Resenhas - A Máquina do Tempo

Sibery 09/10/2020

Nostalgia do futuro distante
Livro rápido e de narrativa fluida. Não é o tipo de história cheia de descrições e imagens cinematicas, mas tem mais ação do que eu estava esperando. E mais mistério.

Eu já li O Ovo de Cristal, do HG Wells, mas A Máquina do Tempo é ainda melhor. As reflexões são interessantes. E as criaturas do futuro, os Morlocks e os Elois, são o ponto alto da história. Eles me lembraram os podlings e os Skeksis do Cristal Encantado.

Queria um fechamento melhor para Weena, minha favorita.

Gostaria também de elogiar o tom nostalgico do livro, ainda que se passe no futuro distante. Para mim, foi uma história marcante, da qual nunca vou me esquecer.

Layla.Ribeiro 06/08/2020

Gostei, dá uma boa reflexão.
A história inicialmente teve um ritmo arrastado ,com várias explicações física matemática que me deixou dispersa da leitura por não entender muito sobre o assunto, porém para o livro são explicações necessárias, criadas pelo narrador a fim de convencer ao leitor sobre a veracidade da história. O autor além da física e a matemática também utiliza muito as teorias sociais e a evolução como base da narrativa, no fazendo ter várias reflexões no tempo presente , e isso é incrível, ele vem nos insistindo a todo momento de forma sutil , que períodos de estabilidade sociais e políticas nos torna acomodado e isso é um perigo e que talvez possa diminuir a ?inteligência humana?, já que ela não está em constante alerta contra o perigo. Olhando por esse lado podemos tomar isso como uma certa verdade, se for por exemplo, pensar que na ditadura e no período horroroso que vivemos, nascem muito da arte, da cultura, através dos protestos. Além de fazer refletir sobre o futuro, sobre essa obsessão que temos em saber o que vai acontecer, de quando o mundo vai acabar e esquece do hoje. Achei muito brilhante, não me surpreendeu por ele hoje ser considerado o pai da ficção cientifica, além de ser a primeira obra registrada a tratar no assunto. Gosto de livros que me deixam refletindo por horas a fio. Recomendo.

Thais645 04/04/2024

A máquina do tempo
Um clássico da ficção científica que eu tinha muita vontade de ler e que, de fato, é muito interessante. Apesar de curto (104 paginas, 10 capítulos), e da narrativa muito direta e simples (como uma conversa, o Viajante no Tempo vai contando sua experiência no futuro), o livro aborda reflexões sobre a humanidade que ainda são muito pertinentes, mesmo sendo uma história escrita no século 19.

É instigante, nos prende na leitura e é bem ambientado, sem ser cansativo. Fiquei querendo saber mais no final, por isso não dei 5 estrelas, pois a história me pareceu cortada. Ainda assim, gostei do enredo e das questões que o autor traz nas últimas páginas. É um livro que vale muito a pena!

"É uma lei da natureza que ignoramos, o fato de a versatilidade intelectual ser a compensação da mudança, do perigo e dos problemas [...] Não há inteligência onde não há mudança ou necessidade de mudança".

Tamires 28/01/2022

Bom
E uma das perspectivas sobre viagem no tempo, achei o início um pouco sem graça, não gostei do viajante ele levou a Weena pra morrer???

gabidonatello 08/12/2021

Rápido e sem enrolação
Li esse livro tão rápido que fiquei me perguntando se ele realmente tinha que ser tão curto ?

Em alguns momentos gostaria que a história contasse mais sobre a viagem no tempo em si, mas de qualquer forma gostei do que li.

Vale a pena apra quem gosta do tema e de ficar filosofando depois que a leitura acaba.

Heloiza.Oliveira 20/03/2021

Uma obra para ser primeira.
Leitura graciosa, fluida, bem escrita, detalhada, fantástica e cientifica na medida certa. Obra para colocar na lista primeira dos pequenos cientistas.

Ri :) 08/01/2023

"A natureza nunca apela para a inteligência até que o hábito e os instintos tenham se tornado inúteis." - Perdi a paciência um pouquinho no meio de campo, mas voltou a ficar bom na segunda metade. Gostei do final.,

Felipe 12/07/2020

Em "A máquina do tempo" acompanhamos a jornada do Viajante no Tempo (como ele é referido no livro). Influenciado pela dominação das máquinas pelo homem, o protagonista cria seu protótipo, capaz de controlá-lo em suas viagens. Em dado momento ele se encontra no distante ano de 807 mil... no que ele chama de o mundo transformado em um grande jardim, com os seres humanos convivendo em harmonia com a natureza, porém, com o intelecto muito restrito, sendo todos os Elois (evolução da espécie humana da época) muito parecidos entre si, tanto homens quanto mulheres. Em dado momento ele descobre o submundo da Terra, onde habitam uma subespécie de nossa evolução, os chamados Morlocks, que só saem desse subterrâneo em noites de lua nova, no completo escuro.
As descrições das paisagens soam interessantes, prendendo nossa atenção em muitos momentos, apesar de ser concentrar em um único local, Londres, e apresentar uma versão eurocêntrica. Bom livro, que vale a leitura para um primeiro contato com sci-fi.

Carla.Floores 20/12/2023

"Não há inteligência onde não há mudanças."
Durante um jantar em sua casa, O Viajante do Tempo conta a algumas pessoas (convidados?) sobre sua criação, A Máquina do Tempo e ao duvidarem de sua funcionalidade ele faz uma demonstração. Ao retornar, ele relata outra de suas viagens, a qual se deu para o ano de 802.701. Isso porque segundo ele não existe apenas a terceira dimensão, onde podemos ir para a esquerda, direita, pra cima e pra baixo, existe o Tempo como um objetivo, uma medida de espaço. Se entendi bem.
A forma como a narrativa é construída, primeiro com algum diálogo entre os convidados e o anfitrião, depois segue apenas um monólogo em que ele conta como foi sua estadia no ano 802.701 d.C.
É curioso que mesmo tendo consciência de que ele já foi e já voltou, pois afinal, está relatando essa aventura aos convidados, não deixei de me surpreender e ficar curiosa sobre o que aconteceria depois de certos apuros que ele passou nesse lugar do tempo.
Me fez lembrar de vários filmes/livros como Lucy, As Viagens de Gulliver (por causa das criaturinhas Elóis e Morlocks), De volta para o Futuro, 1984, Interestelar e algo de Cavernas de Aço.
Parece uma mescla de utopia com realidade, principalmente quando ele descreve as desigualdades sociais. Mas tem também uma boa dose de evolucionismo, na forma como o corpo se modificou para se adaptar às novas condições climáticas.
Como li em audiolivro com duração de quase quatro horas, li no mesmo dia e foi uma experiência muito agradável.

Felipe.Moreira 04/02/2022

É um livro curto com uma história que trás pontos reflexivos
"O vigor é o produto da necessidade; a segurança é um convite ao enfraquecimento."
A história desse livro é bem peculiar, porque como fala sobre um viajante do tempo, eu acredito que o autor quis mostrar na história mais partes reflexivas sobre as sociedades e como vivem, do que propriamente mostrar a evolução da humanidade, ou como no caso do livro, a vivência de outras espécies, na história, o viajante faz vários questionamentos e conclusões sobre a sociedade futura, o que faz o leitor refletir sobre o momento atual em que vive.

João 06/08/2022

A história é boa
Gostei da história, foi bem curtinha cheia de acontecimentos e coisas estranhas kkk, mas foi interessante de ler.

Eu só não gostei da edição desse livro, não sei se é só com essa, mas tem muita coisa além da história que eu nem li kkkk, mas mesmo assim foi algo divertido

JL Marcal 14/12/2020

Muito bom
História curiosa e bem fluida. Gostei bastante e recomendo!!!!

Rodrigo Thadeu 11/07/2021

Vale a leitura!
Livro ágil, que você lê em uma "sentada".

O foco, diferentemente do que se imagina pelo título, não é a viagem no tempo em si.

O autor, de escrita simples e concisa, explora um possível futuro distópico para a humanidade, milhares de anos no futuro, culminando na extinção da raça humana.

Não concordo com algumas outras resenhas que afirmam ter um vida político (socialismo vs capitalismo). Não vi dessa maneira. Mas o interessante eu justamente essa diferença de percepções que podemos ter.

Só por isso, já valeu a pena!

Rander.Carneiro 11/06/2024

A primeira obra de viagem no tempo
Conhecemos neste livro um jovem cientista em busca da criação de uma máquina do tempo, e para apresentar suas invenções, sempre marcava uma reunião em seu laboratório para contar parar algumas pessoas sobre seu progresso, até que certo dia o mesmo diz que sua máquina está quase pronto e apresenta para eles um experimento que deixa todos chocados, e combina um próximo encontro para mostrar sua máquina. Chegou o dia do encontro e todos presentes, menos o cientista, que aparece só depois e conta que conseguiu fazer sua viagem, e a partir daí, o livro nos conta como foi a viajem.

O viajante foi até o ano 802.701, e encontrou um mundo totalmente diferente do que esperava, ao que tudo indica, era uma realidade em que a natureza tornou-se predominante, encontrou uma espécie de ser chamados Eloi, que eram criaturas pequenas que lembrava vagamente os humanos, seres esses que viviam soltos pela natureza, eram conscientes mas não trabalhavam e não possuiam responsabilidades.

Ao longo dos dias que o viajante passa ali, descobre que sua máquina foi roubada, a princípio pensa que foi os Eloi, mas descobre que possuem uma outra espécie, os Morlocks, que era uma espécie de humanos totalmente brancos que viviam debaixo da terra.

Nesse contexto, o personagem descobre que os Morlocks fazem os Eloi de presa, descobre o medo dos Eloi pela escuridão justamente por conta dos Morlocks caçarem eles na escuridão da noite.

A história finalizada, após uma luta entre o viajante e os Morlocks finalizar com o viajante conseguindo recuperar a máquina e voltar para a reunião.

Na reunião ele conta tudo o que viveu, do seu romance que morreu na luta contra os Morlocks, e questionando como a sociedade chegou naquilo.