Pedra Bruta

Pedra Bruta Paulo Levy




Resenhas -


9 encontrados | exibindo 1 a 9


Caroline1091 28/10/2024

?
Na minha opinião é melhor que "Requiem para um assassino", é mais elaborado e acho que tem motivações melhores. Ainda sim tem alguns pontos que me costumam me incomodar em misterios/suspenses.
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Mai 13/03/2024

O livro é TÃO bom que mesmo eu me corroendo pelo olhar conservador eu fui até o final pra saber quem é o assassino.

O que mais me incomoda é que a filha do delegado de 16 anos é retratada como menina, e a menina assasinada de 16 anos é retratada como MULHER. Todos os homens ADULTOS retratam que ela é gostosa e desejável. O livro praticamente fala que ela mereceu morrer por ser promíscua. E não se fala 1 vez sequer de que homens adultos que se envolvem com menores de idade é PEDOFILIA.

Dito isso, os livros desse autor são bons, todos com olhar conservador mas da pra revirar os olhos e continuar a leitura pq os mistérios são ótimos, esse aqui que foi difícil deixar passar sem comentar.
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SuAlen.Pawelkiewic 19/02/2023

Mistérios envolvendo a maçonaria.
Depois de sua última aventura, finalmente a vida de Dornelas está tomando seu rumo, seu relacionamento tornando-se sério e seus filhos estão vindo passar uns dias com o pai.

No entanto como nem tudo na vida são flores, uma briga de trânsito em frente a rodoviária, coloca Dornelas numa situação delicada.

Enquanto o delegado cumpre suas obrigações policiais, no meio da confusão, sua filha é sequestrada, sem ninguém ver.

Para piorar, um crime brutal é cometido em uma mansão no centro histórico, tendo como proprietário um importante membro da maçonaria.

Uma linda garota é encontrada com o seu coração arrancado e deixado entre suas mãos, uma mensagem oculta na posição que a jovem se encontrava.

Com o dilema em relação ao sequestro de sua filha, Dornelas é obrigado a largar as investigações sobre o assassinato, além de precisar lidar com os fantasmas do seu próprio passado.

E vai ser nesse momento conturbado de sua vida, que o amor de Dulce e a fidelidade de sua equipe policial, mostrarão seu valor.

O autor aborda a obra de uma forma cativante, os mistérios envolvendo a maçonaria, o desenvolvimento dos personagens coadjuvantes e nosso velho Dornelas, vai te surpreender.

Obs: Adorei o desenvolvimento da personagem Jaqueline... ?????????

@suhh_entre_livrosefelinos ??
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Incompreendide 06/01/2023

Tenha fé
Esse é um bom livro, não consegui imaginar quem poderia ser o culpado. É um bom passatempo de investigação, mas tem algumas fraquezas como a motivação e a resolução, a forma que ela aconteceu achei bem sem graça pq hoje em dia existem formas disso ser evitado.

Porém, num geral é um livro bem legal.
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eliazevedo 26/12/2022

Dornelas, delegado de polícia de uma pequena cidade, chega na rodoviária pra buscar seus filhos adolescentes que moram na capital com a mãe e vieram visita-lo. Enquanto aguarda, uma briga de trânsito acontece logo ali do lado. Discussão, tiros...e o policial corre para resolver a situação. Ao voltar percebe que sua filha sumiu. Foi sequestrada. Não muito tempo depois, é avisado de que o corpo de uma jovem foi encontrado na casa de uma influente figura na cidade. Uma trama com final inesperado...
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Ana Rocha 17/11/2022

Obrigada BibliON!
A leitura desse livro foi um pouco conturbada... Baixei ele no skeelo, super animada de achar um audiobook mas do nada simplesmente retiraram da lista. Fiquei com a leitura parada e desinstalei o app porque eu já não tinha me adaptado ao layout/usabilidade, então fiquei bem frustrada.
Procurei o ebook pra terminar a leitura mas não estava em um preço que cabia no meu bolso (qualquer coisa acima de 2$, risos).
Eis que pensei que fazia tempo que não ia a uma biblioteca e que talvez eu achasse esse livro, então para a minha surpresa a biblioteca de São Paulo tem um acervo online INCRÍVEL. Achei o audiobook e finalmente terminei.
É o segundo livro do Dornelas que leio (o primeiro Assassinato na Flip) e tenho a dizer que é um ótimo personagem. Muitas camadas humanas constroem ele, desmistificando a personalidade de Delegado que possuímos na mente.
Achei esse livro um pouco atribulado, acontecem muitas, muitas coisas e que já temos ideia logo de início que se tratam do mesmo crime mas que acabam se enrolando. Não sei o quanto a desculpa de que o personagem precisava se desenvolver no âmbito familiar (filhos, mãe e namorada) cola pra tanto bololo...
No geral o livro é bem interessante e sou cadelinha do pano de fundo "cidades brasileiras".
Experiência ótima com o app da BibliON e com audiobook (não tive muitas experiências).
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ana b 19/04/2022

Comecei esperando nada e recebi tudo
Esse livro foi uma primeira experiência em dois aspectos pra mim, primeiro audiolivro e primeiro livro de investigação policial nacional. Acabou que me apaixonei por audiobook e por essa história!
A história é muito bacana, a trama bem desenvolvida e os personagens cativam (principalmente o retratista, eu amei esse homem).
Foi muito bom ler uma ficção policial brasileira, ver as rinhas das polícias, os procedimentos que tem que tomar, a ambientação, tudo, recomendo demais demais demais!!
Só não dei 5 estrelas porque achei que as vezes de um capítulo pro outro tem um timeskip meio grande e eu levava um tempo pra entender o que tava acontecendo, e porque eu já suspeitava como seria resolvido o caso.
Quero ler mais livros desse autor, e saber mais da história do Dornelas
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Guil 13/02/2022

Boa leitura
A leitura é fluida com uma trama bem elaborada com uma reviravolta bacana no final, e o fato de se passar aqui no Brasil trás boas referências a problemas com os quais estamos familiarizados.
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Marcos Pinto 28/12/2016

O melhor da série
A vida do delegado Dornelas parece estar, enfim, entrando nos eixos. Seu coração está tranquilo; seus filhos estão vindo lhe visitar e a cidade de Palmyra está tranquila. Porém, toda a tranquilidade que sentia se esvai em um único minuto. Pelo visto, essa coisa de felicidade plena é pura utopia.

No momento em que o ônibus que traz seus filhos chega à rodoviária, uma briga de trânsito com troca de tiros estoura. Dornelas é obrigado a intervir na situação. Contudo, o impensável acontece e o delegado se vê em uma situação desesperadora. Suas obrigações como policial nunca foram tão pesadas e ele precisará de muita força para não esmorecer naquele momento.

Para piorar, um corpo é encontrado em uma mansão no Centro Histórico. O crime cometido foi realizado de forma brutal. O coração da vítima foi arrancado e deixado em suas mãos. Claramente, a forma como a assassinato aconteceu mandava uma mensagem, mas qual seria? Aliás, quem será o destinatário? Caberá à equipe de Dornelas descobrir. Grandes revelações parecem vir por aí.

“Deitada sobre o lado direito, a jovem tinha os braços dobrados diante do rosto e as mãos agarradas a um coração. Fios de sangue escorriam por entre os dedos. A posição da cabeça, levemente inclinada, deu ao delegado a impressão de que ela morreu enquanto rezava. A camiseta branca fora reduzida a trapos empapados de sangue que cobriam parcialmente o torso e partes da bermuda bege” (p. 30).

Partindo dessa premissa, Paulo Levy cria um enredo altamente envolvente, ágil e que prende o leitor do começo ao fim. O autor sabe misturar muito bem as passagens inteligentes, suspense e momentos mais emocionais, tornando a obra completa e atrativa para uma gama maior de leitores. Ademais, a sua escrita mais simples, sem perder a qualidade, mostra-se ideal para o tipo de trama proposta.

Outro elemento que faz com que o livro seja mais interessante é o fato do assassinato ter relação com a maçonaria. Isso traz para a obra uma aura de mistério ainda maior. Ademais, faz com que os crimes tenham uma explicação mais interessante, todo um simbolismo por trás, fugindo simplesmente do padrão de crime passional.

Os personagens desenvolvidos na obra também merecem destaque. Dornelas, que já é um velho conhecido de quem já leu os livros anteriores, está ainda melhor. Sua carga psicológica está ainda mais profunda, tornando-o mais verossimilhante. Além disso, os outros personagens que seriam meros coadjuvantes mostram uma construção mais densa, mais trabalhada, fazendo com que o enredo fique mais completo e fugindo de receitas prontas.

“Já do estacionamento, Dornelas pôde notar que a delegacia de Marealto estava cheia. Pela pequena multidão apinhada na recepção, notou que se repetia ali a dinâmica que ele frequentemente via na delegacia de Palmyra: a maioria dos crimes ocorria nos dias próximos ou nos próprios finais de semana. Espantou-se com a relação quase direta entre tempo livre e crime, como se a simples falta do que fazer automaticamente se convertesse num convite ao delito” (p. 75).

Vale destacar, é claro, o bom trabalho que o autor faz com a realidade. Assim como acontece nas obras anteriores, Pedra Bruta também carrega uma boa dose de crítica social; o autor não deixa de soltar, vez ou outra, comentários ácidos sobre algumas instituições e sobre a sociedade. Isso faz com que o livro ganhe uma relevância maior, fugindo do puro entretenimento.

Quanto à parte física, não há o que reclamar. A capa é simples, mas representa perfeitamente o enredo; o mesmo acontece com o nome da obra. A diagramação, por sua vez, é bem básica, mas possui o suficiente para proporcionar uma leitura agradável, pois possui letras em tamanho confortável, um bom espaçamento e ótima revisão.

Pedra Bruta, sem dúvidas, mostra a evolução de Paulo Levy como escritor. Se os livros anteriores eram ótimos, esse consegue ser superior em todos os aspectos. Certamente é uma excelente opção para quem busca um enredo policial bem trabalhado e inteligente.

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2016/12/resenha-pedra-bruta.html
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