A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Laiza 02/02/2022

Pequeno, simples, mas muito gostosinho de ler
Leitura rápida e muito agradável, dá pra ler em poucas horas
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Boodvibes 02/02/2022

Viajei no livro
O livro é bem interessante e da abertura para uma reflexão acerca de como seria o tempo, o futuro, daqui alguns séculos? Como que o ser humano viverá no futuro ? Tudo isso numa perspectiva de que como que o ser humano pode sobreviver as tantas ameaças de sua auto extinção aqui na Contemporâneidade e se irá permanecer existindo Por muito tempo. É um livro bastante influente pois é antigo e explora toda essa pegada de ficção científica, sobre viagens no tempo e tals. Mas para mim, não gostei do final, não sei se é por que li apenas uma única vez, ou foi pela pegada como se desenrolou. Mas o fato é que é um livro brisado e legal.
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Sandra 01/02/2022

Muito complicado de ler
A história é legal, mas o ruim é que o personagem fica divagando muito, como se ele quisesse ordenar o que o leitor tava pensando da história. O começo foi muito interessante, mas depois pareceu meio monótono.
du sp 06/02/2022minha estante
Sempre pensei que ele estava inventando a história toda.




AnaB. 31/01/2022

O livro conta a história de um cientista que cria uma máquina do tempo e viajar até o século 80, ao retornar ele narra sua aventura a um grupo de pessoas assim o autor também leva o leitor nessa jornada do viajante.

O livro é escrito em 1895 e é considerado um pioneiro da ficção científica. É interessante perceber como se imagina o futuro, onde homem e natureza estão em perfeita harmonia, mas dessa vez a natureza se submete as necessidades humanas. Ai ai, se Wells soubesse.

A leitura é bem fluida e a descrição dos lugares e eventos estimula muito a imaginação, o que resulta em uma experiência agradável.

Recomento bastante ? ainda mais por se tratar de um pilar da ficção científica.
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Alison 31/01/2022

Não é só sobre viagem no tempo
É uma história simples na minha opinião, se comparada com outros clássicos de ficção científica, mas não por isso deixa de ser uma ótima obra.

Acompanhamos a história pela perspectiva de um personagem que tem uma relação social com o Viajante do Tempo, o qual desenvolveu a Máquina do Tempo e relata os seus primeiros experimentos. Através dos relatos do Viajante do Tempo, temos conhecimento de uma sociedade humana muito diferente da atual e também um deslumbre do destino de nosso planeta em um futuro muito distante.

Antes da leitura imaginei que as principais questões abordadas pelo autor seriam em relação a própria viagem no tempo, qual o impacto de realizar tal feito, coisas desse gênero. Fiquei surpreso ao descobrir que o tema principal é sobre questões éticas e sociais.

Recomendo a leitura e caso você deseje pegar carona com o Viajante do Tempo, lembre-se de não esquecer de levar alguns fósforos (em algum momento da leitura isso fará sentido).
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Leitora Baixa Renda 30/01/2022

Não entendi muita coisa da história
A história é contada pelo viajante do tempo para um grupo de homens que são pesquisadores, psicólogos e doutores.

Ele conta sobre a viagem dele para uma civilização futura que sequestra a máquina do tempo dele.

Ele fica a todo custo tentando recuperá-la... mas por que ele foi pra lá então? Senão pra explorar a sociedade e outros aspectos da vida humana?

A leitura é bem descritiva, os capítulos são enormes, não tem quebra de parágrafo, ele fala tudo emendado.

Um dos livros mais difíceis que já li.
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juliavmferreira 30/01/2022

Que perfeição
Nossa como eu amei esse livro, ele faz tanto sentido e é tão imersivo e interessante. Nos faz pensar muito sobre as relações sociais e de produção. E por mais que o viajante do tempo defenda o capitalismo esse livro é um apelo comunista muito claro. Simplesmente maravilhoso, a melhor obra do Wells que eu li até agora!
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Manuela.Daltio 25/01/2022

Esperava mais...
O livro é muito interessante, bem escrito e rico em detalhes, mas achei que faltou uma pitada de sal! A sinopse me entregou uma ideia de mundo apocalíptico com muito caos e na verdade não era nada disso (tem sim uma raça que se alimenta dos remanescentes dos humanos, mas no meu ponto de vista foi bem romantizado fazendo com que ficasse meio meh). O jeito que os morlocks foram retratados me deixou bem desapontada, cheguei até a acreditar por um momento que eles poderiam ser criaturas inofensivas... não me passou o sentimento que eu esperava sentir lendo (medo, desespero, etc). Os últimos capítulos MINÚSCULOS que não tem nada a ver com a história principal sobre a sua primeira viagem foi mais emocionante que o restante. Gostei, mas se fosse sobre algum outro assunto que não me atrai tenho certeza que já teria quitado ou dado uma nota menor.

Talvez eu tenha criado muito expectativa? Sim, tenho consciência disso, mas essa foi a minha experiência de leitura. Lembrando que o livro é bom, eu gostei, massss fiquei um pouco desapontada com os pontos que citei em cima.
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Italo Amorim 20/01/2022

O "Fabianismo", Wells e a escrita: tudo é mais do que parece
Para entender "A Máquina do Tempo" eu acho que, no mínimo, é válido saber que George Wells (ou H. G. Wells) fazia parte da Sociedade Fabiana, que posteriormente encabeçou o movimento sociopolítico conhecido como "Fabianismo" (ou "Socialismo Fabiano"). Apesar das inúmeras críticas ao movimento no seu pós-declínio por parte dos marxistas* (como o próprio Trotski, que enxergava no movimento uma espécie de maquiagem para o capitalismo), o "Fabianismo" teve crescentes dentro do Reino Unido graças aos intelectuais que lideravam as suas fases.

Além disso, vale todo o contexto de algumas dessas questões:

1) O "Fabianismo" tinha em seus ideais "afastar" (entre muitas aspas) o Socialismo do que estava sendo proposto pelo Marxismo. Ao invés de "revolucionar", o "Fabianismo" tinha como principal proposta "evoluir" a classe operária para que essa passasse a ser dona dos meios de produção. Daí a crítica dos marxistas, como Trotski, ao movimento;

2) O declínio do "Fabianismo", em meados da década de 30, ocorreu paralelamente a uma Alemanha que via internamente o aumento de movimentos pró-reindustrialização e pró-armamento. Ver potencias como a Alemanha vivendo internamente uma crescente de movimentos como esse e não estar do lado da revolução acabava sendo conflituoso para quem se dizia defender a classe operária. Além disso, tinha a questão de ex-membros da Sociedade Fabiana entrarem em grupos de extrema-direita após saírem do movimento, o que fortalecia a ideia de que talvez os ideais do movimento não casavam com suas ações. Apesar disso, o "Fabianismo" teve relativa força na Ásia, especialmente na Índia pós-independência;

3) A Sociedade Fabiana foi fundada em meados de 1884, poucos anos antes da publicação de "A Máquina do Tempo" (1895), então ainda era um movimento muito novo tanto para Wells quanto para toda a classe operária britânica ? que pouco entendia sobre o movimento, é bom dizer; suas bases teóricas apresentadas por folhetos só vieram "as claras" de fato sobre controle de Bernard Shaw, uma figura muito mais "socialista" do que "fabiana". Tanto era nova à época que os ideais socialistas de Wells, por exemplo, só vieram a florescer de uma maneira mais clara quando o mesmo visitou a Rússia em meados de 1920, no meio da Revolução Russa (1917-1923).

Dito tudo isso, acho que finalmente posso falar sobre o livro. "A Máquina do Tempo" propõe no seu enredo uma sociedade alternativa que traz bem o que Trotski entendia sobre o "Fabianismo", ainda que de um modo não tão evidente. Com uma sociedade com ideais capitalistas, o livro brinca com a ideia de evoluir (e daí o porquê da introdução ao longa com o "Fabianismo") para que se houvesse harmonia entre todas as castas.

No entanto, o próprio livro demonstra como essa "ideia" (entre aspas porque no salto temporal em questão é algo já em execução) acaba sendo "quebrada" por seguir existindo pessoas dentro dessa sociedade que intrinsecamente irão preferir estar em situação de dominância sobre outras. E isso extrapola do social até o moral, com todo um jogo político ao decorrer do livro.

"A Máquina do Tempo" acaba sendo uma ideia que permeia por mais quatro livros escritos pelo G. H. Wells no século XIX, entrando no século XX com a obra "Os Primeiros Homens na Lua" e apresentando uma "variante" (de novo entre muitas aspas) do que propôs outrora, tendo vilões mais fortificados (os "Selenistas") e castas não tão bem divididas. Digamos que foi o estágio mais "sci-fi" de Wells nessas seis primeiras obras (ainda que nas adaptações para o cinema o enfoque seja muito mais na ficção-científica).

"A Máquina do Tempo" não é das melhores obras quando observamos o desenvolvimento dos seus personagens e o seu "worldbuilding", mas ainda assim tem um papel importante na sua execução e "põe em prática" um plano que permeia por ao menos mais quatro livros do escritor. Como obra de apresentação (tanto do Wells quanto do Fabianismo na ficção), imagino que funcione bem. Tenho minhas críticas, e digo isso sobre a obra e sobre o movimento sociopolítico, mas não passo fechar meus olhos para o que há de bom.
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Eliasibe 16/01/2022

Gostei muito da abordagem trazida pelo autor sobre viagem no tempo, abordando conceitos da matemática e da física de forma bem fácil de entender.

A narrativa é fluida. O autor traz uma perspectiva bem filosófica e social sobre o avanço da raça humana e aristocracia. Que nos leva a meditar sobre a importância dos desafios e dificuldades que a sociedade enfrenta. A verdadeira evolução não está em sanar as dificuldades criando uma sociedade "perfeita" e sim em buscar a cada dia nova forma de nos desafiar e entender que a graça da vida está aí.

O livro trata também sobre a exploração da classe trabalhadora que na história acaba se tornando o grande perigo dos "evoluídos".

Um livro bom, com aventura e discussões sobre a evolução humana. Pretendo reler outro dia.

Enfim, recomendo a leitura.
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Laura 11/01/2022

Clássico da ficção científica
A primeira ficção a abordar o conceito de viagem no tempo!!!

Esse fato acima foi o que me atraiu a ler esse livro, me despertando a curiosidade para saber a visão posta por H. G. Wells sobre viagem no tempo, sobre o passado ou futuro. Encontrei uma ficção científica + distopia, mas também algumas questões ideológicas, talvez da época e do autor, e apenas uma visão de viagem, ou seja, o futuro.

Citei quatro coisas que encontrei no livro, e as duas primeiras me agradaram muito, já as duas últimas me desanimaram um pouco na leitura. As questões ideológicas são bastante literais, digamos que analogias muito fracas, esperei um pouco mais de profundidade. Já a visão de viagem única, o futuro, gostei em partes, mas senti muita falta de um relato sobre o passado, porém entendo que é muito provável que alguns, se não fossem maioria, prefiram idealizar o futuro.

Apesar de ser um livro curtinho e ter acontecimentos muito interessantes, a metade da leitura achei bem lenta, que não me prendeu tanto.

No mais, deixo aqui a última frase do livro, umas das coisas que mais gostei:
"Mesmo depois que a inteligência e a força tiverem desaparecido, a gratidão e uma ternura mútua ainda perduravam no coração dos seres humanos."
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Boku_thiago 11/01/2022

Bom para o mês de janeiro sksks
Corrigido

Eu pensava que a história ia ser bem chatinha mas, foi bem legal, superou as minhas expectativas HAHAHAAH.
O autor só enrola um pouco para o que ele quer dizer mas, não é nada que incomoda muito. Pra mim, o começo da história foi um pouquinho lento.
As coisas de que eu mais gostei foram os Morlocks e os Elois. Queria muito que tivesse uma série, ou filme desse livro, que seja um pouco mais recente.
A única coisa boba que eu achei foi o fato do autor ter uma máquina do tempo em mãos e de não utilizá-la muito na história. Uma coisa grandiosa virou um grande nada nessa narrativa.
Ah, tem também o final da história, no qual o viajante do tempo some...depois de querer retornar para o ano de 802.701, a fim de tirar fotos e mostrar para o mundo tudo que ele viveu e viu com seus olhos de um cientistas quase que maluco.
Achei necessário esse final porque se não ia ser muito clichê ele voltar do futuro e mostrar as evidências e tudo mais...
De resto, é um livro leve e legal, recomendo.
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