Brilho do Sol

Brilho do Sol Roseli Magro




Resenhas - Brilho do Sol


9 encontrados | exibindo 1 a 9


day 24/09/2019

interessante
Um livro muito bonito,simples e de fácil leitura!

Apesar de não gostar muito de livros com cunho religioso,achei a história criativa e muito bem escrita

site: http://escreverdayse.blogspot.com.br
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Mandy Nunes 21/12/2017

A luta entre o bem e o mal
Brilho do Sol é uma cidadezinha do sertão nordestino, onde vive Ana e Teovaldo, os pais do pequeno João. Apesar da fome que é real e os assola de tal maneira e da luta pela sobrevivência, a pequena família de sertanejos vive da melhor maneira que pode, mas sempre com um sorriso no rosto. Acompanhamos durante a narrativa desde o nascimento de João até o menino atingir seus oito anos de idade, e, desde o princípio, ele se revela ser uma criança diferente, fora do comum; tudo isso em meio às dificuldades. Sua mãe Ana é uma mulher jovem, artesã, que vende seus artesanatos na busca de alguns trocados, sempre a um preço que os seus vizinhos possam pagar.

Contudo, os pequenos artesanatos da moça mudam o lar de quem os compra, de uma forma, que eu diria, quase sobrenatural, porque Ana tem um brilho especial que não pode ser visto, apenas sentido, e que contagia todos ao seu redor. Teovaldo trabalha em um canavial e é um homem simples, também jovem, que tem uma dedicação muito grande pela família. Ambos se agarram à fé em Deus e na Virgem Maria para seguirem suportando a pobreza e a fome.

João, mesmo um bebê, parece ter o mesmo brilho da mãe, porque ele é uma criança bastante peculiar, digamos assim, dentro da história, e é por isso que ele se difere tanto de outras crianças.

Há diversos outros personagens que contribuem para a trama, como Raimunda e Antônio, que, ao contrário dos protagonistas, são um casal amargo e infeliz, que vivem reclamando das dificuldades da vida e sentindo imensa inveja do casal feliz Ana e Teovaldo. Como poderiam ser felizes vivendo tão miseravelmente? E essa inveja é um dos gatilhos para o desenrolar da história.

O tempo vai passando, e acompanhamos o crescimento do menino, o aumento da família e de como eles sempre lidam com a fome e com o sofrimento sendo unidos e amorosos uns com os outros. O conflito do livro é a raiva e a mágoa da personagem Raimunda que só consegue desejar o mal para a própria família e para as famílias alheias, principalmente a de Ana.

João é uma criança adorável e muito sábia, que atraia pessoas e até pássaros para em torno dele, sempre que se unem para deixar o dia mais alegre. A missão da criança é mostrar a verdade e combater o mal em Brilho do Sol.
Considerações Pessoais

A escrita da Roseli é bem sucinta e fluída, mas muito tocante também. Os capítulos são curtos, até os maiores continuam sendo pequenos, então a leitura é muito rápida e também agradável. Gostei que a autora usou da licença poética e abusou da linguagem regional dos personagens, o que dá um toque maior de realidade no livro. Senti um pouco de falta de descrições do cenário de Brilho do Sol, embora quando se fala em sertão e fome nós já tenhamos uma imagem estereotipada formada na mente.

Apesar do tema fome, seca e miséria, o livro me pareceu muito leve, senti como se o brilho em torno de Ana e João realmente passasse para as páginas do livro. A trama tem um cunho bem religioso, pra quem gosta, vale a pena ler, e mesmo pra mim, que tenho uma visão bem diferente da religiosidade em geral (por causa do meu deísmo) achei o livro bonito e tocante, e até me arrisco a dizer (não sei se foi a intenção da autora) que João seria uma espécie de Jesus mirim.

O desfecho foi pra mim esperado e inesperado ao mesmo tempo. Eu desconfiava do desfecho, do destino que João teria, mas a autora nos surpreende no epílogo, o que me agradou bastante. Gosto desse paradoxo de esperado e inesperado junto.

Pros leitores que gostam de um livro sobre amor e fé, Brilho do Sol é altamente recomendável.
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Bruno1041 29/11/2017

RESENHA] BRILHO DO SOL
BRILHO DO SOL conta a história do pequeno João, um garoto que nasceu do amor forte de Ana por Teovaldo. Ele nasceu numa casa pequena de barro batido construído por seu pai e desde antes do seu nascimento foi envolto de luz.
De família humilde, João foi crescendo cercado de um amor incomum no Sertão visto que todas as famílias passavam necessidade e o amor era difícil de florescer.
Com poucos anos de vida, esse guri pequeno presenciou um ocorrido que podia traumatizá-lo, mas isso não acontece. De cara percebemos que João é diferente dos outros, tem uma sabedoria que causa estranhamento e ninguém sabe de onde tal sabedoria surgiu pois seus pais mesmo humildes não tiveram tanta educação assim.
Como toda diferença gera/atraí inveja, a família de João passa por grandes perrengues, além da fome que assola a família em Brilho do Sol. Entretanto, com a sabedoria de João eles conseguiram passar por todas essas situações de coração recheado de amor.
Foi inevitável a minha impressão de que a história do João é uma releitura da caminhada de Jesus Cristo. Para quem é religioso a obra é um prato cheio de ensinamentos para nutrir a fé, e para quem é de crença diferente por gerar um certo incomodo. Foi essa sensação que senti (incomodo), mas mesmo ela estão presente ao meu lado não consegui largar a leitura e devorei a obra em somente um dia.
É impossível não se ver torcer para que nada de ruim aconteça com o pequeno João e os momentos de tensão você já fica prevendo o pior, mas a autora conseguiu suavizar os cenários.
Roseli Magro conseguiu criar personagens que despertam ódio em nossos corações mas me decepcionei em ver os seus destinos finais serem traçados de maneira bondosa, quase como se houvesse uma censura para finais realistas (pois sabemos que quase sempre pessoas ruins tem destinos ruins).
É muito admirável o amor existente na família do João, sem sombras de dúvida é um belo exemplo a seguir.
Uma crítica que me deixou muito chocado - por ser real e saber de casos - foi a cultura dos interiores nortistas e nordestinos do Brasil de colocar a mulher como inferior ao homem, de ter que obedecer ao que eles dizem e de ser sempre a culpada de o relacionamento do vizinho não estar dando certo. O choque me percorreu em vários momentos e a frustração foi tamanha em refletir que de fato isso acontece e que nossas avós podem ter passado por isso mas que não tem coragem de conversar sobre. Essa foi uma grande denúncia que a Roseli trouxe para discussão, fora a questão da fome.
Outros pontos negativos que encontrei no enredo - além dos finais não realistas dos vilões - foram: uso de algumas palavras no diminutivo - que me incomodam em qualquer enredo -, sabedoria irreal de João que nem havia aprendido a ler ainda mas já conseguia cantar e compartilhar ensinamentos. E o último ponto negativo que esse foi o que me deixou muito frustrado: João saber criar canções com estruturas perfeitas no uso do português, nesses trechos eu ficava decepcionado pois se os pais deles nem falavam certo como que ele saberia formular as estrofes sem erros? Para mim, essas partes foram as menos realistas do enredo.
Concluo dizendo que BRILHO DO SOL é uma leitura muito válida para os que buscam reafirmar a sua fé em Deus. Reflitam sobre suas vidas e procurem mudar o que de mal vocês sentem que fazem.

site: http://www.refugioliterario.com.br/2017/02/resenha-brilho-do-sol.html
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Vanda 21/07/2017

sobre a seca e sobre a vida miserável e injusta dos habitantes dessas regiões não é coisa simples nem fácil, pois qualquer narração sobre os habitantes do árido sertão nordestino é inevitavelmente repleta de muita fome, perdas, dor, falta de expectativas e desesperanças.
Em "Brilho do Sol" a autora não conseguiu fugir desse contexto, entretanto, ela inseriu ao cenário João e sua família que dão beleza e emoção ao enredo. O livro é narrado na terceira pessoa do singular e segue uma linearidade temporal, o que facilita o entendimento da trama. A história tem início com o nascimento de João e, a partir desse acontecimento, o narrador começa a apresentar aos leitores os personagens e os fatos ocorridos após seu nascimento.

A principio, Teovaldo e Ana são a família de João. Com o decorrer do tempo nascemGabriela, Isabela e Maria Clara, irmãs de João. A família de Ana e Teovaldo apesar de viverem na mesma situação de miséria e fome das demais famílias locais, era rica em amor e fé. Todos percebiam que aquela família era diferente, pois não viviam se lamentando nem se maldizendo, pelo contrário, demonstravam felicidade e muita fé num amanhã melhor.

Ana já era uma pessoa iluminada, pois sentia prazer em tudo que fazia. Ajudava seu marido confeccionando artesanato rústico, dando beleza a sua casa e todos aqueles que adquiriam seus produtos sentiam os efeitos da felicidade que seus trabalhos emanavam. Teovaldo também era um homem pacato, trabalhador e religioso. Teovaldo e Ana amavam-se verdadeiramente e confiavam suas vidas a Deus.

“A vida dos três era baseada na felicidade. Tinham vida difícil como todos. Sofriam a dor da fome que corroia não só o corpo, mas também a alma, porém sabiam que tudo era passageiro, pois tinham fé, tinham esperança. Um dia, tudo seria diferente.”
As dificuldades enfrentadas pela família de João não eram diferentes das enfrentadas pelas demais famílias do vilarejo de Brilho do Sol que enfrentavam muita necessidade e uma constante luta contra a fome. Os homens sem vislumbre por dias melhores e sem energia e disposição para o trabalho, geralmente se entregavam à bebida. Já as mulheres, esquálidas e desnutridas, lutavam por suas vidas e pelas vidas de seus filhos e geralmente os perdiam para a fome.

Foi neste cenário de extrema necessidade que a faminta, desnutrida e esperançosa Ana pariu o desidratado, mas com um brilho especial no olhar, João. Por não terem como lutar pela vida de seu menino, Ana e Teovaldo entregaram a Nossa Senhora, madrinha de Teovaldo, o destino e a vida de João.

“João precisava vingar. Sua sorte era a sorte do sertanejo que precisava nele acreditar. Era preciso ter fé. Cada sertanejo em pé buscava em João a força que precisava para sonhar e sobreviver.”
Bem, queridos leitores, o que constatamos na história é que João e sua família transformaram a vida das pessoas daquela região. Como já sabemos, tristezas, alegrias, o bem e o mal existem em todo o lugar. Em brilho do Sol não foi diferente. Pudemos testemunhar que a inveja, que fazia morada em alguns corações, teve sua participação na história, injuriando e tentando prejudicar àquela família que, apesar de passar por tantas dificuldades e penúrias, não tinha carência de amor, fé, esperança e felicidade. No decorrer da leitura o leitor vai tendo contato com os dramas e vidas dos demais personagens, bons e ruins, que dão movimentação a trama e aguçam a curiosidade do leitor pelo desfecho.

“Brilho do Sol” é um livro pequeno que retrata a vida dos habitantes do fictício vilarejo nordestino, Brilho do Sol. Narra as mudanças trazidas para o local com a chegada da família de João, um menino que conviveu fisicamente com os habitantes até os oito anos de idade, quando, então, voltou a se encontrar com seus amigos anjos.

Trata-se de uma ficção na qual a autora, Roseli Magro, descreve de maneira simples e quase poética a sofrida vida das pessoas que nascem, se (sub)desenvolvem e morrem no sertão nordestino do Brasil, uma região marcada pela própria natureza pela constante escassez de chuva e pelo descaso das autoridades, produzindo, assim, fome, miséria, analfabetismo, baixa expectativa de vida e a pouca ou quase nenhuma capacidade desses brasileiros de sonharem com dias melhores.

A principal mensagem da autora é a de atenuar a dor não só dessa gente, mas a de todos os que passam por situações de extrema dificuldade, mostrando que apesar de todas as dores do corpo e da alma, é necessário ter fé, esperança em dias melhores, que com amor e felicidade a vida se torna mais suportável.

"Quem consegue, mesmo sofrendo tanta dor, ainda manter um pouco de amor dentro de si, será resgatado para Deus. Quem é consumido pela dor e não consegue enxergar mais nada, vai para o outro caminho, que não é o de Deus e se perde na obscuridade."
Para ambientar a obra ao local onde a trama acontece e para aproximar o leitor dos personagens, a autora utilizou nos diálogos entre os personagens uma linguagem um tanto diferente da que estamos acostumados a encontrar nos livros. É quase um “dialeto” que, a princípio, estranhamos um pouco, mas no decorrer da leitura vamos nos adequando e nos familiarizando. Vamos nos deparar, também, com algumas cenas, digamos, inverossímeis, ou improváveis de acontecer, mas acredito que tenha sido a maneira que a autora encontrou para ratificar junto ao leitor o milagre que o amor e a fé operam nas pessoas de olhares e corações crédulos, puros e justos.
"Brilho do Sol" é um livro pequeno, simples, mas tem um excelente trabalho editorial. A capa é muito bonita e sugestiva. A revisão e diagramação são muito boas, com fonte e espaçamento entre linhas excelentes para uma leitura rápida e confortável. Enfim, “Brilho do Sol” é uma leitura que encanta e regozija nossos corações.
Li, gostei e recomendo

site: https://clubedolivro15.blogspot.com.br/2017/06/resenha-nacional-brilho-do-sol-roseli.html
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Clube do Livro 18/06/2017

Resenha do Blog Clube do Livro e Amigos (Vanda Costa)
Em "Brilho do Sol" a autora não conseguiu fugir desse contexto, entretanto, ela inseriu ao cenário João e sua família que dão beleza e emoção ao enredo. O livro é narrado na terceira pessoa do singular e segue uma linearidade temporal, o que facilita o entendimento da trama. A história tem início com o nascimento de João e, a partir desse acontecimento, o narrador começa a apresentar aos leitores os personagens e os fatos ocorridos após seu nascimento.

A principio, Teovaldo e Ana são a família de João. Com o decorrer do tempo nascem Gabriela, Isabela e Maria Clara, irmãs de João. A família de Ana e Teovaldo apesar de viverem na mesma situação de miséria e fome das demais famílias locais, era rica em amor e fé. Todos percebiam que aquela família era diferente, pois não viviam se lamentando nem se maldizendo, pelo contrário, demonstravam felicidade e muita fé num amanhã melhor.

Ana já era uma pessoa iluminada, pois sentia prazer em tudo que fazia. Ajudava seu marido confeccionando artesanato rústico, dando beleza a sua casa e todos aqueles que adquiriam seus produtos sentiam os efeitos da felicidade que seus trabalhos emanavam. Teovaldo também era um homem pacato, trabalhador e religioso. Teovaldo e Ana amavam-se verdadeiramente e confiavam suas vidas a Deus.
“A vida dos três era baseada na felicidade. Tinham vida difícil como todos. Sofriam a dor da fome que corroia não só o corpo, mas também a alma, porém sabiam que tudo era passageiro, pois tinham fé, tinham esperança. Um dia, tudo seria diferente.”
As dificuldades enfrentadas pela família de João não eram diferentes das enfrentadas pelas demais famílias do vilarejo de Brilho do Sol que enfrentavam muita necessidade e uma constante luta contra a fome. Os homens sem vislumbre por dias melhores e sem energia e disposição para o trabalho, geralmente se entregavam à bebida. Já as mulheres, esquálidas e desnutridas, lutavam por suas vidas e pelas vidas de seus filhos e geralmente os perdiam para a fome.

Foi neste cenário de extrema necessidade que a faminta, desnutrida e esperançosa Ana pariu o desidratado, mas com um brilho especial no olhar, João. Por não terem como lutar pela vida de seu menino, Ana e Teovaldo entregaram a Nossa Senhora, madrinha de Teovaldo, o destino e a vida de João.
“João precisava vingar. Sua sorte era a sorte do sertanejo que precisava nele acreditar. Era preciso ter fé. Cada sertanejo em pé buscava em João a força que precisava para sonhar e sobreviver.”
Bem, queridos leitores, o que constatamos na história é que João e sua família transformaram a vida das pessoas daquela região. Como já sabemos, tristezas, alegrias, o bem e o mal existem em todo o lugar. Em brilho do Sol não foi diferente. Pudemos testemunhar que a inveja, que fazia morada em alguns corações, teve sua participação na história, injuriando e tentando prejudicar àquela família que, apesar de passar por tantas dificuldades e penúrias, não tinha carência de amor, fé, esperança e felicidade. No decorrer da leitura o leitor vai tendo contato com os dramas e vidas dos demais personagens, bons e ruins, que dão movimentação a trama e aguçam a curiosidade do leitor pelo desfecho.

“Brilho do Sol” é um livro pequeno que retrata a vida dos habitantes do fictício vilarejo nordestino, Brilho do Sol. Narra as mudanças trazidas para o local com a chegada da família de João, um menino que conviveu fisicamente com os habitantes até os oito anos de idade, quando, então, voltou a se encontrar com seus amigos anjos.

Trata-se de uma ficção na qual a autora, Roseli Magro, descreve de maneira simples e quase poética a sofrida vida das pessoas que nascem, se (sub)desenvolvem e morrem no sertão nordestino do Brasil, uma região marcada pela própria natureza pela constante escassez de chuva e pelo descaso das autoridades, produzindo, assim, fome, miséria, analfabetismo, baixa expectativa de vida e a pouca ou quase nenhuma capacidade desses brasileiros de sonharem com dias melhores.

A principal mensagem da autora é a de atenuar a dor não só dessa gente, mas a de todos os que passam por situações de extrema dificuldade, mostrando que apesar de todas as dores do corpo e da alma, é necessário ter fé, esperança em dias melhores, que com amor e felicidade a vida se torna mais suportável.
"Quem consegue, mesmo sofrendo tanta dor, ainda manter um pouco de amor dentro de si, será resgatado para Deus. Quem é consumido pela dor e não consegue enxergar mais nada, vai para o outro caminho, que não é o de Deus e se perde na obscuridade."
Para ambientar a obra ao local onde a trama acontece e para aproximar o leitor dos personagens, a autora utilizou nos diálogos entre os personagens uma linguagem um tanto diferente da que estamos acostumados a encontrar nos livros. É quase um “dialeto” que, a princípio, estranhamos um pouco, mas no decorrer da leitura vamos nos adequando e nos familiarizando. Vamos nos deparar, também, com algumas cenas, digamos, inverossímeis, ou improváveis de acontecer, mas acredito que tenha sido a maneira que a autora encontrou para ratificar junto ao leitor o milagre que o amor e a fé operam nas pessoas de olhares e corações crédulos, puros e justos.
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Marlon 15/02/2017

Surpreendente
A primeira publicação da editora Xeque-Matte não poderia ter sido melhor. Roseli é uma excelente escritora e não dá para acreditar que este é seu primeiro livro publicado.
Brilho do Sol vai contar a história de uma cidade no sertão nordestino e de seus personagens que moram ali. Dentre eles João e seus pais, Ana e Teovaldo. Como também de muitos outros personagens no decorrer de mais ou menos 8 anos.
A história é linda. Traz diversos ensinamentos. E me tirou da minha zona de conforto. Não é o gênero e nem temática que estou acostumado a ler. Mas a trama é tão bem escrita e envolvente que você não liga para o fato de não ser um texto que esteja acostumado a ler.
A escrita tem um ritmo bom, os capítulos curtos ajudam a avançar rapidamente na leitura. Os personagens são bem escritos e a motivação de alguns para certos atos são justificáveis.
Os temas abordados como a dor e a fome são intensos. Mas o amor e a luz de algumas pessoas fazem com que aquele ambiente de sofrimento se torne lindo em certas partes.
E o plot do final do livro é surpreendente. E justifica todo o enredo. Adorei!!!

site: marlonsouzaescritor.com
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Thamyres Andrade 31/01/2017

Aprendendo a praticar o amor
Recebi “Brilho do Sol” recentemente de um sorteio da editora Xeque-matte e de cara já fiquei maravilhada pela capa e pela sinopse. O livro conta a história da população de uma cidadezinha nordestina, de nome homônimo. Logo no início somos apresentados a Ana e Teovaldo, um casal apaixonado, e seu filho recém-nascido, João. Os três formam uma família feliz e, mesmo com as adversidades, a miséria e a fome, conseguem se manter unidos e carinhosos uns com os outros. Eles possuem luz, diferente do restante da vizinhança, que vê com maus olhos toda essa felicidade sem motivo aparente. É aí então que pessoas amarguradas tentam destruir esse amor tão bonito e diversas reviravoltas acontecem.
Assim que tive contato com a obra e soube da existência de João, já fiz ligação dele com Pollyanna, personagem que sou fã declarada. E, realmente, tanto o menino quanto seus pais procuram ser otimistas em suas atitudes e pensamentos, apesar da fome que os assola, assim como Pollyanna fazia no jogo do Contente. Mas as semelhanças param por aí.
Confesso que o livro acabou sendo um pouco diferente do que eu pensei que fosse. Apesar de ter gostado bastante das lições sobre amor, bondade e fé, achei o lado devoto, digamos assim, aflorado demais. Eu não diria exagerado – poderia dizer, mas um tanto repetitivo talvez. Outro ponto que atrapalhou a leitura, pra mim, foi a quantidade de personagens nomeados. Se não for principal ou secundário, não vejo porque incluir – ou inventar – um nome pra alguém. Por exemplo, eu não precisava saber o nome do pai de Juquinha, se Juquinha não era nem relevante pra história. Muito menos o nome do cachorro dele, da tia, dos primos de criação. Tive certa dificuldade com isso, porque quando aparecia um novo nome (fato que acontecia com bastante frequência), eu tinha que ler com mais atenção e quase sempre precisava reler trechos dos parágrafos anteriores pra poder relembrar quem era fulano.
Bom... Fora isso, gostei bastante do que li. É uma história doce, que fala sobre bons sentimentos e energia positiva. Definitivamente, você recebe aquilo que transmite. A escrita da Roseli é gostosa, embora seja composta por uma grande quantidade de blocos de textos e escassez de diálogos. Os capítulos são curtos e a diagramação bem fofa. Consegui ler rapidinho as 158 páginas e me encantei pela família mais feliz de Brilho do Sol.
O final me surpreendeu um pouco, mas seguiu a linha de pensamento proposta pela autora desde o início. Adorei o João e queria que todas as pessoas do mundo tivessem ao menos 10% da alegria de viver desse menino. Acredito que assim o mundo seria um pouco melhor pra todos nós. Sem dúvida alguma, a leitura desse livro é uma excelente forma de aprender a praticar o amor. Nota 3.
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arleyfranca 24/01/2017

LINDO!!!!!!!!!!!
Não sou uma pessoa que costuma ler livros que ditam exatamente a vida real em que vivemos. Brilho do Sol é um desses livros, mas que de uma forma bela, contorna a fantasia o tempo todo. Frases poéticas que me fizeram chorar por várias vezes, hoje, após a leitura, posso dizer que elas me mudaram. Ajudar e fazer o bem, é construir um mundo digno de felicidade abundante. Em Brilho do Sol você vai encontrar tristeza, mas também uma alegria tão grande, que vai sobrepor a tristeza, junto aos arrepios dos pelos de seu corpo.

A vida é bela e se você souber viver, também encontrará a beleza na sua. Um livro maravilhoso!!!!!
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Pablo Madeira 12/12/2016

SEM PALAVRAS!
Nem sei o que falar com medo de soltar spoiler, mas acredito que TODAS as pessoas deveriam ler. Uma trama que retrata a realidade triste de alguns nordestinos, que fala do bem e do mal e do quanto o mundo ainda precisa de AMOR. Roseli Magro, obrigado por ter escrito essa Obra maravilhosa, não me arrependo nadinha de ter lido. Com certeza esse livro entrou para a lista dos meus favoritos. A Editora Xeque-Matte não poderia ter escolhido livro melhor para a sua estreia editorial.
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