Resenhas - Juntando os Pedaços

Kennia Santos | @LendoDePijamas 30/10/2016

Jennifer Niven, você roubou meu coração. (De novo)
Jack Masselin tem prosopagnosia, uma doença neurológica rara que o impede de reconhecer o rosto das pessoas. Todos os dias acorda e não reconhece o rosto que o encara de volta no espelho. Não reconhece as pessoas com quem mora em casa, sua família. E ninguém sabe disso. Nem sua família, seus amigos, ou sua quase namorada. É considerado o bam-bam-bam da escola, bonito, sempre com os populares, namorado da garota mais disputada.. como ele esconde a doença? Identificando as pessoas através de aspectos não-faciais, como cabelo, cor da pele, e voz.
Libby Strout foi considerada a Adolescente Mais Gorda dos Estados Unidos. Literalmente. Após perder sua mãe por um aneurisma repentino, aos 10 anos de idade, a garota perdeu seu rumo da vida, começou a ter crises de pânico e ansiedade e a temer a morte a cada segundo. Descontou tudo isso na comida, e chegou a pesar 296 kg, ficar presa em casa, deitada, mal conseguindo mexer o pescoço sozinha, até precisar ser resgatada de casa, onde uma parede foi completamente destruída para que a garota fosse retirada de lá por um GUINDASTE. Isso mesmo, você leu certo.
Agora, após perder quase 140 kg, e passar anos estudando em casa, ela vai enfrentar o Ensino médio. Pessoas. Pessoas más.
Mas ela se recusa a baixar a cabeça, afinal, como ela diz: "NÃO PERDI QUASE 140 KG E DEIXEI DE COMER PIZZA E BOLACHA PARA SER HUMILHADA".
Quando os caminhos de Jack e Libby se cruzam, de forma NADA amigável, tudo indica que os dois irão se bicar o tempo todo, afinal tal situação é totalmente humilhante.
Mas Jennifer Niven, com sua magia expressada através da escrita, bagunça tudo, e quebra nosso coração, mais uma vez.
Os pontos de vista são alternados entre Jack e Libby, a maioria dos capítulos são curtíssimos, mas foi realmente uma sacada genial, e você vai entender o motivo quando ler.

Recebi o exemplar de prova da Editora Seguinte, e logo entrei em pânico, porque a princípio, não estava muito "contagiada". Apesar de a escrita continuar linda, não estava conseguindo sentir aquela conexão com a história. Mas, o que eu não levei em consideração, foi que, a Jennifer fez uma abordagem diferente de seu outro livro. Em "Por lugares incríveis", Violet e Finch têm uma interação instantânea devido às situações pessoais similares pelas quais passam. Em "Juntando os pedaços", Jennifer Niven primeiro nos apresenta o mundo individual de cada personagem e seus dilemas, para depois fazer uma encruzilhada entre eles.

No caso da Libby, encontramos uma garota acima do peso que teve que aprender a lidar com preconceitos, maus olhares, pena e perdas. Mas mesmo mediante isso, não deixa seus sonhos se apagarem, sua paz se esvair. Que não se deixa intimidar por padrões. Sempre sonhou em ser bailarina, então dança sempre que pode, e vai se inscrever para a seleção de líderes de torcida diante de gargalhadas e vaias, porém, sorri de volta e devolve um olhar de: "E daí?"

E Jack, um garoto que sempre se escondeu dentro de si, com muros tão altos que ele mesmo teme não poder derrubar. Que sempre foi o que as pessoas quiseram que ele fosse, sempre fez o esperado, disse o desejado, aparentou um bem-estar de espírito inexistente. Sempre se focou tanto na aparência que teme perder sua própria alma. Não tem objetivos, ou perspectivas para o futuro, pois sua doença o incapacita de ser normal. Mas o que ele não sabe? Que o normal, é muito chato. E que as coisas vão muito além de reconhecimento alheio e aparência.
Adivinha quem vai ensiná-lo isso da forma mais contraditória e linda possível?

Esse livro vai te fazer rir, chorar, suspirar, refletir.
Me abriu os olhos, permitindo-me ver caminhos cujos eu não sabia da existência, e possibilidades que eu nunca levei em consideração.

Eu estava em pedaços, tão pequena, tão quebradiça, tão insignificante, e esse livro me juntou. Cada pedacinho de mim.
O que eu aprendi? Que alguém gosta de mim. Que meu corpo não muda quem sou. Que eu sou importante. Que não preciso ser perfeita o tempo todo. Que eu não sou uma aberração. Que chorar não me torna fraca. Que meus sonhos não são inalcançáveis. Que alguém precisa de mim. Que eu faço diferença. Que eu tenho o poder de mudar. Que padrões não me definem. Que julgamentos não devem me abalar, porque sou melhor do que isso.

Meu amigo, preciso te dizer algo:
Você é amado. Você é importante. Você é luz. Você não é só mais um, você é único. Imperfeições e diferenças não te tornam um zero à esquerda. Você é maravilhoso. Incrível. Magnífico. Você brilha tanto, mas tanto, que nem mesmo a escuridão mais assustadora e obscura pode te ofuscar, a não ser que você permita. Me faça um favor? Não permita.
Você, eu, nós, fazemos diferença.
Não podemos ter medo de deixar o castelo. Tem um mundo enorme e maravilhoso nos esperando. Vamos aproveitá-lo. Me dá sua mão, vem comigo. Vamos.
Você não está sozinho. Alguém gosta de você.


Não é "só mais um livro".
Existem aqueles que curam com remédios.
Livros curam com palavras.

Obrigado por existir, Jennifer Niven.

Lelê 19/12/2020

E vamos lá.
Eu estava muito ansiosa e coloquei muita expectativa nesse livro.
Me decepcionei? Não! Mas ainda assim fiquei um pouco cansada da leitura, é uma leitura rápida porém cansativa.
A história é bem chamativa, os assuntos abordadas são necessários, um dos motivos pelos quais quis ler, e a escrita é feita por uma autora incrível.
Jennifer Niven me emocionou com suas palavras quando fala com os leitores, quando fala sobre ela. Realmente foi emocionante saber um pouquinho sobre ela.
Enfim, o livro é bom, sim!
A Libby é uma personagem incrível, nossa, ela fez muita coisa corajosa e com certeza me passou a mensagem certa do amor próprio. O Jack tem seus problemas mas deu a entender que ele só estava cansado de tudo e todos, inclusive dele mesmo. Os dois juntos se ajudaram, apesar das cagadas do Jack ( momentos de muita, mas muita raiva), eles formam uma bela dupla. Foi bom ver a mudança do Jack e a repercussão Libbs.


Então, sim! Leia.
J.N. conseguiu mostrar duas realidades diferentes, o quão ruim é o bullying e a importância do diálogo.

Lucas dos Reis @EstanteQuadrada 28/11/2016

Não é isso tudo que estão falando
O livro fala sobre mais um tema delicado, assim como em Por Lugares Incríveis, porém de forma mais monótona e menos interessante.
Deixando Finch e Violet de lado, temos agora Libby e Jack, ela é uma adolescente gorda que sofre muito por conta do seu peso e ficou anos sem frequentar a escola, ele é um adolescente que tem uma doença que o faz não reconhecer rostos.

A historia dos dois se cruza quando Libby está voltando a frequentar a escola e Jack torna a vida dela ainda pior praticando bullying.
O romance Jack & Libby > NÃO DEVERIA ACONTECER < , visto que Jack é imaturo, irresponsável e totalmente idiota, enquanto Libby é muito destemida, confiante e não se abala por pouca coisa. Não é plausível Libby aceitar todas as besteiras e as (falsas) desculpas de Jack. Pela própria construção da personagem se percebe que em um mundo real ela não aceitaria ficar com ele.

É um livro que tem um assunto muito importante (gordofobia) e é mostrado de forma incrível: No ponto de quem sofre e no de quem pratica. Porém a autora não soube aproveitar bem esse tema e acabou fazendo mais um desses livros de romance que nunca aconteceriam na vida real (além de aumentar minha lista de personagens que odeio)

Libby merece muito mais que 5 estrelas em uma classificação, porém é impossível dar um nota maior que 3 para Jack. Dei 4 estrelas querendo chorar, pois esse era um livro que tinha tudo para dar certo e ser mais um favorito.

Resumindo:
É um livro legal com um bom tema a ser discutido caso você tire o Jack do meio.

site: http://estantequadrada.blogspot.com.br/

luiza 14/12/2021

Livro que todo mundo deveria ler!! <3
Mais um romance da maioral Jennifer Niven, não tem como ser ruim.

O livro é narrado por dois pontos de vistas, o da Libby e o do Jack.
A Libbs é uma menina que já foi considerada a adolescente mais gorda dos Estados Unidos. Após anos sem sair de casa, ela se vê de volta ao ensino médio, tendo que lidar novamente com o bullying e com os maus olhares.

Jack, por outro lado, é um menino negro que sofre de uma condição chamada prosopagnosia, que o impede de lembrar o rosto das pessoas. Para sobreviver à escola, Jack mantém esse segredo guardado pra si mesmo, criando seus próprios meios para isso.

Porém, quando conhece a Libby, ele percebe algo: ela é a única pessoa que ele, de fato, consegue se lembrar do rosto.
Juntos eles se enxergam um no outro e, do bullying, se forma uma amizade que da mãos ao amor.

"As pessoas podem ser ótimas, mas também podem ser péssimas. Às vezes eu sou péssimo, mas não totalmente. Você, Libby Strout, é ótima."

Tive medo de ler esse livro depois do final doloroso de Por Lugares Incríveis, mas juro, esse aqui vai te fazer ficar com um sorrisinho bobo na cara quando terminar.

A Libby não é uma personagem que se autodeprecia, pelo contrário, ela lida com tudo isso com confiança, mostrando que um corpo não te faz melhor ou pior que ninguém. E é isso que faz dela tão incrível.
Assim como o Jack, que mostra que até os valentões precisam de uma segunda chance. Afinal, todos estamos lutando uma batalha, e não se pode parar de viver.

"Apenas as pessoas pequenas ? pequenas por dentro ? não aguentam o fato de alguém ser grande."

Leo Oliveira 12/01/2017

Esta é uma das histórias mais lindas que já li até hoje, meu coração está explodindo de tanto amor. Eu sinto que vou chorar (de novo) a qualquer momento. Aprendi tanto com esses personagens que abracei o livro quando terminei porque era a coisa certa a ser feita naquele momento. Li a última frase, virei a página e sorri. Agradeci e fechei o livro. Obrigado Jennifer Niven, obrigado!

É estranha a forma como esta história mexeu com o meu corpo e meus sentimentos. Jack e Libby me ajudaram a "juntar" os meus pedaços. A reconstruir a minha história com uma boa dose de "verdades". Minha opinião deve parecer estranha aos olhos de quem lê, mas é como me sinto agora e eu precisava escrever sobre isso.

"Juntando os Pedaços" é um livro sobre diversidade, sobre aceitação, sobre bullying, sobre mim e sobre você. É uma história sobre cada um de nós.

"E, ainda que um coração partido doa muito, é melhor do que não sentir nada." (pg. 379.)

Ratinha de Biblioteca 14/08/2021

Sabe aqueles livros...
Que as histórias nos prendem, que nos ensinam algo, que faz raciocinarmos, que despertam riso e choro, que citam outros livros - o que nós, leitores, amamos?! Juntando os Pedaços é tudo isso e mais!

Jack é um dos rapazes mais populares da escola, mas esconde um segredo: ele não reconhece ninguém! Ele identifica seus amigos, Seth e Kam, porque eles têm cabelos que se destacam. O problema é que ambos são babacas, mas ele não pode simplesmente "trocar" de amigos, porque sempre é difícil saber com quem ele está falando. Da mesma forma, ele não termina com Caroline: além de conseguir identificá-la no "mar" de pessoas (ela possui uma cor de pele específica e insiste em usar uma pinta falsa), ela o ajuda a identificar as pessoas.

Libby acabou de começar o ensino médio, em uma escola nova. Antes estudava em casa. Não porque ela ou seu pai quisessem: ela estava tão grande que não conseguia sair. Foi "eleita" a Adolescente Mais Gorda dos EUA depois de ter sido resgatada da própria casa pelos bombeiros. Passados três anos desse acontecido e tendo emagrecido "duas pessoas", ela ainda precisa perder 90 kg para chegar ao peso adequado para seu corpo.

O que acontece é que os amigos estúpidos de Jack implicam com a "balofa" nova da escola. E ele, com pena, tenta ajudá-la. E as coisas só pioram!

O livro discute temas como obesidade, depressão, síndrome do pânico, bullying e outros: o que destaca uma pessoa? O que nos diferencia? O que faz com que sejamos amados: nossa aparência ou nossa personalidade?

Uma história magnífica! Cheia de questões que nos ajudam a pensar o nosso modo de viver e lidar com os outros. E, após "Juntando os Pedaços", definitivamente, preciso ler "Sempre Vivemos no Castelo" da Shirley Jackson! Kkkk

@beatrizprads 15/03/2019

Tão amorzinho <3
Desde que li "Por lugares incríveis" e fiquei destruidamente apaixonada, eu quis ler tudo que essa autora publicasse, mas então quando eu ganhei o livro, fiquei com medo de ter o coração destruído novamente. Por incrível que seja, Juntando os pedaços foi uma leitura leve e gostosa de ser feita, apesar de tratar de temas importante e continuar com toda a delicadeza da Jennifer Niven.

Nessa história vamos conhecer dois pontos de vista, o do Jack e o da Libby.

Devo confessar que me identifiquei muito mais com a Libby, por diversas situações descritas no livro e pela forma que ela descreve se sentir também. Ela é uma garota gorda, que já recebeu até mesmo o título de menina mais gorda dos Estados Unidos, e isso veio após a morte da mãe, onde ela começou a descontar toda a ansiedade, toda tristeza, em comida, ficando assim presa em sua própria casa por já não mais conseguir sair pela própria porta. Mas depois de passar pela terapia e perder 140 quilos, ela se sente pronta pra voltar pra escola, pra voltar a ver pessoas e tudo que ela foca é em fazer amigos, entrar no grupo de dança da sua escola e quem sabe até se apaixonar, ela só quer voltar a viver.

O que me surpreendeu, foi que ao invés de encontrar um personagem frágil, com reflexões tristes e coisas do tipo, nós encontramos uma garota super incrível, com uma força absurda e com uma personalidade maravilhosa. Claro que as vezes ela se sente triste, claro que o preconceito as vezes a cerca e a faz ficar chateada, mas ela não demora em dar a volta por cima e deixar claro pra quem quer que passe por sua vida, que são todos amados. Que todo mundo é amado por alguém e que tá tudo bem em ser quem você deseja ser.

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Do outro lado nós temos o Jack, um garoto que sofre de prosopagnosia, que é uma doença que faz com que ele não reconheça rostos, sendo assim, não reconhece nem mesmo o seu próprio reflexo. Foi um assunto que me deixou muito curiosa pra saber mais, mas apesar disso, é um pouco triste e meio "suspeito" que a família nunca tenha percebido isso. Mas em contra partida somos apresentados a um menino que age de uma forma grossa, meio babaca, porque nos diz que se ele se mostrar "superior", as pessoas não vão ligar quando ele não falar com elas, ou quando não reconhecer elas.

Mesmo assim descobrir um pouco mais sobre a vida de ambos, que são tão diferentes, acaba sendo incrível. Em alguns momentos eu me peguei pensando no quanto reclamamos por coisas pequenas e me questionei " e se fosse eu ali, com um problema desse gênero, como eu agiria?", o que me faz admirar muito mais os personagens e suas atitudes, principalmente a Libby que leva tudo de uma forma tão corajosa.

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Essa história vai fazer com que você levante questionamentos sobre si, sobre o outro, sobre todos ao seu redor. Acho que a lição que ele me deixou, foi que nós devemos ser gentis, devemos ser melhores pra nós e para os outros, porque cada um passa pelo seu problema particular (o que claro que não justifica que uma pessoa seja babaca com você, mas que te faz entender que até mesmo essas pessoas merecem a sua gentileza)

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O romance que nasce dos dois é bem leve e confesso que em um momento da história eu achei que seria apenas amizade (eu ficaria feliz da mesma forma).

Também vemos no livro o quanto alguns pensamentos são impostos na nossa cabeça como "normal" a vida inteira. Como em alguns momentos que o próprio Jack tem alguns pensamentos bem preconceituosos mais ao decorrer do livro, ele também vai se desconstruindo.

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Enfim, eu super recomendo pra todo mundo porque é uma leitura que super valeu a pena. Apesar de ter lá as suas 400 páginas, eu li em menos de 24 horas, então a leitura realmente flui de um jeito muito bom.



site: https://www.quatroestacoess.com.br/2019/03/eu-li-juntando-os-pedacos.html

KDM_ 05/04/2018

Dentro da visão de quem tem prosopagnosia
Um dos personagens principais do livro é Jack, um rapaz que convive com a prosopagnosia, um distúrbio neurológico que o impede de reconhecer rostos. Eu também lido com esse distúrbio e nunca tinha lido uma ficção na qual isso fosse representado. Guardadas as devidas exceções, devido ao fato de o Jack ter adquirido o distúrbio após um acidente e eu já ter nascido com ele, pude me identificar muito, senti como se os parágrafos fossem retirados diretamente dos meus pensamentos, do meu dia à dia.
Recomendo a leitura por ser um ponto de vista diferente do usual.
Minhas críticas ao final super fantasioso com uma "exceção" ao distúrbio.

Art3mis 23/11/2021

Jennifer Niven roubou meu coração e ta tudo bem
Ai gente, esse livro foi um sabor, um refresco que eu não sei explicar! Libby é uma garota gorda que passou uns anos reclusa e surge a oportunidade de voltar pro ensino médio e interagir com jovens e viver a rotina de uma adolescente normal, que assusta claro afinal lidar com um ambiente de conglomerado de jovens nos mesmo ambiente assusta qualquer um! Ao mesmo tempo que o livro divide a narrativa de Jack um adolescente com prosopagnosia (só que por medo de sofrer bullying ele esconde essa informação até de seus pais) que acaba tomando atitudes não tão legais em relação a Libby colocando os dois no grupo de apoio. Os dois tem quesões não resolvidas (inseguranças, medos, traumas, coisas no passado) que precisam melhorar em si mesmos e eles vão se aproximando e tendo conversas e momentos que me fizeram alucinar!
O livro trouxe tantas questões, e eu consegui me ver em tantas delas mesmo que em uma porcentagem menor do personagem como o luto de alguém próximo, de confiar, perdoar e seguir em frente (uma coisa que parece fácil afinal a vida continua e continua passando mas muitas vezes nos vemos presos a algo que nos marcou de forma negativa e ficamos revivendo e martelando isso) sobre se permitir a ter experiências, amor próprio, sobre o que é se apaixonar por alguém e como isso vai muito além de um rosto bonito (e o que é bonito afinal?) tantas coisas em menos de 400 páginas e escrito com responsabilidade, a autora realmente sabia o que estava fazendo e em nenhum momento foi superficial ou demais.
Me apaixonei muito fácil e muito rápido pelos personagens, e mesmo as vezes eu enchergando algumas atitudes babacas (principalmente pelo Jack) eu conseguia ver que os personagens não são babacas, situação que também foi muito fácil de se identificar, coisas que não concordamos porém acabamos fazendo ou que futuramente refletindo chegamos a conclusão de que não foi certo e que hoje seria diferente (quem nunca?) isso é crescer e amadurecer como ser humano. Livro com uma trama tocante, emocionante, que me fez sentir várias coisas, eu sou grata pela escritora ter idealizado isso sópelo fato de eu ter tido a oportunidade de ler

raurislandiaa 20/02/2021

Amei!!?
Juntando os pedaços é um livro maravilhoso, conhecemos a história de Jack Masselin e a forma como enfrenta as dificuldades da sua doença. Libby Strout que sofre bullying pelo seu corpo e encara tudo isso com força e coragem. Aprendemos bastante com esse livro, sobre ter empatia e saber que somos amados por alguém!
Muito bom conhecer esses lindos e ficar feliz pelo final!?

"Alguém gosta de você. Você é necessário. Você é amado."
" Por mais que seja assustador correr atrás dos sonhos, é mais assustador ainda ficar parado."
" Uma ilha de paz: Cada pessoa tem um momento na história que pertence especialmente a ela."

Jully @juliannevituri 24/11/2016

O livro que foi em disparada pro primeiro lugar da minha lista de melhores do ano!
Mais do que um romance, mais do que drama... Juntando Os Pedaços é aquele tipo de livro sensível, inspirador e que te faz refletir, te faz crescer.
Abordando temas fortes como autoaceitação, bullying, amizade e superação, esse livro tem a dosagem certa: capítulos curtos e protagonistas que te conquistam desde a primeira página, resultando num livro que você não consegue parar de ler.

Se você amou Por Lugares Incríveis, com certeza você vai amar Juntando Os Pedaços. Na verdade, acho que eu amei esse ainda mais do que amei Por Lugares Incríveis, sério.
A Jennifer tem tanta sensibilidade, ela é tão incrível, e ela nos toca com essa história principalmente por ser uma história pessoal que veio da perda, do medo e da dor que ela sentiu. É uma história sobre ver e ser visto, e principalmente para lembrar que você é necessário, você é amado.

Libby sofre bullying desde criança, e perdeu a mãe para um aneurisma repentino. Ela começou a ter crises de pânico e ansiedade e descontou isso na comida para preencher o vazio que sentia, e assim ela chegou a pesar 296 kg. Ela estudava em casa pois estava presa nela, até que num surto ela precisou ser resgatada de casa por um guindaste tendo a casa destruída, e foi conhecida como A Adolescente Mais Gorda dos Estados Unidos. Após ser tão humilhada, Libby perde 140 kg e resolve voltar para a escola e enfrentar o Ensino Médio. E claro, enfrentar o bullying.

Jack é popular, estiloso e arrogante. Mas isso não passa de fachada, ele só quer esconder quem realmente é por baixo disso porque ele guarda um segredo de todos por medo que o vejam como uma aberração: Ele tem prosopagnosia, uma doença neurológica que impede que ele reconheça rostos, até mesmo o dele. Ele precisa se concentrar em detalhes e características, juntando os pedaços das pessoas para distinguí-las.

O caminho dos dois se cruza após uma brincadeira cruel.


Para ver minhas fotos literárias e mais resenhas, me segue no Instagram: @juliannevituri

site: https://www.instagram.com/p/BNLKPkqBCQ9/?taken-by=juliannevituri

Kayllane 18/01/2021

Para nunca esquecer: alguém gosta de você.
Confesso que eu esperava um pouco mais... ?

Mas o fato é que o Jack e a Libby ensinam muito a respeito de coragem, superação e sobre olhar o outro além da aparência. Ambos são adolescentes que passaram/passam por situações muito difíceis, mas, apesar disso, decidiram continuar vivendo e buscando superar e/ou lidar com os seus problemas de uma maneira melhor.

Paula Danielly @chuvadeleitura 20/11/2020

Recomendo
??JUNTANDO OS PEDAÇOS??
????
?Só as pessoas pequenas -- pequenas por dentro -- não aguentam o fato de alguém ser grande.?
????
Juntando os pedaços conta a história de Jack e Libby. Jack tem uma doença chamada prosopagnosia, uma doença que o impede de identificar as pessoas pelo rosto. Quando ele olha para alguém vê olhos, nariz, boca, mas seu cérebro simplesmente é incapaz de reunir todas as informações em uma imagem e registrá-la, porém ninguém sabe dessa sua condição, nem seus amigos e muito menos sua família.
????
Libby está retornando para a escola depois de alguns anos estuando em casa devido a alguns problemas, mas agora ela se sente pronta para voltar. Acontece que logo na sua primeira semana ela é vítima de uma "brincadeira" nada legal feita por Jack e seus amigos, uma brincadeira de mal gosto devido ao seu peso que acaba por levar os dois a participarem de um grupo de apoio no colégio e por mais improvável que pareça acaba nascendo uma amizade entre os dois.
????
Li esse livro em uma leitura coletiva organizada pelo Luhan do @preconceitoliterário e foi uma grata surpresa. Não sabia do que se tratava o livro e acabei me surpeendendo positivamente. A Libby se tornou minha personagem favorita, pois a cada página ela se mostrava mais forte, mais corajosa e decidida mesmo quando tudo tentava deixa-lá mais fraca. Claro que em alguns momentos ela mostrava seus anseios e medos, mas a autora sempre reforçava uma frase que vale para todos nós: "Alguém gosta de você", do jeito que você é!
????
Com sua escrita cativante e envolvente, Jeniffer Niven me conquistou mais uma vez. Uma história inspiradora e apaixonante que faz a gente refletir sobre família, amor, perda, superação e principalmente que não temos o direito de julgar as escolhas do outro. Uma leitura mais do que recomendada.

Mycaella.Braga 22/10/2020

Meu problema com ele é que achei muito arrastado e a leitura não fluiu pra mim. Não é uma historia ruim mas também não é uma que me prendeu