marytw 30/05/2024
Ninguém vira adulto de verdade, só cresce e tenta ao máximo se comportar como um "adulto" para encaixar na sociedade.
Sabe quando você se sente meio perdido, achando que todo mundo ao seu redor já tem a vida resolvida, menos você? Este livro é exatamente para esses momentos.
A protagonista mostra todas aquelas pequenas crises e dilemas que enfrentamos diariamente, desde a luta eterna para sair da cama até a vida caótica de um leitor. E sabem o que é o melhor? Tudo isso com MUITO humor e uma pitada de sarcasmo.
As ilustrações são simples, mas super expressivas, fazendo com que, quase todas as tirinhas, pareceram falar exatamente sobre mim. É como se a autora tivesse stalkeado minha vida e decidido desenhar todas as minhas neuroses e esquisitices. A sensação de "nenhuma experiência é individual" foi muito reconfortante.
Este livro é perfeito para aqueles dias em que a vida parece um caos e tudo o que você precisa é de uma boa risada e um lembrete de que ninguém tem tudo sob controle sempre. Então, se você está procurando algo que te faça sorrir e te lembre de que está tudo bem em ser um adulto meio desajeitado, esse livro é pra você. Porque afinal, quem foi que disse que ser adulto significa ter todas as respostas, se comportar como um velho rabugento, sempre sério e responsável, ser pai ou mãe perfeita e, claro, o mais cobrado na vida de alguém, ser rico?
Este livro é como um cafuné que te lembra que está tudo bem em ser imperfeito, estar perdido e às vezes até um pouco louco. Porque, sério, a vida é muito mais interessante quando deixamos de lado as expectativas impossíveis que são impostas pela sociedade e somente abraçamos a beleza caótica de sermos nós mesmos, independente de quão diferentes e esquisitos somos. Afinal, ninguém vira adulto de verdade.