LiteraBruna 06/01/2021
É bom, mas não no nível dos anteriores
Esse livro é um pouco mais arrastado que os dois anteriores (e mesmo assim eu li em 8 horas). Ele foca na pergunta "Quem é o espião que está tentando matar Call ?"
Como eu disse, o livro acompanha a busca pelo grande espião do Magisterium, e paralelo a isso nós temos o Call descobrindo melhor sobre seu novo poder e sobre a vida num geral. Uma coisa que eu não curti nesse livro foi os draminhas adolescentes; eu até entendo que é um livro infanto-juvenil, mas me irritou todas essas intrigas envolvendo "romance".
Eu continuo amando o Call, ele é o meu protagonista masculino preferido da Cassandra Clare, e eu vou passar quantos panos precisar pra ele nos próximos dois livros rsrs Aliás, os personagens tomam umas decisões tão burras nesse livro que eu ficava "mds do céu, gente!", tipo, claramente uma coisa ia dar ruim e mesmo assim eles iam lá e faziam.
A escrita dessa série é muito fluida e rápida de ler, eu pelo menos fiquei envolvida a todo momento mesmo que algumas coisas não me agradassem. Os personagens são cativantes e os acontecimentos interessantes. Queria muito que os livros fossem maiores.
[SPOILERS A PARTIR DAQUI]
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Eu fiquei chocada com a morte do Aaron. Por causa da profecia eu já imaginava que ou ele ou a Tamara ia morrer, mas mesmo assim não foi menos doloroso. Espero muito que ele realmente não esteja morto, afinal a Cassandra Clare é mestra em fingir que um personagem morreu e depois ressucitá-lo. Estou com medo de ler o próximo livro porque as coisas vão tomar um rumo bem diferente desses três primeiros livros, agora todo mundo sabe que o Call é o Constantine Madden e provavelmente vão desprezá-lo (não to preparada pra ver meu neném sofrer...).
Sobre o espião, eu já tinha uma ideia de quem seria; estava entre o Aaron, a Célia (q menina chata, aliás) e o Alex, e acabou q foi o Alex mesmo. Um pouquinho depois da metade do livro eu já tinha certeza q era ele, mano ele era o único q tinha acesso fácil às coisas q provocaram tudo! Só não gostei q ele vai acabar sendo o grande vilão (foi uma coisa q eu elogiei no livro anterior, o fato do vilão mesmo ser o próprio protagonista), sei lá, não tinha necessidade de ter uma grande figura maléfica além do Mestre Joseph.