Resenhas - Coração de Onça

Bruno Leandro 14/07/2011

Será que há História nesta história?
Este livro me lembrou um pouco o também histórico "O Gigante de Botas", dos mesmos autores. Não sei se Ofélia e Narbal Fontes também seriam professores de História, pois gostam de situar no tempo e no espaço a história que contam.
Como não conheço bem a época em que a aventura de "Coração de Onça" se passa, não saberia dizer se parte ou algo dela foi mesmo inspirado em alguma aventura real dos bandeirantes. Mas devo dizer que a aventura me deixou fascinado, assim como todos os livros da Vagalume o fazem.
Bem queria eu que os livros de história de hoje em dia fossem como este...

Ana 12/04/2018

Intrepidez e coragem em uma bandeira
O título do livro é o apelido de Antônio Castanho, que mora em uma fazenda de castanheiras, e que ama sua vizinha, Luzia. Porém, Antônio possui um defeito físico, que acaba distanciando-o de sua amada, embora eles continuem se amando.
Luzia o ofende certa vez, fazendo alusão ao defeito físico que ele tem, no caso um papo fora do comum, e o jovem, triste e magoado, seguindo uma bandeira, planeja ir até as minas de potosi, no Peru, para através dos atos de heroísmo conquistar o coração de Luzia Mendonça. Só que a viagem não é nada fácil, a travessia na selva do Brasil é perigosa, ainda mais no século XVII; mas Coração de Onça, nosso Antônio, enfrenta tudo com intrepidez e coragem. Eu particularmente, se fosse Antônio, depois da ofensa, nunca mais ia querer ver a tal fulana. Um tiquinho de dignidade não faz mal a ninguém.

Clio0 01/01/2013

Uma das melhores histórias sobre a ciclo do metal que você vai ter a oportunidade de pôr as mãos em toda a sua vida. Uma aventura com forte embasamento histórico, mas ainda assim, com suficiente liberdade literária para deixá-la extremamente divertida para os adolescentes.

A trama é simples, mas bem desenvolvida: Antônio, um homem bravo e passional que dá um banho em qualquer herói, resolve partir em busca de riquezas ao ser desprezado por Luzia, a mulher por quem é apaixonado.

Partindo daí, somos levados a uma viagem cheia de perigos pela América do Sul com direito a embates com índios, perigosas doenças tropicais e o mundo da mineração durante o ciclo do metal, sem contar as emoções do protagonista, tão fortes e realistas que você pode até trincar os dentes quando lê sobre sua raiva.

Leia no mínimo por curiosidade, pois o tema não é tão recorrente no Brasil, pelo menos não quando ligado a aventura.

Douglas 30/08/2013

CORAÇÃO DE ONÇA
De todos os livros que eu li da ‘‘Série Vagalume’’ este livro foi o que menos me prendeu.
Não, eu não achei ele ruim, tem partes interessantes, mas não sei explicar, ele não foi capaz de prender a minha atenção como os outros livros desta série.
Por isso, nesta série, eu acho que este livro, para mim, foi o mais fraco.
Mas enfim, apenas uma opinião pessoal. Você pode ler e gostar. Achar ele nota 10. Ótimo. Seja feliz.

Um abraço e meu respeito a todos.

Inlectus 02/09/2009

Leitura agradavel.
Uma bela aventura, tendo como cenário o Brasil das bandeiras e desbravadores. Leitura recomendavel.

MÁRSON ALQUATI 24/04/2010

Saudade!
Inesquecível, como tantos outros livros maravilhosos da coleção Vagalume que marcaram a melhor fase da minha vida: a doce e tenra infância! Recomendo!

Emanuel Xampy Fontinhas 05/07/2015

Daria um bom filme
Apesar de ser uma ode às bandeiras, é um livro muito bem escrito, com um forte personagem principal e uma trama bastante convincente. Poderia facilmente ser adaptado para o cinema.

Lilian 02/05/2016

Pumasonco ...
Li a primeira vez aos 13 anos e peguei na biblioteca de meu antigo colégio.
Já sonhei muito com o Pumasonco , as vezes ainda sonho depois de tantos anos e é sempre dentro da mata , é um livro especial para mim. *
CONTÉM SPOILERS

''CORAÇÃO DE ONÇA'' Ofélia e Narbal Fontes

DRAMA, SACRIFÍCIO, PAIXÃO E AVENTURA
(Sempre darei nota mil)

Brasil, por volta do ano de 1671

Antônio Castanho de Almeida é um jovem rapaz, membro de uma das família mais ricas da região vinda de Portugal, que se estabeleceram no Brasil.
O avô, Antônio Catanho da Silva que há muitos anos antes de até mesmo o nascimento dos netos, foi o dono da grande fazenda ao qual plantara várias nogueiras e partiu deixando a família rumo a uma aventura atrás de prata no Perú, do qual nunca mais retornou.

Antônio, já crescido, desenvolveu um papo que de tudo sua mãe fizera para cura-lo, e para piorar a situação, Antônio se apaixonara perdidamente por sua vizinha chamada Luzia, moça muita bonita e admirada.

Certa tarde, Antônio, em cima da nogueira espiava pela janela do quarto de Luzia, a moça olhava-se no espelho e de repente algo passou zunindo pela sua cabeça e parecia uma pedra. Ao aproximar-se, Luzia deparou-se com uma grande noz, procurou pelo o autor de tê-la arremessado e depara-se com Antônio em cima da árvore e não pôde conter uma exclamação de contrariedade, ao reconhecer o atrevido:
-- Antônio!
E bradou fora de sí enquanto fechava a janela:
-- PAPUDO!
Luzia acabou percebendo que a grande noz tinha as metades grudadas e tirando-as leu a romântica frase:
''ANDAREI MIL LÉGUAS NO MUNDO COM TUA IMAGEM NO CORAÇÃO''

Arrependida, quis desculpar-se e ao abrir a janela, Antônio não estava mais lá.

Decepcionado, Antônio coloca toda a culpa no seu papo, se acha defeituoso, vai à taberna e enche a cara. Seu pai partiria em uma bandeira a procura de índios e Antônio decide ir junto para fugir da dor de um amor não correspondido.

Ataque de índios, doenças, aventuras, Antônio acaba se perdendo da bandeira de seu pai e vai assim como muitos anos antes seu avô partiu para o Perú.

Muitos e muitos anos se passam até que Antônio volte para casa, encontra todos os seus irmãos casados, seu pai falecido, e por dias contou para todos o que vivenciou no Perú e de seu apelido ao qual ganhou "Pumasonco" que significa "Coração de Onça".

Certa tarde, Antônio estava descansando em seu quarto quando ver algo entrando zunindo por sua janela e a grande surpresa que ao descobrir o que era, depara-se com a mesma noz com a linda frase que muitos anos antes escrevera para Luzia.

Antônio descobre a autora do arremesso, e encontra a cópia idêntica de alguém que ele tanto amou no passado; e com a mesma veemência que fora chamado de PAPUDO um dia, há tanto, tanto tempo atrás, fora chamado por essa cópia idêntica de CORAÇÃO DE ONÇA!

"Não fica bem a uma jovem olhar um homem como você me olha..." (ai meu Deus que lindo 😍)

Seria justo aceitar o amor da filha porque não tivera o da mãe?

R...... 26/12/2016

A obra traz a história de Antonio Castanho, protagonista que usa a desilusão amorosa e imagem pessoal como fatores determinantes para que percorra os sertões como bandeirante, onde vive histórias que lhe dão novo direcionamento na vida.

A desilusão amorosa está relacionada à rejeição que sofrera de Luzia Mendonça (ao se declarar de maneira pitoresca, através de um bilhete dentro de uma noz) e a imagem inquietante de si vem de uma malformação orgânica (um papo, que influencia em sua personalidade solitária e forte).

A vida errante como bandeirante é uma opção a que se atira como fuga do sofrimento, com histórias dramáticas que se estendem por muitos anos.
Alguns dos fatos mais difíceis nessa trajetória foram a perda do pai, conflitos com indígenas, enfrentamento de enfermidades e separação dos familiares por ser considerado morto (em um episódio pra lá de dramático e surreal). Mas teve também um lado positivo, ao ser curado do papo e tornar-se rico ao descobrir as lendárias minas de prata do potosi.

Só não me entusiasmei com o final, que me pareceu meloso demais e deixa a história com ares de romance "água com açúcar". Parece que tudo foi construído só para se chegar a esse ponto, quando imaginava a dura vida de bandeirante como o fator e foco principal.

jackfowl 02/05/2018

Enrolado mas divertido
Comparando este livro com outros da série, ao abrir o livro já vi que ia ser enrolado, pois a fonte era minúscula. Enrolou muito no meio com as explicações sobre mineração e os devaneios do personagem.
Contudo é uma saga boa do personagem, não é empolgante quanto o Gigante de Botas, mas diverte.

Tchesco Marcondes 19/07/2018

Obra prima cheia de "Detalhes"
Esse livro eu já li umas cinco vezes no mínimo. E toda vez que leio é como se eu fosse transportado para junto dos personagens, chegando a sentir toda a emoção e ser capaz de ver toda a paisagem em nossa volta.
Ofélia Fontes e Narbal Fontes escreveram uma obra prima que recomendo a todos.

BINHA Around The World 03/11/2018

Fantasia e História
Coração de Onça é um dos melhores livros da coleção que sempre encantou adolescentes e adultos no Brasil.

Uma obra tão rica em detalhes reais da nossa história no século XII quanto cheia de aventuras fantásticas, emoções exacerbadas e descrições culturais precisas com utilização de um misto de linguajar bandeirante, português do Brasil à época e indígena de várias tribos que habitavam a América do Sul à época.

Intenso e brilhante, a narrativa relata as aventuras de Antônio, o Coração de Onça, que, após uma decepção amorosa, decide seguir em uma bandeira com o grupo de seu pai e seus irmãos mais velhos, durante a qual morre seu pai e ele decide por seguir um caminho diferente do recomendado pelo pai e pelos irmãos.

Excelente livro para quem gosta de aventura, romance e história na mesma obra.

Janis 09/02/2020

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As aventuras do coração de onça fazem você ser transportado para a infância, boas lembranças da série vagalume!

Tayla Christie 13/06/2020

Interessante
Não direi que gostei pois seria mentira, mas é importante ler estórias sobre a história da época.

Apesar de ser muito bem escrito, a escrita é pesada com muita descrição das expediçoes e seus pormenores.

Leia! Ao menos para saber um pouco do marco histórico que o livro traz com relação aos bandeirantes e ao ciclo do metal.

Daniele.Couto 13/12/2020

Esse livro fez parte da minha jornada inicial como leitora, li esse livro há uns vinte anos e agora relendo achei tão cativante quanto me lembrava.