Daiani.Cris 06/01/2017Interessante!Oi meus amores,
Olha que livro lindo que eu trouxe pra vocês hoje.
Na verdade eu já li ele há uns dois meses, mas só agora tive tempo de resenha-lo.
É um livro relativamente curto, apesar das 239 páginas, pois ele é inteirinho textos que falam sobre o amor (ôh novidaaaaade kkkkkkkkk), o amor em quatro elementos.
Então vamos ver o que mais esse livro tem de especial além da capa que é lindaaaaaa!!
Ique Carvalho fala do amor que é fogo!
Ique cursou Psicologia e formou-se em Publicidade e Propaganda, a paixão que ele tem pela escrita o levou a criar um blog que em 2013 mudou de rumo por dois acontecimentos marcantes: o fim de um relacionamento e o diagnóstico recebido por seu pai de uma doença degenerativa grave e irreversível.
Os textos que ele publicou nesse livro são bonitos e eu tenho muita dozinha dele por tudo que ele passou com o pai (alguns dos textos fala sobre o pai), mas confesso que não virei fã de Ique, não sei, pra mim os textos dele faltaram um “quê” a mais; ele fala muito de paixão, explosão de um romance, e deixa faltar a graça.
“A influência das amizades e a televisão fazem você acreditar que a felicidade ou a satisfação esta naquilo que você não tem, ou não fez, ou não conhece ainda. Mas, na verdade, a felicidade está justamente em apreciar a beleza e a simplicidade do que temos à mão e dentro do coração.”
Matheus Rocha fala do amor que é terra!
Matheus graduou-se em Comunicação Social com habilitação em Jornalismo e em 2012 reuniu seus textos na internet, sob o nome de Neologismo, pelo Tumblr, Facebook, Instagran, Twitter.. Sou fã dele desde a publicação o seu primeiro livro.
Os textos desse livro não fogem dos que ele publicou em seu primeiro (No meio do caminho tinha um amor), são maiores e mais “corpulentos” que os textos de Ique, e falam mais do romance “pé no chão”, sem muita fantasia, fala da realidade mesmo, é todo Terra!
“Você espiou pela janela, percebeu que existia um mundo inteiro ao redor da nossa redoma, mas escolheu ficar. Não abriu a porta, não convidou mais ninguém para entrar, apenas viu o dia, as cores, as formas, se deu por satisfeita com tudo que tinha e escolheu fechá-la. Se fechar de novo para o mundo e poder dar uma nova chance para a nossa história.”
Arthur Aguiar fala do amor que é água!
Arthur é ator, cantor e compositor. A partir de sua experiência com a criação de letras de músicas, resolveu dar vazão ao seu lado escritor com o lançamento deste que é seu primeiro livro.
Os textos são ainda maiores que os anteriores e contam “histórias” de seus romances, mas a maioria são historinhas bobas, tipo de adolescente. Tem também textos bem menores que são como músicas, tem rimas e repetições.
“O amor aparece assim mesmo, quando você menos espera... a forma como ele chega não é o mais importante, apesar de gostarmos de lembrar como é o início. Mas a maneira como vamos cuidar dele, conduzi-lo e regá-lo, essa sim, é fundamental.”
Frederico Elboni fala do amor que é ar!
Frederico formou-se em Publicidade e Propaganda. Em 2011 e 2012 foi roteirista do programa Amor & Sexo, e é dono de um blog acessadíssimo, além de ter três livros publicados.
Seus textos são muito parecidos com os textos do Matheus Rocha, tem mais conteúdo e deixa de lado as historinhas de relacionamentos cheias de diálogos bobos. É algo bem pé no chão, conta casos de alguns relacionamentos mas pra valer de exemplos ás suas lições de moral, e não pra ficar “contando vantagem”.
“Luiza queria algo perto da perfeição e tinha pré-requisitos mesquinhos demais para a grandeza de um simples amor. Mas achava que era livre, que tinha gostos simples e que merecia amar assim. E não percebeu que estava ficando refém de suas vontades e caprichos.Os anos se passaram e, sempre achando que a vida poderia trazer aquele ‘algo mais’, que a próxima opção seria sempre melhor, quem ficou foi Luiza. Os amigos se casaram, os colegas viraram histórias do passado, de alegrias e arrependimentos. {...}Chegou à velhice tendo vivido muito, mas tudo o que ela mais queria – um grande amor, para a vida inteira – ela não teve. Talvez porque nunca se deixou prender pelos pequenos amores, achando que eles não poderiam se tornar grandes. Talvez porque ela quisesse sempre mais, e esse ‘mais’ ela não encontrava no ‘pouco’ que tinha. Ou talvez porque tivesse achado que a vida que ela vivia era liberdade, mas, na verdade, era só uma prisão muito ampla e confortável.Viveu uma intensidade irreal, mas perdeu o perfume do simples. Aproveitou um pouco de tudo, mas nunca o tudo de cada pouco.”
Apesar de não haver muitos elogios eu gostei muito do livro, e pra quem quiser se aventurar nele eu indico o texto Em Busca de um Amor Brisa, é simples e sensacional!