O Cérebro Que Cura

O Cérebro Que Cura Norman Doidge




Resenhas - O Cérebro Que Cura


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Paulo.Sakumoto 07/03/2023

A plasticidade cerebral.
Basicamente o livro aborda a plasticidade cerebral, ou seja, a capacidade do cérebro modificar sua própria estrutura e seu funcionamento em resposta às atividades e experiências mentais.

Métodos não invasivos como o emprego da luz, som, vibração, eletricidade e movimento são instrumentos viáveis para tratamento uma vez que o acesso é limitado à caixa craniana.

A mobilização conjunta dessas energias e a mente para curar são abordagens tão comuns aos orientais, mas que aos poucos o ocidente vem descobrindo como válidas, podendo funcionar dentro de um modelo ocidental de pesquisa cientifica, inclusive.

Desmistifica-se também a ideia de que o cerebro é o órgão principal e soberano enquanto o corpo, o súdito ou secundário. Prova disso é que há mais de 100 milhões de neurônios nos intestinos, portanto, influenciando funções do cérebro.

Enfim, o tratamento de enfermidades como dor crônica, derrame, traumas cerebrais, Parkinson, esclerose múltipla, autismo, déficit de atenção, Down começam a ter novas perspectivas a partir na neuroplasticidade que pode ter muito a nos oferecer ainda.
rafaelkraisch 11/02/2024minha estante
Pois então, as alegações de que o cérebro não seria o órgão principal é uma falácia, assim como a ideia de curar isso ou aquilo pelo cérebro.

Além disso, o cérebro não tem "capacidade de modificar sua própria estrutura". Isso seria o mesmo que dizer que meu braço tem a capacidade de modificar sua própria força - como se fosse um desejo do órgão em si.

Infelizmente este livro apresenta estas ideias equivocadas que só atrapalham o desenvolvimento da ciência.


Paulo.Sakumoto 17/06/2024minha estante
Não diria principal, nem falacioso, afinal a plasticidade cerebral é um campo relativamente novo e a ciência está apenas engatinhando.




rafaelkraisch 11/02/2024

Meio exagerado...
Fala da neuroplasticidade e neurogênese como formas de o cérebro se "curar". No entanto, isso é sensacionalista, neurocientificamente falando. Há sim formas de o cérebro reparar danos, mas isso é algo ainda muito limitado. O autor pega exemplos únicos e os coloca como se fosse uma regra geral, o que é perigoso.
comentários(0)comente



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