O Direito À Preguiça

O Direito À Preguiça Paul Lafargue




Resenhas - O Direito À Preguiça


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Hort 06/11/2024

Achei esse livro um pouco confuso. Ele faz vários resgates históricos que tratam do mundo antes do capitalismo e após o capitalismo. Além disso faz uma análise da relação do trabalho que as pessoas tinham antes e após o capitalismo! Para melhor compreensão do texto é necessário um conhecimento histórico aprofundado sobre esses períodos!
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Rafael.Novato 06/10/2023

Trabalhar menos para que todos possamos trabalhar.
Um livro do qual fiz inúmeras anotações, um pensamento necessário para se debater nos dias de hoje, tantas décadas, mais de um século depois de sua concepção. Qual o sentido e motivo do trabalho? É para que todos possamos não somente fornecer bens e consumo, mas ter uma sensação de utilidade? Quem vai consumir esses bens e serviços? Trabalhamos para comer? Vestir? Acessar algo e a partir disso nos tornarmos "cidadãos"? Ou trabalhamos para o bem estar comum? O médico para remediar os enfermos? O padeiro para matar a fome? O agricultor para alimentar a si, os seus e seus semelhantes? O engenheiro para que tenhamos onde morar? Ou tudo está perdido em uma máquina engenhosa e imensa de produção de capital e mercadoria tão somente para acumular tudo? E se trabalhássemos menos horas por dia e todos tivessem empregos? Trabalhar menos para que todos possam trabalhar, para que todos possamos comer, vestir, morar, beber, amar, beijar, fazer fruir a vida, ao invés de trabalhar para enriquecer a poucos e a maioria viva na miséria. A vida não está na labuta, está no lazer, trabalhamos para isso, sonhamos com os feriados e finais de semana, trabalhamos para isso, para ter dinheiro para comer e para esses dias, então por que negar isso? A ideia de preguiça foi inventada e transformada em pecado para que nossos corpos fossem arrebentados ao limite com a nossa própria autorização via culpa caso paremos. O mundo sempre organizado para ser essa máquina de moer carne, mas não deveria, que aquele primeiro de Maio não seja esquecido.
Esse livro traz inúmeros pensamentos, recomendo.
JAMES68 20/04/2024minha estante
Li esse livro meio que por obrigação. Não é muito meu estilo. Mas depois de ler, apesar de não ter entendi muito, entendi algumas coisas. Sinto a necessidade de reler, não agora. Mas quando eu tiver uma cabeça mais preparada para seu conteúdo.




gustavo.rm 08/08/2023

Preguiça
Comprei para presentear uma amiga e comecei a leitura para decidir se cumpre a função de um bom presente. Li, gostei, e talvez decida ficar com o livro para mim.

O livro é cômico e expõe as condições de trabalho dos trabalhadores de maneira cínica, original, e genial. Expõe os moralistas econômicos fazendo troça da sua filosofia barata de abstinência e flagelo.

Já pulando para os apêndices, Lafargue retoma textos gregos clássicos para fazer ode a preguiça. Nesse ponto, fiquei impactado ao perceber o anacronismo e doença intelectual que nos acomete ao pensar na história pelo olhar burguês de reprodução eterna e imutável do capitalismo.

Recomendo a todos, melhor para os iniciados no socialismo. Gostei tanto que não quero passar o livro adiante, quero poder reler. Mas quero também que minha amiga seja presenteada e possa ler.

Boa leitura aos preguiçosos.
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TAT 09/02/2023

Leitura rápida, divertida e inspira o lado conspirador, preguiçoso e revoltado que existe em todo trabalhador.

Lafargue trás luz à essa estranha loucura que é o AMOR ao trabalho, a paixão furiosa pelo trabalho, que leva ao esgotamento das forças vitais.

O trabalho, quando moderado, é bom... Mas deve ser moderado para que o indivíduo tenha tempo para o estudo, o pensamento e aos prazeres.

Eu particularmente já tive orgulho de ser uma workaholic, hoje me torno uma Lafarguista.
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Maria 06/01/2023

Indicação de professor
Esse livro foi uma das indicações de um professor, me interessei e comprei pra ler, simplesmente incrível como um livro de 1855 se manteve, infelizmente, tão atual, reflexões incríveis, por mais redução na carga horária de trabalho!
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Marcelo Marques 26/09/2022

Acidamente sarcástico, Lafargue ousa gritar contra o ideal absoluto de muitas sociedades: o trabalho.

Obra para refletir sobre conceitos enraizados em nossas condutas desde muito cedo, como o fardo, supostamente inexorável, de termos que trabalhar exaustivamente pelo resto de nossas vidas a ponto de acreditarmos que a existência realmente só tem isso a nos oferecer.

Não somos apenas animal laborans!
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Elo 16/05/2022

A ideia do livro em si já é um clássico que precisa ser debatido em nossas lógicas de trabalho. Não quero falar muito sobre por ser um livro curtinho.
Mas a edição deixa muito a desejar nas notas de rodapé. São bem fracas e não explicam grandes coisas. Talvez valha a pena buscar outras edições (que não conheço, mas sei que existem).
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Gabi 30/04/2022

Um grande manifesto comunista
Decidi ler após uma conversa com meu professor de literatura. Acredito que é um manifesto muito big brain para que eu possa fazer uma resenha apropriada e não dar cinco estrelas.
As colocações feitas são bastante interessantes que nos fazem refletir sobre a maneira que nossa sociedade vê o trabalho e a produtividade.
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Ana 20/01/2021

Leitura super interessante que nos instiga a questionar o modelo de economia à qual nos submetemos atualmente, como o capitalismo distorce a noção de trabalho, consumo, descanso, entre tantos outros fatores que ditam essa economia.
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Ingrid.Pardinho 18/01/2021

Adorei!
O Direito à Preguiça traz reflexões sobre como se configura o trabalho na sociedade industrial capitalista. Em poucas páginas conseguiu ser claro no que se propõe e de quebra, o último capítulo tem um tom humorístico maravilhoso.
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Flavia.Correia 20/02/2019

Leitura valiosa em tempos de Reforma da Previdência.
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