Resenhas - 9781338099133

jonascgpe 17/09/2016

É uma fanfic. E não é uma das boas.
O que faz com que não seja um total desperdício de leitura é o Scorpius Malfoy. Ele é maravilhoso. Alguém por favor escreve um livro só pra ele. Obrigado.

Gustavo616 15/11/2023

Canônico?
Alerta: Posso ter escrito essa resenha com raiva.

Faz tempo que não escrevo resenhas, mas ao ler A Criança Amaldiçoada, me senti tentado a expor a minha sincera opinião a respeito da obra.
Aliás, deixando claro que A Criança Amaldiçoada é uma peça de teatro, logo, a estrutura no livro é de roteiro, então vamos ler coisas como "Fulano sai do palco" e outras coisas do tipo, mas isso é o de menos. De qualquer forma, vou estar me referindo como "livro".

A partir daqui haverá spoilers:

- Sobre a obra -

Para começar, a trama é simplesmente horrível, e já dá pra sentir isso antes mesmo de começar a leitura.

Resumindo rapidamente: Os filhos de Harry (Alvo Potter) e Draco (Escórpio Malfoy) decidem (estupidamente) roubar o único Vira-Tempo que existe nesse universo para voltar no tempo e tentar salvar Cedrico da morte que sofreu ao final do Torneio Tribruxo.

- Viagem no Tempo -

Logo de cara vemos o primeiro erro de A Criança Amaldiçoada: Trazer de volta os Vira-Tempos.

Ficou muito óbvio para os fãs da saga que a J.K. Rowling quis se desfazer dos Vira-Tempos em A Ordem da Fênix, e se não ficou óbvio, a autora ainda falou publicamente a respeito disso.

Nas palavras da J.K. Rowling:

"Eu fui muito despreocupada no assunto da viagem no tempo em Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban. Embora não me arrependa, isso abriu um vasto número de problemas para mim, porque afinal, se os bruxos pudessem voltar atrás e desfazer problemas, onde estariam minhas tramas futuras? Resolvi o problema para minha própria satisfação em etapas.

Em primeiro lugar, fiz com que Dumbledore e Hermione enfatizassem o quão perigoso seria ser visto no passado, para lembrar ao leitor que poderia haver consequências imprevistas e perigosas, bem como soluções na viagem do tempo.

Em segundo lugar, fiz Hermione devolver o único Vira-Tempo que já entrou em Hogwarts.

Em terceiro lugar, esmaguei todos os Vira-Tempos restantes durante a batalha do Departamento de Mistérios, removendo a possibilidade de reviver até mesmo curtos períodos no futuro.

Este é apenas um exemplo de como, ao escrever romances de fantasia, deve-se ter cuidado com o que se inventa. Para cada benefício, geralmente há uma desvantagem."

Então... por que pisar nessa tecla novamente?

E pior ainda... por que fazer tão mal feito?

Vamos combinar que a J.K. Rowling tem sua parcela de culpa por ter aceitado essa obra.

A Criança Amaldiçoada pega o que aprendemos sobre viagem no tempo lá em Prisioneiro de Azkaban e simplesmente joga tudo no LIXO.

Não vou escrever sobre todas as regras temporais desse universo, isso por serem muito complexas, mas tem uma simples que é um seguinte:

Se você viaja para o passado, quando retornar ao futuro, o tempo que você viaja do passado até o futuro será acrescentado ao seu relógio biológico.

Um exemplo: Se você está em 2023 com 20 anos de idade, viaja no tempo até o ano 2000 por algum motivo, quando retornar ao ano de 2023, por mais que essa viagem dure 1 segundo utilizando o Vira-Tempo, você retornará com 43 anos de idade.

Isso não é achismo, essa regra realmente está presente no universo de Harry Potter, e sim, a Hermione envelheceu utilizando o Vira-Tempo para assistir mais aulas, porém envelheceu apenas alguns dias. Caso ainda tenham interesse nesse assunto em específico, pesquisem a respeito de Eloise Mintumble.

Então vamos em frente...

- Personagens -

A respeito dos personagens, só decepção.

Não consigo entender a cabeça da pessoa que escreveu essa peça. Essa pessoa conseguiu pegar personagens super complexos e profundos e deixá-los rasos ou os fazem perder completamente a essência. Alguns outros problemas na construção de alguns personagens também podem ser notados.

Utilizando de alguns exemplos:

Ludo Bagman aparece apenas narrando os jogos do Torneio Tribruxo, mas a forma como ele fez isso me incomodou muito. Ele tentava ser engraçado a todo momento, coisa que ele definitivamente não faz em Cálice de Fogo.

Rony virou um palhaço na maior parte do livro, e nos momentos realmente sérios ele nem aparecia. Você pode se perguntar "mas o Rony sempre foi um cara engraçado" e isso é verdade, mas aqui ele realmente tenta, exageradamente, ser engraçado a todo tempo, e muitas vezes não consegue. Fora que faltou outros pontos fortes dele, tais como companheirismo, amizade, força e coragem para com aqueles que ele ama.

Outro personagem irreconhecível é o Draco.
Nessa obra, o Draco ficou, por falta de uma palavra melhor, muito "mole". Ele se tornou uma pessoa muito bondosa, deixando isso transparecer principalmente para o Harry, Rony e Hermione. Novamente você se pergunta "ah, mas o Draco mudou a partir da Batalha de Hogwarts, fora que se passou muito tempo, casou, teve filho e tudo mais", e isso também é verdade, mas em muitos momentos nesse livro ele mostrou não ter mudado completamente, e no momento em que você sabe que ele não mudou por completo, ouvir ele dizer que tinha inveja da amizade de Harry, Rony e Hermione se torna uma coisa completamente absurda levando em consideração a construção do personagem durante os sete livros.

- Delphini Riddle e o que não bate -

Agora falando da personagem que talvez mais chame atenção nessa obra: Delphini Riddle.

Delphine é, inacreditavelmente, filha de Voldemort e Bellatrix Lestrange. Ela é uma bruxa das trevas e tem o plano de evitar a morte de seu pai utilizando o Vira-Tempo.

Delphini consegue voar sem auxílio de vassoura.
Os únicos dois bruxos que conseguiam tal feito eram Voldemort e Snape (que Voldemort ensinou), logo fica o questionamento: Quem ensinou e em que momento Delphini aprendeu a voar?
De A Ordem da Fênix até Relíquias da Morte se passam 3 anos, imaginando que Bellatrix fugiu de Azkaban e magicamente engravidou nos acontecimentos de Ordem da Fênix, Voldemort teria ensinado a filha a voar com 2 ou 3 anos?
Fica o questionamento.

Isso porque nem questionei em que momento a Bellatrix teve tempo de ficar grávida, sendo que o circo já estava pegando fogo desde sua fuga de Azkaban até a Batalha de Hogwarts.

- Harry Potter e o que não bate -

Não podemos esquecer também do Harry, mas ele dispensa apresentações, então pulemos para o que realmente importa.

Quando Voldemort destrói sua própria alma que está no corpo de Harry, lá em Relíquias da Morte, Harry deixa de compartilhar sua mente com o Lorde das Trevas, além de perder sua habilidade ofidioglota. Em A Criança Amaldiçoada, Harry simplesmente volta a falar e a entender a língua das cobras, além de sentir a sua cicatriz doer, isso muitos anos depois da queda de Voldemort. Ao meu ver e ao que os livros me fazem entender, mesmo que Voldemort estivesse realmente vivo, Harry não poderia voltar a ter esses "sintomas".

- Realidade Alternativa-

Em um momento da história, vemos uma realidade alternativa em que Voldemort vence a Batalha de Hogwarts e consegue o poder. Tudo isso acontece porque Alvo Potter e Escórpio Malfoy cometem um erro tentando salvar Cedrico, e Cedrico mais tarde mata Neville na Batalha de Hogwarts antes que ele pudesse matar Nagini.

Nessa realidade alternativa, Alvo Potter e Escórpio Malfoy pedem ajuda a Snape, porém, se o ponto em que é criada essa realidade alternativa é o momento em que Cedrico mata Neville, então Snape não deveria existir de qualquer forma por ter sido morto por Nagini por causa da Varinha das Varinhas.

- Godric's Hollow e o Feitiço Fidelius -

Agora, a respeito dos acontecimentos em Godric's Hollow.

Quando Alvo Potter e Escórpio Malfoy estão em Godric's Hollow, no dia em que Voldemort tem sua queda, eles observam Tiago, Lilian e Harry passeando pela rua, tranquilos e felizes, mesmo sabendo que corriam risco de vida após Dumbledore avisá-los sobre a profecia e que Você-Sabe-Quem poderia matá-los.

Em outro momento, os viajantes do tempo conseguem observar o que acontece dentro da casa de Lilian e Tiago, casa essa que estava sobre o Feitiço Fidelius, ou seja, eles deveriam ver a casa vazia.

- Gustavo, você não gostou de nada? -

Quase nada se salva nesse livro, mas entre essas poucas coisas, duas me agradaram de certa forma.

Primeiro: Gosto do Escórpio Malfoy e gosto dele ser o oposto do que o pai dele foi quando tinha a mesma idade que ele. Claro, ele merecia ser muito melhor trabalhado, mas se mostrou um grande personagem.

Segundo: Gosto de ver a Sonserina recebendo mais foco. Durante a saga de Harry Potter, a Sonserina quase sempre é vista como a casa onde os alunos mais tendem a ir para o lado das trevas ou onde os alunos são mais babacas. Porém, em A Criança Amaldiçoada, vemos a Sonserina com outros olhos graças a bondade de Alvo e Escórpio.

- Últimos Comentários-

Para finalizar...

Li A Criança Amaldiçoada por sentir falta do universo de Harry Potter. Confesso que foi bom retornar a Hogwarts e rever personagens que amo, mas esse livro/peça em termos de trama não passa de uma fanfic muito mal feita.

Aliás, não podemos nem chamar de fanfic, um fã de verdade não teria feito algo nesse nível.

Não recomendo a leitura, mas encorajo quem sente curiosidade em conhecer a história.
Isso faz sentido?
Talvez não, mas nada nessa obra faz sentido.

Laura.Escaquete 08/09/2023

Desnecessária a existência
A idéia da história até é legal mas o jeito com que as coisas acontecem não funciona nada se encaixa muito bem não consegui me envolver muito com os personagens e ainda por cima não teve o romance do Alvo Severo e do Scorpio (isso foi o que me deixou mais brava e frustrada com esse livro) não indico para ninguém.

Michele207 05/10/2016

Bom
O livro começa aonde terminou o anterior, apesar de não ser bem um livro e sim um roteiro. Acredito que alguns pedaços da história precisavam ser mais aprofundados.

Nessa nova história acompanhamos a trajetória de Alvo Severo em Hogwarts, onde ele faz amizade com Scorpius Malfoy, filho de Draco Malfoy, que tem uma personalidade totalmente diferente da do pai.
O que vemos no final do livro anterior que Alvo temia acontecer, acaba ocorrendo e Alvo vai para Sonserina. Esse fato desencadeia a rejeição dos demais alunos inclusive de Rosa,filha de Hermione e Rony, o chamando de Aborto Potter.

Nesse novo livro os vira-tempo foram todos destruídos, pelo perigos que a viagem no tempo acarretam. Porém Harry e Hermione, que agora trabalham no ministério da magia, encontram um vira-tempo e o guardam ao invés de destruí-lo. Após 22 anos sem doer a cicatriz de Harry começa novamente a incomodar.

A aventura realmente começa após uma discussão entre Alvo e Harry, Alvo então descobre que ainda existe um vira-tempo ouvindo uma conversa entre Harry e o pai de Cedrico e decide tentar concertar um dos "erros" de seu pai. Com a ajuda e Scorpius e de Delphi,que se apresenta como cuidadora e sobrinha do pai de Cedrico, Alvo decide roubar o vira-tempo e impedir a morte de Cedrico Diggory.

A narrativa é rápida de se ler, por ser o roteiro de uma peça de teatro não temos tantos detalhes e os diálogos são mais superficiais. Porém diferente das outras histórias o enredo dessa é mais fraco. Senti que alguns personagens ficaram descaracterizados, por exemplo o Harry em alguns momentos era extremamente chato e com uma personalidade diferente dos livros anteriores. Alvo foi outro personagem que me deu nos nervos, extremamente infantil e chatinho. Scorpius, na minha opinião roubou a cena, o melhor personagem da história, Carismático, um verdadeiro amigo, e que tinha uma paixonite por Rosa. Gostei do fato de ele gostar de Rosa, acho que seria interessante se víssemos um romance entre um aluno de Sonseria e uma aluna de Grifinória. Alguns fãs enxergaram um possibilidade de outro romance na história, mas não interpretei dessa forma, vi só uma forte amizade de duas pessoas que por serem rejeitadas por todos eram muito unidas, mas cada fã pode interpretar como quiser, pois tudo na peça fica muito vago.

Para quem é fã de Harry Potter, vale a pena conferir essa nova história, mas não espere nada igual aos livros anteriores, pois pode se decepcionar.

Blog Estaca 0nline 05/11/2016

Bom pra passar o tempo (é uma fanfic, não pode ser considerado oitavo volume)
Antes que você siga adiante, deixo meu aviso de que esta resenha será toda SPOILER, então se você prefere não saber de nada, não vá em frente!
Desde a estréia da peça e do lançamento da versão em inglês do roteiro, eu consegui me livrar de spoilers, então quando a versão traduzida para o português chegou aqui na minha casa, eu não sabia quase nada dessa trama, somente que era uma aventura envolvendo Harry e seu filho mais novo (Alvo) em uma nova luta contra as Artes das Trevas, dezenove anos depois da história do sétimo livro, retomando exatamente de onde ele tinha sido encerrado.

Por essa razão, eu estava "de coração aberto" pra o que viesse, completamente predisposta a gostar da história: morrendo de saudades dos personagens, do universo mágico e extremamente curiosa sobre esse novo período da vida de Harry. Mas, apesar da minha "boa vontade", as coisas não foram como eu imaginei...

O roteiro é bom?


....é.


Qual o problema, então?


Ele não pode ser considerado o "oitavo volume" da saga (mas de jeito nenhum)!




No início da leitura, é maravilhoso rever Harry, Rony e Hermione exatamente onde os deixamos ao final do sétimo livro: na Estação de King's Cross, prontos pra embarcar os filhos no Expresso de Horgwarts. Nessa parte, é só nostalgia e carinho pelos personagens. Mas, quando o foco muda para o personagem de Alvo e a verdadeira história vai se mostrando, as coisas começam a desandar.

Primeiramente, algo que me incomodou foi a motivação do Alvo e do Escórpio para embarcarem na aventura que serve de base para o roteiro. Achei insuficiente: por que todo esse empenho para salvar o Cedrico Diggory? Não que ele não merecesse, mas por que ele dentre todas as vítimas de Voldemort? Igualmente, não me pareceu convincente a motivação de Alvo, simplesmente por querer consertar um suposto "erro" do pai, com quem ele vivia em conflito.

Ainda sobre os personagens, diversas vezes eu não os reconheci em suas falas e atitudes. Me peguei pensando coisas como "Harry, jamais faria isso!", "Sério que essa é mesma Gina dos livros?" ou "Esse não é o Snape que EU conheço". Claro, existe um intervalo de 19 anos entre essa história e a dos livros, mas ainda assim, um possível amadurecimento dos personagens não justifica esses desvios de suas personalidades originais, muito pelo contrário: Harry, por exemplo, em vários momentos passou longe da maturidade de um homem de quase 40 anos e parecia mais aquele menino inseguro e revoltado com o mundo, depois da morte de Sirius. E isso não é legal, NÃO É o Harry que deixamos na Estação de King's Cross, 19 anos depois da Batalha de Hogwarts.

Essa falta de verossimilhança nas atitudes dos personagens foi a primeira coisa que me fez pensar que estava lendo algo parecido com uma fanfic. Afinal, era esse o sentimento que algumas fanfics despertavam em mim: a sensação de que aqueles não eram, verdadeiramente, os personagens da J.K. Rowling. Pra completar o visual fanfic, inseriram as viagens no tempo como fio condutor da história (na verdade, o problema não é essa temática, mas sim as pontas soltas que ela deixou). Quando eu achava que já estava de bom tamanho, foi acionado o "fanfic hard mode" e Voldemort ganhou um FILHA! Com Bellatrix Lestrange! Concebida durante o período representado no sétimo livro. Aham, tá çerto... Não preciso falar mais nada, não é? A filha de Voldemort e Bellatrix como vilã da história, dezenove anos depois? Sério?

Outro ponto que acho que merece atenção foi o desfecho dos relacionamentos amorosos dos personagens. Eu, particularmente, achei bem fofa e curti a relação gato e rato entre Escórpio e Rosa, assim como os indícios de que esse romance iria render ao final da história. Mas, eu também acho que esse poderia ter sido um assunto abordado de forma diferente, pois o roteiro diversas vezes dá tons românticos à amizade entre Escórpio e Alvo, então os autores poderiam ter optado por deixar essa questão em aberto, sem demarcar precisamente os desfechos românticos dos personagens. Portanto, teria sido bem mais interessante se tivesse sido deixado um ponto de interrogação, pro público interpretar.

Outra crítica em relação às escolhas tomadas pelos roteiristas, é a situação de Hermione em uma das realidades alternativas visitadas por Alvo durante as viagens no tempo: quer dizer que se não fosse casada com Rony, Hermione jamais seria Ministra da Magia, mas sim uma professora amargurada e solteira? Vejam bem, não é que o roteiro tenha dito isso, mas foi a impressão que me passou.

Masss, apesar disso tudo, eu gostei da história, como trama paralela baseada no universo de Harry Potter (fanfic? hahaha).

Harry Potter e a Criança Amaldiçoada não é um livro, nem pode ser lido com essa expectativa. Ele é o roteiro de uma peça de teatro. Tendo isso claro, se torna mais fácil de tolerar aquilo que não gostei e até mesmo entender por que em diversos momentos as motivações dos personagens pareceram fracas: ausência das interpretações dos atores. Além disso, é necessário lembrar que essa história não é de autoria somente da J.K Rowling, pois ela foi criada em parceria com John Tiffany e Thorne, que reproduziram na história seus próprios pontos de vista e modos de escrita.

Antes desse, eu só tinha lido um outro roteiro na vida, mas gostei bastante da leitura: é ágil, nenhum pouco cansativa e as descrições das mudanças de cenas e recursos utilizados ao longo do espetáculo realmente me fizeram ter vontade de um dia assistir a peça e poder ver tudo aquilo acontecendo. Ele é estruturado em duas Partes, cada uma com dois Atos.

No geral, foram feitas várias concessões aos fãs e inseridos momentos emblemáticos da saga, claramente colocados ali pra emocionar e deixar um sentimento de nostalgia: o retorno ao Torneio Tribruxo; o recurso de alguns diálogos, pra alívio cômico (Rony x Hermione, Hermione x Draco, etc); o assassinato dos pais de Harry, presenciado por ele já adulto (eu realmente me emocionei nesse aqui).

Durante a leitura, por um breve momento, temi que eles tivessem optado por um desfecho interligando definitivamente as histórias dos livros ao roteiro: fazendo com que o bebê Harry fosse salvo por ele próprio já adulto, ou por Alvo, no momento em que Voldmort tentasse matá-lo e ele misteriosamente sobrevive à maldição (aí a metáfora do amor que salvou Harry se estenderia à sua relação com Alvo). Mas, graças à Merlim, nada disso aconteceu! Não achem que eu tenha viajado ao pensar nessa hipótese, afinal essa foi uma história digna de uma fanfic, onde tudo parecia possível.

Talvez, pelo alívio que senti que quando vi que o desfecho não seria assim, eu me reconciliei com a história e decidi que ela tinha deixado em mim um saldo positivo. Por isso, recomendo a leitura, como um passatempo divertido, mas jamais com a expectativa de estar lendo o oitavo volume da saga.



Bom, esse foi meu "desabafo" (não tem forma melhor pra definir) sobre Harry Potter e a Criança Amaldiçoada, qual o seu? Deixe aí, nos comentários!

Nota: 3 - Bom pra passar o tempo

Para ler mais resenhas, acesse o blog:

site: https://estaca0nline.blogspot.com.br/

Raquel Holmes 27/02/2017

Preciso comentar alguns pontos #SpoilerAlert
Esta é a oitava história de HP que se inicia 19 anos depois da última cena de HP7. Aqui, reencontamos personagens já conhecidos mais velhos e moldados pelo tempo. E conhecemos novos personagens, uma nova geração de bruxos filhos dos nossos já tão conhecidos.

Eu não gostei de 3/4 do livro. Vocês entenderão mais adiante. Contudo, a quarta parte do livro ficou bastante interessante e, de certo modo, compensou, fez valer a pena esta leitura.

Alguns leitores criticam muito de modo negativo este livro por não se tratar de um romance. Eu achei muito bom termos acesso à oitava história através de um outro gênero literário. Sim, este livro não é um romance. É o roteiro da peça de teatro. Pensem que sem este livro muitos fãs brasileiros não teriam acesso à oitava história!

Bom, mas vamos às minhas observações. E peço que você só leia se já tiver lido o livro ou se não se importar com spoilers.

Algumas coisas me incomodaram:

1. Rosa, filha de Hermione e Rony, é MITO mimada. Ela se acha! Mas ela não é uma versão intensificada da Hermione. Ela é uma babaquinha mesmo! Dizer que eles (ela e Alvo) podem escolher quem quiserem pra ser seus amigos, já que são filhos de Mione e Rony e de Gina e Harry é ser na verdade uma filha de Lúcio Malfoy. Isto porque logo em HP1 vemos Malfoy induzindo Harry a fazer exatamente isto só porque era O-Menino-Que-Sobreviveu. Harry, Gina, Mione e Rony jamais agiriam assim (JK não criaria esta personagem assim e não faço ideia de por que deixou que ela fosse deste jeito nesta história);

2. Rony é um palhaço bastante imbecil. Em um momento de EXTREMA tensão, ele faz brincadeiras idiotas. O que me faz pensar no porquê de Mione ainda estar com ele (JK não faria este personagem ser assim e não faço ideia de por que deixou que ele se tornasse deste jeito nesta história);

3. Como Delfi consegue andar livremente por Hogwarts sem ser aluna de lá? A segurança daquele lugar já foi melhor, não? (JK não faria isto. O que está acontecendo, JK?);

4. COMO, coooomo Belatrix teve uma filha com Voldemort? Principalmente em meio à guerra? Por que ele quereria ter um filho? (Não faz sentido. Acho que seria melhor ele ter nariz e não ter...);

5. "Bem, há ocasiões em que não queria que você fosse meu filho". Potter, Harry.
Gente, sério, não consigo vislumbrar Harry falando assim com seu próprio filho. É estranho que ele tenha sido um pai tão despreparado. Eu entendo o que ele diz no final sobre não ter tido um padrão de pai pra copiar, mas só o fato de não ter tido já o mostraria como ele deveria ser para o filho que tanto ama, não? Tanto é que Tiago e Lílian não têm problema nenhum com o pai. E a educação dos 3 é a mesma. Achei forçado;

6. Os Marotos... os MAROTOS não conseguiram escapar do Expresso de Hogwarts, mas Alvo e Escórpio conseguiram. E de um jeito tão tosco! Oh, please!

7. "Este mapa revelará a você onde meu filho está o tempo todo.. espero que o use. E se eu souber que você não o usou... cairei em cima desta escola com tudo que eu puder... usando toda a força do Ministério... está entendido?" Potter, Harry.
"Perfeitamente" McGonagall, Minerva
Oi??????? Minera tem todo direito de dar um tapa na boca desse pentelho que acha que pode falar com ela desse jeito só porque é homem feito e tem um cargo de destaque no Ministério. Esqueceu quem ela é, rapaz? Esqueceu tudo o que fez por você? Sem noção, hein! ã-ã!

8. Hermione se tornando uma mulher amarga e má só porque não se casou com Rony? Caraaaaamba, quantos fatos loucos que eu não vejo JK escrevendo ou permitindo que se escreva sobre personagens que jamais agiriam como agiram nesta peça!

9. UM PONTO POSITIVO: Draco se tornou mito humanizado nesta história. De início, eu também torci o nariz pra isso, mas lá na quarta parte, onde tudo começou a ficar bom, eu percebi o desenvolvimento e (pode-se dizer) redenção do personagem. E confesso que amei isso!

10. "Por Voldemort e Valor!". Pera, vou ali vomitar e volto já. Voldemort JAMAIS se associaria a um mote tão feio e demodé! Com Umbridge, combina. Mas não com o Lorde das Trevas!

11. Só uma observação: Se eu estivesse presa no Torneio Tribruxo, após uma bruxa muito má quebrar o único vira tempo que eu tivesse, eu pediria socorro a Dumbledore. Afinal, naquele tempo existiam vira tempos e seria muito fácil voltar para o presente;

12. "Não seja desagradável, Craig, por favor" McGonagall, Minerva (É, "seje menas!");

13. A nova profecia: de onde surgiu? O padrasto da Delfi saiu de Azkaban e contou quem era seu pai e a profecia que a envolvia. Tá. Quem fez esta profecia? (forçado? Só um pouquinho);

14. "Tinta de seminviso reage com pó de pérola." Grande ideia! Sério! Gostei bastante. Mas essa ideia poderia ter sido inserida em outro momento para só então ser invocada neste. Pareceu que forçaram a barra inventando uma solução em última hora. Podia ter surgido uma cena de aula de poções em que Alvo, que não é bom em poções, derrubaria uma poção do amor em um bilhete de alguma menina, revelando uma mensagem escrita com tinta de seminviso. Então, no momento certo, ele lembraria disso.

15. Siga a lógica: O vira tempo só volta durane 5min. no passado. Eles voltaram para a quadra de Quadribol para a última tarefa. Delfi quebrou o vira tempo e eles ficaram presos ali. Como, então, conseguiram chegar a Godric's Hollow num passado em que Harry era apenas um bebê?

16. Nunca pensei que fosse dizer isto, pois por muitos livros eu odiei o Snape e não consegui me permitir sentir algo muito forte por ele quando descobri que ele era o cara mais phodhástico da história, mas: Snape, eu te amo! #EsseDois

O que quero dizer é que, apesar de adultos, os personagens de toda a saga de HP são os mesmos. A gente muda e amadurece? Sim. Mas adolescentes que passaram tudo o que Harry, Rony, Hermione etc passaram e conseguiram se manter com um caráter impecável não se permitiriam transformar no que se transformaram em certos 'tempos" desta peça. Hermione poderia até amargar uma tristeza por toda a vida por não ter casado com Rony, mas não se tornaria má por isso. Rony era palhacinho, mas não se tornaria tão sem noção. Harry foi bastante problemático e sofreu muitos traumas por conta dos tios FDPs, mas não seria um pai tão "oi?" quanto o da peça.

Acho que JK poderia ter posto um pouco dela nesta história para que conseguíssemos associar os personagens do hoje com os do ontem.

Bom, é isso. Leitores, comentem aí. Vamos trocar ideias. :D

Karine.Ladeia 24/03/2021

Ruim com gosto
É tão ruim que eu até tinha esquecido que já li um dia. Eu realmente não consigo acreditar que a J.K. aprovou uma fanfic dessas sendo que o wattpad e spirit têm fanfics muito melhores...
E pra mim a parte mais sem nexo é o rolo com o vira-tempo (a história toda, mas okay) especialmente porque lá em Prisioneiro de Azkaban a gente entende a complexidade do objeto e tudo mais, pra usarem agora SEM CUIDADO NENHUM.
Enfim, a revolta.

Leti 27/11/2023

Até hoje tentando entender como isso aconteceu
Após a saída do livro q eu estava ansiosa pra lançar na época, eu vi como a história era e fiquei traumatizada, não tive coragem de ler e me decepcionar. Hoje, depois de anos sendo fã, tendo mais maturidade e após reler recentemente a saga toda, resolvi ler, após aproveitar uma promoção pra comprar o livro por um ótimo preço.
Pelo lado bom, eu sabia q era ruim e não tinha expectativa. Então embora as vezes eu parei pra superar de tristeza pela existência disso, não era como se pudesse ser pior do q eu imaginava. Foi ruim igual pensei mesmo. O Harry é retratado como um péssimo pai, o q não faz nenhum sentido. A história inteira é meio estranha e não tipo, fraca sabe? Viagem no tempo tem q ser feito com cuidado e tem vários furos óbvios como eles poderem voltar só 5 minutos nas primeiras viagens e depois ficando uma eternidade lá.
Coisas que eu gostei: do Draco e do Scorpios e do relacionamento do Draco com o Harry como amigos foi muito daora, o morde assopra, isso foi a parte q eu consegui gostar. Fora eles, o resto dos personagens estão chatos, o albus sendo o pior de todos. Há tanta coisa boa que é possível fazer no universo de Hp q fico até hoje impressionada q isso é um livro oficial q tem as mãos da jk.

Bolseiro Míope 03/02/2021

Última vez
Última vez que leio algum livro do HP kkk A história não é tão ruim, mas deixa um ar de fanfic

Guilherme.Fontenel 14/03/2024

Harry Potter como pai de família e funcionário do ministério da magia, será que ele dará conta? E uma nova ameaça surge, filha de Voldemort? Será o que ela vai aprontar? Leiam o Livro e descubram.

Lary 24/06/2022

Meu Primeiro Livro
Esse foi o primeiro livro que eu li sem que fosse aqueles fininhos das princesas e por conta dele, eu acabei por entrar no universo dos livros.
Muita gente fala que essa continuação é ruim, mas eu não acho isso. Claro que a escrita é completamente diferente, ja que se trata de um ensaio de teatro, mas é por esse motivo que eu gosto dele. Ele trás uma diferentada com uma experiência bacana.
Muitos também reclamam que o Herry ta chato, mas mano, ele SEMPRE foi chato e vamos aos fatos, ele ta adulto com três filhos, é claro que ele mudou e esse "novo" Harry trás a representação de muitas pessoas que mudam com os anos.
Leiam e não pensem que o Harry é o personagem principal, o foco é o FILHO dele, então por favor, não leia com a mente fechada por ai você não vai aproveitar a história.
Ps.: eu ja li 4 vezes

Renato 13/11/2016

Uma Homenagem feita com respeito à saga Harry Potter
Confesso que, vendo tanto desespero das editoras hoje em dia para conseguir ganhar dinheiro, eu tinha receio de que o roteiro “Harry Potter e a Criança Amaldiçoada”, redigida por John Tiffany, Jack Thorne e J. K. Rowling, fosse se encaixar nesse mercado apelativo, mas como fiquei feliz em me enganar.

Desta vez não posso deixar um parágrafo sequer para a sinopse do livro, qualquer coisa pode estragar as surpresas, só é importante saber que se passa 19 anos depois da Batalha de Hogwarts e que tudo é contado em forma de peça de teatro, ou seja, 95% diálogo e 5% narração, para a minha felicidade (risos).

Quando vi que os novos protagonistas seriam Alvo (filho de Harry) e Escórpio (filho de Malfoy), nem tinha grandes esperanças de que aqueles que acompanhamos durante vários anos das nossas vidas estariam muito presentes, mas eles estavam mais do que nunca na história: Harry, Hermione, Rony, Gina, Draco, McGonagall e mais. Bastou uma página para que eu me visse vidrado na história e não quisesse mais parar de ler, e infelizmente gastei dois dias para terminar.

Conforme a história avançava eu percebia que havia uma intenção dos roteiristas de homenagear todos os sete livros anteriores da saga. O oito apresenta uma visita a diversos lugares comuns, mas construindo novas cenas, as quais nunca imaginávamos vivenciar e que ao mesmo tempo emocionam devido à nostalgia provocada. Conferir aqueles personagens que tanto nos cativaram sendo colocados em um novo enredo, de forma tão respeitosa e crível, é digno da grandiosidade de Harry Potter.

Por ser uma peça de teatro sentimos falta, em algumas cenas, de uma descrição melhor dos novos personagens e de alguns cenários, mas isso é normal para um roteiro. Além disso, como fã da saga e completamente familiarizado com o universo, automaticamente nossa mente completa as descrições pendentes e nos faz imaginar perfeitamente a cena descrita. Foi como se eu estivesse assistindo à peça teatral, ou até mesmo a um filme bem produzido. É importante destacar que em algumas cenas fica nítido que J. K. Rowling colocou sua “magia” na escrita. Essas partes eram as que mais tínhamos certeza de que estávamos diante de uma continuação real de Harry Potter.

Não é um livro perfeito, mas existem muito mais acertos que erros. E para quem vai lê-lo sem saber o que vai vivenciar, fugindo de todos os spoilers possíveis, como eu, esses pontos positivos ofuscam completamente os aspectos negativos, ao ponto de nem os sentirmos conforme a história avança.

Terminei a obra com a certeza de que dificilmente um universo vai superar o de Harry Potter. A autora J. K. Rowling foi tão f... em tê-lo construído que até mesmo um roteiro de peça teatral como continuação da saga é infinitamente melhor que muitos livros que li recentemente. Valeu muito a pena conferir este oitavo livro, já sinto saudades (risos). Pra quem é fã, não perca tempo, leia urgente!

ORaskol789 18/05/2021

fanfic
Empolgado e com saudade,fui ler e me decepcionei .

Os novos personagens são terrivelmente chatos e fúteis,a trama é pobre e a única coisa boa é revisitar os personagens da época de Harry.

J.K vacilou de mais aqui .

Mazza 25/10/2020

Nao recomendo
Respeito a todos que gostaram desta "continuação", mas minha experiência foi péssima, este livro( se assim posso chama-lo) foi mais uma forma de ganhar mais uma grana com o nome HarryPotter; diversos furos, partes mal explicadas, roteiro forçado para se encaixar a necessidade da historia....
Total falta de respeito com a história da saga e para com os leitores fãs da série.
Livro que certamente apagarei da memória e do meu kindle.

Beatriz | @leiacomoumagarota 07/03/2018

Decepção
Eu já tinha ouvido muitas críticas negativas para esse livro (que na verdade é uma peça). Eu duvido muito que JK Rowling tenha escrito algo assim. Isso pra mim é uma fanfic mal estruturada. A única coisa que me agradou foi o Scorpius. Foi até que bom ver como os personagens novamente, mas ainda assim, teve um desenrolar ridículo. Acho que o cúmulo do ridículo foi Voldemort ter uma filha, COM A BELATRIX (OI?). Realmente prefiro acreditar que não foi J.K. Quem escreveu o livro, e não considero muitos dos fatos acontecidos como verdadeiros.
:/