viajante sugere que se viajasse no tempo (para o futuro,mais precisamente) ele poderia saber o que seria lucrativo, voltaria a seu tempo, aplicaria dinheiro nisso e viveria dos juros no futuro (obviamente dá a entender que ele voltaria para lá para viver). Isso, cm certeza, te lembra que o inimigo de Marty McFly, o Biffy Turner fez, não? Afinal ele pegou a revistinha que Marty trouxe do futuro e usou para ganhar muito dinheiro (pois continha os resultados de todos os jogos que aconteceram). E, sim, no filme isso o deixou milionário! Ou seja, até essa possibilidade de ganho fácil Wells já previu.
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Mas, voltando ao livro, a ideia do “Viajante do Tempo” é mais nobre que isso. Ele realmente tem uma ideia formada de que não pode interferir no passado ou no futuro e até levanta a hipótese de não poder encontrar a si mesmo, prevendo uma catástrofe (isso lembra tudo o que eu remeti ali em cima, até mesmo quando o Rei Endymion adverte a Sailor Moon que ela está desaparecendo do futuro porque ela e Serenity – sua versão no futuro – não podem existir ao mesmo tempo na mesma variante de tempo).
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Mas, sim, ele consegue concluir a criação de sua máquina e faz uma Viagem no Tempo para o futuro, que para ele durou muito tempo, mas a principio parece uma lorota até para quem lê o livro. Já que no dia seguinte ele se atrasa para encontrar seus amigos e simplesmente aparece falando que viajou no tempo e que antes de descer para falar com eles teve que tomar banho e precisava loucamente comer.
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Porém, quando ele começa a descrever o que se passou na tal viagem é que o livro todo se torna ainda mais interessante do que tudo. Afinal, pode ser uma ficção, mas realmente é algo que é tão bem explicado que logicamente parece muito plausível.
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Ele conta que foi até o futuro, onde criaturas bondosas denominadas Elios vivem em perfeita harmonia. Elas parecem todas saudáveis, amigáveis, vestem-se muito bem e parecem desconhecer os maus sentimentos. Ele é bem acolhido entre elas, mas com o passar do tempo começa a ver que nem tudo são flores, já que sua máquina do tempo sumiu e ele tem que encontrar uma forma de reavê-la se quiser voltar ao seu tempo. O pior de tudo: ele não fala a língua dessas criaturas e elas, embora sejam muito amáveis com ele, não parecem poder ajudá-lo em nada.
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Com o tempo ele descobre que essa paz é apenas aparentes. Essas criaturas não estão de fato sozinhas, pois a baixo delas, vivendo na escuridão da terra, em túneis intermináveis e totalmente escuros, vivem os Morlocks (e, sim, esse é o mesmo nome usado em X-men para denominar os mutantes renegados que vivem escondidos nos esgotos).
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Essas criaturas, que na teoria do viajante, na verdade eram a classe dominada, que foi forçada a trabalhar em vivem em baixo da terra, enquanto a classe mais abastada usufruía do bom e do melhor na superfície (inclusive são essas criaturas que fazem as roupas dos Elios e tudo mais, pois os Elios são bons, mas extremamente limitados mentalmente, chegando a ser bem “burrinhos”, já que não são obrigados a pensar em nada, enquanto os Morlocks tiveram que pensar sim, e descobrir um modo de viver e se alimentar ali na escuridão).
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A convivência entre essas criaturas é o que mais intriga na história. Por hora você sente pena de uns e raiva de outros, para depois ver o como “o tiro saiu pela culatra” e a classe que deveria ter sido prejudicada acabou mantendo a outra sob tensão. Mas como? Bem, eu indico que você leia, pois simplesmente não tem como não interessar e muito pelo desenrolar.
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E se há um fim da Terra? Digamos que o nosso viajante não nos deixaria com essa duvida em aberto, ele realmente deu um jeitinho de tentar conferir por nós. :D
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Como um todo foi uma leitura interessante, delicada em alguns momentos e angustiante em outros (mais sinistra do que muito filme de terror, ehehehhe). Achei esse final aberto muito bom, hein? Cara de que o escritor talvez planejasse continuar outra história algum dia (e se o fez, eu não sei) :D
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Vincent Law 01/12/2014

Muito interessante...
"No todo, a obra é fascinante em demonstrar um futuro tenebroso onde a raça humana se desprendeu da vontade que os agarrava."

O livro conta os acontecimentos do viajante do tempo, é até mesmo descrito fatos em detalhes sobre o cair de um minúsculo fragmento de neve. Achei inverosímel dele falar o seu passado com certos detalhes irrelevantes (para eles), sei que ele queria que os seus ouvintes acreditasse nele, por isso de haverem estes minuciosos detalhes.

Mesmo que você tenha certeza que o seu interlocutor esteja falando mentira, há certas ações que estão ocorrendo no momento podem denunciá-lo, se está falando mentira ou falando a verdade.

Um livro pequeno que pode fazer você assistir o filme por causa dele, e na minha opinião, teve uma trama melhor do que o próprio livro ao adicionar algo muito interessante: paradoxos que se alteram cada vez que você tenta mudar algo no passado (e aqui falo dele tentar salvar a sua mulher várias e várias vezes).
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MENINALY 19/11/2014

Sensacional
O inicio deste livro é um pouco massante, as explicações sobre como é possível viajar no tempo é morosa (para aqueles que não gostam um pouco de física, digamos assim), porém quando o senhor Viajante do Tempo (exatamente isso, não sabemos o nome do protagonista)inicia a sua narrativa é de arrepiar. A comparação que o Viajante do tempo faz em relação com o ser humano futuro e com o ser passado é de tirar o folego. Narrativa eletrizante por assim dizer e com um final espetacular. Recomendadíssimo, até para aqueles que não curtem ficção cientifica.
Alan 19/11/2014minha estante
Também gostei muito!!!




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Akemi 25/10/2014

A Máquina do Tempo, de H.G. Wells
O personagem conhecido apenas como "O Viajante do Tempo", desenvolve, com base em conceitos matemáticos, uma máquina capaz de se mover pela Quarta Dimensão, neste caso considerada como a dimensão do tempo. Com ela, viaja até ao ano de 802.701 onde encontra os Elóis e Morlocks

Escolhi esse livro pela temática de viagem no tempo, pois como grande fã de filmes como "De volta para o futuro" ou "Os Doze Macacos", achei que um clássico do gênero merecia ser lido. Contudo, achei o livro muito mais uma reflexão do que a sociedade se tornou ao longo do tempo, fazendo um certo comparativo com a sociedade do tempo dele, invés de focar no processo da viagem no tempo em si. Recomendo esse livro tal como "Fim da eternidade" de Isaac Asimov.

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Karol 17/10/2014

A Máquina do Tempo, H. G. Wells
Uma leitura envolvente, que te puxa e prende na história de uma forma incrível. A história vai sendo contada de uma forma tão apaixonada que tudo ali passa a ser crivel e real instantaneamente e você não quer largar o livro nem por um segundo. É uma daquelas histórias que todo amante de ficção tem de ler. Devo admitir que tive contato com a obra através de outro livro, chamado O Mapa do Tempo, de Félix J. Palma, ótimo livro por sinal, fica a dica, que vou reler para entender todas as referências. A Máquina do Tempo é um relato de viagem do nosso viajante do tempo e do seu encontro com os Elois e os Morloks, por ser um relato pode ser cansativo em alguns momentos, mas Wells é muito envolvente em sua escrita, realmente um contador de histórias. É engraçado perceber o seu desapontamento e sua frustração com o futuro da espécie humana. Durante todo o conto ficamos deliciados e apreensivos com as situações pelos quais passa nosso viajante, e que final bonito, nos fazendo também esperar por novas histórias que não viriam. No mais, recomendadíssimo. :D
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Wellington Ferreira 19/09/2014

Será que vai ser assim mesmo?
Olá pessoal!

Acho que todos nós temos o desejo de viajar no tempo, de sabermos com antecedência o que vai acontecer no outro dia e de vislumbrar como vai ser o futuro daqui há alguns anos... Em "A Máquina do Tempo", H.G. Wells, realiza este sonho e decepciona-se muito com o que encontra no "amanhã".

Ao viajar no tempo, para o distante ano de 8.002.701, o personagem de Wells, encontra um mundo totalmente diferente do lugar onde vive. Num primeiro momento ele imagina ter encontrado um lugar perfeito, onde não há guerras, doenças, mortes, injustiças e problemas sociais; no entanto, ao andar e perscrutar um pouco mais o lugar, o personagem (que não tem nome) percebe que as suas impressões, não passam de ilusões, pois praticamente todos os transtornos, desigualdades, desrespeitos, opressões e tudo mais de ruim que existiam no seu "tempo", continuam existindo nesta distante era. Nada mudou, as diferenças de classes, o domínio do mais forte perante o mais fraco, os protestos e revoltas, estão todos ali, ou seja, o ideal humano de que no futuro teríamos um mundo melhor, mais igual e justo, não passa de uma utopia.

A "viagem no tempo", na verdade, funciona como um pano de fundo e metáfora utilizada pelo autor para elencar as suas ideias, opiniões e críticas ao sistema econômico e comportamento humano. Na verdade, o que ele quer dizer, é o seguinte: independente da época ou tempo, sempre haverá injustiças, guerras, luta por poder, fome e domínio social, pois tudo isso está intrínseco no coração do homem, e esse comportamento só vai mudar ou se transformar quando ele (homem) tiver consciência plena de que essa conduta malévola, o está levando cada vez mais para o buraco e auto-destruição, e isso independe de época, século, ano e muito menos do virar da folha de um calendário. Essa mudança está ligada a sentimento e compaixão para com o próximo.

Como crítica, o livro é muito bom, além disso é bem fininho e de fácil leitura, dá para ler em um dia, fica a dica.

Quem já leu, comente!

Um abraço,

Wellington Ferreira
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Rafa 01/09/2014

Pioneiro nas narrativas de viagem no tempo, inovador no conceito de máquina capaz de viajar pelo tempo. Wells traz uma história simples, contada de forma simples, com implicações não tão simples assim e um divertido tom de aventura.

O Viajante no Tempo tem uma teoria, de que o tempo é uma quarta dimensão do espaço. Com isso, experimenta em dispositivos capazes de transpor essa barreira. E basicamente é isso de "físico" que tem o livro. Essa parte introdutória é bem rasa e sem maiores explicações sobre como é possível que essa máquina funciona ou como seriam suas consequências.

De resto, o livro é uma história de aventura bastante divertida. O Viajante no Tempo consegue criar a máquina do tempo e viaja para o ano de 802.701. A espécie humana nesse tempo tão distante se dividiu em duas, até onde o Viajante consegue perceber de início; uma "fraca" com roupas coloridas, sem nenhum tipo de trabalho, vivendo em alojamentos coletivos, ele chama essa vivência de comunismo num primeiro momento; e outra que vive no subsolo, aparentemente, produzindo os insumos para a "de cima" poder viver tranquila e no ócio.

Essas são as primeiras impressões do Viajante, logo descobre que está errado e passa a viver outras aventuras neste futuro tão tão distante. Como bom cientista, ele tenta interpretar aquele mundo com seus olhos de anos 1800 e tenta descobrir através do que vê como o mundo pode ter se tornado naquilo.

Se o leitor tiver paciência e interesse, acredito ser possível perceber uma crítica política e social, assim como repensar teorias como a darwiniana. E isso tudo, numa linguagem bastante simples e divertida.

A história é contada por um amigo do Viajante que ouviu seu relato e o colocou no papel. Então, é como se estivéssemos sentados na frente de uma lareira durante o chá das 5 ouvindo a aventura. Essa aventura chega inclusive até o fim do mundo, só para dar um gostinho.

É um clássico que merece ser lido, pois não é assustador. Inclusive, enquanto eu lia, pensei em como a história é simples e poderia ter dado azo a um livro muito mais gordinho, e qual não foi minha surpresa ao concluir a leitura com um apêndice escrito pelo autor falando a mesma coisa. Ele conta que quando foi publicado, o livro foi uma tentativa de ganhar dinheiro, sendo que era um jornalista que estava sem conseguir publicar, logo, foi um pouco "apressado".

Concluindo, uma boa leitura para quem gosta de aventuras, de ficção científica, de viagem no tempo e de clássicos. Simples e divertido.

site: http://arrastandoasalpargatas.blogspot.com.br
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Jimmy 13/08/2014

Instigante
Este livro é realmente fascinante, o autor consegue nos deixar instigados ,fazendo com nosso desejo de ler aumente a cada pagina que passa. O melhor deste livro e confusão que o escritor consegue fazer com a sua mente , pois a trama é incrivel!
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Eduarda Sampaio 27/07/2014

Inaugurou, dentro da Ficção Científica, o subgênero viagem no tempo
A Máquina do Tempo é uma ótima introdução para leitores pouco familiarizados com a Ficção Científica, até porque é de pequena extensão e linguagem fácil. Para os leitores já familiarizados com o gênero, o livro é interessante por seus aspectos históricos, mas a simplicidade de seu enredo decepciona quando comparada aos livros atuais. Ainda assim, essa é uma leitura leve e agradável, que mostra que um clássico pode sim ser descomplicado.

Resenha completa no link.

site: http://maquiadanalivraria.blogspot.com.br/2014/07/a-maquina-do-tempo-hg-wells.html
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Prosasuzana 13/06/2014

Uma aventura envolvente e reflexiva.
A Máquina do tempo faz o tipo de história em que um pesquisador maluco constrói uma máquina do tempo, sem explicações (o que é totalmente aceitável) e viaja no tempo, desprovido de bons argumentos científicos, o autor literalmente viaja junto com a sua história, o que não importa, não tira o interesse da história, melhora ainda, é uma obra corajosa e desafiadora.

Quando menos esperava eu estava junto com o viajante em sua louca ideia, tudo porque o autor detalha de forma incrível cada um dos momentos mais espetaculares. Chegamos ao mundo do futuro cheios de expectativas, cheios de clichês: a sociedade revolucionada, inteligente, dominada por robôs e etc. Mas esse não é um livro do século XXI, é um livro de 1895, século XIX. Um pensamento diferente, em que nem se sabiam o que nosso século viveria. De qualquer forma, embarcamos para centenas de séculos a frente, um mundo totalmente diferente, aonde esse clichê é acabado e nos chocamos com outra ideia.

Uma sociedade desprovida de necessidade de aprendizado, de preocupações, o que leva a uma "evolução" da espécie denominada Eloi, pelo qual as pessoas não buscam conhecimentos, não tem criatividade e possuem um corpo frágil, porém vivem bem. Essa revelação, apesar de assustadora, não é "nada mal", até as reviravoltas, onde encontramos uma segunda classe da espécie, os Morlocks, selvagens que vivem no subsolo.

A partir daí o autor nos apresenta um mundo que a principio parecia um ideal socialista que deu certo, e que agora é uma tragédia do capitalismo. Embarcar nessa aventura não foi apenas incrível, como também deixou-me a refletir.

site: www.adolecentro.com
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