Os Pastores da Noite

Os Pastores da Noite Jorge Amado




Resenhas - Os Pastores da Noite


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Mai.lendo 22/05/2021

Que livro real, e humano!!
Jorge Amado é genial, não tem como não amar. Leitura fluida, o leitor se apega aos personagens, aos diversos ?tipos? que se encontram pela vida e pelas ruas da Bahia, muito reais, e muito humanos... a prostituta que é quase uma menina inocente, a cafetina que é quase uma mãe, o sedutor bom-de-papo, o velho sábio que a todos aconselha...
A obra é divida entre três partes, e cada uma dá ênfase a algum evento que acontece a determinados personagens, sem deixar de lado as histórias secundárias dos outros, que eventualmente se cruzam ao longo da narrativa, constroem o caráter dos personagens, e nos fazem amá-los ou odiá-los.
A última parte do livro me pareceu um pouco repetitiva, mas não diminui a genialidade da obra. É o povo, simplesmente sendo povo, na sua perseverança e luta diária pela vida, pela sobrevivência.
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karolinnwe 17/12/2022

...
A história prende no começo mas depois é só ladeira a baixo, não consegui nem terminar de ler o livro pq não tava gostando
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Patricio 31/01/2013

Sempre Amado

Um retrato social e bem-humorado do Brasil! Vale a pena ser Amado. Afinal, "não se pode amar sem ser Amado".

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Rodrigo 09/01/2024

Amizade a toda prova
Histórias que possuem personagens que se entrelaçam e apresentam inúmeras situações e perpassam por romances, aventuras, dramas e muita comédia.
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João Ks 13/01/2019

Os Pastores da Noite - Jorge Amado.
Para se encantar com a Bahia e sua gente sequer é preciso lá ter nascido ou para lá viajado. Basta tomar posse das narrativas de Jorge Amado, inteirando-se da natureza e da matéria humana que colorem o universo baiano.

E "Os Pastores da Noite" cumpre bem esta missão, permitindo ao leitor desfrutar das idiossincrasias que caracterizam o povo baiano segundo a visão do autor, sem prejuízo dos elementos universais presentes na trama.

"Os Pastores da Noite" é uma bela figura de linguagem (se bem romantizada, é verdade) que designa o grupo de amigos de hábitos notívagos que preenchem a vida das ruas, ladeiras, becos e bares da cidade baiana. Entre eles estão o Negro Massu, o Cabo Martim, o Pé-de-Vento, o Jesuíno Galo Doido, o Cravo na Lapela e Curió. Todos boêmios inveterados, dados ao carteado, aos amores fáceis e à boa cachaça, porém avessos ao trabalho. Levam a vida plenamente livres, desgarrados das convenções sociais, sobrevivendo à base da amizade, reinventando-se a cada novo dia.

A obra é dividida em três causos, os quais estão interligados pelos mesmo personagens e enredados na mesma atmosfera, mas que podem, em alguma medida, ser lidos separadamente. Trata-se das histórias do Casamento do Cabo Martim, do Compadre de Ogum e da Invasão do Morro do Mata Gato.

A história do Casamento do Cabo Martim conta o escândalo provocado na gente da Bahia ao tomar conhecimento de boatos segundo os quais o Cabo Martim, sumido há dois meses da roda de amigos, teria se enrabichado lá pelas bandas de Maragogipe Pior ainda, teria casado e ficado cego pela mulata Marialva. Fato difícil de engolir, pois Cabo Martim não era dado a se prender a xodós, e era figura indispensável nas rodas de amigos e nos cabarés da cidade, sendo inaceitável sua perda para o sacramento do matrimônio. Alguns personagens, céticos, não acreditam nos rumores e aguardam a volta de Cabo Martim para desmentir a situação. A questão se desenrola cheia de graça, tendo razão ao final a caftina Tibéria, para quem Cabo Martim não se prestava mesmo ao matrimônio.

Em "O Compadre de Ogum", o orixá Ogum se manifesta por meio da mãe-de-santa Doninha, oferecendo-se como padrinho de batizado do filho do Negro Massu. O batizado ocorre na Igreja do Rosário dos Negros, onde elementos do catolicismo e do candomblé são divertidamente colocados em cena para o espanto do padre Gomes. A história é também uma aula sobre a religiosidade do candomblé, com seus orixás e rituais sagrados.

Por fim, encerra a obra a história da "Invasão do Morro do Mata Gato", quando Pé-de-Vento levanta o primeiro barraco nos terrenos baldios do Mato Gato, iniciando assim todo um movimento de ocupação daquelas terras. Daí decorre uma convulsão social em torno das terras ocupadas, gerando a mobilização favorável ou contrária das autoridades políticas, que se desdobram para solucionar o impasse. Nessa altura, a sordidez do mundo político é escancarada por Jorge Amado, que, num tom burlesco, narra os objetivos escusos que movem as autoridades no enfrentamento daquela sensível questão social (a ocupação das terras pela gente miserável da Bahia).

Boas leituras!
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Wislen.Silva 06/03/2024

Top
Mais uma obra de Jorge Amado que me surpreendeu, dividido em 3 partes, pastores da noite me agradou bastante principalmente nas duas primeiras
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Nscalazans 31/12/2022

Uma Trilogia
Três histórias, um ambiente. Divertido, cômico e político. A comunidade notívaga de Salvador, com suas leis e valores próprios.
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Matheus656 12/01/2016

Como sempre, Amado.
Jorge Amado não escreve simplesmente, ele dança com as palavras de tal forma que cada livro seu gera um festival! São amores, religião e política. Esses são os três assuntos tratados ao meu ver em cada um dos três capítulos de "Os Pastores da Noite". Em cada capítulo temos enredos diferentes, mas com uma junção de histórias e de personagens. Considero Jorge Amado o maior nome da Literatura Brasileira, e não é pra menos, quem lê seus livros e consegue captar as informações por eles passadas, se apaixona incondicionalmente. Uma obra de arte
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Nena 13/02/2016

A Bahia e sua vadiagem, prostitutas, malandros, perseguição policial, racismo, golpes, jogos de azar, romances, religiões afro, enfim, tudo q a Bahia tem na narrativa do maravilhoso Jorge Amado.
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Tasso 19/02/2019

Baianidade
O livros é composto por 3 partes, uma delas é das minha preferidas do Jorge Amado.
Como baiano me sinto completamente representado no conto do "compadre de Ogum", é Genial.
O resto do livro tem uma parte que dialoga com a realidade política da época, não é tão divertido e tem um tom mais sério. Essa parte pode não agradar tanto a alguns, eu particularmente gosto muito de ver a relação de Jorge com o mundo espelhada dentro do seu livro.
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