Rogério 23/01/2020
Recomendo a todos os cristãos
Finalmente finalizei a leitura deste belo livro. Concordo com o excelentíssimo J. I. Packer, que ainda não conheço tanto como gostaria, que os puritanos são passíveis de grandes e imprescindíveis ensinamentos para a igreja contemporânea. Além do mais, a conclusão que chego ao terminar esta obra é que ela juntamente de Santos no mundo, de Leland Ryken, constituem um complemento mútuo muitíssimo satisfatório. Isto porque enquanto Santos no mundo foca em revelar como era a vida dos puritanos, Entre os gigantes de Deus busca expressar de forma bastante completa tudo o que concerne à vida e a teologia seguida pelos puritanos.
É de grande valia aprender sobre a maneira como se deu o evangelismo difundido pelos santos homens dos séculos XVI e XVII, tendo em vista que se preocupavam intimamente com o crescimento espiritual da igreja, ao passo que o evangelismo moderno consiste basicamente num método generalista oriundo de Charles Finney que, em sua essência, mais traz prejuízos do que verdadeira evidências de convertidos. Ora, toda a teologia dos santos homens desta bendita época abordava a soberania de Deus e Sua santidade de forma bastante singular; neste sentido, esta importante influência, retirada inquestionavelmente das Escrituras, abarcava todos os aspectos da vida comunitária, na igreja, e secular, na vivência diária no mundo. O método de evangelismo utilizado pelos pastores puritanos, portanto, constituem apenas uma das nuances de sua visão religiosa (e a visão religiosa puritana era, na realidade, a visão total com a qual enxergavam o mundo, pois encaravam a vida com toda a amplitude da fé que o Eterno nos outorgou em Sua misericórdia).
Poderia citar os demais aspectos que me impactaram, mas paro por aqui, pois, certamente, seria obrigado a me estender em demasia. A questão do evangelismo é somente uma das coisas que podemos aprender com os puritanos e que poderiam revolucionar a maneira como nos relacionamos com o Senhor Deus.
Que o Senhor nos torne mais santos, amorosos e diligentes na fé, como foram estes homens, os quais, embora não fossem perfeitos, certamente estavam a muitos passos a frente de nós, cristãos contemporâneos.