Resenhas - O Homem que era Quinta-feira

Marcelodmr 08/02/2021

Analogias surpreendentes, final surpreendentemente reflexivo
O livro começa com dois poetas divagando sobre o anarquismo. Um deles tentando se tornar membro de um clube anarquista de 7 pessoas que são denominados pelos nomes dos dias da semana.

Já no início há uma reviravolta quando um agente policial disfarçado consegue entrar para esse grupo de anarquistas.

Eles seguem as ordem do líder que é chamado de Domingo. Esse líder durante o livro inteiro se mostra uma figura muito enigmática.

Os acontecimentos são relatados pelo quinta-feira, o agente policial infiltrado. O desenrolar da história entra na esfera de bolarem um plano de matar o governante e causar o máximo de anarquia no país.

Confesso que meio do livro achei um pouco arrastado porque você acaba deduzindo vários personagens, mas chegando ao final a história ganha uma proporção gigantesca.

Os acontecimentos em relação ao líder são extremamente carregados de analogias, ao meu ver, à religião. Não é um livro sobre religião, mas com uma pitada de religiosidade nas entrelinhas.

Não irei contar o desfecho, pois o li sem saber qual era e foi surpreendentemente surpreendente kkkk

Leiam esse livro. Espero, sinceramente, que o final cause o mesmo impacto que senti ao participar do desfecho desse enigma. Essa foi a sensação: de participar. Parecia que estava ao lado dos personagens. Fiquei boquiaberto e pistola com várias situações. É uma mistura de um sonho de pesadelo com situações da realidade.

Ana Peres 17/02/2021

Que texto !
Gostei muito do livro, pois é muito bem escrito. O autor é extremamente conservador e machista, o que não me agradou muito. Apesar disto, recomento a leitura.

Bruna Peixoto 01/04/2021

Livro maravilhoso. A narrativa é surreal e me deixou bastante envolvida. O final é bastante reflexivo.

Guilherme Pedro 26/04/2021

O que foi isso que eu li?
Em vários momentos da leitura eu parava e pensava: "o que é isso que eu estou lendo?". Não conhecia Chesterton, nem nada de sua obra, e confesso que essa leitura me prendeu até o final. Antes de começar a leitura eu dei uma sondada em resenhas para saber do que se tratava, e vi que é um thriller metafísico e onírico. E de fato, capítulo após capítulo, a história vai se desenrolando como um pesadelo. Sério, a trama começa com uma discussão de poetas e em meados da história tem até elefantes cruzando por Londres. Bem ao estilo dos meus sonhos. Os debates e as questões filosóficas são bem interessantes. Eu confesso, sem vergonha nenhuma, que meu cérebro deu um bug no final, mas vou procurar mais resenhas para ver o que perdi. Eu indico a leitura se você quiser ler algo bem ao estilo pesadelo sem sentido que acaba fazendo todo o sentido no final.

Brenda 03/05/2021

Chesterton
Sou apaixonada por Chesterton, leio qualquer coisa dele.
Sem dúvidas, "O homem que era quinta-feira" é um dos meus favoritos. Apesar de não ser uma leitura fácil, me prendeu bastante.

Fontesco 11/05/2021

esse é o típico livro que você passa agoniado o livro todo mas no final tudo faz sentido. Talvez faltou maturidade minha não entender algumas partes porém vou relê-lo futuramente!

Geli 14/06/2021

Não é uma resenha...
Não tem como falar deste livro sem dar spoilers. Eu, particularmente, não tenho problemas com eles, mas para este livro é interessante não pegar referências antes.
Vi o título em uma das resenhas postadas aqui que acabou com minhas expectativas, eu já tinha entendido uma das questões da obra. A mais importante? Talvez. Por isso não vou falar nada, porque cada detalhe desta história precisa ser desbravado pelo leitor.
A única coisa que digo é que vale a pena. Gabriel Syme me acompanhou todos os dias antes de dormir por um tempo aí e essa leitura valeu cada página.
#leiaChesterton e seja feliz!