A Máquina do Tempo

A Máquina do Tempo H. G. Wells




Resenhas - A Máquina do Tempo


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Almir Junior 14/01/2024

E no fim só restará anões
O livro é 90% do tempo o relato de um viajante do tempo para outros homens em uma reunião muito aleatória, já que tem o psicólogo, o médico, o professor etc. Se fosse escrito hoje em dia a reunião teria o influencer, o coach e o tiktoker. A seguir, spoilers: E o relato é bem louco, primeiro porque o cara na primeira vez que vai viajar no tempo já avança milhões de anos para o futuro, ao ponto que a humanidade se dividiu em duas raças bem diferentes, os anões bonitos e as criaturas subterrâneas. Um aspecto interessante dessas criaturas é que as que vivem na superfície são bem burras e com dificuldade de se concentrar; segundo a teoria do nosso viajante esse foi o resultado de milênios de evolução, da extinção da violência e dos males da humanidade, o que tornou os ricos nessa raça besta e os pobres nessa raça sórdida que trabalham para os ricos que vivem na superfície, os dando roupas por exemplo, já que são incapazes de fazê-las por si mesmos, porém quando chega a noite eles saem de seus buracos e sequestram os da raça da superfície para se alimentarem. Uma pena, não é mesmo?

Depois de vários problemas o viajante consegue recuperar sua máquina, avança ainda mais para o futuro, ao ponto da humanidade estar completamente extinta e restar pouquíssimas criaturas vivas. Ele olha pra isso tudo, pro fim de sua raça e decide voltar. Afinal, fazer o quê né?

Óbvio que os homens para os quais o relato está sendo dirigido não acreditam na história, com exceção de um, o homem que está narrando essa história. Não que isso mude grande coisa.

No epílogo o viajante do tempo está desaparecido, viajou com a máquina a 3 anos e não voltou. Pode ter morrido no passado ou no futuro, ou só ter decidido viver em outro tempo mesmo. História bacana, nada além disso.
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Alicia 11/01/2024

Achei um ponto negativo do livro na própria contracapa, quando se fala sobre o que é a obra, dá um "spoiler" , uma informação que seria legal deixar para o leitor descobrir durante a leitura. O início é bem enrolado e cansativo, mas depois de umas páginas fiquei completamente viciada e curiosa para descobrir mais e mais. Achei legal como o personagem foi mudando sua perspectiva e pensamento diversas vezes durante o livro junto com o leitor. Também há uma reflexão sobre capitalismo, classe trabalhadora, evolucionismo, etc. É uma leitura leve e gostosa de se fazer.
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Janaina.Oliveira 07/01/2024

A máquina do tempo - H.G. Wells
Ainda no século XIX uma máquina do tempo é criada, o viajante vai para um futuro 800 mil anos. A raça humana, já não é como agora, uma paz e a ausência de comércio, fábricas e qualquer tipo de trabalho é oculta, o viajante, logo descobre que sua máquina sumiu, e que uma segunda espécie derivada da humanidade existe.
O mundo é dividido entre os pacíficos Elois e o sanguinários e carnívoros Morlockes. Depois de sua aventura, o viajante do tempo retorna ao seu tempo, conta sua história e em seguida parte novamente, seu retorno ainda é esperado.
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Isabella1916 05/01/2024

Que livro maluco de bom
Começa com uma história sem pé nem cabeça e no meio vira uma luta de classes numa sociedade tão distante da do viajante do tempo quanto da nossa.

E tudo isso só é possível porque o viajante foi muito burro rsrsrs.

Fez merda atrás de merda ao ponto de eu sentir raiva profunda dele, mas é bastante interessante ver como ele enxerga aquela nova divisão social e como ele encontra explicações plausíveis para nos dizer como a humanidade chegou até ali.

É nessas explicações que temos uma crítica social sutil. Passada as breves aulas dele o livro é aventura atrás de aventura até o fim.
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NatSantosBooks 04/01/2024

Herbert George Hells
Ótima crítica social a revolução industrial, fortíssima na Inglaterra no século 19.

Me surpreendi muito com a escrita fácil e pouco rebuscada do Wells. Uma verdadeira viagem a outro tempo, descobrindo qual o desfecho da humanidade que infelizmente sofreu um grande declínio.

O fim foi muito bom, de se refletir. Quero ler mais livros dele!

Muito bom.
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Maria20567 02/01/2024

Marco Literário
Resolvi ler A Máquina do Tempo como introdução ao mundo da ficção científica, e consegui entender o porquê de ser considerado um marco literário. Minha maior supresa foi ver a abordagem da quarta dimensão (do tempo). Algo que Einstein viria a estudar algumas décadas depois.

A história em si é muito simples. Nem parece muito um romance. É mais um conto ou uma novela. Não há contração dos personagens, sendo uma narrativa bastante direta.

Apesar de tudo, ainda dá pra perceber alguns pontos fortes da época em que foi escrita, apesar de todas as inovações. Principalmente a questão do pessimismo, sobreposição de raças e a abordagem de novas ideias (que hoje podem ser consideradas óbvias) como a evolução de Charles Darwin.

Algo que achei bem interessante nessa edição em específico foi o fato de ter o conto em uma das suas primeiras versões da história. É notável a evolução do escritor. Não somente pela adaptação do enredo em si, mas a forma como é contado. A descrição ficou bem menos pesada, fazendo também com que a leitura ficasse mais agradável, mais ao mesmo tempo o clima que ele queria passar não foi perdido.
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Narryman 01/01/2024

Um sonho e uma Tardis pra chamar de sua.
Brincadeiras a parte,

Ao mesmo tempo que eu achei um pouco entediante a narração, também achei incrível. ?

Creio que ele deve ter sido surpreendente pra época, já que as ideias sobre nosso futuro são bem "diferentonas". Embora hoje em dia, pensar no futuro da terra da maneira como foi apresentada, não é tão anormal, pelo contrário, rs rs.

A graça de lê-lo é passar um bom tempo pensando sobre como seremos, como estaremos, quando entraremos em extinção (entraremos?)... Qual ficção científica estará mais correta? ?

Definitivamente um livro atemporal.
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AirtonSouza 31/12/2023

Clássico da ficção científica
A leitura é muito fluida e de fácil apreensão. A história não é a mesma da adaptação para o cinema de 2002. No início da narrativa são abordados conceitos da matemática e física de forma bem simplificada, de maneira a não estimular o leitor médio a abandonar a leitura. O narrador, o Viajante do Tempo, como é identificado, vai descrevendo, ao mesmo tempo que tenta entender, o futuro distante, mostrando sua opinião de como a humanidade se desenvolveu ao ponto de chegar nas criaturas que ele encontra na sua viagem ao ano 802.701.
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Gabriel1994 29/12/2023

Confiança na humanidade
Máquinas(e viagens) do tempo é uma ideia presente no meio da ficção científica há décadas e que nunca se esgota, pois o tempo é um mar de infinitas de possibilidades.
H. G. Wells foi um precursor dessa ideia de máquina do tempo. Não uma máquina futurística ou mística, mas sim a velha e boa máquina mecânica com todas suas engrenagens e alavancas que de um jeito extraordinário consegue viajar no tempo.

Em "A máquina do tempo", encontramos uma mistura de aventura, drama e suspense.
Quando o viajante do tempo decide testar sua criação e viajar ao futuro, em sua mente a nossa civilização estaria evoluída a tal ponto de termos construído uma sociedade justa. Porém, ao desembarcar no ano de 802.701 o conceito de sociedade que conhecemos estava extinto, existindo duas espécies de descendentes nossos: uma simplista com um estilo de vida um tanto hedonista e outra praticamente primitiva e vil. As duas viviam separadamente.

O questionamento cresce quando pensamos em qual momento nós, seres humanos, nos dividimos ao ponto de produzir duas raças tão diferentes e antagônicas. E outro questionamento mais perspicaz: é possível?!

O momento mais deprimente do livro é quando o viajante do tempo avança ainda mais com sua máquina, passando dos milhões de anos.
Encontrando um cenário triste e desolador: a Terra no seu agoniante fim. O sol gigante e frio, o ar rarefeito, o céu negro, o angustiante silêncio e principalmente a ausência de qualquer vestígio do ser humano.

Quando pensamos no futuro distante, temos o otimismo, mas também temos essa inquietante preocupação de como o mundo estará daqui a 4mil anos. Nossos celulares estarão preservados no museu como uma peça de comunicação arcaica? As relações humanas estarão melhores ou o ser humano ainda estará subjugando o próximo?
Particularmente, acredito que mesmo que o mundo degringole e que a moral esteja invertida(extremamente provável), ainda haverá pessoas justas de coração que preserve a verdade.

Finalizando essa última breve resenha de 2023, eu recomendo esse livro a qualquer pessoa (goste ou não de ficção científica) pois essa não é uma história cheia de extravagância tecnologia e inventiva.
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Ruan Morais 26/12/2023

Esse clássico é sensacional, nos faz a pensar como que a raça humana vai se evoluir ou retroceder no Planeta Terra. Uma leitura bem simples e direta do início ao fim. O HG Wells é bom demais nas histórias dos seus livros.
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JavaDeveloped 25/12/2023

Genial
Embora seja um livro curto, sendo possível ler inteiro em 1/2 horas, é genial. Todas as ideias aqui apresentadas foram e continuam sendo usadas na ficção científica. Algumas criaturas aqui tinham um nome familiar, pesquisei e estão até em WoW (World of Warcraft).

Sem dúvidas é ótimo para quem gosta de ficção científica e para quem gosta de uma história curta, porém imersiva.
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Fernandes34 24/12/2023

Diferente
De todas as histórias de ficção que já li, essa é a primeira que mostra um declínio tão triste para a humanidade, o autor sem dúvidas tinha uma imaginação fora do comum. A história é muito boa mas a escrita não me agradou muito.
A morte daquela personagem foi um dos momentos mais tristes, seguido do que o viajante no tempo encontra no futuro do planeta.
Para quem ama ficção será uma leitura excelente.
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Carla.Floores 20/12/2023

"Não há inteligência onde não há mudanças."
Durante um jantar em sua casa, O Viajante do Tempo conta a algumas pessoas (convidados?) sobre sua criação, A Máquina do Tempo e ao duvidarem de sua funcionalidade ele faz uma demonstração. Ao retornar, ele relata outra de suas viagens, a qual se deu para o ano de 802.701. Isso porque segundo ele não existe apenas a terceira dimensão, onde podemos ir para a esquerda, direita, pra cima e pra baixo, existe o Tempo como um objetivo, uma medida de espaço. Se entendi bem.
A forma como a narrativa é construída, primeiro com algum diálogo entre os convidados e o anfitrião, depois segue apenas um monólogo em que ele conta como foi sua estadia no ano 802.701 d.C.
É curioso que mesmo tendo consciência de que ele já foi e já voltou, pois afinal, está relatando essa aventura aos convidados, não deixei de me surpreender e ficar curiosa sobre o que aconteceria depois de certos apuros que ele passou nesse lugar do tempo.
Me fez lembrar de vários filmes/livros como Lucy, As Viagens de Gulliver (por causa das criaturinhas Elóis e Morlocks), De volta para o Futuro, 1984, Interestelar e algo de Cavernas de Aço.
Parece uma mescla de utopia com realidade, principalmente quando ele descreve as desigualdades sociais. Mas tem também uma boa dose de evolucionismo, na forma como o corpo se modificou para se adaptar às novas condições climáticas.
Como li em audiolivro com duração de quase quatro horas, li no mesmo dia e foi uma experiência muito agradável.
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