Bela 11/05/2018
Todas as respostas que faltavam!
Sabe aquela vontade de todo o leitor de poder virar o personagem do livro e viver a aventura do momento por ele? Se preparem, por que esse livro traz a magia e a doideira de virar um explorador, exatamente como Dipper.
Trazendo o terceiro volume das aventuras de Stanford Pines na pequena cidade do Oregon, Gravity Falls, o livro funciona como um diário de descobertas- sobre sua musa, criaturas exóticas e anormais da região- com pitadas de descobrimento pessoal e fluxos de consciência do autor. Um autor, aliás, extremamente dedicado e apaixonado a sua pesquisa, que tem grande habilidade para o desenho. Algo que é muito importante para o livro pois ajuda a complementar a ideia das anomalias na nossa cabeça e mostrar que elas são possíveis.
Eu pude me sentir como o Dipper no final: ávida por todo o conhecimento de Stanford Pines. E o livro trouxe muitas coisas que o desenho não conseguiu apresentar, como, por exemplo, os mundos e realidades paralelas pelas quais Stan passou, tudo com comentários e detalhes que deixam a experiência de fã muito melhor!
Foi meu primeiro livro em inglês. Contava com grandes dificuldades, e cheguei a imaginar que teria que pular páginas por não conseguir entendê-las. Mas toda a leitura fluiu muito bem, e o que não era entendido de primeira, pelo contexto passava a fazer sentido. Palavras específicas do vocabulário eu dava uma fugidinha para o Google e era fácil entender o significado.
Um livro incrível, que traz o tamanho do talento e da dedicação de Alex Hirsch dedicou ao mundo de Gravity Falls. Indispensável para quem, assim como eu, se apaixonou por essa série e anseia por mais.